AOS TRABALHADORES HOMENS PARABÉNS PELO SEU DIA!!!
GUERREIROS NO LAR E FORA DELE CUIDE DA SUA SAÚDE!!!
CAPÍTULO 03
3.1- Normas regulamentadoras
As normas que regulamentam a prevenção
contra incêndio no Brasil são as da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT referentes aos procedimentos para projeto e construção das edificações.
Entre outras: NBR 9077 – Saídas de Emergências em Edifícios, NBR 5627 –
Exigências particulares a obras de concreto armado, NBR 9442 – Materiais de
construção e NBR 1174 – Porta corta-fogo.
As instalações para proteção contra
incêndios são regulamentadas pelas normas da ABNT referente a instalação e
manutenção de sistemas de proteção. Podemos citar a NBR 7532 – Classes de
incêndios e extintores, NBR 13714 – Instalações hidráulicas de hidrantes, NBR
10987 – Chuveiros automáticos e a NBR 10898 – Sistema de iluminação de
emergência. Podemos citar também a NR 23 – Norma Regulamentadora 23 do
Ministério do Trabalho.
Cada estado possui sua legislação
específica sendo que no Estado do Pará os projetos, as construções, e fiscalização
devem obedecer a Lei Estadual N. 5088, de 19 de setembro de 1983.
Este trabalho tem por base,
fundamentalmente, a Lei 5.088, que disserta sobre proteção contra incêndio, a
NR 23 – Norma Regulamentadora 23 do Ministério do Trabalho, que apresenta os requisitos
exigidos em relação à proteção contra incêndio e a NBR 9077 com as disposições
construtivas para a prevenção.
3.2- Órgão fiscalizador
Em cada Estado da federação a fiscalização
é responsabilidade do Corpo de Bombeiro local vistoriar e verificar se as
normas técnicas estão sendo cumpridas para a devida segurança dos moradores.
Qualquer obra a ser executada, deve ainda
na fase de projeto ser submetida aos engenheiros ou arquitetos do quadro
técnico do Corpo de Bombeiros, para aprovação e no seu final para o habite-se.
3.3- Prevenção de incêndios
Para que se tenha noção do que significa
exatamente "Prevenção de Incêndios" devem ser analisadas "a
priori" quais as condições que possibilitam o surgimento de um foco de
incêndio, pois prevenir nada mais e que impedir que haja fogo ou que ele fuja
do controle do homem.
3.4- Técnicas de prevenção de
incêndios
Para que haja uma combustão, é essencial a
presença dos três elementos do triângulo do fogo, o combustível, o comburente,
a fonte de calor. Não existindo um desses elementos, não se processará o fogo.
Em um ambiente industrial, temos materiais
combustíveis (roupas, madeira, papel, gasolina, graxa, óleo, etc.), comburente
(oxigênio presente no ar atmosférico), fontes de calor (soldagem e corte a quente,
cigarros, fósforos, lâmpadas elétricas, tubulações de vapor, solda elétrica,
etc.).
A prevenção consistirá em evitar que esses
três elementos se combinem em condições propícias que possibilitem a ignição.
Para tanto, é importante conhecer as
principais causas de incêndios e as características dos processos e materiais
utilizados nas instalações que se quer proteger.
Segundo estatísticas da "National Fire
Protection Associaton", entidade americana que desenvolve estudos nessa
área, as fontes de incêndios mais comuns são:
eletricidade incluindo eletricidade
estática = 21%
atrito = 14%
centelhas = 12 %
ignição espontânea = 8%
cigarros e fósforos = 8%
superfícies aquecidas = 7%
chamas abertas = 5%
solda e corte = 4%
O conhecimento das causas de incêndio consagrou
certas práticas como recomendáveis para maior segurança do trabalhador e das
instalações. Por exemplo:
a) Armazenagem de material
É fato comum nas empresas usar, movimentar
material inflamável. Exemplos: seção de pintura, seção de corte e oxi-corte,
trabalhos com solventes, depósitos de papel, madeira, etc.
Algumas providências simples e práticas
podem evitar a ocorrência do fogo:
Manter sempre, se possível, a substância
inflamável longe de fonte de calor e de comburente, como no caso de operações
de solda e oxi-corte. A operação de solda e a fábrica estarão muito mais
seguras se os tubos de acetileno estiverem separados ou isolados dos tubos de
oxigênio. Armazenagem em locais separados contribuí muito para aumentar a
segurança.
Manter sempre, no local de trabalho, a
mínima quantidade de inflamável para uso, como no caso, por exemplo, de
operações de pintura, nas quais o solvente armazenado deve ser apenas o
suficiente para um dia de trabalho.
Possuir um depósito com boas condições de
ventilação para armazenagem de inflamável e o mais longe possível da área de
trabalho, de operações.
Proibição de fumar nas áreas onde existam
combustíveis ou inflamáveis estocados. Não se deve esquecer que todo fumante é
um incendiário em potencial. (Ele conduz um dos elementos essenciais do fogo: o
calor.) Uma ponta de cigarro acesa poderá causar incêndio de graves proporções.
b) Manutenção adequada
Além da preocupação com combustível e
comburente é preciso saber como se pode evitar a presença do terceiro elemento
essencial do fogo: o calor. Como evitar sua ação?
