terça-feira, 15 de janeiro de 2013


ACIDENTES DE TRABALHO E SUA GRAVE REPERCUSSÃO SOCIAL

Os acidentes de trabalho representam um problema social grave com repercussões económico-financeiras, sociais e psicológicas para as suas vítimas, as suas famílias e a sociedade em geral. De todas as variáveis apresentadas neste estudo, a experiência de acidentes de trabalho é das menos estudadas e a sua relação com os comportamentos de segurança menos explorada na literatura.  

O estudo desta variável assume importância face ao cenário traçado anteriormente através das estatísticas de acidentes e dada a escassez de estudos sobre a sua relação com os comportamentos de segurança. Apesar de alguns estudos indicarem que os comportamentos de segurança são influenciados pela experiência de acidentes de trabalho vivida pelos trabalhadores (e.g. Rundmo, 1996; Probst, 2004) em que quanto maior for a experiência de acidentes de trabalho direta ou indireta mais tendência o trabalhador tem para desenvolver comportamentos de segurança. 

A definição de acidente de trabalho seguida neste estudo é a prevista na legislação ainda em vigor no decorrer deste estudo (i.e. nº1 do artº 6º da Lei 100/1997 de 13 de Setembro), em que “É acidente de trabalho aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza direta ou indireamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte.” (Cabral & Roxo, 2000, p.594).

Os estudos que consideraram esta variável têm recorrido à sua operacionalização através de índices estatísticos (e.g. Salas & Meliá, 2004) obtidos de bases de dados ou outras fontes de informação das empresas (e.g. Laughery & Vaubel, 1998) ou de organismos estatais (e.g. Jacinto & Aspinwal, 2004). Existem também alguns estudos que promoveram a recolha e tratamento de dados e outros que conciliaram a recolha de índices estatísticos e de medidas de auto relato (e.g. Oliver et al, 2002). 
Outros estudos focam a avaliação da experiência através de índices de gravidade (e.g. Laughery e Vaubel, 1998; Oliver et al, 2002) ou as diferentes metodologias de relato e registo (e.g. Jacinto & Aspinwall, 2004; Niza, Silva & Lima, 2006c) e alguns ultrapassam as próprias definições legais (e.g. Kouabenan, 2000), ou que analisam os ferimentos provocados pelos acidentes (e.g. Jensen, Sørensen, Kaerlev, Canals, Nikolic & Saarni, 2004). 

A experiência de acidentes de trabalho também tem sido abordada como variável dicotómica (i.e. com experiência vs sem experiência) na maioria dos estudos realizados. 

Atualmente já existem alguns estudos que demonstram preocupação pela análise da experiência indireta de acidentes de trabalho, considerando neste caso três tipos diferentes de experiência com recolha de dados através de medidas de auto relato. 
A literatura sobre a experiência de acidentes de trabalho é consensual quando considera que esse tipo de experiência vivida pela própria pessoa ou por outros indivíduos influencia as atitudes (e.g. Rundmo, 1996) e contribui para a modificação de comportamentos. 

Esta modificação dos comportamentos (Laughery & Vaubel, 1998) depende de determinados fatores (i.e. consequências dos acidentes) e características relativas ao acidente vivenciado. 

Segundo Rundmo (1996) quando um trabalhador vive uma experiência de acidente tende a sentir-se inseguro no seu trabalho, realiza as suas tarefas de forma limitada e aumenta a probabilidade de acidentes, nos casos em que desenvolve comportamentos de risco. Pode inclusive suceder um fenomeno de sub estimação da gravidade do risco (Laughery & Vaubel, 1998), em que o indivíduo ao ficar ileso após sofrer um acidente altera as suas atitudes e as suas crenças face ao risco e começa a acreditar que é imune ao risco.  
A experiência de acidentes de trabalho neste estudo é abordada pela perspectiva de que influencia positivamente o desenvolvimento de comportamentos de segurança mas influencia os que sofrem acidentes e os que presenciaram esses acidentes. 

