A Segurança
que Ninguém Quer VER
SESMT - IMPLICAÇÕES E PROBLEMÁTICA DE SUA IMPLANTAÇÃO!!!
Ao longo dos anos quem trabalha acaba entendendo na prática e a duras
penas aquela velha estória que explica a valorização do ovo da galinha em
detrimento ao ovo da pata.
Nestes anos trabalhando com prevenção de acidentes, tendo a oportunidade
de desenvolver atividades continuamente no chamado chão de fábrica e ao mesmo
tempo participar e acompanhar os grandes debates relativos da área entendo que
há necessidade de urgentemente juntar as duas prevenções de acidente – ou seja
– a prevenção do dia a dia – feita pelos chamados SESMT e a prevenção teórica
discutida e tratada por aqueles que mesmo com muita boa vontade e conhecimento
pouco ou nada conhecem sobre a realidade desta área.
Esta dicotomia – que em
nosso pais não é um privilegio da área prevencionista - ao longo do tempo
prestou uma serie de desfavores que por fim veio a atingir mesmo aos operários
contribuindo em alguns casos para a involução da segurança e saúde no trabalho.
Não creio que de fato exista de qualquer uma das partes algum tipo de intenção
de causar danos, vejo mesmo até certa boa vontade – no entanto longe vai o
tempo onde apenas boa vontade tinha algum valor.
Independente do que
venha acontecer no futuro – neste momento difícil de precisar já que as
negociações relativas a NR 4 ainda encontram-se em temas de fácil acordo – é
importante que nos – os profissionais que conhecemos a esquina onde a prática
encontra-se com a teoria estejamos
atentos acima de tudo como especialistas e
como cidadãos para que não se faça deste segmento algo inviável e
especialmente que não se remeta a questão da vida e saúde para um campo de
interesses nebulosos.
Notoriamente, os problemas de segurança e saúde no Brasil
não estão na legislação – reconhecida pelas vozes e mentes mais conscientes da
comunidade prevencionista deste pais como moderna e adequada. Difícil supor que
as nossas NR não cumpram seu papel, quando na verdade em boa parte dos locais
de trabalho elas não são cumpridas. Sabemos – não por informações e notas – que
nas empresas onde os programas de segurança são efetivos – e estes elaborados a
partir das NR – o índice de prevenção mostra-se em muitos casos superior ao
obtido em paises do chamado primeiro mundo mesmo que tenhamos por aqui máquinas
obsoletas e outras condições um tanto quanto complexas.
Com certeza podemos
dizer que é verdade que o modelo do SESMT do Brasil deu certo mas é claro que
não nos referimos a teoria do SESMT e sim a sua aplicação na prática e por toda
sua extensão. Penso que seja preciso coragem para partirmos em direção a um
estudo onde seja possível mostrar a evolução da prevenção em dois modos
distintos, sendo o primeiro no segmento de pouco menos de 2 % das empresas
instaladas no Brasil que mantém o SESMT e o segundo nas demais empresas. Dizer
ou afirmar que o SESMT não contribuiu ou contribui para a melhoria das
condições de segurança do trabalho em nosso pais sem que seja feita esta
avaliação é algo pelo menos tendencioso e sem qualquer validade estatística.
Tenho em mãos as
estatísticas de 12 grandes empresas que atuam no Brasil. Sem exceção em todas
elas os números mostram que alguma coisa mudou. Numa comparação simples fica
fácil entender que estas empresas tal como outras tantas ao longo dos últimos
estiveram expostas a todo tipo de pressão dos fatores externos. De diferente,
encontro apenas que estas empresas cumprem a NR 4 e mantém em seus quadros
grupo de profissionais prevencionistas atuantes.
Obviamente sei também que
estas empresas passaram na ultima década por alguns momentos com problemas
relativos a prevenção. Estudando os casos, encontramos momentos da história da
relação capital – trabalho que tiveram forte influencia, casos como a abertura
com poucos critérios das terceirizações por exemplo.
Vale aqui citar a situação
pela qual passa uma grande e conhecida empresa nacional – que no passado
recente era referencia em termos de prevenção de acidentes mesmo quando
comparada com outras similares do chamado mundo moderno. Até onde sei desde
muito a atividade desenvolvida por esta empresa enquadra-se no rol das
atividades industriais de maior risco, mas também sei que durante muito tempo
não se tinha noticias de acidentes mais graves em suas instalações.
É fato – possível de
constatação quando estudado – que nas empresas onde o SESMT foi estabelecido o
padrão de segurança e saúde ampliou-se e consolidou-se. Tal constatação pode
ser feita com facilidade desde que levado em conta o bom senso.
O QUE NINGUÉM VÊ.
Alguém precisa dizer
para algumas pessoas menos avisadas que estamos no Brasil. Esta é uma premissa
essencial para qualquer debate que queira ter a seriedade como base. Alguém
precisa um dia falar com seriedade sobre as coisas que fazemos aqui e deixar de
vez por todas de tentar impor que ou adotamos modelos externos ou não
sobreviveremos. A prevenção de acidentes brasileira é com certeza uma das áreas
que mais evoluiu nas ultimas décadas.
O formato dado ao SESMT, CIPA e outras
iniciativas tomadas nesta direção é compatível com a cultura de nossa gente,
com a necessidade de estabelecer um processo educativo e cultural capaz de
corrigir erros grosseiros na nossa estrutura porquanto sociedade
industrializada. Não quero dizer com isso que tal estrutura ou modo de gestão
para o assunto deva ser definitiva – creio que um dia chegaremos ao tempo onde
de fato como em tudo na evolução tenhamos necessidade de rever o modo atual.
No
entanto, no presente momento de nossa história mudar este modelo é pelo menos
temeroso. Primeiro porque não temos ainda no seio de nossa sociedade uma
cultura mais arraigada com relação ao real conceito de saúde.
Vivemos ainda num
país onde é possível a troca de saúde por adicionais e isso ocorre num momento
econômico onde tais adicionais fazem muita diferença nos ganhos dos
trabalhadores. Apenas este fato por si já demonstra a imaturidade de alguns
envolvidos na questão e nos levam a ter duvidas de como irão portar-se caso
tenham para si a responsabilidade de tratar o assunto.
Ora, é preciso que fique
claro – em especial para aqueles que distante de tendências queiram de fato
entender o assunto – que não foi e nem é o SESMT que se empenha para a
manutenção e obtenção destes adicionais – antes – ao longo dos anos os SESMT se
empenharam e tem conseguido trabalhar em prol da eliminação dos riscos. Isso é
um fato palpável em muitas empresas por todo o pais e em alguns casos com
soluções de tal forma criativas que já há algum tempo vem sendo adotadas em
outros paises que se espelham na nossa Engenharia de Segurança para encontrar
soluções para seus problemas.
Questão de prevenção
de acidentes no Brasil, passa como todas as demais questões estruturais, como
assunto que carece de ser olhado com seriedade. Quando deparamos com as
noticias de acidentes fatais nos jornais que lemos chama a atenção uma questão
das mais interessantes: Não falta know how para que tais acidentes sejam
evitados – a grande maioria deles ocorre pela inobservância de questões
primárias da prevenção. A maior condição insegura deste pais é a certeza da
impunidade que tem lugar comum ao lado de todas as demais barbáries que vemos.
É certo que por todo mundo acidentes – situações inesperadas ou não programadas
– ferem, mutilam e matam. Mas também é certo que há muito tempo nos paises
evoluídos acidentes como o que vemos em nossos noticiários deixaram de ocorrer
na quantidade que ocorrem por aqui. Isso já é uma realidade dentro das empresas
onde os SESMT atuam e de certa forma cumprem o papel da autoridade. Nos demais
locais de trabalho – de onde as autoridades e a justiça mantem-se distantes não
seria a falta do SESMT algo a ser pensado ?
Ontem li nos jornais
o caso de mais um acidente fatal, onde o trabalhador veio a cair de uma obra de
um prédio em SP. Na própria noticia – escrita por alguém que não tem qualquer
conhecimento mais profundo de nossa área – está explicito que o empregado não
tinha qualquer tipo de equipamento de segurança!!!
Todos os dias tomamos
conhecimento de casos assim, mas há muito tempo – se prestarmos atenção – não
temos mais noticias deste tipo – ocorridos dentro de empresas de grande porte. Será
que os telhados e fachadas destas empresas
- algumas delas com mais de 4 mil empregados em constantes obras, tem
alguma diferença destas que encontramos em cada esquina deste pais ?
Parece-me simplório
demais não querer ver a realidade. Seria importante que neste momento
estivéssemos discutindo – como há uma proposta em estudo – a universalização do
SESMT. Tratando disso com certeza estaríamos prestando um grande favor ao pais
e sua gente.
Pode ser que isso incomode alguns segmentos – sem o profissional
especializado para dar parâmetros ao debate – a tratativa das questões de
segurança e saúde podem ser conduzidas sem qualquer critério para o campo do
negocio onde na maioria das vezes não há qualquer interesse real pela saúde e
segurança das pessoas.
No entanto – e preciso que aqueles que tanto defendem os
modelos vindos do exterior tenham coragem de dizer que em muitos paises
modernos do mundo isso é uma realidade.
Dia destes, auxiliando na tradução técnica de uma auditoria de um sistema de gestão vinda
de um destes paises constatei que a primeira pergunta era exatamente quanto ao
estabelecimento receber algum tipo de suporte especializado sobre segurança e
saúde – isso independente do numero de empregados ou grau de risco.
Tal questão
– em meio a uma calhamaço de questões relativas a certificação para um dado
sistema, quando não atendida, implicava na não certificação.
Eis ai mais uma
questão que ninguém quer ver: onde ocorrem os acidentes do trabalho no Brasil ?
Nas empresas com SESMT ou nas 98 % das empresas que não tem qualquer tipo de
cobertura especializada ? Não é preciso
estatística, basta ler jornais todos os dias. Basta participar de grupos
sociais de sua comunidade e lamentavelmente constatar que o grupo de mutilados
e inválidos já não passa desapercebido. Basta tomar ciência que em SP criou-se
a Associação das Viúvas de Mortos por Acidentes na Construção Civil. Dê uma
volta no quarteirão de sua casa e veja quantas obras encontra sem qualquer
cuidado de segurança.
OS
CAMINHOS DO FUTURO
Os caminhos que hoje
vemos pela frente, no meu entendimento não se mostram consistentes a ponto de
levarem a todas as mudanças sobre as quais ouvimos falar. Tentar colocar num
mesmo momento o fim do SESMT dentro das empresas e a privatização do seguro
acidente e ir de encontro a uma realidade que vai causar muitos problemas.
Hoje, todas estas deficiências e buracos que vemos no modo de gestão do assunto
em muitos casos acabam não onerando a empresas devido a postura paternalista e
sem gerenciamento da previdência pública. Com isso quero dizer que parte do
buraco deixado pela ausência e falta de atuação do prevencionista nas empresas
é assumido e pago pelo Estado deixando parte do empresariado sem muitas
preocupações com o assunto.
Em suma, é possível não pagar pela prevenção porque
também não se paga pela falta dela.
No entanto, no momento em que estivermos
diante destas seqüelas tratadas como parte de um negocio – que como todo
negocio deve dar lucro – estaremos diante de um grande centro de conflitos.
Penso que pouca gente se deu conta disso. Para garantir menores custos com
seguros as empresas irão precisar mais do que nunca do SESMT e a retirada deste
dos locais de trabalho – seja pela criação do suposto SEST Coletivo ou algo
assim – será mais uma grande desfavor ao cidadão que ao final de tudo estará
mais vez – se o rumo das coisas não for mudado – arcando com o repasse dos
custos nos produtos – para pagar pela falta de condição de segurança nos locais
de trabalho.
Ou seja – a mudança do seguro acidente e o afastamento simultâneo
do SESMT dos locais de trabalho – serão pagos com certeza por todos nós.
Para evitar isso –
que com certeza será a saída encontrada – há necessidade de trabalharmos a
transição do modelo atual do SAT para o privatizado com a manutenção e
ampliação dos Serviços Especializados em
Segurança e Saúde. Talvez seja este o modelo correto para o Brasil.
Portanto, cabe-nos
contribuir – tanto pelos interesses da prevenção essencialmente dita, como
pelos interesses gerais do país, para que o debate hoje em curso sobre a NR 4,
encontre resguardo na contribuição que conduza a decisão ao interesse geral.
Nenhum debate ou nenhuma decisão que não leve em conta as questões culturais –
seja do empresariado – seja do trabalhador – irá de encontro a soluções e
propostas que façam frente a realidade.
Neste momento, o
papel do prevencionista como quem pode oferecer subsídios para um debate mais
realista – torna-se de suma importância. Precisamos dizer a comunidade em
geral, aos grupos sociais organizados e as cabeças que dirigem este pais – sem
fazer aqui trocadilho – o rumo mais seguro para este assunto.
Com a palavra o
especialistas práticos – que ao longo dos anos mostraram-se tecnicamente por
demais capazes, mas politicamente verdadeiras nulidades.
O
QUE FAZER PARA O SESMT NÃO FUNCIONAR NUMA EMPRESA!!!
Pior do que isso - diante do fracasso das
parcas e mal feitas iniciativas voltadas para a prevenção acabam atribuindo os
resultados a aquelas supostas e velhas causas - entre elas a falta de cultura
para a prevenção - ou outras que vem sendo repetidas desde os primeiros manuais
para treinamento de CIPA ou desde as primeiras apostilas para treinamento dos
inspetores de segurança.
Embora a questão da prevenção de
acidentes em certos momentos tome vulto de complexidade - a bem da verdade é
preciso que se diga - que ainda em muitos locais esbarra em fatores básicos.
Tem-se a nitida impressão de que alguns empresarios e administradores esperam
do SESMT verdadeiros milagres, visto que pouco ou nada investem e ao mesmo
tempo cobram resultados. Tal postura fica entre a inocência e a insanidade.
Tal como qualquer outra área
dentro de uma empresa - a segurança do trabalho carece de estrutura para sua
implantação e pelo funcionamento. Esta estrutura tem diversos aspectos que vão
de medidas administrativas a instalações adequadas. Sem observarmos ou
analisarmos isso certamente estaremos na direção errada.
Neste artigo vamos tratar de
alguns pontos relativos a O QUE FAZER PARA O SESMT NÃO FUNCIONAR. Se você ainda trabalha em uma empresa assim,
esqueça uma cópia deste texto na mesa do seu Chefe. Se você é cipeiro - leve
este assunto para a reunião. Se você é Chefe, olhe sua estrutura e repene o que
fasendo.
REGRAS
PARA FAZER COM QUE O SESMT NÃO FUNCIONE NA SUA EMPRESA TRABALHADORES...
REGRA
1 - FAÇA MAL A SELEÇÃO DE PESSOAL DO
SESMT
Em boa parte das empresas o não
funcionamento começa já aqui. As contratações são feitas sem qualquer critério
que não seja o menor salário. Observa-se isso nos classificados de jornais onde
empresas de ramos de atividade conhecidos por sua quantidade de acidentes
solicitam profissionais sem qualquer experiência e em muitos casos já no
anuncio mencionando o desvio de função.
Quantas empresas conhecemos que
contratam talentos da área de prevenção ? Poucas e raras. Mas por toda parte
vemos e ouvimos falar em contratações mirabolantes para outras areas - muitas
destas que nem de longe tem a complexidade e a importância da área de sgeurança
e saúde - mas…….. talvez sejam politicamente mais importantes.
Enquanto tivermos a cultura de
que pessoal de SESM é contratadoa apenas a partir da autuação por parte do MTE
certamente seguiremos desta forma.
REGRA
2 - POSICIONE MAL O SESMT DENTRO DO ORGANOGRAMA DA EMPRESA
Esta regra é infálivel e quase
sempre fatal. Fica claro que se o profissional mal selecionado tentar ainda de
alguma forma esboçar algum tipo de iniciativa logo cairá no desanimo pois
estará sempre sendo cerceado devido a sua posição dentro da empresa.
Trata-se de um ponto que merece
bastante análise. Supostamente dentro das empresas espera-se que a área de
prevenção de acidentes esteja proxima e presente nas demais áreas e reuniões.
Interessante que para todas as demais áreas existem cargos - para a área
prevencionista não. Rarissimas são as
empresas com plano de carreira para nossa área e as que tem geralmente não
passam do papel.
Além disso, onde geralmente
"amarram" o SESMT ? Bem, o SESMT geralmente fica pendurado em
alguma area insignificante - quando não - reporta-se diretamente ao Chefe de
uma área das àreas que deve inspecionar.
Tal situação carece de maiores explicações
Num futuro próximo talvez isso
possa mudar um pouco. Com a chegada dos Sistemas de Gestão é bem possivel que
comece-se a pensar um pouco na posição e poder de decisão do pessoal voltado
para a prevenção de acidentes.
Com relação a cargos a coisa em
nada muda. Fora as variaveis comuns
pouco espaço resta dentro das estruturas para os profissionais de segurança.
Quantas empresas no Brasil tem Diretor
de Segurança e Saúde no Trabalho ? Tal
área não carece desta figura ? Indo um
pouco mais além, quantas empresas no Brasil tem Gerentes de Segurança e Saúde
? E isso ocorre, apesar da Segurança do
Trabalho estar envolvida em decisões gerenciais.
Olhando especificamente a questão
do Tecnico de Segurança - visto que ainda na maioria das empresas este atua
sozinho - a falta de uma definição dentro do organograma da empresa cria serias
difiiculdades - em especial porque as primeiras abordagens e os maiores
problemas estão sempre na média liderança que invariavelmente só atende mediante
a hierarquia.
REGRA
3 - REMUNERE MAL O SESMT
Isso também costuma não falhar.
Pagando mal você acaba induzindo seu Engenheiro e Médico a fazer da atividade
na sua empresa um mero bico e estar sempre correndo de um emprego para o outro,
vivendo a lenda do pato, que anda, nada e voa e faz tres coisas muito mal
feitas; Fará também com que seu Tecnico de Segurança viva empenhado em dar
curso extrenos para garantir o orçamento. Terá uma equipa desmotivada e sme
brilho e por consequencia - uma prevenção de acidentes mediocre - que tenha
certeza vai diretamente no seu bolso.
Em muitas empresas costumam dizer
que o que se paga ao SESMT é salário de mercado - o que poderia parecer
bastante justo - se outras funções também fosse pagas nas mesmas
condições. A realidade demonstra um
quadro ruim - há poucos dias encontramos em um jornal vagas de Tecnico de
Segurança do Trabalho com salários de 250 a 300,00 reais. Não é incomum encontrar
vagas para Engenheiros de Segurança e Medicos do Trabalho com salários de 800 a 1.000,00.
REGRA
4 - DEFINA O PORÃO DA CAIXA D`ÁGUA COMO SALA PARA O SESMT
A coisa fica entre o folclore e o
absurdo, mas muitos dos SESMT ainda não tem instalações compativeis com a
importância do trabalho que fazem. Não é dificil encontrar profissionais de
segurança e saúde no trabalho confinados em locais como porões, depositos, etc.
Lamentavelmente e este o
tratamento dado aos profissionais que deveriam cuidar da segurança e saúde de
muitas empresas que tem na porta placas dizendo : Nossos empregados, nossos
maior patrimonio.
Parece brincadeira mas é sério
REGRA
5 - PROMOVA O DESVIO DE FUNÇÃO
Obviamente uma empresa que nao
receonhece e entende a necessidade de dedicação integral do profissional a
finalidade para a qual foi contratado nem de longe tem algum tipo de politica
ou programa para a prevenção. Não entendem que o trabalhoa da prevenção tem
momentos de estudo e de análise e que portanto deve ser possivel aos
profissionais o tempo necessário. Empresas que utilizam o Tecnico de Segurança
apenas como inspetor de luxo certamente acham que sobra tempo. O que nao
entendem e que na verdade está mal definida a atuação deste profissional. O
mesmo ocorre com o médico do trabalho, que quando dedica-se - geralmente em
tempo parcial - a Medicina Assistencial - raramente consegue tmpo para ir ao
chão de fábrica ou desenvolver programas voltados para a preservação da saúde
do trabalhador.
REGRA
6 - NÃO INVISTA NA ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL DO SESMT
Esta é uma regra que poucos
deixam de cumprir. A grande maioria dos
profissionais de segurança e saúde no trabalho jamais tiveram qualquer outro
treinamento que não fosse o curso de formação. Muitos dos profissionais que
hoje estão no mercado trabalham ainda com dados e referencias da decada de 70 e
80 - imaginem isso em um mundo onde a cada hora ou dia temos centenas de
inovações. O resultado e óbvio.
Muitas empresas nem ao menos
disponibilizam meios para atualização mais simples como revistas, livros ou
mesmo acesso a internet. Fica dificil entender o que podem esperar de um profissional que lida com quimica, mecanica,
eletrica e eletronica, pisoclogia do trabalho e legislação
REGRA
7 - DESAUTORIZE O SESMT
Use sempre o clássico " aqui
quem manda sou eu" e quando o SESMT tomar alguma ação faça questão de
mandar que façam ao contrário e também orientar sua supervisão que faça o
mesmo.
REGRA
8 - DESIGNE PESSOAS SEM EXPRESSÃO PARA A CIPA
Com muito cuidado a atual redação
da NR 5 deixa claro que os indicados pelo empregador para compor a CIPA devem
ser pessoas com poder de decisão. Vejam que a situação é tão caotica a ponto de
algo do interesse das empresas ter que ser citado na legislação. Por toda parte
a grande maioria das CIPA acabam sendo compostas por pessoas sem qualquer tipo
de decisão e pior ainda - em sua maioria sem qualquer interesse pela questão
prevencionista.
REGRA
9 - INIBA AO MÁXIMO A ATIVIDADE DO CIPEIRO
REGRA
10 - NÃO SISTEMATIZE A PREVENÇÃO
Esta é uma forma de fazer com que
a prevenção jamais saia do zero, que fique apenas dependendo da boa vontade e
disposição de alguns poucos e sempre toda responsabilidade fique nas costas do
SESMT.
$$$EMPREENDA E VENDA$$$
"PUFFS" DE GARRAFA PET
RESSUCITE SUA VIDA NESTA PÁSCOA!!!
Material do Puff
- 32 garrafas pet
- 2 rolos de fita durex larga
- 1 folha de papelão grosso
- 1 lata de cola de sapateiro
- 1/2 metro de espuma com 5 cm de espessura
- 1 metro de curvim
Dicas para fazer a capa
A costura da capa deve ser feita a partir das medidas do retângulo de garrafas pet.
Costure sempre pelo lado avesso, para que não fique à mostra os remendos e imperfeições do Puff.
COLOQUE SEUS FILHOS(AS) PARA SE SENTIREM ÚTEIS NOS MOMENTOS DE FOLGA EXCESSIVA APRENDENDO UM OFÍCIO DISTANCIANDO-OS DAS DROGAS E OUTRAS PORCARIAS SOCIETÁRIAS NAS HORAS VAZIAS!!!!
COMO VÊEM...RESSUCITE SUA IMAGINAÇÃO...AJUDE O PLANETA...E RECHEIE SEU BOLSO PARA NÃO SERES UM PESO SOCIETÁRIO, MAS ALGUÉM QUE FAZ A DIFERENÇA!!!
CULINÁRIA FÁCIL
SALADA DE MACARRÃO COMPLETA REFEIÇÃO
Ingredientes:
2 colheres (sopa) de manteiga
sem sal
1 colher (sopa-rasa) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de
leite
100 gramas de queijo cheddar ralado grosso
50 gramas de queijo
muçarela ralado grosso
Sal a gosto
Noz moscada a gosto
1 colher (chá)
molho molho inglês
Molho de pimenta vermelha a gosto
5 colheres (sopa) de
maionese light
1/2 xícara (chá) de creme de leite
1/4 xícara (chá) de
pimentão vermelho bem picado
1/4 xícara (chá) de pimentão amarelo bem
picado
1/4 xícara (chá) de cebola bem picada
1 colheres (sopa) de salsinha
picada
Para o
macarrão:
250 g de macarrão (de sua preferência)
Água para o
cozimento
1 dente de alho levemente amassados
1/4 cebola cortada em
4
1/2 tablete de caldo de carne
Fio de azeite
3 folhas de louro
PREPARO:
Numa panela, derreta a
manteiga, abaixe o fogo e junte a farinha de trigo. Mexa bem com uma colher de
pau até formar uma mistura lisa.
Adicione o leite, misture e deixe por 4
minutos aproximadamente até começar a ferver.
Desligue o fogo, coloque os
queijos, o sal, a noz moscada, o molho e a pimenta. Mexa até derreter os
queijos, junte a maionese e o creme de leite.
Quando o creme estiver
frio, misture os pimentões e a cebola.
Numa panela própria, coloque a
água, o alho, a cebola, as folhas de louro, o tablete de caldo de carne, o fio
de azeite e a água. Deixe ferver, junte o macarrão e deixe cozinhar por cerca de
8 minutos.
Escorra a água e misture o molho ao macarrão.
DOCE DE ABÓBORA COM CÔCO
- 1e 1/2 quilo de abóbora madura sem casca;
- 2 xícaras (chá) de água;
- 1 coco ralado grosseiramente (ou dois pacotes de coco ralado em flocos);
- um punhado de cravos-da-índia;
- um punhado de canela em pau;
- 800 gramas de açúcar;
- 1/3 de xícara (chá) de conhaque.
PREPARO
Corte a abóbora em cubos de 3 cm, aproximadamente.
Leve ao fogo alto, junto das 2 xícaras de água, por cerca de 1 hora.
Escorra a abóbora cozida, e passe-a por uma peneira (se quiser um doce bem liso) ou por um espremedor de batatas (no caso de preferir algo com alguns pedacinhos).
Volte a massa obtida para a panela. Junto com o líquido que ela soltou ao ser espremida, ok?
Adicione o açúcar, o coco ralado, os cravos e a canela, misturando bem.
Meia hora de panela. Fogo médio. É o suficiente.
O doce estará quase pronto. Aumente o fogo, adicione o conhaque, e mexa bem, até o álcool do conhaque evaporar.
E com um sorvetinho de coco, ou, principalmente, com uma fatia de queijo minas fresco… É pra comer de joelhos!
MENSAGEM...
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