segunda-feira, 16 de julho de 2012

NR 23 - CAPÍTULOS FINAIS 04 E 05 DE COMBATE E PROTEÇÃO Á INCÊNDIOS PREDIAIS EM GERAL E SUAS NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS PARA SUA SEGURANÇA!!!




CAPÍTULO 04

4.- PPREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

4.1- Erros mais freqüentes nas análises de projetos

Um projeto de prevenção e proteção contra incêndio deveria iniciar-se juntamente com o projeto de arquitetura e perfeitamente integrado com os projetos complementares (estrutural, hidráulico de consumo, elétrico, etc.); infelizmente ele é lembrado somente na hora da aprovação legal na Prefeitura, quando é exigido para andamento do processo.

Um bom projeto deve contar com proteção passiva (contenção da propagação vertical e horizontal), ativa (equipamentos de combate), pessoal treinado e principalmente saídas de emergência com iluminação de segurança adequada. Seria de muita importância, o que se faz em países mais desenvolvidos, a limitação da carga de materiais combustíveis no interior da edificação.

Baseado nas normas da ABNT que dissertam sobre prevenção e proteção contra incêndios, são apresentados abaixo alguns dos erros mais freqüentes encontrados nas análises de projetos.
sistema de iluminação de emergência - NBR 10898

Dificuldade de diferenciação entre aclaramento e balizamento. A primeira é a luminosidade mínima para observação de objetos e obstruções à passagem; a segunda é a indicação clara e precisa da saídas e do sentido de fuga até local seguro;

Não previsão de pontos de luz nas mudanças de direção, patamares intermediários de escadas e acima das saídas;

Quando adotado gerador, deve manter condições idênticas aos sistemas alimentados por baterias (tempo de autonomia, localização dos pontos de luz, altura, potência, funcionamento automatizado aceitando-se partida até 15 segundos - no conjunto por baterias admite-se até 5 segundos).

Sistema de alarme - NBR 9441

Localização do painel central em locais como depósitos, sob escadas onde não há pessoas freqüentemente ou isolados, de forma que não possam notar o aviso desencadeado dos acionadores destacados e tomar as providências necessárias imediatamente; ideal seria que houvesse até telefone com linha externa nas proximidades para acionamento imediato do Corpo de Bombeiros;

Falta de acionadores manuais onde há detecção automática (uma pessoa pode observar o surgimento de um foco de incêndio e não pode ficar esperando o sistema automático entrar em funcionamento, mas acionar o ponto manual imediatamente);

Sistema de hidrantes - Decreto Estadual 38069/93;

Localização de registro de recalque dentro do pátio interno de empresas, sendo que deveria estar no passeio público próximo à portaria;

Falta de botoeira liga-desliga alternativa quando for projetado sistema automatizado de acionamento das bombas;

O acionamento nesse caso é automático, mas a parada da bomba principal dever ser exclusivamente manual, tal procedimento visa evitar que uma pessoa que possa estar combatendo um incêndio seja prejudicada pelo desligamento acidental;

Não consideração de cotas altimétricas no dimensionamento da bomba de incêndio;

Não localização de hidrantes próximo às portas, sendo que em alguns casos teria uma pessoa que passar pelo incêndio para chegar até um hidrante que supôs-se utilizar para combater o mesmo.
saídas de emergência - NBR 9077
Inexistência de captação de ar externo para o duto de entrada de ar - erroneamente sai diretamente do térreo, na laje e em local fechado. Deve haver prolongamento na mesma área ou maior até o exterior do prédio de forma a aspirar ar puro que possa subir até os locais desejados;

Falta de corrimãos em ambos os lados das escadas;

Arco de abertura da porta corta-fogo secando a curvatura da escada, sendo que no máximo pode tangenciar a mesma;

A descarga de todos os pavimentos no pavimento térreo deve ser isolada da descida até os pavimentos mais baixos a fim de evitar a descida até eles e permitir que mais rapidamente se alcance local seguro;

Todas as portas de acesso às escadas de segurança devem ser do tipo corta-fogo, que devem abrir no sentido da saída dos ocupantes;

Projeto de passagem de instalações elétricas, hidráulicas, dutos de lixo, gás combustível nas paredes da escada ou até mesmo dentro delas;

As únicas permitidas são as instalações elétricas da própria escada;

Falta de barras anti-pânico nas portas de emergência de locais de reunião como cinemas, teatros, casas de espetáculos, salões de baile, danceterías, "karaokê" etc.;

Falta de dimensionamento da largura e encaminhamento para as portas de saída de acordo com o cálculo da população máxima possível do local.

Extintores portáteis e sobre-rodas -NBR 12692, 12693

Não previsão para riscos especiais como caldeiras, cabinas elétricas, casas de máquinas de elevadores, depósitos de gás combustível que deverão possuir aparelhos adequados e exclusivos para eles;

Não previsão de tipos diferentes em um mesmo piso, de forma a atender princípios de incêndio em materiais diversos;

Normalmente quando é exigido o extintor sobre-rodas (carretas) instala-se apenas um; sendo que deverão ser projetados atendendo à classe de material que vai queimar, encaminhamento, área de cobertura e atendimento exclusivamente no piso em que se encontram.

4.2- Erros mais freqüentemente encontrados nas vistorias

Nas vistorias, as instalações são confrontadas com o Projeto ou mais recentemente Proposta de Proteção contra Incêndios e as diferenças são analisadas com vistas a manutenção das condições de segurança previstas pelas Normas Técnicas Oficiais. Havendo deficiências elas são anotadas em um relatório que é fornecido ao interessado para que analise e proponha uma solução técnica.

Os erros mais freqüentes encontrados nas vistorias realizadas pelos engenheiros ou pelos arquitetos pertencentes ao quadro técnico do Corpo de Bombeiros são:

Sinalização:

Falta de indicação da chave de proteção da bomba de incêndio no 

Quadro Geral de Energia;

Quando houver prateleiras, armários que impeçam a visualização dos extintores, hidrantes e demais equipamentos, a sinalização deve ser elevada acima de tais obstáculos de forma a poder indicar a localização à distância;

Falta de sinalização de solo em depósitos ou locais de fácil obstrução dos equipamentos;

Quando os equipamentos ficarem atrás de pilares, cantos de parede, escadas e demais situações que fiquem escondidos, a sinalização deve apontar nestes locais a direção onde estão aqueles equipamentos;

Falta de indicação da porta de saída e da rota a ser tomada, principalmente em locais de reunião de pessoas, tratando-se de sinalização comum ou integrante do sistema de luz de emergência;

Falta de indicação "Saída de Emergência" ou "Escada de Segurança" nas portas corta-fogo, na face voltada para os halls;

Falta de indicação do número do andar nas escadas.
hidrantes:

Mangueiras acondicionadas em espiral, quando deveriam estar "aduchadas" isto é com as duas extremidades voltadas para fora, a fim de facilitar o desdobramento e uso rápido;

Falta de esguicho ou chave de mangueira nos armários para hidrantes;

Registro fechado na tubulação principal de alimentação;

Instalações em PVC internas às edificações ou executadas sem correto ancoramento e solda apropriada nas junções, diminuindo a resistência do sistema.

Luz de emergência:

Alguns pontos de luz ou todo o sistema desativado;

Falta, parcial ou total, de solução nas baterias;

Pontos de luz com luminosidade insuficiente para o local, decorrente de potência da central, fiação ou lâmpadas subdimensionadas;

Não cumprimento do projeto no tocante à instalação de todos os pontos que foram previstos no projeto aprovado;

Instalação ou alteração de divisórias sem revisão do projeto;

Substituição do fusível por pedaços de metal, papel laminado de 
cigarro e similares.

Alarme:

Instalação do painel central em local sem permanência constante de pessoas;

Vidros quebrados nos pontos de acionamento manual;

Falta de indicação das providências a serem tomadas para acionamento do mesmo;

Fiação aparente e passando por locais sujeitos a avarias decorrentes de incêndios;

Substituição do fusível por pedaços de metal, papel laminado de 
cigarro e similares.
Escada de segurança:

Portas corta-fogo instaladas acima de 1 cm da soleira da porta permitindo que volume maior de fumaça a atravesse;

Portas corta-fogo mantidas abertas por calços, vasos ou tijolos;

Portas corta-fogo que não fecham automaticamente com a passagem das pessoas;

Portas corta-fogo instaladas sem espaço correspondente a uma largura antes e depois no seu acesso ou saída, fazendo com que as pessoas tenham que pegar na maçaneta estando em degrau acima ou abaixo da mesma;

Portas corta-fogo sem placa de marca de conformidade;

Venezianas de ventilação com elementos que não garantem a área mínima de ventilação de 0,84 m2;

Instalação de fiação de antenas, prumadas elétricas e até tubulação de gás combustível já foi encontrada;

Obstrução por vasos, sacos de lixo, materiais de construção, móveis etc.;

Fixação de corrimãos por buchas nas paredes que não garante um mínimo de resistência ao arrancamento;

Escada de segurança que não termina no térreo (descarga) mas continua até o subsolo obrigatoriamente ela deve terminar no pavimento do acesso à edificação de forma que a população não desça, em casos de pânico, até o subsolo.
extintores portáteis e sobre-rodas:

Falta de inspeção ou manutenção;

Selo de aparelho novo em equipamento usado;

Agente extintor "empedrado" nos aparelhos de pó químico seco;

Medidor de pressão acusando aparelho fora de uso;

Aparelho obstruído por móveis, lixo, vasos; atrás de portas;

Tipo de agente extintor não adequado ao material das proximidades (tipo pó químico seco para papéis, quando deveria ser de água; água ou espuma próximo a materiais energizados, quando deveria ser de gás carbônico e outras mais);
brigada de incêndio:

Quando declarado no projeto que haverá pessoal treinado e solicitados os nomes antes da vistoria, no local as pessoas cujos nomes foram dados nem sabiam que foram indicadas para tal função;

A Norma Brasileira para Brigada de Incêndio está em fase de elaboração, mas nem mesmo conhecimentos básicos sobre tipos de extintores e sua adequação aos materiais é observada;

Os funcionários treinados saem da empresa e não há transferência dos cargos.

Recomendações

4.3.1- Recomendações para que uma edificação tenha saídas de emergências seguras

Para que um edifício tenha saídas de emergências seguras, é necessário que atenda aos requisitos mínimos:

O revestimento de parede, piso e teto da circulação (áreas comuns), não deve ser de material combustível;

Nas circulações deverá existir Sinalização Indicativa do Sentido de Saída;

As escadas deverão ser vedadas por PORTAS CORTA-FOGO. As mesmas irão impedir a penetração de fumaça e gases quentes para dentro da escada, possibilitando uma saída mais segura;

O revestimento de parede, piso e teto da escada, não deve ser de material combustível;

As escadas não deverão ser utilizadas como depósitos. Não ter aberturas para qualquer emprego (lixo, fiação telefônica e elétrica, gás canalizado, etc.);

Não permita a colocação de grades ou outro material que venha a obstruir a passagem da escada. Em caso de incêndio você poderá ficar preso sem alternativas para escapar;

As áreas de circulação e escada deverão possuir iluminação de emergência independente, alimentada por acumuladores (baterias) que deverão funcionar automaticamente quando faltar energia na rede pública;

4.3.2- Recomendações para o caso de incêndios

Toda a área de ser isolada, os curiosos e pessoas de boa vontade só atrapalham;

O pessoal treinado no combate a incêndios (brigada de incêndio), deve intervir e por seu chefe, isolar a área e dar combate ao fogo;

A brigada não tem todos os recursos e não domina todas as técnicas de combate ao fogo, portanto, em caso de dúvida, deve ser chamado imediatamente o Corpo de Bombeiros;

Antes de se dar combate ao incêndio, deve ser desligada a entrada de força e ligada a de emergência;

Quando o Corpo de Bombeiros chegar é preciso explicar qual a classe de incêndio (classe A, B, C ou D), e orientá-los sobre a proporção (tamanho das chamas e área) do incêndio;

Os equipamentos elétricos que não puderem ser desligados, mesmo no caso de incêndio, deverão possuir circuito elétrico independente e placa indicadora próxima aos seus dispositivos de comando;

Em qualquer situação de incêndio, deve ser mantida a calma, deve-se atuar com serenidade e ninguém deve tentar ser herói.
4.3.3- Recomendações de caráter geral

Evite deixar crianças encerradas nos apartamentos, porque se surgir um incêndio, as mesmas nada poderão fazer e a grande quantidade de fumaça poderá causa-lhes a morte;

Evite fumar quando estiver tentando dar um cochilo. Essa negligência poderá provocar o surgimento de um incêndio;

Não use gasolina na limpeza do seu lar, o vapor poderá inflamar-se rapidamente;

Evite jogar pontas de cigarros a esmo;

Antes de sair do seu apartamento, verifique se há algum aparelho elétrico ligado;

O registro de gás do fogão deverá, quando não estiver em uso, permanecer fechado;

Devido a falta de brinquedos, as crianças sempre procuram alguma 
atração. Evite deixar fósforos ao alcance delas;

Evite substituir o fusível queimado por moedas e macacos. Use fusível novo e com a sua capacidade adequada;

O palito de fósforo não deve ser jogado fora sem antes ter sido apagado;

Evite guardar solventes, álcool, cera, querosene, gasolina ou outros produtos inflamáveis próximo ao fogo e em locais que estejam ao alcance de crianças;

Todo a edificação (escola, fábrica, shopping, etc.) deverá possuir caixa de primeiros socorros com material adequado, e pessoal convenientemente treinado;

Na maioria das vezes os grandes incêndios, quando na sua fase inicial, poderiam ser extintos apenas com um copo d'água.

CAPÍTULO 05

5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

A segurança contra incêndio em edificações é um conjunto de disposições que formam um sistema que envolve arquitetos, engenheiros, autoridades competentes e moradores e o seu equacionamento relaciona tecnologia a conscientização para o problema.

No decorrer do presente trabalho obteve-se uma visão geral que envolve a questão evidenciando-se algumas considerações:

- Muitas falhas foram observadas nos edifícios visitados,
 sejam edificações recentes ou com mais de 15 anos decorridos de sua construção;
- Grande parte dos equipamentos encontrados não estavam em boas condições de uso não havendo preocupação dos ocupantes em fazer sua manutenção;

Concluímos que o fogo, quando controlado pelo homem é um instrumento de grande valor. Há casos porém, em que o fogo torna-se um agente destruidor, fugindo ao controle do homem. Para isso devemos, portanto, conhecer os aspectos básicos de prevenção, proteção e combate ao incêndio para nossa própria segurança.

A prevenção de incêndio consiste em evitar que ocorra fogo, utilizando-se certas medidas básicas, que envolvem a necessidade de conhecer, entre outros:
- Característica do fogo;
- Propriedade dos riscos dos materiais;
- Causas do incêndios;
- Estudos dos combustíveis.

E quando, apesar da prevenção de incêndio, ocorrer o incêndio, é importante que este seja combatido de forma eficiente, para que sejam minimizadas as conseqüências, para isso e importante conhecer:
- Agentes extintoras;
- Saber utilizar os equipamentos de combate a incêndio;
- Saber determinar a melhor atitude a ser tomada quando ocorrer o incêndio.

Visando então, uma conscientização da sociedade para importância de saber que o homem é o mais importante elemento do sistema, pois nenhum sistema de prevenção de incêndio funciona ou será eficaz se não houver o elemento humano para operá-lo de maneira racional.

Como conclusão deste trabalho, queremos deixar 

como mensagem final, para que as pessoas reflitam 

sobre ele, o seguinte pensamento:

"Lembre-se sempre que todas as ações e medidas de prevenção e proteção contra incêndios, tem exclusivamente como objetivo principal proteger o que você possui de maior valor: a sua vida; e que o combate a incêndios é mais difícil que sua prevenção e proteção".

Conceição e Azevedo







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CULINÁRIA FÁCIL...
GALINHA COM ARROZ Á ESPANHOLA...

Ingredientes:

2 colheres (sopa) de azeite de oliva

1 cebola
1 dente de alho
1 kg de galinha em pedaços
1 xícara (chá) de vinho branco seco
Sal e pimenta-do-reino à gosto
1 folha de louro
1 tablete de caldo de galinha
5 xícaras (chá) de água
2 xícaras (chá) de arroz
1 cenoura
1 envelope de açafrão
2 colheres (sopa) de salsinha picada

Modo de Preparo:

Refogar no azeite quente a cebola, o alho picado e os pedaços de galinha. 

Adicionar o vinho, o sal, a pimenta, o louro, o caldo de galinha, a água e cozinhar em fogo baixo até a galinha ficar macia. Desfiar e coar o caldo da panela, completar com água para medir 5 xícaras e voltar ao fogo. 
Quando começar a ferver, juntar o arroz, a cenoura cortada em cubinhos e o açafrão.
Baixar o fogo e cozinhar durante 20 minutos.
Juntar a galinha desfiada, a salsinha e misturar bem.
Servir em seguida.



FALSO MOUSSE DE MORANGOS...



  • 1 pacote de gelatina sabor morango
  • 1 lata de creme de leite
  • 1 lata de leite condensado
  • cobertura de chocolate, chantilly, hortelã (opcional)

  1. dissolver a gelatina de morango em 250ml de água fervente
  2. reserve até esfriar
  3. tirar o soro do creme de leite
  4. juntar os 3 ingredientes no liquidificador e bater
  5. colocar em forma de furo no meio
  6. e levar a geladeira por 4 horas
  7. se quiser pode enfeitar com morangos e colocar cobertura de chocolate por cima.



MENSAGEM...














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