quinta-feira, 21 de julho de 2011

NESTAS FÉRIAS NÃO SE ALTO SABOTE TRABALHADOR...

De 0 a 10, quanto sua insegurança pode destruir sua chance de ser feliz?
Sentir-se inseguro diante do desconhecido ou do novo, é completamente natural. Insegurança diante da impetuosidade da paixão ou da falta de garantias no amor, também pode ser compreensível. Entretanto, na linha tênue do coração, é preciso encontrar uma medida saudável e criativa para todos os sentimentos.


Se você vive inseguro, sentindo-se ansioso, tenso e com a sensação de que, a qualquer momento, pode perder a pessoa amada ou ser substituído por alguém "mais interessante", talvez seja momento de relaxar e rever seus conceitos sobre si mesmo.


Esta semana, presenciei um comportamento decorrente de uma insegurança desmedida e destrutiva e comecei a observar o quanto uma pessoa pode construir seu próprio futuro de modo mascarado, empobrecido e equivocado sem se dar conta, tão afetada que está pela falta de reconhecimento de suas próprias capacidades.

Em decorrência dessa miopia, certamente vai experimentar relações doentias, magoar-se recorrentemente diante da constatação de que suas estratégias são frágeis e ineficientes e, especialmente, amargar uma solidão dolorosa, que é fruto de sua dinâmica interior.


Pessoas inseguras, principalmente quando estão se relacionando, correm o risco de inventar "verdades" para justificar comportamentos agressivos e insanos, sobretudo para afastar aqueles que, por motivos também inventados, parecem representar uma ameaça à sua suposta felicidade.


Pois pode apostar: felicidade autêntica não carece de insegurança, e muito menos é ameaçada por quem quer que seja. Se o que você vive realmente é amor, se está construindo um relacionamento saudável, em busca de amadurecimento e cumplicidade, certamente não precisa afastar ninguém, porque seu coração está em sintonia com o universo e com a pessoa amada.

Passar seus dias pensando em estratégias para derrotar inimigos que nem existem só vai fazer você perder a maravilhosa oportunidade de ser feliz neste relacionamento ou com a simples possibilidade de vir a se relacionar. E, certamente, você se transformará numa pessoa mal-humorada, pesada, briguenta, chata e... feia! E o pior é que não só você perderá com tudo isso, mas também as pessoas que você mais ama, sejam seus familiares, amigos e até seu par!

Sugiro que você faça uma autoavaliação bastante honesta e, para efeito de percepção, dê uma nota de 0 a 10 para sua insegurança. Tente se dar conta de como tem nutrido sua autoestima, do quanto tem valorizado suas qualidades e do quanto, acima de tudo, tem trabalhado suas limitações. Admita que tem medo de perder, que sente ciúme, que ainda não se tornou a pessoa que gostaria de ser. Assim, estará no caminho de se tornar... E isto é evolução!

Fonte: MSN - Rosana Braga

MENSAGEM DO DIA

Insegurança e Medo
O homem é as suas memórias, o somatório das experiências que se lhe armazenam no inconsciente, estabelecendo as linhas do seu comportamento moral, social, educacional.


Essas memórias constituem-lhe o que convém e o que não é lícito realizar.


Concorrem para a libertação ou a submissão aos códigos estabelecidos, que propõem o correto e o errado, o moral, o legal, o conveniente e o prejudicial.


Face a tais impositivos desencadeiam-se, no seu comportamento, as fobias, as ansiedades, as satisfações, o bem ou o mal-estar.


Neste momento social, o medo assume avantajadas proporções, perturbando a liberdade pessoal e comunitária do indivíduo terrestre.


Procurando liberar-se desse terrível algoz, as suas vítimas intentam descobrir-lhe as causas, as raízes que alimentam a sua proliferação. Todavia, estas são facilmente detectáveis. Estão constituídas pela insegurança gerada pela violência; pelo desequilíbrio social vigente; pela fragilidade da vida física - saúde em deterioramento, equilíbrio em dissolução, afetividade sob ameaça; receio de serem desvelados ao público os engodos e erros praticados às escondidas; e, por fim, a presença invisível da morte...
 Mais importante do que pensar e repensar as causas do medo é a atitude saudável, ante uma conduta existencial tranqüila, pelo fruir cada momento em plenitude, sem memória do passado - evitando o padrão atemorizante - nem preocupação com o futuro.


A existência humana deve transcorrer dentro de um esquema atemporal, sem passado, sem futuro, num interminável presente.


*
Não transfiras para depois a execução de tarefas ou decisões nenhumas.


Toma a atitude natural do momento e age conforme as circunstâncias, as possibilidades.


Cada instante, vive-o, totalmente sem aguardar o que virá ou lamentar o que se foi.


Descobrirás que assim agindo, sem constrições, nem pressas ou postergações, te sentirás interiormente livre, pois que somente em liberdade o medo desaparece.


Não aguardes, nem busques a liberdade. Realiza-a na consciência plena que age de forma responsável e tranqüiliza os sentimentos.


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O medo desfigura e entorpece a realidade. Agiganta e avoluma insignificâncias, produzindo fantasmas onde apenas suspeitas se apresentam.


É responsável pela ansiedade - medo de perder isto ou aquilo - sem dar-se conta que somente se perde o que se não tem, portanto, o que não faz falta.


A ação consciente, prolongando-se pelo fio das horas, anula o medo, por não facultar a medida do comportamento nas memórias pessoais ou sociais.

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Simão Pedro, por medo dos poderosos do seu tempo, negou o Amigo que o amava e a Quem amava.


Judas, por medo que Ele não levasse a cabo os compromissos assumidos, vendeu o Benfeitor.


Os beneficiários das mãos misericordiosas de Jesus, por medo se omitiram, quando Ele foi levado ao sublime holocausto.
Pilatos, por medo, indeciso e pusilânime, lavou as mãos quanto à vida do Justo.


...E Anás, Caifás, a turbamulta, com medo do Homem Livre, resolveram crucificá-lO, através do hediondo e covarde conciliábulo da própria miséria moral, que os caracterizava.
Ele porém, não teve medo. Pensa e busca-O, libertando-te do medo e seguindo-O, em consciência tranqüila, mediante cujo comportamento te sentirás pleno, em harmonia.

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Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1990.


SUGESTÃO DE LIVROS PRA VOCÊ TRABALHADOR REFRIGERAR A ALMA E ALIMENTAR A MENTE...






 






 





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