sexta-feira, 18 de junho de 2010

O GOVERNO FEZ CERTO AO INCLUIR O DIA DO EVANGÉLICO NOS FERIADOS NACIONAIS COM A DIVERSIDADE RELIGIOSA DE NOSSO PAÍS LAICO?!?!?

EVANGÉLICO O QUE É ISSO!?!?!?!


É um Adjetivo

• Relativo ao Evangelho da Bíblia Sagrada;

• Conforme ao Evangelho de Cristo;

• De acordo com os ensinos de Cristo;
  • Que pertence a Religião Protestante.

Exemplo:

"O padre narrou uma leitura evangélica"

"Os evangélicos estão em diversas igrejas"
Por estudar os evangelhos do Novo Testamento são auto-denominados de evangélicos.

*Na linguagem popular são chamados de crentes.

Existe uma abundância de associações religiosas que praticam o protestantismo evangélico, cada um a sua maneira.


Algumas seitas utilizam da reprogramação neurolingüistíca para modificar a vida de seus seguidores, outras usam de práticas muito próximas do espiritualismo com pessoas caindo em transe mediunizadas, ou com vidência do plano espiritual, narrando fatos ocorridos e secretos das pessoas na platéia, profetizando, ou falando em outra línguas  durante as sessões religiosas chamadas de culto. Algumas associações são voltadas para a educação e proteção da unidade familiar. Outras reunem políticos e pessoas famosas. Na região Norte tem um grupo religioso que promete até mesmo ressucitar os mortos.


ão é possível fazer afirmações categóricas sobre os evangélicos de uma forma geral devido a grande diversidade de seitas e cultos espalhadas por todo e Brasil e já exportanto a tecnologia da reprogramação neurolingüistíca para outros países.



A diversidade cultural e filosófica é muito grande, até mesmo a interpretação do texto bíblico é bem diversa entre os diferentes ramos e grupos.


A maioria das organizações chamam seus lideres de "pastor" mas existe algumas diferenças como os Testemunhas de Jeová que chamam seus lideres de "anciãos" e a Universal do Reino de Deus que os chama de "bispo".



PROTESTANTISMO DENOMINAÇÃO:

Protestantismo é a denominação dada a um dos grandes ramos do Cristianismo. O Protestantismo refere-se ao conjunto de igrejas cristãs e doutrinas que se identificam com as teologias desenvolvidas no século XVI na Europa Ocidental, na tentativa de reforma da Igreja Católica Apostólica Romana, por parte de um importante grupo de teólogos e clérigos, entre os que se destacam o ex-monge agostiniano Martinho Lutero, de quem as igrejas luteranas tomam seu nome. Porém, a maior parte dos cristãos europeus (especialmente na Europa meridional) se opuseram as tentativas de reforma, o que produziu um cisma no Cristianismo ocidental resultante da separação entre as emergentes igrejas reformadas e a Igreja Católica. Uma das consequências imediatas da Reforma foi a chamada Contra-Reforma, que reafirmou explicitamente todas aquelas doutrinas rechaçadas pelo protestantismo (Concílio de Trento).


ETIMOLOGIA
O termo protestante deriva (pelo francês ou alemão protestant) do latim protestari, significando 'declaração pública' ou 'protesto', referindo-se à carta de protesto da parte dos príncipes luteranos contra a decisão da Dieta de Speyer de 1529, a qual reafirmava o edital da Dieta de Worms de 1521, banindo as 95 teses de protesto escritas por Martinho Lutero contra algumas das crenças e práticas da Igreja Católica do início do século XVI.


O termo 'protestante' não foi inicialmente aplicado aos reformistas, acabando mais tarde por ser usado para descrever todos os grupos que protestam contra a ortodoxia Católica Romana.


Desde então, o termo 'protestante' tem sido usado em vários sentidos diferentes, muitas vezes como termo geral usado meramente para descrever quem acredita em Cristo fazendo-o fora da Igreja Católica Romana ou da Igreja Ortodoxa.


História


Na Suíça de fala alemã, Ulrico Zuínglio, Johannes Oekolampad e outros começaram também uma tentativa de reforma da Igreja católica, de caráter mais urbano e enriquecida pelo humanismo de Erasmo de Roterdão.


João Calvino foi o dirigente desta segunda geração da Reforma protestante, chamada popularmente calvinista. Esta corrente foi a mais dinâmica e internacional do Protestantismo entre os séculos XVI e XVII.


