CÂNCER OCUPACIONAL
O câncer ocupacional é originado devido
a exposição a agentes carcinogênicos presentes no ambiente de trabalho, mesmo
após a cessação da exposição; representa de 2% a 4% dos casos de câncer.
Os
fatores de risco de câncer podem ser externos (ambientais) ou endógenos
(hereditários), estando ambos inter-relacionados e interagindo de várias formas
para dar início às alterações celulares presentes na etiologia do câncer.
A má
qualidade do ar no ambiente de trabalho é um fator importante para o câncer
ocupacional.
Durante pelo menos oito horas por dia os trabalhadores estão
expostos ao ar poluído, pondo seriamente em risco a saúde. Quando o trabalhador
também é fumante, o risco torna-se ainda maior, pois o fumo interage com a
capacidade cancerígena de muitas das substâncias.
Alguns tipos de agentes causadores:
Agentes químicos:
• Agrotóxicos;
• Amianto (ou asbesto);
• Sílica;
• Benzeno;
• Xileno;
• Tolueno.
Profissionais expostos a estes agentes
são, principalmente, agricultores, operários da indústria química e construção
civil, trabalhadores de laboratório, mineradores etc.
Agentes físicos:
• Radiação ionizante: partículas alfa,
beta, raios gama, raios-X, nêutrons e outros.
Os trabalhadores afetados são os que trabalham na indústria nuclear ou próximos
a equipamentos que emitam radiação (por exemplo: em instituições médicas ou em
laboratórios).
O dano pode ocorrer no nível celular ou molecular, quando o controle do crescimento é rompido,
permitindo o aumento descontrolado de células cancerosas, uma vez que a
radiação ionizante tem a habilidade de quebrar os elos químicos dos átomos e
moléculas, produzindo um potente carcinógeno.
- Radiação ultravioleta (UV), invisível aos olhos;
- Luz visível;
- Radiação infravermelha, que é a principal fonte de calor, mas também não é visível.
Trabalhadores afetados são os que
executam suas atividades ao ar livre ou em áreas onde recebem grande reflexo da
luz solar, ou ainda, trabalhadores que utilizam intensa radiação de UV, como
soldadores.
Fatores que influenciam o
desenvolvimento do câncer ocupacional:
• Dose diária absorvida;
• Tempo de exposição;
• Idade;
• Doença preexistente;
• Suscetibilidade individual;
• Predisposição genética;
• Outros fatores, como tipo de alimentação, estresse, fumo...
• Tempo de exposição;
• Idade;
• Doença preexistente;
• Suscetibilidade individual;
• Predisposição genética;
• Outros fatores, como tipo de alimentação, estresse, fumo...
A prevenção do câncer de origem
ocupacional deve abranger:
1 - a remoção da substância cancerígena
do local de trabalho, os compostos cancerígenos devem ser substituídos por
outros mais seguros;
2 – o controle da liberação de substâncias cancerígenas resultantes de processos industriais para a atmosfera;
3 – o controle da exposição de cada trabalhador e o uso rigoroso dos equipamentos de proteção individual (máscaras e roupas especiais);
4 - a boa ventilação do local de trabalho, para se evitar o excesso de produtos químicos no ambiente;
5 - o trabalho educativo visando a aumentar o conhecimento dos trabalhadores a respeito das substâncias com as quais trabalham, além dos riscos e cuidados que devem ser tomados ao se exporem a essas substâncias;
6 - a eficiência dos serviços de medicina do trabalho, com a realização de exames periódicos em todos os trabalhadores que devem ter direito à saúde integral por tempo indeterminado;
2 – o controle da liberação de substâncias cancerígenas resultantes de processos industriais para a atmosfera;
3 – o controle da exposição de cada trabalhador e o uso rigoroso dos equipamentos de proteção individual (máscaras e roupas especiais);
4 - a boa ventilação do local de trabalho, para se evitar o excesso de produtos químicos no ambiente;
5 - o trabalho educativo visando a aumentar o conhecimento dos trabalhadores a respeito das substâncias com as quais trabalham, além dos riscos e cuidados que devem ser tomados ao se exporem a essas substâncias;
6 - a eficiência dos serviços de medicina do trabalho, com a realização de exames periódicos em todos os trabalhadores que devem ter direito à saúde integral por tempo indeterminado;
7 - a proibição do fumo nos ambientes de trabalho, pois, como já foi dito, a poluição tabagística ambiental potencializa as ações da maioria dessas substâncias.
Para isso se faz necessário o
envolvimento de órgãos governamentais para a criação de leis que proíbam a
exposição a qualquer concentração de substâncias que, comprovadamente,
provoquem câncer no homem, obrigando os empregadores a informar seus empregados
sobre os riscos a que estão expostos no ambiente de trabalho, manter um
programa de exames médicos periódicos e adotar programas de proteção
individual, através da utilização de equipamentos mais adequados.
Portanto, a exposição ocupacional deve
ser valorizada em políticas de prevenção de câncer, principalmente em países em
desenvolvimento.
A prevenção do câncer implica ações
de saúde pública
destinadas a reduzir ou eliminar os fatores de risco para a
doença. Estas ações voltam-se primariamente para os
fatores de risco que são
considerados, em princípio,
evitáveis, ou seja, aqueles que são extrínsecos ao
indivíduo
e são, por isso, denominados também de fatores ambientais.
Esses
fatores ambientais compreendem todas as influências
externas que se fazem
sentir sobre o indivíduo, como a
condição social, a ocupação, os hábitos
alimentares, o estilo
de vida, a exposição a agentes físicos e químicos.
O diagnóstico precoce é a chave para
o tratamento de
qualquer tipo de câncer, e também para o câncer de origem
ocupacional.
