sábado, 14 de julho de 2012

NR 23- CAPÍTULO 03 TECNOLOGIAS EM PROTEÇÃO E COMBATE Á INCENDIOS

AOS TRABALHADORES HOMENS PARABÉNS PELO SEU DIA!!!
GUERREIROS NO LAR E FORA DELE CUIDE DA SUA SAÚDE!!!

CAPÍTULO 03

3-PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS




3.1- Normas regulamentadoras

As normas que regulamentam a prevenção contra incêndio no Brasil são as da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT referentes aos procedimentos para projeto e construção das edificações. Entre outras: NBR 9077 – Saídas de Emergências em Edifícios, NBR 5627 – Exigências particulares a obras de concreto armado, NBR 9442 – Materiais de construção e NBR 1174 – Porta corta-fogo.

As instalações para proteção contra incêndios são regulamentadas pelas normas da ABNT referente a instalação e manutenção de sistemas de proteção. Podemos citar a NBR 7532 – Classes de incêndios e extintores, NBR 13714 – Instalações hidráulicas de hidrantes, NBR 10987 – Chuveiros automáticos e a NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência. Podemos citar também a NR 23 – Norma Regulamentadora 23 do Ministério do Trabalho.

Cada estado possui sua legislação específica sendo que no Estado do Pará os projetos, as construções, e fiscalização devem obedecer a Lei Estadual N. 5088, de 19 de setembro de 1983.

Este trabalho tem por base, fundamentalmente, a Lei 5.088, que disserta sobre proteção contra incêndio, a NR 23 – Norma Regulamentadora 23 do Ministério do Trabalho, que apresenta os requisitos exigidos em relação à proteção contra incêndio e a NBR 9077 com as disposições construtivas para a prevenção.

3.2- Órgão fiscalizador
Em cada Estado da federação a fiscalização é responsabilidade do Corpo de Bombeiro local vistoriar e verificar se as normas técnicas estão sendo cumpridas para a devida segurança dos moradores.
Qualquer obra a ser executada, deve ainda na fase de projeto ser submetida aos engenheiros ou arquitetos do quadro técnico do Corpo de Bombeiros, para aprovação e no seu final para o habite-se.

3.3- Prevenção de incêndios
Para que se tenha noção do que significa exatamente "Prevenção de Incêndios" devem ser analisadas "a priori" quais as condições que possibilitam o surgimento de um foco de incêndio, pois prevenir nada mais e que impedir que haja fogo ou que ele fuja do controle do homem.

3.4- Técnicas de prevenção de incêndios
Para que haja uma combustão, é essencial a presença dos três elementos do triângulo do fogo, o combustível, o comburente, a fonte de calor. Não existindo um desses elementos, não se processará o fogo.

Em um ambiente industrial, temos materiais combustíveis (roupas, madeira, papel, gasolina, graxa, óleo, etc.), comburente (oxigênio presente no ar atmosférico), fontes de calor (soldagem e corte a quente, cigarros, fósforos, lâmpadas elétricas, tubulações de vapor, solda elétrica, etc.).

A prevenção consistirá em evitar que esses três elementos se combinem em condições propícias que possibilitem a ignição.

Para tanto, é importante conhecer as principais causas de incêndios e as características dos processos e materiais utilizados nas instalações que se quer proteger.

Segundo estatísticas da "National Fire Protection Associaton", entidade americana que desenvolve estudos nessa área, as fontes de incêndios mais comuns são:
eletricidade incluindo eletricidade estática = 21%
atrito = 14%
centelhas = 12 %
ignição espontânea = 8%
cigarros e fósforos = 8%
superfícies aquecidas = 7%
chamas abertas = 5%
solda e corte = 4%

O conhecimento das causas de incêndio consagrou certas práticas como recomendáveis para maior segurança do trabalhador e das instalações. Por exemplo:

a) Armazenagem de material

É fato comum nas empresas usar, movimentar material inflamável. Exemplos: seção de pintura, seção de corte e oxi-corte, trabalhos com solventes, depósitos de papel, madeira, etc.
Algumas providências simples e práticas podem evitar a ocorrência do fogo:

Manter sempre, se possível, a substância inflamável longe de fonte de calor e de comburente, como no caso de operações de solda e oxi-corte. A operação de solda e a fábrica estarão muito mais seguras se os tubos de acetileno estiverem separados ou isolados dos tubos de oxigênio. Armazenagem em locais separados contribuí muito para aumentar a segurança.

Manter sempre, no local de trabalho, a mínima quantidade de inflamável para uso, como no caso, por exemplo, de operações de pintura, nas quais o solvente armazenado deve ser apenas o suficiente para um dia de trabalho.

Possuir um depósito com boas condições de ventilação para armazenagem de inflamável e o mais longe possível da área de trabalho, de operações.

Proibição de fumar nas áreas onde existam combustíveis ou inflamáveis estocados. Não se deve esquecer que todo fumante é um incendiário em potencial. (Ele conduz um dos elementos essenciais do fogo: o calor.) Uma ponta de cigarro acesa poderá causar incêndio de graves proporções.

b) Manutenção adequada
Além da preocupação com combustível e comburente é preciso saber como se pode evitar a presença do terceiro elemento essencial do fogo: o calor. Como evitar sua ação?

