sexta-feira, 30 de julho de 2010

CASAIS INTELIGENTES ENRIQUECEM JUNTOS - VOCÊ E SEU PARCEIRO(A) PENSAM E PLANEJAM JUNTOS?!?!?

Grande parte dos problemas de relacionamento dos casais no mundo materialista e imediato atual começa no dinheiro – no excesso ou na falta dele. Quando a renda do casal não dá conta dos gastos do mês, o dia-a-dia tende a uma desagradável monotonia e qualquer proposta mais romântica que envolva algum gasto é cortada pela raiz. As dificuldades decorrentes desta escassez geram conflitos entre o casal, que nem sempre percebe que o problema é financeiro.

O grande charme do dinheiro está no fato de ele raramente se mostrar claramente como o vilão da história. Se falta dinheiro para um jantar romântico, o problema percebido é a falta de romantismo; se falta dinheiro para renovar o guarda-roupa, o problema percebido é o desleixo; se falta dinheiro para levar as crianças ao parque, o problema percebido é a falta de carinho. Todos culpados disfarçados de um erro comum: falta de habilidade em lidar com o dinheiro ou de torná-lo suficiente.


Por outro lado, quando a renda do casal é maior, raramente os dois chegam a um acordo sobre os hábitos de consumo de um e de outro e sobre a melhor maneira de administrar as finanças, o que também origina conflitos. Um reclama dos hábitos perdulários do outro, que, por sua vez, acha que muitas conquistas do casal estão sendo adiadas em razão dos desperdícios do parceiro. E os motivos para conflitos e discussões explosivas vão se acumulando.

Uma vida a dois planejada e com objetivos é mais feliz. Tenho constatado isso nos depoimentos que recebo de leitores que conseguiram administrar bem suas finanças ao longo dos anos e hoje desfrutam de uma vida sem privações. Também tenho ouvido, consternado, pessoas com certa idade confessarem que, se tivessem aprendido no passado algumas simples lições sobre a administração de seu patrimônio, hoje teriam uma vida mais folgada financeiramente.

Dependendo do perfil financeiro de cada um de vocês dois, o relacionamento pode ter tudo para dar certo – inclusive financeiramente – ou tudo para ser uma verdadeira bomba-relógio. É preciso aprender a lidar com o perfil de seu parceiro e criar condições para que os sonhos sejam conquistados e comemorados a dois, sempre.

Compreendam melhor questões como:

• Os benefícios de um planejamento financeiro de longo prazo

• Dicas para presentear seu amor gastando menos

• Crises financeiras do relacionamento

• Vida a dois: até que ponto juntar tudo

• As finanças dos casais com filhos

• Planos de previdência e seguros

• Como lidar com a mesada

• Como resistir à tentação de gastar

• Como lidar com a herança.

As finanças do namoro e do noivado
A primeira grande crise do relacionamento
Para muitos casais, o namoro é como um conto de fadas, uma eterna preparação para a lua-de-mel, mesmo que ainda não esteja nos planos. A convivência restrita a poucos dias da semana, o fato de ambos se encontrarem sempre em clima de passeio e diversão e a ausência de rotina criam a impressão de que estar nos braços da pessoa amada é o mundo dos sonhos.

Por essa razão, a decisão de casar-se acaba sendo um drama para muitas pessoas. Saem de cena momentos de lazer, convivência exclusivamente a dois, presentes românticos e orçamento para um fim de semana. Entram em cena rotina do lar, convivência com parentes (incluindo sogros), gastos com moradia e orçamento apertado para o mês. O drama começa quando o casal pensa em quanto vai custar a vida a dois e nas responsabilidades a ser assumidas. Como a quase totalidade das pessoas não tem a preocupação de se preparar para isso antes de falar em casamento, as mudanças são recebidas como uma ducha geladíssima.
Está desenhado o cenário da primeira crise de todos os casamentos: aquela que acontece antes do casamento. É quando "cai a ficha". Homens entram em pânico, procuram adiar a decisão, pois percebem o tamanho e o preço da responsabilidade. Mulheres se desesperam, pois entendem que eles não estavam levando a sério o namoro. Muitos relacionamentos acabam nesse momento.

