CAPÍTULO 04
4.- PPREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
4.1- Erros mais freqüentes nas
análises de projetos
Um projeto de prevenção e proteção contra
incêndio deveria iniciar-se juntamente com o projeto de arquitetura e
perfeitamente integrado com os projetos complementares (estrutural, hidráulico
de consumo, elétrico, etc.); infelizmente ele é lembrado somente na hora da
aprovação legal na Prefeitura, quando é exigido para andamento do processo.
Um bom projeto deve contar com proteção
passiva (contenção da propagação vertical e horizontal), ativa (equipamentos de
combate), pessoal treinado e principalmente saídas de emergência com iluminação
de segurança adequada. Seria de muita importância, o que se faz em países mais
desenvolvidos, a limitação da carga de materiais combustíveis no interior da
edificação.
Baseado nas normas da ABNT que dissertam
sobre prevenção e proteção contra incêndios, são apresentados abaixo alguns dos
erros mais freqüentes encontrados nas análises de projetos.
sistema de iluminação de emergência - NBR
10898
Dificuldade de diferenciação entre
aclaramento e balizamento. A primeira é a luminosidade mínima para observação
de objetos e obstruções à passagem; a segunda é a indicação clara e precisa da
saídas e do sentido de fuga até local seguro;
Não previsão de pontos de luz nas mudanças
de direção, patamares intermediários de escadas e acima das saídas;
Quando adotado gerador, deve manter
condições idênticas aos sistemas alimentados por baterias (tempo de autonomia,
localização dos pontos de luz, altura, potência, funcionamento automatizado
aceitando-se partida até 15 segundos - no conjunto por baterias admite-se até 5
segundos).
Sistema de alarme - NBR 9441
Localização do painel central em locais
como depósitos, sob escadas onde não há pessoas freqüentemente ou isolados, de
forma que não possam notar o aviso desencadeado dos acionadores destacados e
tomar as providências necessárias imediatamente; ideal seria que houvesse até
telefone com linha externa nas proximidades para acionamento imediato do Corpo
de Bombeiros;
Falta de acionadores manuais onde há
detecção automática (uma pessoa pode observar o surgimento de um foco de
incêndio e não pode ficar esperando o sistema automático entrar em
funcionamento, mas acionar o ponto manual imediatamente);
Sistema de hidrantes - Decreto Estadual
38069/93;
Localização de registro de recalque dentro
do pátio interno de empresas, sendo que deveria estar no passeio público
próximo à portaria;
Falta de botoeira liga-desliga alternativa
quando for projetado sistema automatizado de acionamento das bombas;
O acionamento nesse caso é automático, mas
a parada da bomba principal dever ser exclusivamente manual, tal procedimento
visa evitar que uma pessoa que possa estar combatendo um incêndio seja
prejudicada pelo desligamento acidental;
Não consideração de cotas altimétricas no
dimensionamento da bomba de incêndio;
Não localização de hidrantes próximo às
portas, sendo que em alguns casos teria uma pessoa que passar pelo incêndio
para chegar até um hidrante que supôs-se utilizar para combater o mesmo.
saídas de emergência - NBR 9077
Inexistência de captação de ar externo para
o duto de entrada de ar - erroneamente sai diretamente do térreo, na laje e em
local fechado. Deve haver prolongamento na mesma área ou maior até o exterior
do prédio de forma a aspirar ar puro que possa subir até os locais desejados;
Falta de corrimãos em ambos os lados das
escadas;
Arco de abertura da porta corta-fogo
secando a curvatura da escada, sendo que no máximo pode tangenciar a mesma;
A descarga de todos os pavimentos no
pavimento térreo deve ser isolada da descida até os pavimentos mais baixos a
fim de evitar a descida até eles e permitir que mais rapidamente se alcance
local seguro;
Todas as portas de acesso às escadas de
segurança devem ser do tipo corta-fogo, que devem abrir no sentido da saída dos
ocupantes;
Projeto de passagem de instalações
elétricas, hidráulicas, dutos de lixo, gás combustível nas paredes da escada ou
até mesmo dentro delas;
As únicas permitidas são as instalações
elétricas da própria escada;
Falta de barras anti-pânico nas portas de
emergência de locais de reunião como cinemas, teatros, casas de espetáculos,
salões de baile, danceterías, "karaokê" etc.;
Falta de dimensionamento da largura e
encaminhamento para as portas de saída de acordo com o cálculo da população
máxima possível do local.