Instalação elétrica em condições
precárias
Fios expostos ou descascados podem
ocasionar curtos circuitos, que serão origem de focos de incêndio se
encontrarem condições favoráveis à formação de chamas.
Instalações elétricas mal
projetadas
Poderão provocar aquecimento nos fios e
podem ser origem de incêndios. Exemplo trágico tivemos em São Paulo, em
sinistro que roubou mais de uma centena de vidas preciosas. A carga excessiva
em circuitos elétricos pode e deve ser evitada.
Pisos antí-faisca
Em locais onde há estoque de líquidos ou
gases inflamáveis, os pisos devem ser antí-faisca, porque, um simples prego no
sapato poderá ocasionar um incêndio. Pela mesma razão, chaves elétricas a óleo
oferecem maior proteção que chaves de faca.
Instalação mecânica
Falta de manutenção e lubrificação em
equipamentos mecânicos pode ocasionar aquecimento por atrito em partes móveis,
criando a perigosa fonte de calor.
c) Ordem e limpeza
Os corredores, com papeis e estopas sujos
de óleo, graxa pelo chão, são lugares onde o fogo pode começar e se propagar
rapidamente, sendo mais difícil a sua extinção. Isto é especialmente importante
no caso de escadas, porque ai as conseqüências podem ser mais graves.
As decorações, os móveis, os equipamentos
de escritórios devem merecer muita atenção porque pode estar sendo muito
aumentado o volume de material combustível representado por móveis, carpetes
cortinas e forros falsos. Todo esse combustível pode, em certas circunstâncias,
transformar a fábrica numa gigantesca fogueira.
d) Instalação de pára-raios
Os Incêndios causados pelos raios são muito
comuns. Daí, a instalação de pára-raios ser uma proteção importantíssima.
3.5- Métodos de extinção
3.5.1 - Agentes extintores
Basicamente a extinção de um incêndio é
feita por ação de resfriamento, abafamento ou união das duas ações.
Ação de resfriamento:
Pela diminuição da temperatura do material
incendiado a níveis inferiores ao ponto de fulgor ou de combustão desse
combustível. Assim, não haverá a emissão de vapores necessários ao
prosseguimento do fogo.
Ação de abafamento:
Resultante da retirada do oxigênio; pela
aplicação de um agente extintor que deslocará o ar da superfície do material em
combustão.
Dependendo do tipo ou da forma como certos
agentes extintores são empregados, outros efeitos podem aparecer, como a
diluição de um líquido combustível em água e interferência na reação química.
A retirada do material combustível (o que
está queimando ou que
esteja próximo) evita a propagação do incêndio sem criar
a necessidade de um agente extintor.
3.5.2- Tipos de agentes
extintores
Água (jato pleno - neblina -
vapor)
A água é o agente de uso mais comum e tem
sido utilizada há séculos, por causa de suas propriedades de resfriamento,
abafamento, diluição e emulsionamento. Este subcapítulo trata da extinção do
fogo com água e de suas limitações como agente extintor, em suas três aplicações
básicas: jato pleno, neblina e vapor.
A extinção só pode ocorrer quando o agente
extintor atinge o ponto onde existe a combustão. O método convencional de
extinção é aplicar, na base do fogo, jato pleno, mediante linhas de mangueiras,
ou com extintores do tipo de carga de água.
Outra maneira convencional, e
freqüentemente mais eficaz, é
aplicar a água em forma de neblina. Isto se faz
através de esguichos especiais, pulverizadores e dispositivos similares.
Além disto, em certos casos específicos , a
água pode ser aplicada em forma de vapor.
Agentes extintores de Espuma
A espuma para combate a incêndio é um
agregado de bolhas cheias de gás, geradas de soluções aquosas. Sua densidade é
menor do que a dos líquidos inflamáveis e combustíveis. É usada principalmente
para formar uma capa flutuante de cobertura. Extingue o incêndio neste liquido,
cobrindo e resfriando o combustível de forma a interromper a evolução dos
vapores e impedir o acesso do oxigênio.
É útil como agente de prevenção e extinção
de incêndio em situações as mais variadas, envolvendo produtos inflamáveis. Ela
satisfaz todas as exigências referentes a um fluido de densidade muito baixa e
alta capacidade de absorver calor.
Agentes extintores de Gás
Carbônico
O gás carbônico tem sido usado, desde há
muitos anos, para a extinção de incêndios em líquidos inflamáveis e em
equipamento elétrico energizado. As propriedades que tornam o gás carbônico
conveniente para uso em certos incêndios, e as que limitam seu uso em outras
ocasiões, são discutidas mais adiante.
Agentes extintores químicos
secos
O termo agente químico seco refere-se aos
pós extintores com base em bicarbonato, os quais são usados, em primeiro lugar,
para extinguir incêndios das Classes B e C."Agente químico seco
universal", refere-se a pós extintores com base em fosfato de amônia,
os quais tem sido considerados eficazes para uso em incêndios das Classes A, B
e C.