Parte dessa crise é financeira, parte é de responsabilidade pessoal. Sim, os homens surtam ao perceber a grande responsabilidade que terão pela frente — ainda fruto da sociedade machista e da falta de capacidade de compartilhar problemas. Uma forma muito simples de suavizar essa passagem do mundo dos sonhos para o das responsabilidades é passar a dividir seus projetos antes mesmo de falar em casamento. Compartilhem sonhos e metas para a vida. Dividam seus medos e angústias. Comecem a construir planos de independência financeira juntos, simulando os custos mensais que teriam no futuro, se casados.

Muitas pessoas que conheço e são felizes no casamento tiveram uma passagem suave entre a vida de solteiro e a vida a dois. Foram aos poucos juntando hábitos, depois projetos, depois convivendo mais tempo e com as respectivas famílias, unindo contas-correntes ou investimentos... Casar foi praticamente formalizar a vida a dois que já levavam, uma transição em que ambos não tiveram surpresas.

Economizando para montar a casa

Quero dividir com vocês um pouco de minha intimidade: minha primeira lição de planejamento financeiro familiar. Antes de pensar em casamento, não tinha planos de enriquecimento. Nunca fui esbanjador, poupava parte de minha escassa renda obtida como estagiário e como professor de inglês. Mas era uma poupança sem meta de longo prazo, meu objetivo era apenas guardar. O dinheiro poupado teve altos e baixos, pois eu aproveitava o fato de ser estagiário de um grande banco para obter dicas e investir em ações, mas fazia isso sem conhecimentos essenciais sobre o assunto.

Quando eu e a Adriana começamos a falar em casamento, minha poupança não chegava ao valor de meio carro popular. E a dela era menor ainda! Mas passamos a sonhar com nossa festa de casamento, com muitos amigos e parentes, jantar, música, detalhes que fazíamos questão de ter. Construir esse sonho foi um dos momentos mais felizes de nossa vida. Montamos uma planilha que incluía tudo, inclusive os gastos com o apartamento — aluguel, reforma, móveis e decoração — e a lua-de-mel. Quando fomos pesquisar preços e condições, bateu o desânimo que bate em todo casal nessa fase. O valor de tudo aquilo era absurdamente alto e incompatível com nossos salários! Teríamos de guardar quase todo o dinheiro que ganhávamos no mês durante pelo menos dois anos para financiar o início de nossa vida.

Nesse momento, tomamos a decisão que não só foi a mais correta como também me incentivou a desenvolver todo um trabalho a partir de então, passando a orientar as pessoas a agir como nós. Construímos um plano para pagar tudo. De acordo com ele, teríamos de poupar 75% de nossa renda conjunta, durante 24 meses, e ainda contar com mais seis meses de renda para pagar algumas prestações que se acumulariam após a lua-de-mel, já que o dinheiro não seria suficiente para financiar tudo no prazo que desejávamos. Tivemos de unir paciência — esperar um pouco mais do que gostaríamos — e sacrifício — deixar de gastar nosso dinheiro e economizar muito.

Não fizemos como muita gente. Alguns resolvem casar quanto antes, pois "se não fizermos agora não faremos nunca". Começam uma vida a dois cheia de problemas e dívidas. Muitos casamentos acabam assim, pois o sacrifício, se evitado antes, tem de ser feito no melhor momento da vida a dois. Outros resolvem simplesmente adiar, sem estabelecer uma meta: "Não temos dinheiro e não podemos agora". E não terão nunca, se não colocarem algum plano em prática.

Meu plano com a Adriana deu tão certo que, nesse período de dois anos entre a decisão e o casamento, sentimos que o mundo percebeu nossa alegria. Trabalhamos furiosamente determinados e economizamos com garra, pois o objetivo estava logo ali. Era um sacrifício, mas perfeitamente aceitável, pois tinha data para acabar. Toda essa disposição se refletiu na qualidade de nosso trabalho: crescemos na carreira e nossa renda aumentou. No dia do casamento, tínhamos acumulado mais do que pensávamos. Casamos com as contas quitadas (sem as prestações que projetáramos), apartamento montado e pagando uma lua-de-mel bem mais ambiciosa do que sonháramos.