Extintores portáteis e sobre-rodas -NBR
12692, 12693
Não previsão para riscos especiais como
caldeiras, cabinas elétricas, casas de máquinas de elevadores, depósitos de gás
combustível que deverão possuir aparelhos adequados e exclusivos para eles;
Não previsão de tipos diferentes em um
mesmo piso, de forma a atender princípios de incêndio em materiais diversos;
Normalmente quando é exigido o extintor
sobre-rodas (carretas) instala-se apenas um; sendo que deverão ser projetados
atendendo à classe de material que vai queimar, encaminhamento, área de
cobertura e atendimento exclusivamente no piso em que se encontram.
4.2- Erros mais freqüentemente
encontrados nas vistorias
Nas vistorias, as instalações são
confrontadas com o Projeto ou mais recentemente Proposta de Proteção contra
Incêndios e as diferenças são analisadas com vistas a manutenção das condições
de segurança previstas pelas Normas Técnicas Oficiais. Havendo deficiências
elas são anotadas em um relatório que é fornecido ao interessado para que
analise e proponha uma solução técnica.
Os erros mais freqüentes encontrados nas
vistorias realizadas pelos engenheiros ou pelos arquitetos pertencentes ao
quadro técnico do Corpo de Bombeiros são:
Sinalização:
Falta de indicação da chave de proteção da
bomba de incêndio no
Quadro Geral de Energia;
Quando houver prateleiras, armários que
impeçam a visualização dos extintores, hidrantes e demais equipamentos, a
sinalização deve ser elevada acima de tais obstáculos de forma a poder indicar
a localização à distância;
Falta de sinalização de solo em depósitos
ou locais de fácil obstrução dos equipamentos;
Quando os equipamentos ficarem atrás de
pilares, cantos de parede, escadas e demais situações que fiquem escondidos, a
sinalização deve apontar nestes locais a direção onde estão aqueles
equipamentos;
Falta de indicação da porta de saída e da
rota a ser tomada, principalmente em locais de reunião de pessoas, tratando-se
de sinalização comum ou integrante do sistema de luz de emergência;
Falta de indicação "Saída de
Emergência" ou "Escada de Segurança" nas portas corta-fogo, na
face voltada para os halls;
Falta de indicação do número do andar nas
escadas.
hidrantes:
Mangueiras acondicionadas em espiral, quando
deveriam estar "aduchadas" isto é com as duas extremidades voltadas
para fora, a fim de facilitar o desdobramento e uso rápido;
Falta de esguicho ou chave de mangueira nos
armários para hidrantes;
Registro fechado na tubulação principal de
alimentação;
Instalações em PVC internas às edificações
ou executadas sem correto ancoramento e solda apropriada nas junções,
diminuindo a resistência do sistema.
Luz de emergência:
Alguns pontos de luz ou todo o sistema
desativado;
Falta, parcial ou total, de solução nas
baterias;
Pontos de luz com luminosidade insuficiente
para o local, decorrente de potência da central, fiação ou lâmpadas
subdimensionadas;
Não cumprimento do projeto no tocante à
instalação de todos os pontos que foram previstos no projeto aprovado;
Instalação ou alteração de divisórias sem
revisão do projeto;
Substituição do fusível por pedaços de
metal, papel laminado de
cigarro e similares.
Alarme:
Instalação do painel central em local sem
permanência constante de pessoas;
Vidros quebrados nos pontos de acionamento
manual;
Falta de indicação das providências a serem
tomadas para acionamento do mesmo;
Fiação aparente e passando por locais
sujeitos a avarias decorrentes de incêndios;
Substituição do fusível por pedaços de
metal, papel laminado de
cigarro e similares.
Escada de segurança:
Portas corta-fogo instaladas acima de 1 cm
da soleira da porta permitindo que volume maior de fumaça a atravesse;
Portas corta-fogo mantidas abertas por
calços, vasos ou tijolos;
Portas corta-fogo que não fecham automaticamente
com a passagem das pessoas;
Portas corta-fogo instaladas sem espaço
correspondente a uma largura antes e depois no seu acesso ou saída, fazendo com
que as pessoas tenham que pegar na maçaneta estando em degrau acima ou abaixo
da mesma;
Portas corta-fogo sem placa de marca de
conformidade;
Venezianas de ventilação com elementos que
não garantem a área mínima de ventilação de 0,84 m2;
Instalação de fiação de antenas, prumadas
elétricas e até tubulação de gás combustível já foi encontrada;
Obstrução por vasos, sacos de lixo,
materiais de construção, móveis etc.;
Fixação de corrimãos por buchas nas paredes
que não garante um mínimo de resistência ao arrancamento;
Escada de segurança que não termina no
térreo (descarga) mas continua até o subsolo obrigatoriamente ela deve terminar
no pavimento do acesso à edificação de forma que a população não desça, em
casos de pânico, até o subsolo.
