quarta-feira, 27 de julho de 2022

27 de Julho é o Dia Nacional de Prevenção a Acidentes do Trabalho

Com a criação do Ministério do Trabalho, em novembro de 1930, surgiram órgãos regulamentadores voltados ao interesse do trabalhador. Somente no ano de 1972, com a regulamentação da formação técnica em Segurança e Medicina do Trabalho, foi quando se deu o marco oficial da luta contra acidentes de trabalho. Há exatos 50 anos, era instituído o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho (27 de julho). A data foi criada para marcar a conquista de melhorias nas condições de saúde e segurança no ambiente laboral. Em 1972, foram publicadas as Portarias 3236, que instituiu o Plano Nacional de Valorização do Trabalhador, e a 3237, que tornou obrigatórios os serviços de medicina do trabalho e engenharia de segurança do trabalho em todas as empresas com mais de 100 empregados, além de atualizarem a CLT, determinando a atuação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). Pensando nisso, 27 de julho se tornou o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho, uma data que nos alerta dos riscos que profissionais de diferentes áreas estão expostos em maior ou menor grau e que ressalta a importância dos profissionais em Segurança e Saúde do Trabalho. Anualmente o dia 27 de julho é dedicado como o como marco nacional das medidas de Prevenção a Acidentes do trabalho. As portarias N.º 3236, que institui o Plano Nacional de Valorização do Trabalhador, e a portaria N.º 3237, que tornou obrigatório os serviços de medicina do trabalho e engenharia de segurança do trabalho em empresas com um ou mais empregados, do Ministério do Trabalho, foram publicadas no dia 27 de julho de 1972. Assim foi instituído o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho. As portarias foram criadas em razão das pressões que o Brasil sofria pela OIT - Organização Internacional do Trabalho, em face dos altos índices de mortes decorrentes de acidentes de trabalho. "O dia 27 de julho não é uma data comemorativa, acredito que deva ser uma data que exija reflexões e, sobretudo mudanças comportamentais, proativas, no sentido de serem aperfeiçoadas as medidas de proteção do trabalhador. Temos, infelizmente, uma vergonhosa estatística que coloca o Brasil como um dos países que lideram o ranking com maior número de trabalhadores formais acidentados, e com o maior número de mortes decorrentes desses acidentes do trabalho. Essas estatísticas não incluem os trabalhadores informais, que ficam às margens da legislação trabalhista e também protetiva. Dados Segundo levantamento do Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho, o Brasil registrou 2,5 mil óbitos e 572 mil Comunicações de Acidente de Trabalho em 2021, um aumento de 30% em relação ao ano anterior. Ainda de acordo com a plataforma, no mesmo ano, houve mais de 153 mil concessões de auxílio-doença acidentário e 4 mil aposentadorias por invalidez decorrentes de acidentes. E os gastos com benefícios previdenciários ultrapassaram R$ 17 bilhões em auxílios-doença acidentários e R$ 70 bilhões em aposentadorias pela mesma causa, conforme dados do INSS. Infelizmente hoje não observei nenhuma das mídias citarem tal data, mas nós prevencionistas da vida estamos sempre focados e trabalhando pelo ZERO ACIDENTE, é ma luta constante de nós TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO, estarmos sempre nos antecipando a possíveis riscos ocupacionais que possam gerar acidentes. Todos os dias esses profissionais em SST(SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO), tem uma responsabilidade imensa de receber os funcionários nas organizações e os devolver ao seio das famílias da mesma forma. Parabéns a todos os profissionais que laboram nessa área de Segurança do Trabalho. Edivaldo Coelho da Silva Gestor Ambiental e Pós Graduando em Auditória e Perícia Ambiental e Consultor Técnico em Segurança do Trabalho. "Segurança no Trabalho é Valorizar à Vida"

quarta-feira, 20 de julho de 2022

As mudanças climáticas são transformações a longo prazo nos padrões de temperatura e clima