A Igreja da Inglaterra não se deixou influenciar, num primeiro momento, pelo protestantismo, mas depois de sua quebra com a Igreja de Roma, começou uma aproximação com os ideais reformados. Atualmente as igrejas da Comunhão Anglicana se declaram claramente reformadas.


O protestantismo apresenta elementos em comum apesar de sua grande diversidade. A Bíblia é considerada a única fonte de autoridade doutrinal e deve ser interpretada de acordo com regras históricas e linguísticas, observando-se seu significado dentro de um contexto histórico. A salvação é entendida como um dom gratuito (presente, graça) de Deus alcançado mediante a fé. As boas obras não salvam, sendo resultados da fé e não causa de salvação. O culto sempre é no idioma vernáculo e em sua grande maioria é simples tendo como base as Escrituras Sagradas. O protestantismo histórico, conserva as crenças cristãs ortodoxas tais como a doutrina trinitária, a cristologia clássica, o credo niceno-constantinopolitano, entre outros. Os protestantes expressam suas posições doutrinais por meio de Confissões de Fé e breves documentos apologéticos. A Confissão de Augsburgo expressa a doutrina Luterana. As confissões reformadas incluem a Confissão Escocesa (1560), a segunda Confissão Helvética (1531), a Confissão de Fé de Westminster (1647), os 39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra (1562), etc. As Declarações de Barmen contra o regime Nazista e a Breve Declaração de Fé da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos são exemplos de declarações de fé recentes.
O ensino religioso, tem como base o estudo de catecismos. No Luteranismo faz-se uso dos Catecismo Maior e Menor de Lutero. O catecismo de Heildelberg e o Catecismo Maior e Menor de Westminster são utilizados pelas Igrejas Reformadas. O protestantismo rejeita parte das doutrinas que caracterizam o catolicismo tais como: o purgatório, a supremacia papal, as orações pelos mortos, a intercessão dos santos, a assunção de Maria e sua virgindade perpétua, a veneração dos santos, a transubstanciação, o sacrifício da missa, o culto às imagens, etc.


O protestantismo, em maior parte, segue a doutrina agostiniana da eleição. Estabelece que a salvação é pela graça (favor imerecido) de Deus. Para os protestantes a autoridade da Igreja está vinculada a obediência da palavra de Deus e não à sucessão apostólica. Assim sendo, a Igreja cristã existe onde se escuta e obedece a palavra de Deus.


O protestantismo desejava regressar às doutrinas apostólicas e à simplicidade da fé e prática da Igreja primitiva.
Portanto deve-se ao protestantismo a iniciativa as primeiras práticas ecumênicas adotadas a partir da segunda metade do século XIX. Vale lembrar que até hoje a Igreja Católica não faz parte do Conselho Mundial de Igrejas, e somente abriu-se ao dialogo ecumênico em 1965, após o Concílio Vaticano II.


Os "reformadores" foram pessoas de vasta cultura teológica e humanista: Calvino estudou em Sorbonne e seu pai era bispo, Lutero foi monge e professor universitário da Bíblia; Zuínglio era sacerdote e humanista. De acordo com o programa dos humanistas, buscaram nas fontes da antiguidade cristã as bases para uma renovação religiosa. Lendo as Sagradas Escrituras e retornando aos Pais da Igreja, descobriram uma nova visão da fé e uma doutrina bíblica cristocêntrica.


O protestantismo se disseminou principalmente nos meios urbanos e através da nobreza. A difusão das ideias protestantes foi facilitada pela invenção da imprensa, que tornou possível a divulgação e a tradução da Bíblia nas línguas vernáculas. Desde então, as doutrinas cristãs passaram a necessitar do aval bíblico.
 Concílio de Trento, os bispos católicos partidários de Roma optaram por limitar o aceso laico as escrituras, proibindo a tradução da Bíblia para o vernáculo e impondo a Vulgata em latim como a única Bíblia autorizada e aumentando o índice de livros proibidos aos fiéis (Index Librorum Prohibitorum).