Assim iremos abordar esta variável sobre quatro diferentes tipos de experiência de acidentes possíveis: sem experiência, experiência indireta (i.e. presenciou), experiência direta (i.e. sofreu) e as experiências indireta e direta em simultâneo (i.e. presenciou e sofreu). Além desta abordagem iremos verificar se existem ou não diferenças entre a frequência de acidentes e a sua gravidade. 

Clima de segurança 

O clima de segurança é um dos fatores mais estudados, em comparação com as restantes variáveis do nosso modelo e já foi abordado em diversos estudos (e.g. Silva 2003, Zohar, 1980, 2003). 
Segundo Silva (2003) a evolução do estudo do clima de segurança tem dois marcos importantes. 

O primeiro em 1950 por Keenan, Kers e Sherman relacionando a origem de acidentes com fatores como o clima psicológico e o meio físico envolvente. Este estudo foi desenvolvido na Indústria pesada. 

O segundo marco ocorreu em 1980, com Zohar, contribuindo com um primeiro instrumento que permitia a medição do clima de segurança (Silva, 2003). 
O clima de segurança é constituído na sua essência por percepções partilhadas sobre a segurança na organização (Silva, 2003). Os indivíduos que constituem uma organização detêm percepções que partilham entre si sobre a iimportância da segurança para a organização.

 A definição de clima de segurança seguida neste estudo é a de Silva, 2003 segundo a qual o clima de segurança é a “…manifestação temporal da cultura que se reflete nas percepções partilhadas pelos membros de uma organização num determinado momento e corresponde ao nível intermédio da cultura de segurança…” Silva (2003) apresenta uma revisão dos instrumentos utilizados ao longo do tempo, para avaliar o clima de segurança. 

A autora (Silva, 2003) indica diversos instrumentos de medição do clima de segurança desenvolvidos por vários autores (e.g. Zohar, 1980) mas segundo a autora o clima de segurança tem sido sempre medido através da aplicação de escalas ou questionários. Refere ainda que o clima de segurança foi objeto de vários estudos empíricos (e.g. Melià, 1998 e Griffin e Neal, 2000), que relacionaram o clima de segurança com outras variáveis (e.g. clima organizacional, índices de sinistralidade, comportamento individual), no entanto alguns estudos apresentam problemas ao nível dos instrumentos e da amostra (e.g. Neal et al, 2000). 
Um outro estudo, (Zohar, 2003) considerou que o comportamento de segurança pode ser influenciado pelo clima de segurança. Em que as percepções do clima influenciam as expectativas dos trabalhadores, que influenciam os comportamentos de segurança, que por sua vez influenciam os níveis de segurança da organização (Zohar, 2003). 

Para Zohar (2003) o clima de segurança deve ser medido de acordo com dois parâmetros: o nível e a força do clima numa organização. Existem também, variáveis que devem ser consideradas nas escalas 
de medição (e.g. rapidez na correção ou eliminação dos riscos, ou monitorização de comportamentos inseguros) (Zohar, 2003). O clima de segurança, de acordo com Zohar (2003) pode ser influenciado pelo estilo de liderança da organização e pelas práticas de segurança preconizadas pelos supervisores. 

No que diz respeito, às implicações do clima de segurança, Neal e Griffin (2000) desenvolveram um modelo que relaciona as percepções sobre o clima de segurança com o desempenho individual de segurança. 
O clima de segurança é influenciado pelas percepções partilhadas sobre os diversos aspectos relativos ao local de trabalho, em matérias de segurança (e.g. políticas, procedimentos e recompensas) (Neal e Griffin, 2000). Os autores efetuaram dois estudos com o objetivo de testarem se as percepções de segurança dos trabalhadores podem ser diferenciadas em termos de componentes, determinantes e antecedentes do desempenho de segurança e; testarem o papel do conhecimento e da motivação enquanto mediadores no modelo proposto. 

Apesar de se verificarem algumas limitações neste estudo, concluiu-se que existe ligação entre as percepções partilhadas dos trabalhadores sobre o local de trabalho (i.e. clima de segurança) com os comportamentos de segurança. 