As mudanças climáticas são transformações a longo prazo nos padrões de temperatura e clima. Essas mudanças podem ser naturais, como por meio de variações no ciclo solar. Mas, desde 1800, as atividades humanas têm sido o principal impulsionador das mudanças climáticas, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás. A queima de combustíveis fósseis gera emissões de gases de efeito estufa que agem como um grande cobertor em torno da Terra, retendo o calor do sol e aumentando as temperaturas. Exemplos de emissões de gases de efeito estufa que estão causando mudanças climáticas incluem dióxido de carbono e metano. Isso vem do uso de gasolina para dirigir um carro ou carvão para aquecer um prédio, por exemplo. O desmatamento de terras e florestas também pode liberar dióxido de carbono. Aterros para lixo são uma das principais fontes de emissões de metano. Energia, indústria, transporte, edificações, agricultura e uso da terra estão entre os principais emissores. E as emissões continuam aumentando. Como resultado, a Terra está agora cerca de 1,1 °C mais quente do que no final do século XIX. A última década (2011-2020) foi a mais quente já registrada. Muitas pessoas pensam que as mudanças climáticas significam principalmente temperaturas mais altas. Mas o aumento da temperatura é apenas o começo da história. Como a Terra é um sistema, onde tudo está conectado, mudanças em uma área podem influenciar mudanças em todas as outras. As consequências das mudanças climáticas agora incluem, entre outras, secas intensas, escassez de água, incêndios severos, aumento do nível do mar, inundações, derretimento do gelo polar, tempestades catastróficas e declínio da biodiversidade. Muitas soluções de mudança climática podem oferecer benefícios econômicos, ao mesmo tempo em que melhoram nossas vidas e protegem o meio ambiente. Também temos acordos globais para orientar o progresso, como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e o Acordo de Paris. Três grandes categorias de ação são: redução das emissões, adaptação aos impactos climáticos e financiamento dos ajustes necessários. Mudar os sistemas de energia de combustíveis fósseis para renováveis, como solar ou eólica, reduzirá as emissões que impulsionam as mudanças climáticas. Mas temos que começar agora. Enquanto uma coalizão crescente de países está se comprometendo com emissões líquidas zero até 2050, cerca de metade dos cortes de emissões devem estar em vigor até 2030 para manter o aquecimento abaixo de 1,5 °C. A produção de combustíveis fósseis deve diminuir cerca de 6 por cento ao ano entre 2020 e 2030. Estamos acompanhando nos últmos dias nas mídias falada, televisada e escrita em relação as altas temperaturas no mundo chegando em média de 40º graus, infelizmente tudo isso ocorre por culpa de nós mesmo que muita das vezes menosprezamos o cuidado com o meio ambiente, e não pensamos no futuro próximo nas reações que podem ocorrer da natureza. Edivaldo Coelho da Silva Gestor Ambiental e Consultor Técnico em Segurança do Trabalho https://brasil.un.org/pt-br/175180-o-que-sao-mudancas-climaticas Essas mudanças podem ser naturais, como por meio de variações no ciclo solar. Mas, desde 1800, as atividades humanas têm sido o principal impulsionador das mudanças climáticas, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás. A queima de combustíveis fósseis gera emissões de gases de efeito estufa que agem como um grande cobertor em torno da Terra, retendo o calor do sol e aumentando as temperaturas. Exemplos de emissões de gases de efeito estufa que estão causando mudanças climáticas incluem dióxido de carbono e metano. Isso vem do uso de gasolina para dirigir um carro ou carvão para aquecer um prédio, por exemplo. O desmatamento de terras e florestas também pode liberar dióxido de carbono. Aterros para lixo são uma das principais fontes de emissões de metano. Energia, indústria, transporte, edificações, agricultura e uso da terra estão entre os principais emissores. E as emissões continuam aumentando. Como resultado, a Terra está agora cerca de 1,1 °C mais quente do que no final do século XIX. A última década (2011-2020) foi a mais quente já registrada. Muitas pessoas pensam que as mudanças climáticas significam principalmente temperaturas mais altas. Mas o aumento da temperatura é apenas o começo da história. Como a Terra é um sistema, onde tudo está conectado, mudanças em uma área podem influenciar mudanças em todas as outras. As consequências das mudanças climáticas agora incluem, entre outras, secas intensas, escassez de água, incêndios severos, aumento do nível do mar, inundações, derretimento do gelo polar, tempestades catastróficas e declínio da biodiversidade. Muitas soluções de mudança climática podem oferecer benefícios econômicos, ao mesmo tempo em que melhoram nossas vidas e protegem o meio ambiente. Também temos acordos globais para orientar o progresso, como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e o Acordo de Paris. Três grandes categorias de ação são: redução das emissões, adaptação aos impactos climáticos e financiamento dos ajustes necessários. Mudar os sistemas de energia de combustíveis fósseis para renováveis, como solar ou eólica, reduzirá as emissões que impulsionam as mudanças climáticas. Mas temos que começar agora. Enquanto uma coalizão crescente de países está se comprometendo com emissões líquidas zero até 2050, cerca de metade dos cortes de emissões devem estar em vigor até 2030 para manter o aquecimento abaixo de 1,5 °C. A produção de combustíveis fósseis deve diminuir cerca de 6 por cento ao ano entre 2020 e 2030. Estamos acompanhando nos últmos dias nas mídias falada, televisada e escrita em relação as altas temperaturas no mundo chegando em média de 40º graus, infelizmente tudo isso ocorre por culpa de nós mesmo que muita das vezes menosprezamos o cuidado com o meio ambiente, e não pensamos no futuro próximo nas reações que podem ocorrer da natureza. Edivaldo Coelho da Silva Gestor Ambiental e Consultor Técnico em Segurança do Trabalho https://brasil.un.org/pt-br/175180-o-que-sao-mudancas-climaticas