Câncer de pulmão
O câncer de pulmão é a primeira causa
de morte por câncer nos homens brasileiros de todas as idades, sendo mais comum
em áreas urbanas e industrializadas (regiões sudeste e sul do país). Segundo
estimativas do INCA-Instituto Nacional do Câncer, o câncer de pulmão deverá
atingir 22.085 pessoas (15.165 homens e 6.920 mulheres) e causar 16.230 mortes
em 2003.
Fatores de risco
O tabagismo é o principal fator de risco
do câncer pulmonar,
sendo responsável por 90% dos casos. Vários agentes
ambientais e ocupacionais são hoje reconhecidos como cancerígenos para o
pulmão, destacando-se entre eles:
>> radiações ionizantes - minas
de urânio e outras minas, laboratórios, ambulatórios, hospitais, na agricultura
e na indústria;
>> arsênico - minas e fundições
de arsênico, fundições de cobre, zinco e chumbo, produção de pesticidas,
curtumes, produção de pigmentos de tintas, nas indústrias eletrônicas,
farmacêutica e metalúrgica;
>> asbesto (amianto) - minas de
asbesto, construção civil, estaleiros, manufaturas de fibrocimento (telhas,
caixas d’água, tubulações, pisos), fabricação e uso de material de fricção
(lonas, pastilhas de freio e discos de embreagem) e de isolamento térmico
(refratários) e, nas indústrias têxteis;
>> berílio - indústria
eletrônica e aeroespacial e, na fabricação de reatores nucleares;
>> cromo - galvanoplastias
(cromação), curtumes, manufaturas de cromatos e pigmentos e, na fabricação de
aço inoxidável;
>> ferro - minas de ferro,
aciarias, fundições e soldagens;
>> níquel - refinarias de
níquel, galvanoplastias, fabricação de aço inoxidável, catalisadores e
pigmentos e, nas indústrias petroquímica e da borracha;
>> clorometil éteres -
laboratórios químicos, anestésicos e manufaturas de resinas de trocas iônicas;
>> hidrocarbonetos policíclicos
aromáticos - coquerias (siderurgia), e trabalhadores expostos a asfalto, piche,
alcatrão, ceras de parafinas e óleos lubrificantes;
>> outros agentes - gás
mostarda, acrilonitrila, cloreto de vinila, cádmio e a sílica;
>> processos de trabalho -
trabalhadores do setor da borracha (especialmente nas indústrias de pneus), das
indústrias de pigmentos e das refinarias de cobre.
Sintomas
Os tumores localizados na região
central do pulmão provocam sintomas como tosse, sibilos, estridor (ronco), dor
no tórax, escarros hemópticos (escarro com raias de sangue), dispnéia (falta de
ar) e pneumonite (brônquio). Já, os tumores pulmonares de localização
periférica são geralmente assintomáticos. No entanto, quando eles invadem a
pleura ou a parede torácica, causam dor, tosse e dispnéia do tipo restritivo
pela pouca expansibilidade pulmonar.
Diagnóstico...
A maneira mais fácil de se
diagnosticar o câncer de pulmão é através de um raio X torácico complementado
por uma tomografia computadorizada. A broncoscopia (endoscopia respiratória)
deve ser realizada para avaliar a árvore traqueobrônquica e eventualmente
permitir a biópsia. É fundamental obter um diagnóstico preciso, seja pela
citologia ou patologia. Uma vez obtida a certeza da doença realiza-se o
estadiamento, que consiste em saber o estágio de evolução, ou seja, se a doença
está restrita ao pulmão ou disseminada por outros órgãos.
Prevenção
A mais importante e eficaz prevenção
do câncer de pulmão
é a primária, ou seja, o combate ao tabagismo e a
eliminação, nos locais de trabalho, dos agentes ambientais
reconhecidos como
cancerígenos para o pulmão.
IMPORTANTE
Somente um médico pode
diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As
informações disponíveis em
Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
Fontes:
- Brasil. Ministério da Saúde.
Instituto Nacional do Câncer. Vigilância do câncer ocupacional e ambiental. Rio
de Janeiro: INCA, 2005.
- BRASIL. Ministério da Saúde.
Instituto Nacional do Câncer. Seminário de Câncer Ocupacional e Ambiental.
[s.l.] , 2005.
- Sugira um tema: grupofocal@saude.gov.br
- Créditos: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
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PreparoEm uma panela, coloque o bacon para fritar e, depois de reduzido, adicione a cebola, o tomate, a azeitona, a carne moída, o azeite, a mostarda e sal
Deixe refogar por 15 minutos em fogo alto
Retire com a faca uma rodela da ponta do pão, e com os dedos, retire todo o miolo
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Para montar o prato, coloque a alface em tiras no fundo do prato e o sanduíche deitado por cima com a carne saindo um pouco de dentro
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PREPAROPudim: Bata todos os ingredientes do pudim no liquidificador e reserve.Calda: Junte o açúcar com a água e as tiras de laranja e leve ao fogo médio. Deixe apurar até obter uma calda de caramelo médio.Despeje a calda ainda quente em 6 forminhas refratárias (8 x 11 x 4 cm) com capacidade para 150 ml. Em seguida, divida a mistura batida entre elas.Leve para assar em forno moderado (180 °C), preaquecido, em banho-maria, por 40 a 50 minutos, ou até que, ao espetar o pudim com um palito, este saia seco. Tire do forno e deixe esfriar.Leve as forminhas à geladeira e espere, pelo menos, 4 horas para desenformar e servir.
Rendimento: 6 porçõesTempo: 60 minutosMENSAGEM:NESTE FIM DE SEMANA: