sexta-feira, 26 de julho de 2024

VOCÊ SABE O QUE É SIDROME DE BURNOUT ?


 

                                     VOCÊ SABE O QUE É SIDROME DE BURNOUT ?

 

 

                      Sindrome de Burnout ou  do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.

                      A Síndrome de Burnout é um estado de exaustão física, mental e emocional que é causado por estresse prolongado ou excessivo. De acordo com diversos estudos realizados desde a década de 70 pela psicóloga Christina Maslach da Universidade da Califórnia, a síndrome de burnout pode levar a sentimentos de cinismo, distanciamento e uma sensação geral de desesperança. O esgotamento também pode causar sintomas físicos, como dores de cabeça, insônia e uma sensação geral de mal-estar. Por isso,  se não for controlado, o esgotamento pode gerar  sérios problemas de saúde.

                     A Síndrome de Burnout tornou-se um grande problema em nossa sociedade, segundo informações do site Núcleo de-stress, estima-se que uma em cada três pessoas experimentará síndrome de Burnout em algum momento de suas vidas. Este é um grande problema porque o esgotamento pode levar a vários problemas de saúde graves, incluindo depressão, ansiedade, doenças cardíacas e até a morte.

Há uma série de fatores que contribuem para a síndrome de Burnout, de acordo com o Ministério da Saúde, a principal causa é o estresse relacionado ao trabalho. Pessoas que trabalham longas horas, têm empregos de alta pressão ou estão constantemente sob estresse são mais propensas a sofrer de síndrome de Burnout. 

                     A Síndrome de Burnout é um problema sério que precisa ser tratado, portanto precisamos encontrar maneiras de reduzir o estresse em nossas vidas e criar um estilo de vida mais equilibrado. No Brasil através do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) existem algumas notificações que podem significar alguma relação com a síndrome de Burnout, são os episódios depressivos (categoria F32 – CID10) e outros transtornos ansiosos (categoria F41 – CID10).

                     No ano de 2019 as notificações subiram ainda mais e em 2020 houve uma queda brusca muito provavelmente por conta da pandemia e dos órgãos que pararam de notificar ou atender o público.

                     Há uma série de razões pelas quais a síndrome de Burnout aumentou nos últimos anos. Uma hipótese pode ter relação com as alterações das relações de trabalho na atualidade, onde estamos constantemente conectados ao trabalho e sempre em movimento. Isso pode levar a sentimentos de estar sobrecarregado e estressado. Outras razões podem ser a duração da jornada de trabalho e a sobrecarga de reuniões, não tendo tempo suficiente para nós mesmos, segundo matéria divulgada pela Forbes no mês passado. Isso pode levar a sentimentos de excesso de trabalho e desvalorização. Finalmente, as demandas de nossos trabalhos podem muitas vezes ser irreais e nos deixar com a sensação de que nunca podemos fazer o suficiente, isso pode levar a sentimentos de frustração e inadequação, todos esses fatores podem contribuir para o esgotamento.

                     Em relação essa literatura em epígrafe quero deixar uma ênfase no estado de Rondônia, mais precisamente na Polícia Militar do Estado, que ao longo do ano de 2023 iniciou-se uma falácia de melhoramento SALARIAL.

                     Nesse contexto todos os policiais militares do Estado da ATIVA, começamos a vislumbrar algo que poderia ser o ANORMAL, ao longo dos 48 anos de criação da POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA.

                     Foram aproximadamente 08 (OITO), meses de espera, e no fatídico dia 13 DE DEZEMBRO DE 2023, tivemos aquela decepção, pois esperávamos um reajuste justo para todos que não aconteceu.

                     Em decorrência desse contexto hoje temos companheiros policiais militares com sérios problemas de saúde, pois todos estavam produzindo ao máximo e na espera da tão falada VALORIZAÇÃO SALARIAL.

                     Espero que nossos gestores olhem para essa categoria que é de extrema importância para o Estado de Rondônia, pois muitas das vezes quando o Estado ou o ente Estatal não está presente com sua totalidade administrativa nos mais longínquos locais, lá está a figura do AZULÃO a POLICIA MILITAR fazendo os mais diversos serviços.

 

                                           Edivaldo Coelho da Silva

Consultor Técnico de Segurança do Trabalho, Gestor Ambiental e Pós Graduado em Perícia e Auditória Ambiental e Sgt da Polícia Militar do Estado de Rondônia

 

“SEGURANÇA NO TRABALHO É VALORIZAR À VIDA”

 

 


sábado, 20 de julho de 2024

Profissão Perigo Policial Militar


Profissão Perigo  Policial Militar

 

                                 Ficha Internacional sobre Ocupação policial destina-se para os profissionais envolvidos com a saúde  e segurança no trabalho. Esta ficha, em um formato padrão, os diferentes riscos a que policiais e funcionários responsáveis pela aplicação da lei podem ser expostos. Esta ficha é uma fonte de informação, em vez de consultar um especialista.  Com o conhecimento das causas de ferimentos e doenças, é mais fácil de conceber e programar medidas adequadas para a prevenção.

 

Quem é o profissional da aplicação da lei?

 

                                Um trabalhador do seio da sociedade cuja tarefa principal é proteger o público.  Isto inclui a proteção contra a criminalidade, a preservação da ordem civil, controle do tráfego e outros regulamentos, prevenção de álcool e abuso de substâncias, prevenção de distúrbios civis, armas e controle, a aplicação da lei.

 

O perigo sobre essa atividade?

 

                                O Policial são funcionários responsáveis pela aplicação da lei podem correr um grande risco de serem atacados, feridos ou mesmo mortos por criminosos e outros pessoas cujo comportamento não concorda com a lei e as normas da sociedade. Muitos policiais e funcionários responsáveis pela aplicação da lei estão envolvidos em trabalhos relacionados com acidentes – choques com veículo, quedas durante acompanhamento, salvamento e operações semelhantes, etc.

                                Polícia / funcionários responsáveis pela aplicação da lei normalmente vivem em constante receio de perigo físico, o trabalho longo e irregular de horas, e estão expostos a desagradáveis lados da vida.  Isso muitas vezes resulta em estresse psicológico, familiar e problemas de personalidade.

                                Polícia / funcionários responsáveis pela aplicação da lei podem desenvolver problemas de saúde como resultado de uma grande exposição ao ar livre, inclusive no âmbito do sol ou em condições meteorológicas desfavoráveis.
                                Contato físico com as pessoas que têm doenças contagiosas (em especial o HIV) é um perigo grave para a saúde.

 

 

 

 

Perigos relacionados com este trabalho

 

                                Os acidentes são mais prováveis durante a resposta de emergência da polícia / aplicação da lei e de  que podem ocorrer especialmente ao fazer primeiros socorros trabalho, radiopatrulha condução e controle de motim, cair enquanto sobe e desce de telhados ou enquanto persegue suspeitos de um crime. Ferimentos causados por faca ou outro objeto (metal laminado,etc), como resultado de ser atacado por pessoas contatadas no âmbito do direito (suspeitos, condenados, os seus simpatizantes ferimentos causados por amostragem ou descuidados. Acidente de carro ou moto enquanto acompanha veículos que fogem, ou enquanto rápida condução em resposta a chamadas de emergência.

 

Riscos que o Policial está exposto

 

Risco Físico

 

                                A exposição ao ambiente os fatores ambientais (baixas ou altas temperaturas do ar, chuva, vento, neve, sol) resultando em aguda (resfriado comum, calor, desidratação, etc) A exposição a elevados níveis de ruído a partir da sirene de emergência.

 

Risco químico

                                          

                                A exposição ao chumbo, enquanto dirige no tráfego, trabalhando na troca de tiro. Exposição a níveis excessivos de monóxido de carbono enquanto dirige no tráfego.

 

Risco biológico

 

                                Risco de contrair uma doença contagiosa (HIV, hepatite infecciosa, raiva, etc), como resultado de uma agulha, prejuízo, mordida humana ou animal, ou um contato físico com infectado / pessoas doentes e membros de grupos.Infecção causada por insetos ou roedores, enquanto entram em casas abandonadas para fins de inspeção, pesquisa, observação, etc.

 


 

Riscos Ergonômicos e psicossociais

 

 – Transtornos Traumáticos Cumulativos de extremidades inferiores, como resultados de um longo tempo, extensos  atribuições de patrulha à pé;
 – Estresse pós-traumático (EPT), mais provável se o incidente foi testemunhado pela polícia resultou em ferimentos graves ou morte de qualquer das partes envolvidas;

 – A exposição a diferentes estressores psicológicos (stress – relacionados com distúrbios podem se manifestar como  problemas comportamentais, problemas familiares ou conjugais, ou, por vezes, como o álcool ou substância abuso);
 – Pessoais e / ou problemas familiares causados por turnos, trabalho irregular horas (incluindo à noite), constante  estado de alerta (incluindo quando de folga).

– Medo de ser processadas depois das ações a que pareceu ser claramente indicadas como necessárias durante um evento, mas mais tarde não seja considerado como tal (especialmente por outros).

- Longos períodos sentados em viaturas podem surgir problemas musculoesqueléticas dores diversas.  

  Essa é a rotina desse profissional que sai do seio de sua família para da segurança pública a sociedade e também para ele próprio, pois está nesse contexto societário também, só sabe que sai de casa, mas não sabe se retorna para o seio de sua família mas está no seu juramento “PROTEGER A SOCIEDADE COM O RISCO DA PRÓPRIA VIDA” 

 

EDIVALDO COELHO DA SILVA

Sargento PM de Rondônia, Técnico de Segurança do Trabalho e Gestor Ambiental e Pós Graduado em Perícia e Auditória Ambiental.


 

terça-feira, 16 de julho de 2024

Absenteísmo e Presenteísmo Já Ouviu Falar?


 

Absenteísmo e Presenteísmo Já Ouviu Falar?

 

Então essa duas palavras são estranhas quando se pronuncia, mas elas estão no contexto de vida no dia a dia, nós ouvimos algo nesse sentido de forma diferente. Vamos passar algumas informações sobre essas palavras, para quando você ouvir alguém relatando alguma reclamação vai saber diferenciá-las.

 Relativo absenteísmo  no trabalho diz respeito à ausência de um colaborador ou mais colaboradores no período laboral, seja por algumas horas — como nos casos de atraso ou uma saída adiantada ao fim do expediente — ou até mesmo faltando por vários dias.

A definição de absenteísmo compreende os atos de faltar, atrasar ou deixar antecipadamente o posto de trabalho com frequência excessiva. Esse fenômeno pode ter várias causas, desde questões familiares, de saúde ou até mesmo motivos psicológicos e emocionais que afetam o colaborador na hora de ir trabalhar.

Nos dicionários de Língua Portuguesa, a palavra absenteísmo é quase sempre definida como “estar fora” ou “estar ausente”, o que traduz muito bem o significado dessa prática pelos colaboradores no ambiente de trabalho.

O absenteísmo sempre interfere na dinâmica de trabalho da empresa, uma vez que as equipes precisam operar com menos membros e as etapas de criação e produção sofrem alterações de última hora. Isso aumenta o risco de surgirem entraves e eventuais problemas no processo. Por essa razão, é necessário manter a calma para definir estratégias a fim de contornar essa situação.

Portanto, é interessante que a empresa busque reduzir ao máximo a frequência nas faltas e atrasos dos colaboradores, evitando que o negócio seja diretamente afetado ou que haja impacto na vida financeira da operação. O que empregadores e trabalhadores não compreendem muito bem e, muitos até desconhecem é o presenteísmo, apesar de ser um fenômeno encontrado nos mais diversos setores produtivos.

O presenteísmo se caracteriza com a presença parcial do trabalhador, ou seja, ele está presente na empresa, mas não desempenhas suas tarefas de forma satisfatória e completa. Isso pode ocorrer por motivo de doença e pode trazer sérios problemas para o funcionário, para a organização e também para quem necessita dos serviços ou cuidados desse profissional adoecido.

Para as organizações públicas e privadas que tem esses caso de Absenteísmo e Presenteísmo é interessante fazer um estudo dos casos que estão ocorrendo, com um devido levantamento, os gestores podem traçar metas visando o bem estar dos trabalhadores, não só no contexto empregatício como no societário.

Edivaldo Coelho da Silva

Consultor Técnico em Segurança do Trabalho, Gestor Ambiental e Pós Graduado em Auditória e Perícia Ambiental

 

 

 

domingo, 14 de julho de 2024

Dicas para evitar possíveis acidentes domésticos.

 


Dicas para evitar possíveis acidentes domésticos.

                        Muitas das vezes acreditamos que nossa casa é o local mais seguro que existe, e essa ideia, é claro, tem bastante fundamento. No entanto, é mais comum do que se imagina que ocorram acidentes domésticos, especialmente com crianças e idosos. Por isso, mesmo na segurança do lar, é preciso estar atento aos perigos que nos cercam, afinal, cuidado nunca é demais. Sejam situações ou objetos que parecem simples e inofensivos, podem ser uma ameaça em caso de desatenção. No atual cenário de pandemia, onde as famílias têm passado mais tempo dentro de casa, o número de acidentes domésticos aumentou. Segundo dados apontados pela Universidade de São Paulo (USP), o percentual de pessoas com mais de 60 anos que sofreram quedas foi de 30%, contra 13% registrados antes da pandemia. De acordo com o Ministério da Saúde, os acidentes domésticos são a principal causa de óbito entre crianças até 14 anos de idade. Anualmente, cerca de 3,6 mil crianças morrem vítimas de acidentes em casa e outras 111 mil precisam ser hospitalizadas. Vejamos a seguir quais as causas mais comuns de acidentes domésticos e de que forma é possível evitá-los. 



                        Acidentes domésticos mais comuns e suas principais causas Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) apontam que cerca de um terço dos atendimentos hospitalares por traumas e lesões são de pessoas com mais de 60 anos. Desses, 75% dos acidentes ocorrem em casa, e 34% das quedas acabam provocando algum tipo de fratura. E ainda, 46% dos acidentes com pessoas idosas ocorre do deslocamento entre o banho e o quarto, geralmente à noite. Mas esse é apenas um dos perigos a que estamos sujeitos, independente da idade. Abaixo, listamos as causas mais comuns de acidentes domésticos:

  • Pisos molhados, úmidos ou encerados;
  • Andar de meias ou com calçados mal ajustados;
  • Móveis e objetos no meio do caminho;
  • Escadas com degraus irregulares;
  • Tapetes soltos, principalmente nos quartos e banheiro;
  • Ambientes mal iluminados;
  • Subir em bancos ou cadeiras sem apoio;
  • Soleiras das portas em desnível com o chão;
  • Objetos cortantes (facas, canivetes e tesouras). 5 dicas para evitar acidentes em diferentes áreas da casa Confira a seguir dicas para evitar possíveis acidentes dentro de casa de acordo com cada cômodo: 1. Cozinha
  • Na cozinha, sempre verificar se os botões do fogão foram fechados corretamente para evitar o vazamento de gás; manter o botijão do lado de fora da casa também é recomendado;
  • Ao cozinhar, mantenha sempre os cabos das panelas voltados para dentro;
  • Mantenha os eletrodomésticos que são utilizados em menor frequência desligados da tomada;
  • No escorredor de louça, nunca deixe facas e garfos com as pontas viradas para cima;
  • Mantenha fósforos e acendedores em locais altos, longe do alcance de crianças. O mesmo vale para sacolas e saquinhos plásticos. Lavanderia
  • Guarde os produtos de limpeza e outros materiais considerados tóxicos, sempre em lugares altos, e de preferência em armários fechados;
  • Mantenha os produtos em suas embalagens originais, sempre bem vedados;
  • Não reaproveite embalagens de alimentos para guardar produtos de limpeza, pois isso pode dificultar a identificação da substância. Banheiro
  • No banheiro, lâminas cortantes devem ser guardados em local seguro, fora do alcance das crianças;
  • Secadores e pranchas não devem ser utilizados próxima à pia;
  • Evite deixar banquinhos no banheiro;
  • Se possuir banheira, deve-se esvaziá-la sempre após o uso;
  • Use pisos antiderrapantes e evite colocar tapetes e toalhas no chão sem que estejam presos com fita adesiva bem colante. Quartos
  • Atenção com as quinas de mesas de cabeceira e da cama! Opte por bordar arredondadas ou use borrachinhas vendidas em lojas especializadas;
  • Mantenha cadeiras, mesas e poltronas longe das janelas;
  • Evite o uso de tapetes e prefira pisos antiderrapantes. Área externa
  • Ao lavar as áreas externas (garagem, varandas etc) nunca deixe o piso molhado. Ao final, passe um pano com rodo, para evitar escorregões;
  • Ao utilizar escadas, procure fixá-las em algo ponto de apoio, ou peça ajuda para alguém segurá-la;
  • Não deixe soquetes sem lâmpada (isso vale para todos os cômodos da casa). Como agir em caso de acidentes domésticos? Uma dica importante é ter sempre à mão, em um local de fácil acesso e visibilidade, os números de telefone de emergência (193 dos Bombeiros e 192 do Samu). Também deixe um número de contato de alguém conhecido, seja amigo ou familiar. Caso ocorra algum acidente, chame o socorro ou procure atendimento médico imediatamente.                                                                                               Mesmo que pareça algo bobo, tentar resolver o problema em casa pode agravar a situação.

Edivaldo Coelho da Silva

Consultor Técnico de Segurança do Trabalho, Gestor Ambiental, Pós Graduado em Perícia e Auditória Ambiental e Sargento da Policia Militar do Estado de Rondônia