Deu tão certo que a primeira coisa que fiz ao iniciarmos a vida no novo lar foi esboçar minha planilha de orçamento doméstico, com metas de poupança e independência financeira.


Construindo o ninho

O momento da escolha da moradia é decisivo para o sucesso financeiro do casal. A diferença entre a boa e a má escolha pode resultar tanto num futuro milionário quanto em um total desastre financeiro. Isso porque nosso padrão de vida é escolhido quando definimos nossa moradia. Com ela, vêm hábitos de consumo, eletrodomésticos, despesas com transporte (em função da proximidade do local de trabalho), gastos ou economias com facilidades (garagem, quintal ou playground para os filhos), impostos e status da vizinhança — preços diferenciados na padaria, na feira e no supermercado, por exemplo.

Escolher uma moradia com padrão acima de suas posses inviabilizará a formação de poupança e aumentará o risco de gastar dinheiro desnecessariamente com juros, nos períodos em que a conta familiar entrar no vermelho. Em outras palavras, dificuldades financeiras são escolhas pessoais: vocês decidem tê-las quando ignoram a importância do planejamento financeiro.

Com exceção dos poucos felizardos que ganham uma casa de presente dos pais, existem basicamente três opções para a definição da moradia: comprar, alugar ou construir a própria casa.


O tradicional conselho de família diz que comprar um imóvel é melhor do que alugar. Cuidado: esse era um conselho muito bom na época em que as taxas de inflação eram elevadas e o mercado financeiro não oferecia alternativas de investimento que acompanhassem a inflação. Comprar pode ser o pior negócio, a não ser que a moradia esteja em local com grande potencial de valorização ou quando o casal dispõe de recursos disponíveis no Fundo de Garantia suficientes para pagar uma significativa parte do valor do imóvel — pelo menos 30%. Isso porque o saldo do FGTS rende juros muito baixos — 3% ao ano mais TR, ou seja, 3% a menos que a caderneta de poupança! Mesmo nessa situação, porém, é preciso pensar duas vezes e fazer as contas se vocês tiverem de financiar o restante do valor do imóvel durante um prazo muito longo. Adiem a compra e esperem formar um fundo maior, se for o caso.

Pensem da seguinte forma: se hoje vocês recebem de herança uma casa avaliada em R$ 100.000,00, qual é a melhor escolha: vendê-la ou alugá-la a terceiros?

Opção 1: se vocês venderem a casa e aplicarem essa quantia em um bom fundo DI, a juros líquidos (após impostos) de cerca de 1% ao mês, receberão R$1.000,00 ao mês de renda.

Opção 2: se vocês optarem por ficar com a casa e alugá-la, não receberão mais do que 0,8% do valor do imóvel, isto é, cerca de R$ 800,00 ao mês de renda, sem contar a taxação do imposto de renda e os riscos: não receber o aluguel ou ter de arcar com os gastos de manutenção (e condomínio, no caso de apartamento) no período em que o imóvel permanecer vago.

A opção 1 é claramente melhor, sobretudo se considerarmos que existem alternativas mais rentáveis de investimento e que nem sempre se consegue alugar um imóvel a preços de mercado. Essa situação somente se inverte quando a região em que o casal opta por morar tem grande potencial de valorização imobiliária. Nas grandes cidades, porém, isso é cada vez mais raro.

O raciocínio a ser utilizado na aquisição de um imóvel é o da outra parte na negociação. Se alugar é um péssimo negócio para os proprietários, é um ótimo negócio para os inquilinos. Entre comprar uma casa à vista e alugar outra de mesmo valor, é melhor alugar. Em vez de desembolsar R$ 100.000,00, apliquem esse valor e paguem com sobra um aluguel de R$ 800,00, já que a renda mensal com os juros será em torno de R$ 1.000,00.