Instalação elétrica em condições precárias
Fios expostos ou descascados podem ocasionar curtos circuitos, que serão origem de focos de incêndio se encontrarem condições favoráveis à formação de chamas.

Instalações elétricas mal projetadas

Poderão provocar aquecimento nos fios e podem ser origem de incêndios. Exemplo trágico tivemos em São Paulo, em sinistro que roubou mais de uma centena de vidas preciosas. A carga excessiva em circuitos elétricos pode e deve ser evitada.

Pisos antí-faisca

Em locais onde há estoque de líquidos ou gases inflamáveis, os pisos devem ser antí-faisca, porque, um simples prego no sapato poderá ocasionar um incêndio. Pela mesma razão, chaves elétricas a óleo oferecem maior proteção que chaves de faca.

Instalação mecânica

Falta de manutenção e lubrificação em equipamentos mecânicos pode ocasionar aquecimento por atrito em partes móveis, criando a perigosa fonte de calor.

c) Ordem e limpeza

Os corredores, com papeis e estopas sujos de óleo, graxa pelo chão, são lugares onde o fogo pode começar e se propagar rapidamente, sendo mais difícil a sua extinção. Isto é especialmente importante no caso de escadas, porque ai as conseqüências podem ser mais graves.

As decorações, os móveis, os equipamentos de escritórios devem merecer muita atenção porque pode estar sendo muito aumentado o volume de material combustível representado por móveis, carpetes cortinas e forros falsos. Todo esse combustível pode, em certas circunstâncias, transformar a fábrica numa gigantesca fogueira.

d) Instalação de pára-raios

Os Incêndios causados pelos raios são muito comuns. Daí, a instalação de pára-raios ser uma proteção importantíssima.

3.5- Métodos de extinção

3.5.1 - Agentes extintores
Basicamente a extinção de um incêndio é feita por ação de resfriamento, abafamento ou união das duas ações.

Ação de resfriamento:
Pela diminuição da temperatura do material incendiado a níveis inferiores ao ponto de fulgor ou de combustão desse combustível. Assim, não haverá a emissão de vapores necessários ao prosseguimento do fogo.

Ação de abafamento:

Resultante da retirada do oxigênio; pela aplicação de um agente extintor que deslocará o ar da superfície do material em combustão.

Dependendo do tipo ou da forma como certos agentes extintores são empregados, outros efeitos podem aparecer, como a diluição de um líquido combustível em água e interferência na reação química.

A retirada do material combustível (o que está queimando ou que 
esteja próximo) evita a propagação do incêndio sem criar a necessidade de um agente extintor.



3.5.2- Tipos de agentes extintores

Água (jato pleno - neblina - vapor)

A água é o agente de uso mais comum e tem sido utilizada há séculos, por causa de suas propriedades de resfriamento, abafamento, diluição e emulsionamento. Este subcapítulo trata da extinção do fogo com água e de suas limitações como agente extintor, em suas três aplicações básicas: jato pleno, neblina e vapor.

A extinção só pode ocorrer quando o agente extintor atinge o ponto onde existe a combustão. O método convencional de extinção é aplicar, na base do fogo, jato pleno, mediante linhas de mangueiras, ou com extintores do tipo de carga de água.

Outra maneira convencional, e freqüentemente mais eficaz, é 
aplicar a água em forma de neblina. Isto se faz através de esguichos especiais, pulverizadores e dispositivos similares.

Além disto, em certos casos específicos , a água pode ser aplicada em forma de vapor.

Agentes extintores de Espuma

A espuma para combate a incêndio é um agregado de bolhas cheias de gás, geradas de soluções aquosas. Sua densidade é menor do que a dos líquidos inflamáveis e combustíveis. É usada principalmente para formar uma capa flutuante de cobertura. Extingue o incêndio neste liquido, cobrindo e resfriando o combustível de forma a interromper a evolução dos vapores e impedir o acesso do oxigênio.

É útil como agente de prevenção e extinção de incêndio em situações as mais variadas, envolvendo produtos inflamáveis. Ela satisfaz todas as exigências referentes a um fluido de densidade muito baixa e alta capacidade de absorver calor.

Agentes extintores de Gás Carbônico

O gás carbônico tem sido usado, desde há muitos anos, para a extinção de incêndios em líquidos inflamáveis e em equipamento elétrico energizado. As propriedades que tornam o gás carbônico conveniente para uso em certos incêndios, e as que limitam seu uso em outras ocasiões, são discutidas mais adiante.

Agentes extintores químicos secos

O termo agente químico seco refere-se aos pós extintores com base em bicarbonato, os quais são usados, em primeiro lugar, para extinguir incêndios das Classes B e C."Agente químico seco universal", refere-se a pós extintores com base em fosfato de amônia, os quais tem sido considerados eficazes para uso em incêndios das Classes A, B e C. 

Os termos agente químico seco e agente químico seco universal não devem ser confundidos com "pó seco", termo usado para identificar agentes pulverizados, elaborados primariamente para uso em incêndios de metais pirofóricos.

Agentes extintores halogenados

Os agentes extintores halogenados são os compostos que tem na sua composição química carbono mais o flúor, cloro, bromo ou iodo. 

Este último elemento pode ser de custo elevado, e é pouco usado. 