Num estudo, em que testou o seu modelo, Melià (1998) verificou que, sempre que os superiores hierárquicos reagirem de forma positiva face às necessidades de segurança, este comportamento vai influenciar positivamente o comportamento dos restantes intervenientes no modelo (i.e. colegas de trabalho e trabalhador em causa). Assim, o risco existente será menor quanto mais positivo for o comportamento face à segurança de todos os intervenientes.  
As conclusões que se retiram do estudo de Melià (1998) são que de fato os dados obtidos através do estudo são consistentes com o modelo apresentado. Sendo que fica comprovado o efeito de mediação da variável resposta de segurança dos superiores hierárquicos e dos colegas entre a relação do clima de segurança com os comportamentos de segurança dos trabalhadores. 

Verifica-se ainda que o comportamento de segurança, em combinação com o risco basal, influencia o risco real a que o trabalhador está sujeito, afetando consequentemente a acidentabilidade existente naquela organização. 


*Em Portugal também se considera acidente de trabalho se este ocorrer no trajeto entre o local de trabalho e a residência oficial do trabalhador, normalmente designado como “in itinere”, esta situação não se verifica em todos os Países Europeus o que motiva o tratamento dos dados estatísticos em separado, como já referimos anteriormente. 



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Material:
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-Fita de Cetim: Preta nº 5

-Agulha, Tesoura, Molde.


















CULINÁRIA FÁCIL...

RECEITA:
"POLENTA COM CARNE SECA!"
INGREDIENTES
Polenta
1 1/2 xicara de chá de fubá ou polenta instantânea
5 xicaras de chá de água
1 cebola picadinha
sal e orégano a gosto
Carne Seca
500grs. de carne seca cozida e desfiada
2 cebolas roxas cortadas em rodelas
1 pimentão pequeno vermelho cortado em rodela
1/2 xicara de chá de azeitonas fatiadas
sal, pimenta do reino, orégano e salsinha picada a gosto
1 xicara de tomates secos ou assados
queijo parmesão ralado para polvilhar
 MODO DE PREPARO
Carne Seca: Numa panela com azeite dourar as cebolas e 
os pimentões. Juntar as azeitonas,os tomates e os 
temperos a gosto. Em seguida a carne seca e deixar um 
pouco para mesclar os sabores.Ela fica com um 
caldinho dos tomates.
Polenta:  Disolver a polenta instantânea ou o fubá na 
água. Numa panela com azeite pôr a cebola e deixar 
murchar sem dourar muito. Colocar os temperos a gosto 
e juntar a água com a polenta em fogo baixo e ir 
mexendo até engrossar ao ponto desejado ( não pode 
ser muito duro, a polenta engrossa quando esfria).
Untar um pirex ou ramequin com manteiga, colocar uma 
camada de polenta, outra de carne e outra de polenta. 
Polvilhar com queijo ralado e levar ao forno para criar 
uma casquinha na polenta.
Às vezes eu também costumo fazer assim: uma camada 
de polenta, uma camada de muzzarela, a carne , 
requeijão ou creme de queijo branco, uma camada de 
muzzarela e uma camada de polenta. Por cima pedaços 
de muzzarela e queijo ralado. Posso dizer que é uma 
ótima sugestão para o friozinho… e também diversifica 
um pouco do tradicional escondidinho com batata e 
carne moída.
Bom Apetite!!!
GOIABA CREMOSA DIET...
HUMMMMMMMM!!!


Ingredientes


2 xícaras (chá) de polpa de goiaba


2 colheres (sopa) de adoçante dietético para forno e fogão


1 envelope de gelatina incolor e sem sabor


4 colheres (sopa) de água fria


2 claras em neve


1/2 xícara (chá) de creme de leite



Modo de preparo


Bata no liquidificador a polpa com o adoçante e coe.


Reserve.


Hidrate a gelatina na água, dissolva-a em banho maria e 

coloque o suco de goiaba, as claras em neve e o creme de 

leite e mexa até obter uma mistura homogênea.


Despeje em forminhas e leve ao refrigerador por 3 horas.


Sirva em seguida.

Rendimento: 6 porções


Tempo de preparo: 30 minutos

Calorias: 99 por porção


MENSAGEM...


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