extintores portáteis e sobre-rodas:
Falta de inspeção ou manutenção;
Selo de aparelho novo em equipamento usado;
Agente extintor "empedrado" nos
aparelhos de pó químico seco;
Medidor de pressão acusando aparelho fora
de uso;
Aparelho obstruído por móveis, lixo, vasos;
atrás de portas;
Tipo de agente extintor não adequado ao
material das proximidades (tipo pó químico seco para papéis, quando deveria ser
de água; água ou espuma próximo a materiais energizados, quando deveria ser de
gás carbônico e outras mais);
brigada de incêndio:
Quando declarado no projeto que haverá
pessoal treinado e solicitados os nomes antes da vistoria, no local as pessoas
cujos nomes foram dados nem sabiam que foram indicadas para tal função;
A Norma Brasileira para Brigada de Incêndio
está em fase de elaboração, mas nem mesmo conhecimentos básicos sobre tipos de
extintores e sua adequação aos materiais é observada;
Os funcionários treinados saem da empresa e
não há transferência dos cargos.
Recomendações
4.3.1- Recomendações para que
uma edificação tenha saídas de emergências seguras
Para que um edifício tenha saídas de emergências
seguras, é necessário que atenda aos requisitos mínimos:
O revestimento de parede, piso e teto da
circulação (áreas comuns), não deve ser de material combustível;
Nas circulações deverá existir Sinalização Indicativa do Sentido de Saída;
As escadas deverão ser vedadas por PORTAS
CORTA-FOGO. As mesmas irão impedir a penetração de fumaça e gases quentes para
dentro da escada, possibilitando uma saída mais segura;
O revestimento de parede, piso e teto da
escada, não deve ser de material combustível;
As escadas não deverão ser utilizadas como
depósitos. Não ter aberturas para qualquer emprego (lixo, fiação telefônica e
elétrica, gás canalizado, etc.);
Não permita a colocação de grades ou outro
material que venha a obstruir a passagem da escada. Em caso de incêndio você
poderá ficar preso sem alternativas para escapar;
As áreas de circulação e escada deverão
possuir iluminação de emergência independente, alimentada por acumuladores
(baterias) que deverão funcionar automaticamente quando faltar energia na rede
pública;
4.3.2- Recomendações para o caso
de incêndios
Toda a área de ser isolada, os curiosos e
pessoas de boa vontade só atrapalham;
O pessoal treinado no combate a incêndios
(brigada de incêndio), deve intervir e por seu chefe, isolar a área e dar
combate ao fogo;
A brigada não tem todos os recursos e não
domina todas as técnicas de combate ao fogo, portanto, em caso de dúvida, deve
ser chamado imediatamente o Corpo de Bombeiros;
Antes de se dar combate ao incêndio, deve
ser desligada a entrada de força e ligada a de emergência;
Quando o Corpo de Bombeiros chegar é
preciso explicar qual a classe de incêndio (classe A, B, C ou D), e orientá-los
sobre a proporção (tamanho das chamas e área) do incêndio;
Os equipamentos elétricos que não puderem ser
desligados, mesmo no caso de incêndio, deverão possuir circuito elétrico
independente e placa indicadora próxima aos seus dispositivos de comando;
Em qualquer situação de incêndio, deve ser
mantida a calma, deve-se atuar com serenidade e ninguém deve tentar ser herói.
4.3.3- Recomendações de caráter
geral
Evite deixar crianças encerradas nos
apartamentos, porque se surgir um incêndio, as mesmas nada poderão fazer e a
grande quantidade de fumaça poderá causa-lhes a morte;
Evite fumar quando estiver tentando dar um
cochilo. Essa negligência poderá provocar o surgimento de um incêndio;
Não use gasolina na limpeza do seu lar, o
vapor poderá inflamar-se rapidamente;
Evite jogar pontas de cigarros a esmo;
Antes de sair do seu apartamento, verifique
se há algum aparelho elétrico ligado;
O registro de gás do fogão deverá, quando
não estiver em uso, permanecer fechado;
Devido a falta de brinquedos, as crianças
sempre procuram alguma
atração. Evite deixar fósforos ao alcance delas;
Evite substituir o fusível queimado por
moedas e macacos. Use fusível novo e com a sua capacidade adequada;
O palito de fósforo não deve ser jogado
fora sem antes ter sido apagado;
Evite guardar solventes, álcool, cera,
querosene, gasolina ou outros produtos inflamáveis próximo ao fogo e em locais
que estejam ao alcance de crianças;
Todo a edificação (escola, fábrica,
shopping, etc.) deverá possuir caixa de primeiros socorros com material
adequado, e pessoal convenientemente treinado;
Na maioria das vezes os grandes incêndios,
quando na sua fase inicial, poderiam ser extintos apenas com um copo d'água.
CAPÍTULO 05
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
A segurança contra incêndio em edificações
é um conjunto de disposições que formam um sistema que envolve arquitetos,
engenheiros, autoridades competentes e moradores e o seu equacionamento
relaciona tecnologia a conscientização para o problema.
No decorrer do presente trabalho obteve-se
uma visão geral que envolve a questão evidenciando-se algumas considerações:
- Muitas falhas foram observadas nos
edifícios visitados,
sejam edificações recentes ou com mais de 15 anos
decorridos de sua construção;
- Grande parte dos equipamentos encontrados
não estavam em boas condições de uso não havendo preocupação dos ocupantes em
fazer sua manutenção;
Concluímos que o fogo, quando controlado
pelo homem é um instrumento de grande valor. Há casos porém, em que o fogo
torna-se um agente destruidor, fugindo ao controle do homem. Para isso devemos,
portanto, conhecer os aspectos básicos de prevenção, proteção e combate ao
incêndio para nossa própria segurança.
A prevenção de incêndio consiste em evitar
que ocorra fogo, utilizando-se certas medidas básicas, que envolvem a
necessidade de conhecer, entre outros:
- Característica do fogo;
- Propriedade dos riscos dos materiais;
- Causas do incêndios;
- Estudos dos combustíveis.
E quando, apesar da prevenção de incêndio,
ocorrer o incêndio, é importante que este seja combatido de forma eficiente,
para que sejam minimizadas as conseqüências, para isso e importante conhecer:
- Agentes extintoras;
- Saber utilizar os equipamentos de combate
a incêndio;
- Saber determinar a melhor atitude a ser
tomada quando ocorrer o incêndio.
Visando então, uma conscientização da
sociedade para importância de saber que o homem é o mais importante elemento do
sistema, pois nenhum sistema de prevenção de incêndio funciona ou será eficaz
se não houver o elemento humano para operá-lo de maneira racional.
Como conclusão deste trabalho, queremos
deixar
como mensagem final, para que as pessoas reflitam
sobre ele, o seguinte
pensamento:
"Lembre-se sempre que todas as ações e
medidas de prevenção e proteção contra incêndios, tem exclusivamente como
objetivo principal proteger o que você possui de maior valor: a sua vida;
e que o combate a incêndios é mais difícil que sua prevenção e proteção".
Conceição e Azevedo
$$$EMPREENDA, FAÇA & VENDA$$$
MELHORE OU AUMENTE SUA RENDA!!!
COLAGEM EM QUADRO DE TECIDO
E / OU PAPEL!!!
DECOUPAGE...
COLAGEM COM FILTROS DE CAFÉ
POP ARTE COM PAPÉIS COLORIDOS
CULINÁRIA FÁCIL...
GALINHA COM ARROZ Á ESPANHOLA...
Ingredientes:
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 cebola
1 dente de alho
1 kg de galinha em pedaços
1 xícara (chá) de vinho branco seco
Sal e pimenta-do-reino à gosto
1 folha de louro
1 tablete de caldo de galinha
5 xícaras (chá) de água
2 xícaras (chá) de arroz
1 cenoura
1 envelope de açafrão
2 colheres (sopa) de salsinha picada
Modo de Preparo:
Refogar no azeite quente a cebola, o alho picado e os pedaços de galinha.
Adicionar o vinho, o sal, a pimenta, o louro, o caldo de galinha, a água e cozinhar em fogo baixo até a galinha ficar macia. Desfiar e coar o caldo da panela, completar com água para medir 5 xícaras e voltar ao fogo.
Quando começar a ferver, juntar o arroz, a cenoura cortada em cubinhos e o açafrão.Baixar o fogo e cozinhar durante 20 minutos.
Juntar a galinha desfiada, a salsinha e misturar bem.
Servir em seguida.
FALSO MOUSSE DE MORANGOS...
- 1 pacote de gelatina sabor morango
- 1 lata de creme de leite
- 1 lata de leite condensado
- cobertura de chocolate, chantilly, hortelã (opcional)
- dissolver a gelatina de morango em 250ml de água fervente
- reserve até esfriar
- tirar o soro do creme de leite
- juntar os 3 ingredientes no liquidificador e bater
- colocar em forma de furo no meio
- e levar a geladeira por 4 horas
- se quiser pode enfeitar com morangos e colocar cobertura de chocolate por cima.
MENSAGEM...
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