sábado, 9 de julho de 2022

Nossos Resíduos

Nossos Resíduos Estamos passando por escassez de recursos naturais e pela poluição dos mais variados ecossistemas, sejam eles marinhos ou terrestres, é cada vez mais necessário nos atentarmos à quantidade e a destinação dos Resíduos Sólidos que produzimos. Com advento da Lei nº 12.305/2010, a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) tem alguns objetivos, como: • Gestão Integrada de Resíduos Sólidos; • Estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; • Articulação entre Poder Público, Privado e a Comunidade. A referida Lei define algumas classificações importantes, como a diferença entre “resíduos” e “rejeitos”; e as classificações de Resíduos Sólidos existentes. Qual a diferença entre rejeitos e resíduos sólidos? De acordo com a Lei, “resíduos” são materiais, substâncias, objetos ou bens descartados resultantes de atividades humanas. Já “rejeitos” são resíduos sólidos que não possuem mais possibilidade de tratamento e recuperação por questões tecnológicas ou econômicas viáveis, restando apenas a disposição adequada no ambiente. Classificação dos Resíduos Sólidos Dentro dessa ótica existem duas classificações para os Resíduos Sólidos. A primeira em relação à origem, destacando os Industriais, produzidos pelos processos e instalações; e os oriundos da Mineração, que podem ser gerados tanto pela pesquisa, extração ou beneficiamento. E a segunda em relação à periculosidade dos resíduos, os materiais classificados como industriais oriundos da mineração geralmente se encaixam na categoria de resíduos perigosos, por apresentarem características tóxicas ou que é um risco à qualidade ambiental. Segundo a política, as empresas que se encaixam nas duas atividades acima e em tantas outras devem desenvolver o chamado PGRS (Plano de Gestão de Resíduos Sólidos), que é o conjunto de ações que o gerador, no caso a empresa, deve tomar junto ao poder público, para viabilizar a coleta, tratamento e destinação final ambientalmente adequada. Todas essas etapas normalmente fazem parte da Logística Reversa e apresentam uma Prioridade de Gestão, ou seja, existe uma ordem a ser seguida. LOGÍSTICA REVERSA Essa logística é extremamente importante, pois ele se baseia no ciclo de coleta e restituição dos resíduos sólidos, para o processo produtivo ou para destinação final, o chamado “ciclo de vida do produto”. As organizações têm o papel de articular essa cadeia, devolvendo o resíduo para o mercado com outra finalidade, ou caso as formas de tratamento se esgotem, elas devem encaminhar os rejeitos para o local adequado de disposição. As empreses devem está antenadas no momento de decidir se o resíduo será devolvido para o mercado ou descartado, existem algumas etapas que devem ser tomadas como prioritárias, são elas: não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento. As etapas de redução e de tratamento, principalmente na valorização de resíduos, que o engenheiro de materiais concentra a maior parte de suas atividades. Na valorização dos resíduos, o engenheiro deve caracterizar o material residual, identificando sua estrutura, composição e o conjunto de propriedades, a fim de encontrar possíveis usos alternativos para ele. Destaca-se que esse processo é realizado posteriormente à etapa de redução. É importante lembrar que o PNRS é uma lei, ou seja, o seu descumprimento acarretará prejuízos, sanções e até multas. Entretanto, a empresa que implementa o PGRS vai ter grande vantagens no mercado, pois está imbuída em preservar o meio ambiente. Os consumidores vêm dando cada vez mais valor para as empresas que fazem uso do “marketing verde”, demonstrando que possuem uma política ambiental sólida e difundida, o que possibilita que seus produtos e serviços sejam cada vez mais requisitados. Ao mesmo tempo, isso motiva os concorrentes a tomarem medidas que aperfeiçoem a gestão de resíduos sólidos, e quem ganha, é toda a sociedade. A vantagem das empresas aderir ao PGRS, é que a empresa vai contribuir com o meio ambiente, reduzindo a necessidade de recursos e gerando menos impacto, ajudando a sociedade e ainda crescendo economicamente, tornando-se sustentável. Essas vantagens estão relacionadas com o aumento do faturamento da empresa, seja pelo marketing positivo que atrai mais clientes, seja pela sustentabilidade que irá aumentar a produção com menos matéria prima, o que possibilita um aumento na margem da empresa. Dentro desse contexto, fica claro que a gestão de resíduos sólidos é extremamente importante para que as empresas diminuam a produção de rejeitos, dessa forma, cumprindo com a legislação e diminuindo o impacto no meio ambiente e contribuindo para uma sociedade mais sustentável. Edivaldo Coelho da Silva Gestor ambiental e Pós Graduando em Perícia e Auditoria Ambiental e Técnico de Segurança do Trabalho