Vocês estão sem dinheiro para comprar à vista? Isso não muda em nada o raciocínio. Vejam o exemplo que desenvolvi no livro Dinheiro — Os Segredos de Quem Tem:

Para adquirir um imóvel na planta, a ser construído em dois anos, cujo preço à vista é de R$ 100.000,00, será necessário pagar uma prestação média de R$ 1.101,09 se vocês optarem por um financiamento de vinte anos com juros mensais de 1% mais inflação. Vocês dispõem de R$ 1.101,09 por mês. Se, em vez de entrarem em um financiamento, optarem por alugar um imóvel de padrão idêntico (mesmo preço de venda), irão pagar R$ 800,00 por mês, na pior das hipóteses. Se vocês tomarem o cuidado de poupar a diferença de R$ 301,09 durante vinte anos, a juros líquidos de 0,6% ao mês (após taxas, impostos e inflação), acumularão nesse período o equivalente a, em valores de hoje, R$ 160.710,50. Se, após os vinte anos de poupança, vocês pararem de poupar os R$ 301,09 todo mês e deixarem o dinheiro acumulado rendendo juros líquidos de 0,6% ao mês, terão uma renda para o resto da vida de R$ 964,26, dinheiro mais que suficiente para sempre alugar um imóvel novo de R$ 100.000,00 e ainda deixar o patrimônio crescendo. Sem contar que, após vinte anos, o imóvel comprado já estaria bastante depreciado...

Essas regras são universais e serão válidas no Brasil enquanto perdurarem os juros elevados. Vocês devem estar se perguntando por que, então, seus parentes e amigos não fazem isso. A razão é simples: falta a disciplina de poupar quando se opta por uma situação financeiramente mais vantajosa.

Farão negócio muito melhor os casais que, em lugar de pagar por moradia pronta, tiverem a oportunidade de construir a própria casa. A economia pode ser da ordem de 40%, desde que a obra seja bem administrada. É uma questão de escolha, pois é preciso ter tempo e paciência para planejar, acompanhar, estudar preços de material e cobrar desempenho dos empreiteiros. Se tempo e paciência não forem recursos abundantemente disponíveis, o barato pode sair bem mais caro.
MESMO QUE VOCÊ ESTEJA RECOMEÇANDO DEPOIS DE UMA SEPARAÇÃO OU DIVÓRICO TRABALHADOR(A) NÃO CAIA NO MESMO ERRO 2 VEZES... PLANEJAMENTO E GESTÃO DO SEU PATRIMÔNIO É ESSENCIAL PARA SUA FELICIDADE E ESPERANÇA FUTURA!!! RECOMECE EM BASE MAIS SÓLIDAS!!! E O CÉU É O LIMITE!!!

Aos que não casaram,





Aos que vão casar,




Aos que acabaram de casar,




Aos que pensam em se separar,




Aos que acabaram de se separar.


Aos que pensam em voltar...


Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.


O AMOR É ÚNICO,


como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.


A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue,


A SEDUÇÃO


tem que ser ininterrupta...


Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança, acabamos por sepultar uma relação que poderia


SER ETERNA


Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.


Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes, nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada,


RESPEITO.


Agressões zero.


Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura, para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver


BOM HUMOR


para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.


Tem que saber levar.


Amar só é pouco.


Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas para pagar.


Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar.


Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.


Entre casais que se unem, visando à longevidade do matrimônio, tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.


Tem que haver confiança. Certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.


E que amar "solamente", não basta.


Entre homens e mulheres que acham que


O AMOR É SÓ POESIA,


tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.


O amor é grande, mas não são dois.


Tem que saber se aquele amor faz bem ou não, se não fizer bem, não é amor. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.


O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Artur da Távola

DICA DE FINAL DE SEMANA!!!
  FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA EM PORTO VELHO
SÁBADO
INÍCIO 9 HORAS DA MANHà
PRAÇA JONATHAS PEDROZA
 
***PARTICIPE!!!***
CONHEÇA E SE ESCLAREÇA!!!
LEIA E ESTUDE COM  KARDEK!!!

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