A "Reforma" Protestante alcançou êxito em muitas áreas da Europa. Em sua forma Luterana é predominante no norte da Alemanha e em toda a Península Escandinava. Na Escócia surgiu a Igreja Presbiteriana. As Igrejas Reformadas também frutificaram nos Países Baixos, na Suíça e no oriente da Hungria. Com o desenvolvimento dos impérios europeus , principalmente o Império Britânico, nos séculos XIX e XX o protestantismo continuou a se expandir, se tornando uma fé de escala mundial. Atualmente mais de 600 milhões de pessoas professam alguma das diferentes manifestações do protestantismo no mundo.[carece de fontes?]


O protestantismo assumiu três formas básicas: a luterana, a reformada (calvinista) e a anglicana. O protestantismo não possui organização centralizadora, porém suas igrejas estão organizadas em igrejas nacionais e em concílios internacionais tais como a Aliança Mundial de Igrejas Reformadas e a Federação Luterana Mundial.
O trabalho missionário do século XIX levou a cooperação interdenominacional e consequentemente ao movimento ecumênico do qual surgiu o Conselho Mundial de Igrejas. 

Fora desse protestantismo, que muitos estudiosos denominam "protestantismo magisterial", surgiu outro ramo que se distinguiu tanto do catolicismo como das igrejas protestantes de caráter histórico-nacional. Este ramo recebe o nome de Reforma Radical. O historiador George Williams distingue as seguintes correntes dentro desta reforma: espiritualistas, racionalistas e anabatistas. Os anabatistas rechaçaram a união da igreja e estado e repudiaram o batismo infantil, constituindo-se em igrejas independentes ou segregadas. A maior aportação à modernidade descansaria em sua persistente promoção da separação entre a igreja e o estado, a liberdade religiosa pessoal e o exercício de um governo plenamente democrático em suas congregações.


Pilares da Reforma Protestante


1. Sola Scriptura (Somente a Escritura) - afirma a doutrina bíblica de que somente a Bíblia é a única autoridade para todos os assuntos de fé e prática. As Escrituras e somente as Escrituras são o padrão pelo qual todos os ensinamentos e doutrinas da igreja devem ser medidos. Como Martinho Lutero afirmou quando a ele foi pedido para que voltasse atrás em seus ensinamentos: "Portanto, a menos que eu seja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pelo mais claro raciocínio; a menos que eu seja persuadido por meio das passagens que citei; a menos que assim submetam minha consciência pela Palavra de Deus, não posso retratar-me e não me retratarei, pois é perigoso a um cristão falar contra a consciência. Aqui permaneço, não posso fazer outra coisa; Deus queira ajudar-me. Amém."


2. Sola Gratia (Somente a Graça ou Salvação Somente pela Graça) - afirma a doutrina bíblica de que a salvação é pela graça de Deus apenas, e que nós somos resgatados de Sua ira apenas por Sua graça. A graça de Deus em Cristo não é meramente necessária, mas é a única causa eficiente da salvação. Esta graça é a obra sobrenatural do Espírito Santo que nos traz a Cristo por nos soltar da servidão do pecado e nos levantar da morte espiritual para a vida espiritual.


3. Sola Fide (Somente a Fé ou Salvação Somente pela Fé) - afirma a doutrina bíblica de que a justificação é pela graça somente, através da fé somente, por causa somente de Cristo. É pela fé em Cristo que Sua justiça é imputada a nós como a única satisfação possível da perfeita justiça de Deus.


4. Solus Christus (Somente Cristo) - afirma a doutrina bíblica de que a salvação é encontrada somente em Cristo e que unicamente Sua vida sem pecado e expiação substitutiva são suficientes para nossa justificação e reconciliação com Deus o Pai. O evangelho não foi pregado se a obra substitutiva de Cristo não é declarada, e a fé em Cristo e Sua obra não é proposta.


5. Soli Deo Gloria (Glória somente a Deus) - afirma a doutrina bíblica de que a salvação é de Deus, e foi alcançada por Deus apenas para Sua glória.


Diferenças quanto ao catolicismo:


FIGURA DE IGREJA ANGLICANA

As igrejas protestantes tiveram a sua origem justamente devido as suas divergências teológicas com a Igreja Católica Romana. Puramente transitória, as diferenças dizem respeito aos dogmas proferidos pelo catolicismo, em que os reformados utilizam baseados no escopo católico existente e aplicado ao protestantismo com algumas alterações como a exclusão de imagens nos templos protestantes reformados, Luterana, Calvinista e Anglicana.

Fonte: Wikipédia
Dicionário Aurélio e Houaiss

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