Existem dois tipos de agente: o líquido vaporizante e o gás liquefeito, ambos expelidos mediante um propelente gasoso, como por exemplo, o nitrogênio.

O tetracloreto de carbono foi o primeiro agente extintor deste grupo a ser usado. Entretanto, por serem seus gases venenosos, o seu emprego torna-se cada vez mais restrito. Pelo mesmo motivo, o uso de brometo de metila ficou também reduzido.

O clorobromometano foi introduzido como agente extintor na aviação e marinha alemã durante a última guerra. É muito menos tóxico que os dois agentes acima. Estudos posteriores, nos E.U A., comprovaram que o bromo é o comandante mais ativo da molécula halogenada.

3.5.2.1- Resumo das informações

O Quadro 2 apresenta de forma condensada as informações do sub item anterior.

Quadro 2 - Agentes extintores por classe de incêndio.
Agentes Extintores
Água
Espuma
CO2
Pó Químico
Classes de Incêndios
A
Papel
Tecidos
Madeira
Fibras
SIM
SIM
NÃO
**
NÃO
***

B
Óleo
Gasolina
Graxa
Tinta
G.L.P.

NAÕ
*

SIM

SIM

SIM
C
Equipamentos
Elétricos
Energizados
NÃO
NÃO
SIM
SIM

D
Magnésio
Zircônio
Titânio

NÃO

NÃO

NÃO
SIM
Pó Químico Especial
Fonte: Manual básico contra incêndios, 1987.

NOTA: variante para Classe "D": usar método de limalha de ferro fundido.


* Não é utilizada em jato pleno, porém pode ser usada sob a forma 
de neblina.

** Pode ser usado em seu início.

*** Há pós químicos especiais (Monec, ABC) que são eficientes nesta classe de incêndio.

3.6- Tipos de equipamentos para combate a incêndios
Os mais utilizados são:
Extintores;
Hidrantes;
Mangueiras de incêndio;
Caixas de incêndio;
Chuveiros automáticos;
Reservatórios.

3.6.1- Extintores
Quando foram estudadas as classes de fogo, foi apresentada uma tabela que indicava, de acordo com a classe de incêndio, o tipo de agente extintor a ser utilizado. É preciso conhecer muito bem cada tipo de extintor.

3.6.1.1- Extintor de espuma

Aprovado pela EB-17 da Associação Brasileira de Normas Técnicas. É constituído essencialmente de um vasilhame principal cilíndrico de aço, cobre, latão, aço inoxidável ou material equivalente, uma tampa e um vaso interno. O jato do aparelho mais comum (10 litros) deve ter no mínimo 7,5 m, o tempo de descarga deverá ser de cerca de um minuto. O alcance do mesmo é de aproximadamente 9 a 12 m e a produção de espuma mínima deverá ser de 8 vezes a sua capacidade nominal.
A espuma nestes extintores é produzida por meio de uma reação química entre: uma solução de Bicarbonato de Sódio em água, um agente estabilizador de espuma (saponina ou alcaçuz), dentro do próprio reservatório; e uma solução de Sulfato de Alumínio. 

Quando o extintor é investido, os líquidos se misturam e formam uma solução espumosa com Dióxido de Carbono (CO2), encerrado em bolhas resistentes e duráveis.

O extintor de espuma é indicado para incêndios da classe "A", desde que em pequenos focos. Devido a ação de cobertura e resfriamento é muito mais indicado para incêndio da classe "B".

A espuma é de grande valor na extinção de incêndios da classe "B". 

Flutua na superfície líquida excluindo totalmente o oxigênio. A cortina por ela formada mantém-se por muito tempo, evitando a reignição do inflamável. 

A espuma comum não é aplicável em álcool, acetona, esteres ou lacas. Não devem ser usadas em incêndios de equipamentos elétricos. O extintor de espuma pode ser usado apenas uma vez com a mesma carga.

São normalizados no Brasil os extintores portáteis de 5, 10 e 20 litros e carretas de 75, 100 e 150 litros.

Localização e distribuição:
20 m para local de pequeno risco;
15 m para local de risco médio;
10 m para local de risco elevado.

Inspeção e manutenção:

Semanalmente: verificar acesso ao extintor;

Mensalmente: verificar se o extintor está com carga e se o bico está desobstruído;

Anualmente: descarregar e verificar o estado geral do aparelho em caso de qualquer avaria mecânica, fazer teste hidrostático. 

Recarregar o aparelho e colocar a etiqueta presa na tampa com nome de quem examinou e recarregou o aparelho e respectiva data.

Modo de usar:
Retirar o aparelho com cuidado e levá-lo até as proximidades do fogo;
Inverter o aparelho;
Dirigir o jato contra a base do fogo, em casos de materiais sólidos;
Dirigir o jato contra as bordas ou peças salientes, em casos de líquidos.

3.6.1.2- Aparelho extintor carregado com H2O
Aprovado pela norma EB-149, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Existem dois tipos:
Pressão injetada (pressurizável);
Pressurizado.
Pressão injetada (pressurizável):

Aparelhos formados por cilindro metálico contendo água e outro cilindro de aço anexo contendo C02, provido de válvula, que quando aberta libera o CO2 para o cilindro que contém água, possibilitando a expulsão da mesma sobre pressão .

Pressurizado:

Aparelho formado por cilindro metálico contendo água que é diretamente pressurizado por gás carbônico, nitrogênio ou ar comprimido possui um manômetro indicativo da pressão, que com uma simples consulta pode se verificar se está carregado ou não. A sua descarga pode ser controlada pelo operador, e para acioná-lo basta soltar o pino de segurança que prende o gatilho existente em sua parte inferior. Com uma mesma carga pode ser utilizado várias vezes.

Atuando a água como agente extintor por resfriamento, é recomendado para combates a incêndios da classe "A".

Possui vantagens sobre a espuma dado o seu poder de penetração em combustíveis sólidos, de combustão lenta. Totalmente contra indicado em incêndios da classe "B" e "C", no primeiro caso, por aumentar o volume do líquido em combustão, além do que a força do jato pode espalhar mais o fogo. No segundo, a água é boa condutora de eletricidade se o material estiver carregado pode colocar a vida do bombeiro em risco.

Existem extintores portáteis de 10 litros e carretas de vários tamanhos, com cilindro de gás externo ou internos de CO2 ou ar comprimido. As válvulas de comando se localizam nos cilindros de gás onde possuem manômetros e redutores de pressão para tipos maiores. As carretas possuem mangueiras de 8 a 15 metros com esguichos.

Os aparelhos devem ser distribuídos de modo que o seu emprego seja o mais fácil possível, levando-se em consideração os elementos que poderão manejá-los e as condições do trabalho e local para as instalações dos aparelhos, leva-se em conta que o operador não percorra, em caso de princípio de incêndio, uma distância maior do que:

20 m para local de pequeno risco;
15 m para local de risco médio;
10 m para local de risco elevado.

Inspeção e manutenção:

Semanalmente: verificar acesso ao aparelho;

Mensalmente: verificar se o extintor está carregado, observando o nível de água dos extintores de água pressurizável;
Semestralmente: pesar a cápsula de gás carbônico, substituindo-a 
caso o peso esteja baixo do indicado;

Anualmente: esvaziar e levar o extintor para testá-lo hidraulicamente, e examinar o vasilhame, verificando se o mesmo está corroído ou acidentado. Trocar a cápsula se estiver corroída ou selo de válvula violado. Verificar o mangontinho contra obstruções e o substituir, se for o caso;

Cada três anos: descarregar fazendo funcionar e inspecionar. 

Recolocar nova cápsula de gás e recarregar, neste extintor colocar uma etiqueta com a data e nome de quem fez a verificação e peso da cápsula. Verificar se o mecanismo de percussão ou a válvula, segundo o tipo, estão funcionando bem;

Cada cinco anos: submeter os extintores a testes hidrostáticos NBR 142/70 ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Modo de usar (pressurizado):

Retirá-lo de seu suporte;
Conduzi-lo pelo punho até as proximidades do fogo;
Soltar a trava de segurança;
Acionar o gatilho;
Dirigir a água para a base do fogo.
Modo de usar (pressurizável):
Retirá-lo do suporte;
Conduzi-lo até as proximidades do fogo;
Abrir a válvula do pressurizador do fogo;
Acionar o gatilho;
Dirigir a água para a base do fogo.



3.6.1.3- Extintor de gás carbônico (CO2)
Aprovado pela norma EB-150 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Compõe-se especialmente de um cilindro de aço, uma válvula e um esguicho com ou sem mangueira. A válvula de funcionamento destes aparelhos, localiza-se na sua parte superior e os mesmos funcionam na posição vertical que é a normal do aparelho.

Estes extintores tem grande sucesso na extinção de incêndios da classe "B" e "C", devido o CO2 agir como agente de abafamento e resfriamento e não ser condutor de eletricidade.

O CO2 não é corrosivo, não deixa resíduos, não é condutor de eletricidade, não se estraga com o tempo, não tem nenhuma ação química em condições normais. É particularmente eficiente em incêndios de numerosos líquidos inflamáveis que dissolvem a espuma comum. Sua ação é de extrema rapidez independentemente da temperatura; por se tratar de um gás pode atingir pontos normalmente inacessíveis, devido a formação de uma nuvem na descarga, podem facilmente dominar incêndios em escapamento de gases. Este extintor é o preferido para incêndios em equipamentos elétricos, por isso o esguicho difusor deve ser de material isolante ou no mínimo isolado.

Entre suas limitações observa-se a não possibilidade de verificação imediata da carga, o que obriga uma constante verificação para se detectar um possível vazamento ou mesmo a ruptura do disco de segurança; tem que retornar ao fornecedor para ser recarregado. 

Como não forma uma cobertura permanente sobre o inflamável ou qualquer superfície incendiada, permite o retorno das chamas, quando estas não forem totalmente extintas, por este motivo quando se extingui um incêndio em líquido inflamável com o CO2, mesmo depois da extinção, deve-se continuar a usar o gás por mais alguns segundos, dirigindo-o contra as bordas da vasilha, pois, estas poderão estar aquecidas acima do ponto de ignição do inflamável que poderá ter seus vapores novamente incendiados.

Possuem diversos e diferentes tamanhos, os quais correspondem à capacidade em peso de gás liquefeito que admite o cilindro. Obs.: para tempo de descarga: 1 Kg – 19 Seg., 2 Kg – 22 Seg., 4 Kg – 25 Seg., 7 Kg – 27 Seg., 10 kg – 30 Seg., 25 Kg – 57 Seg.

Estes extintores devem estar localizados em locais acessíveis, próximos ao risco a proteger, para a proteção de equipamentos elétricos volumosos, recomenda-se extintores de 7 Kg e 10 Kg, laboratórios ou similar os de 4 Kg, em automóveis os de 1 Kg a 2 
Kg.

Inspeção e manutenção:

Semanalmente: verificar a acessibilidade, se o pino de segurança, e o selo de lacração estão sem alteração;

Cada seis meses: pesar o aparelho e registrar na etiqueta, recarregar o mesmo se a perda de gás for superior a 10%;

Cada 5 anos: descarregar o aparelho e submeter ao teste hidrostático, se aprovado deve ser remarcado no recipiente, recarregado, receber selo azul, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) de vistoriado.

Modo de usar:
  • Retirar do suporte da parede;
  • Conduzi-lo pelo punho até a proximidade do fogo;
  • Retirar o pino de segurança;
  • Retirar mangueira do suporte segurando o difusor;
  • Acionar a válvula ou gatilho;
  • Dirigir o jato contra a base do fogo.


3.6.1.4- Extintor de Pó Químico Seco

Aprovado pela norma EB-148 da Associação Brasileira de Normas Técnicas. O extintor de pó químico utiliza como agente extintor o bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio, cloreto de potássio, tratados com estereato afim de torná-los anti-higroscópios e de fácil descarga. O agente propulsor pode ser o dióxido de carbono ou o nitrogênio.

Extintor de pó químico pressurizado:
Consta de um único recipiente onde fica o pó continuamente pressurizado por CO2, ar comprimido ou nitrogênio; uma válvula que comanda a saída do pó, equipada com manômetro que indica a pressão interna; uma mangueira.

Extintor de pó químico pressurizável:

Consta de dois recipientes, um para o pó químico e outro para o gás 
excedente; uma mangueira para a saída do pó com válvula para abrir e fechar o jato; outra válvula no cilindro do gás para comandar e controlar sua saída.

É recomendado para incêndios em líquidos inflamáveis ou combustíveis e em equipamentos elétricos de grande porte, é também recomendado para incêndios em inflamáveis líquidos e gasosos em tanques abertos, depósitos ou espalhados pelo solo.

A principal ação do pó no fogo é fazer sobre uma superfície em chamas uma nuvem de pó para isolar o oxigênio. Além desta ação do pó no estado normal há ainda produção de CO2 e vapor de água em conseqüência da queima do bicarbonato de sódio, que auxilia no abafamento.

A ação do extintor de pó químico demonstra mais eficiência que o CO2, pois sendo sólida a nuvem cai e tem ação de permanência e o fogo, antes de tornar a avivar tem que queimar o bicarbonato. Não tem efeito de umidificação, logo não extingue fogos em combustíveis comuns. O alcance do jato deste extintor é maior que o CO2 e menor que o de espuma.
Tamanhos: 2, 6 e 12 kg para os portáteis e 80, 100, 150 e 250kg para carretas.

Os aparelhos de pó devem ser instalados de maneira que seu emprego seja o mais rápido possível, devido tratar-se de equipamentos que via de regra, cobrem áreas de risco elevado. Por isso devem estar localizados de modo que o operador não tenha de percorrer mais do que 10m para alcançá-los.
Inspeção e manutenção:

Semanalmente: verificar o acesso ao extintor, o pino de segurança e o lacre;

Mensalmente: verificar o estado geral do aparelho para ver se ele não apresenta avarias;

Semestralmente: extintor pó químico pressurizado ler manômetro:

  • Vermelho: descarregado

  • Verde: campo de operação normal

  • Amarelo: excesso de carga ou pressão


No extintor de pó químico pressurizável deve-se verificar o peso do cilindro de gás, se for constatado um peso de 10% para menos, é 
necessário recarregá-lo.

Anualmente: examinar o estado do pó químico, se constatado empedramento do pó, o extintor deve ser recarregado;

Cada 3 anos: descarregar o extintor e trocar a carga, nesta fase aconselha-se usar o mesmo para se ministrar instrução;

Cada 5 anos: Submeter o aparelho extintor a teste hidrostático.

Modo de usar (extintor de pó químico pressurizado):

Soltar a trava de segurança, destravando o gatilho;

Procurar ficar a favor do vento se possível e acionar o gatilho em jatos intermitentes, procurando formar uma cortina com o pó sobre o local sinistrado;

Todo o tempo em que o operador estiver usando o aparelho o mesmo deverá estar suspenso.

Modo de usar (extintor de pó químico pressurizável):

Abrir ampola de gás, girando-a para a esquerda;

Procurar ficar a favor do vento se possível e acionar o gatilho em jatos intermitentes procurando formar uma cortina com o pó sobre o local em leque;

Quando o estiver sendo utilizado deverá estar suspenso.

A instalação de extintores deve obedecer à seguinte tabela 4:

Tabela 4 – Unidade extintora – Área de atuação
Área coberta por unidade de extintores
Risco
Classe de ocupação segundo IRB
Distância máxima percorrida pelo operador
500 m2
Pequeno
1 e 2
20 m
250 m2
Médio
3,4,5 e 6
15 m
150 m2
Grande
7,8,9,10,11,12 e 13
10 m

Fonte: Pará, lei n.º 5088, 1983.

Observação: independentemente da área ocupada, deverão existir pelo menos dois extintores para cada pavimento.

A unidade extintora é calculada pela tabela 5:

Tabela 5 – Unidades de extintores – quantidade
Substância
Capacidade dos extintores
Números de extintores que constituem a unidade extintora
Espuma
Água
10 litros
1
Gás carbônico
(CO2)
6 quilos
4 quilos
2 quilos
1 quilo
1
2
3
4
Pó químico
4 quilos
2 quilos
1 quilo
1
2
3
Fonte: Pará, lei n.º5088, 1983. 

Observação:

Os locais designados aos extintores devem ser assinalados por um círculo vermelho ou por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas.

Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00 x 1,00 m (um metro por um metro).

Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60 m (um metro e sessenta centímetros) acima do piso.

3.6.2- Hidrantes

O sistema de proteção por hidrantes é o conjunto de canalizações, abastecimento d’água, válvulas ou registros para manobras, hidrantes (tomadas de água) e mangueiras de incêndio com esguichos e equipamentos auxiliares. Podem ser instalados, situados em abrigos ou caixas de incêndio e para permitir o abastecimento por fonte externa pode ser instalado no passeio público ligado à tubulação de incêndio, sendo denominado hidrante de fachada ou hidrante de recalque. 

3.6.2.1- Canalização de alimentação dos hidrantes

A canalização de alimentação dos hidrantes deverá ser usada exclusivamente para o serviço de proteção contra incêndio, saindo do fundo do reservatório superior possuindo seu próprio barrilete. 

Deverá Ter diâmetro mínimo de 63 mm (2 ½") e ser executada com aço galvanizado, ferro fundido ou cobre.

3.6.2.2- Mangueira, abrigo e esguicho

O comprimento máximo da mangueira do hidrante é de 30 m, sendo 
duas de 15 m, e seu diâmetro mínimo de 38 mm (1 ½"), devendo o esguicho Ter diâmetro mínimo de 13 mm (1/2"). Não serão aceitáveis mangueiras sem forro interno de borracha ou confeccionadas de plástico. As mangueiras deveram estar aduchadas ou serem acondicionadas em ziguezague, sofrer manutenção constante e permanecerem desconectadas.

É necessário ser instalado, junto de cada hidrante e em lugar visível e de fácil acesso, um abrigo especial para mangueira e demais acessórios. A porta do abrigo deve está situada em um dos lados de maior dimensão, deve ser confeccionada em chapa de aço, com trinco, pintada de vermelho, provida de vidro transparente com o dístico incêndio. A mangueira e o hidrante poderão estar dentro do mesmo abrigo, desde que permita a manobra e a substituição de qualquer peça.

O hidrante externo deverá ser colocado em caixa embutida no passeio, com tampa metálica identificada, sendo que esta não deve situar-se em profundidade superior a 0,15 m em relação ao nível do passeio.

3.6.2.3- Distribuição e instalação de hidrantes

O número de hidrantes será determinado pela quantidade de pavimentos e extensão da área a proteger, localizados de tal maneira que qualquer ponto da edificação possa ser atingida por um jato de água. 

Devem ser distribuídos de forma a proteger toda a área da edificação por dois jatos simultâneos, dentro de um raio de 40 metros (30 m das mangueiras e 10 m do jato).

A altura do hidrante em relação ao piso não deve ultrapassar 1,50 m.

Todo hidrante deve ser constituído de:
registro (Globo) de 63 mm (2 ½");

conexões de engate rápido de 63 mm (2 ½") acoplado ao registro previsto no item anterior;

uma redução de 2 ½" a 1 ½" do tipo engate rápido;
os hidrantes devem ser vermelhos, protegidos por caixa de ferro ou de alvenaria nas seguintes dimensões internas: 0,60 x 0,60 m.
Além da tubulação (1 ½" ou 2 ½"), dos registros das mangueiras (30 m ou 15 m.), deve-se escolher requintes que possibilitem a utilização da água em jato pleno ou sob a forma de neblina (requinte tipo universal).

Finalidade:

Em cada andar das edificações com mais de 4 pavimentos (inclusive térreo), existe uma caixa de cor vermelha, tendo na porta a palavra "INCÊNDIO", e no seu interior um hidrante equipado 
com mangueira e esguicho, destinado a combater incêndios.

Utilização:

Deve ser utilizado nos incêndios de classe A: madeira, papel, 
cadeira, poltronas, etc.

Observação:

Não empregue em equipamentos elétricos energizados: televisores, 
geladeiras, ferro de engomar, aparelhos de ar condicionado, etc.

Modo de usar:


  • Abra a caixa;

  • Abra o registro (torneira);

  • Estenda a mangueira e coloque-se a uma distância segura;

  • Ataque o fogo, dirigindo jato para a base das chamas.
  • Cuidados:

  • O hidrante só deve ser utilizado no combate a incêndios;
  • Em hipótese alguma o hidrante deve ser utilizado na lavagem de pisos, paredes, carros ou outros fins;

  • A mangueira deve permanecer constantemente ligada ao registro e no esguicho;

  • O registro de manobra geral, situado logo abaixo do reservatório superior d’água e acima da válvula de retenção, deve permanecer aberto para que a canalização fique sempre cheia;

  • A caixa de incêndio (hidrante de fachada), com tampa de ferro; tendo gravada a palavra incêndio, localizada na calçada principal da edificação, é destinada ao uso exclusivo do Corpo de Bombeiros, por isso deve permanecer sempre limpa e desobstruída;
  • Não estacione veículos sobre a caixa de incêndio (hidrante de fachada) evitando obstruir o acesso.

  • Deve ser proibida a utilização das instalações indevidamente.

3.6.3- Mangueira de incêndio

Define-se mangueira de incêndio como sendo um duto flexível que conduz água em grande quantidade, normalmente a uma pressão relativamente alta para permitir um bom alcance de jato.
Este duto normalmente é constituído por um tubo de tecido de pontos bem fechados, revestidos internamente por outro tubo de borracha, ambos sem emendas, possuindo conexões de latão nas duas extremidades.

Para manter as mangueiras em condições de uso, a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas possui uma Norma específica para o assunto. Trata-se da NBR 12779, publicada em Dezembro de 1992 com o título "Inspeção, manutenção e cuidados em mangueiras de incêndio

A classificação da mangueira é definida na norma de fabricação NBR 11861, devendo o tipo estar gravado no seu corpo.

Tabela 6 – Classificação da mangueira quanto à utilização
MANGUEIRA TIPO
APLICAÇÃO
PRESSÃO DE TRABALHO
1
Edifícios Residenciais
10 kgf/cm2
2
Edifícios comerciais, industriais e CB
14 kgf/cm2
3
Área Naval, industrial e CB
15 kgf/cm2
4
Área Industrial c/maior resistência/abrasão
14 kgf/cm2
5
Área Industrial c/maior resistência/abrasão e alta temperatura
14 kgf/cm2
Fonte: NBR 11861, 1998 e NBR 14349, 1999.

Tabela 7 – Classificação da mangueira por trabalho quanto à união
UNIÃO TIPO
APLICAÇÃO
PRESSÃO DE TRABALHO
40-A
Mangueira predial 1 1/2" tipo 1
21 kgf/cm2
40-B
Mangueira industrial 1 1/2" tipo 2 a 5
30 kgf/cm2
65-B
Mangueira Industrial 2 1/2" tipo 2 a 5
30 kgf/cm2
Fonte: NBR 11861, 1998 e NBR 14349, 1999.

3.6.3.1- Seleção da mangueira
A escolha do tipo de mangueira é fundamental para um desempenho adequado e maior durabilidade do produto. Devem ser consideradas três características básicas.
Local de aplicação:
Tipo 1: destina-se a edifícios de ocupação residencial;
Tipo 2: destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros;
Tipo 3: destina-se às áreas navais e industriais ou Corpo de Bombeiros, em que é desejável uma maior resistência à abrasão,
Tipo 4: destina-se à área industrial, na qual é desejável uma maior resistência à abrasão;
Tipo 5: destina-se à área industrial, na qual é necessária uma alta resistência à abrasão e superfícies quentes.
Pressão de trabalho:
A Norma estabelece pressões de trabalho relativamente altas, que atendem com uma boa margem de segurança à maioria das necessidades.
Resistência à abrasão:
Toda mangueira sofre um desgaste quando arrastada. A mangueira tipo 1 é indicada para pisos lisos. A mangueira tipo 2 é indicada para pisos de áreas comerciais e industriais. As mangueiras tipos 3 e 4 são indicadas para pisos nos quais é desejável uma maior resistência à abrasão. A mangueira tipo 5 é indicada para pisos altamente abrasivos.
3.6.4- Caixas de incêndio
As caixas de incêndio são comumentes encontradas nos halls e corredores. O seu acesso deverá estar permanentemente desimpedido e não devem ser transformados em depósitos de objetos ou de lixos.
Em seu interior deverão estar enroladas as mangueiras e outros acessórios, tais como: uniões de engate.
3.6.5- Chuveiros automáticos ("sprinklers")
O sistema de extinção de incêndios por chuveiros automáticos consiste na distribuição de encanamentos cujos diâmetro diminuem à proporção que se afastam do equipamento central. Os bicos sensíveis ao calor, à fumaça ou a gases resultantes de um princípio de combustão, são distribuídos pelas instalações da edificação. Automaticamente se abrem, permitindo passagem do agente extintor que pode ser água, gás carbônico ou halogenados.
Os Sprinklers ou chuveiros automáticos, são aparelhos instalados, normalmente, no teto dos andares ao longo das tubulações. A determinadas temperaturas fixas (aproximadamente 68ºC nas ampolas que contém líquidos de cor vermelha, e 79ºC nas que contém líquidos de cor amarela), são acionados através de fusão ou do rompimento de um elemento, criando-se assim, passagem livre para o agente extintor (água da rede de distribuição, gás carbônico ou halogenados), espalhar-se pelo ambiente, apagando o foco de incêndio.
Observação:
Embora de alta eficiência, é um sistema com custo inicial de instalação elevado.
Há unidades extintoras individuais, compreendendo o cilindro com o agente extintor e o bico de abertura automática.
Tabela 8 – Área a proteger e reserva técnica por Sprinkler
Risco
Área por sprinkler m2
Distância entre sprinkler
Densidade média MM / min
Vazão l/min
Reserva técnica
Pequeno
21,00
4,50
2,25
47,00
9,00 à 11,00
Médio
12,00
4,00
5,00
60,00
55 à 185
Grande
9,00
3,50
7,50
67,50
225 à 500
Fonte: Melo & Neto, 1988.

3.6.6- Reservatórios de incêndio
O sistema de hidrantes terá um suprimento d’água permanente. Sendo feito preferencialmente por ação da gravidade, isto é, por reservatório elevado ou quando necessário por reservatório subterrâneo sendo a adução feita por bombas exclusivas ao sistema.

Poderá ser usado o mesmo reservatório para consumo normal e para o de combate ao incêndio, desde que fique a reserva prevista (reserva técnica) para cada caso, não sendo permitido a utilização da reserva de incêndio pelo emprego conjugado de reservatórios subterrâneo elevado.

A capacidade armazenada no reservatório deve ser suficiente para 

garantir o funcionamento simultâneo de dois hidrantes. Sendo que para efeito de cálculo da capacidade da reserva técnica a área predomina sendo utilizada tabelas hidráulicas pré fixadas 

(Tabela 9).

Tabela 9 – Reserva de incêndio (m3)
ÁREA CONSTRUÍDA
RESERVATÓRIO
CLASSE DE RISCO
A
B
C
Até 2.000 m2
Elevado
Subterrâneo
5
15
10
20
15
30
De 2.001 a 5.000 m2
Elevado
Subterrâneo
10
30
15
40
20
50
De 5.001 a 10.000 m2
Elevado
Subterrâneo
15
40
20
50
20
60
De 10.001 a 15.000 m2
Elevado
Subterrâneo
20
50
30
60
40
70
Acima de 15.000 m2
Elevado
Subterrâneo
30
70
40
80
60
100
Fonte: Pará, lei n.º 5088, 1983.

3.7- Normalização e legislação
A Norma Regulamentadora n.º 23 (NR-23), do Ministério do Trabalho (ver anexos), apresenta os requisitos exigidos em relação à Proteção contra Incêndio. Alguns de seus itens são analisados neste trabalho, porém deverá haver uma preocupação em estuda-la com maior profundidade.

Em termos de legislação, deve-se também procurar conhecer o que estabelece a legislação estadual, municipal, inclusive as normas do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) do Corpo de Bombeiros da localidade, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) entre outros.

Os aspectos principais abordados pela NR-23 são:
  • saídas
  • portas
  • escadas
  • ascensores
  • portas corta-fogo
  • combate ao fogo
  • exercícios de alerta
  • classes de fogo
  • extinção por meio de água
  • extintores (tipo, inspeção, quantidade, localização, sinalização)
  • sistemas de alarme


Em relação a extintores, existe obrigatoriedade de manutenção de uma ficha de controle, com um mínimo de informações (ver quadro 3 nos anexos, onde é apresentado modelo básico, que pode ser acrescido de outras, informações julgadas importantes; tal modelo deve ser entendido como recomendação). Essa ficha pode ser guardada no setor de Segurança, e dever ser apresentada sempre que solicitada pela fiscalização.




$$$ EMPREENDA, FAÇA E VENDA$$$



















































CULINÁRIA FÁCIL...
MACARRONADA DE DOMINGO...

5oogr de macarrão parafuso
300gr de carne moida
100gr de champignon
300 gr presunto
300 gr de mussarela ralado grosso
1 lata de extrato de tomate
2 dentes de alho grandes amassados
2 colheres de sopa de oleo
1 cebola media picada
1 pimentão pequeno picado
1 tomate grande picado
3 colheres(sopa) bem cheias de maionese light
sal,cheiro verde e pimenta a gosto
modo de preparo
coloque o oleo numa panela e faça um molho a bolonhesa com o alho, a cebola, o pimentão, o tomate, a carne moida, o extrato de tomate e tempere a gosto com sal pimenta do reino e cheiro verdeou com ervas de sua preferência.
coloque num refratario o macarrão cozido al dente, misture a maionese e acrescente um pouco de queijo mussarela, deixando de fora uma quantidade suficiente para cobrir a travessa depois.
quando o molho estiver pronto adicione o presunto cortado em cubos e o champignon em laminas para apurar com o molho.
junte o molho ao macarrão e misture bem cubra com o molho e leve ao forno até gratinar o queijo.

PAVÊ DE MORANGO
Ingredientes:
1 caixa de morangos lavados e fatiados
1 caixa de biscoito inglês (açúcar fino)
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
Suco de um limão
1 copo de água
½ copo de açúcar
Modo de fazer:
Misturar o leite condensado com o suco de limão e reservar.
Lavar, picar os morangos e deixar de molho em um copo de água e açúcar por 1 hora
Escorrer os morangos e molhar os biscoitos nesse caldo (se gostar, misturar ½ cálice de rum).
Misturar ao leite condensado com limão o creme de leite e mexer bem.
Forrar o fundo de uma travessa com os biscoitos e sobre eles colocar o creme. Enfeitar com morangos inteiros e levar à geladeira para gelar. Fazer de véspera.





MENSAGEM...


CAPACITE-SE TRABALHADOR(A)!!!
ALÉM DE CURSOS DE ORATÓRIA, HUMANIZAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE, COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL!!!



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