Os termos agente químico seco e agente químico seco universal não devem
ser confundidos com "pó seco", termo usado para identificar agentes
pulverizados, elaborados primariamente para uso em incêndios de metais
pirofóricos.
Agentes extintores halogenados
Os agentes extintores halogenados são os
compostos que tem na sua composição química carbono mais o flúor, cloro, bromo
ou iodo.
Este último elemento pode ser de custo elevado, e é pouco usado.
Existem dois tipos de agente: o líquido vaporizante e o gás liquefeito, ambos
expelidos mediante um propelente gasoso, como por exemplo, o nitrogênio.
O tetracloreto de carbono foi o primeiro
agente extintor deste grupo a ser usado. Entretanto, por serem seus gases
venenosos, o seu emprego torna-se cada vez mais restrito. Pelo mesmo motivo, o
uso de brometo de metila ficou também reduzido.
O clorobromometano foi introduzido como
agente extintor na aviação e marinha alemã durante a última guerra. É muito
menos tóxico que os dois agentes acima. Estudos posteriores, nos E.U A.,
comprovaram que o bromo é o comandante mais ativo da molécula halogenada.
3.5.2.1- Resumo das informações
O Quadro 2 apresenta de forma condensada as
informações do sub item anterior.
Quadro 2 - Agentes extintores por classe de
incêndio.
Agentes Extintores
|
Água
|
Espuma
|
CO2
|
Pó Químico
|
|
Classes de Incêndios
|
|||||
A
|
Papel
Tecidos
Madeira
Fibras
|
SIM
|
SIM
|
NÃO
**
|
NÃO
***
|
B
|
Óleo
Gasolina
Graxa
Tinta
G.L.P.
|
NAÕ
*
|
SIM
|
SIM
|
SIM
|
C
|
Equipamentos
Elétricos
Energizados
|
NÃO
|
NÃO
|
SIM
|
SIM
|
D
|
Magnésio
Zircônio
Titânio
|
NÃO
|
NÃO
|
NÃO
|
SIM
Pó Químico Especial
|
Fonte: Manual básico contra incêndios,
1987.
NOTA: variante para Classe "D":
usar método de limalha de ferro fundido.
* Não é utilizada em jato pleno, porém pode
ser usada sob a forma
de neblina.
** Pode ser usado em seu início.
*** Há pós químicos especiais (Monec, ABC)
que são eficientes nesta classe de incêndio.
3.6- Tipos de equipamentos para combate a incêndios
Os mais utilizados são:
Extintores;
Hidrantes;
Mangueiras de incêndio;
Caixas de incêndio;
Chuveiros automáticos;
Reservatórios.
3.6.1- Extintores
Quando foram estudadas as classes de fogo, foi
apresentada uma tabela que indicava, de acordo com a classe de incêndio, o tipo
de agente extintor a ser utilizado. É preciso conhecer muito bem cada tipo de
extintor.
3.6.1.1- Extintor de espuma
Aprovado pela EB-17 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas. É constituído essencialmente de um vasilhame
principal cilíndrico de aço, cobre, latão, aço inoxidável ou material
equivalente, uma tampa e um vaso interno. O jato do aparelho mais comum (10 litros)
deve ter no mínimo 7,5 m, o tempo de descarga deverá ser de cerca de um minuto.
O alcance do mesmo é de aproximadamente 9 a 12 m e a produção de espuma mínima
deverá ser de 8 vezes a sua capacidade nominal.
A espuma nestes extintores é produzida por
meio de uma reação química entre: uma solução de Bicarbonato de Sódio em água,
um agente estabilizador de espuma (saponina ou alcaçuz), dentro do próprio
reservatório; e uma solução de Sulfato de Alumínio.
Quando o extintor é
investido, os líquidos se misturam e formam uma solução espumosa com Dióxido de
Carbono (CO2), encerrado em bolhas resistentes e duráveis.
O extintor de espuma é indicado para
incêndios da classe "A", desde que em pequenos focos. Devido a ação
de cobertura e resfriamento é muito mais indicado para incêndio da classe
"B".
A espuma é de grande valor na extinção de
incêndios da classe "B".
Flutua na superfície líquida excluindo
totalmente o oxigênio. A cortina por ela formada mantém-se por muito tempo,
evitando a reignição do inflamável.
A espuma comum não é aplicável em álcool,
acetona, esteres ou lacas. Não devem ser usadas em incêndios de equipamentos
elétricos. O extintor de espuma pode ser usado apenas uma vez com a mesma
carga.
São normalizados no Brasil os extintores
portáteis de 5, 10 e 20 litros e carretas de 75, 100 e 150 litros.
Localização e distribuição:
20 m para local de pequeno risco;
15 m para local de risco médio;
10 m para local de risco elevado.
Inspeção e manutenção:
Semanalmente: verificar acesso ao extintor;
Mensalmente: verificar se o extintor está
com carga e se o bico está desobstruído;
Anualmente: descarregar e verificar o
estado geral do aparelho em caso de qualquer avaria mecânica, fazer teste
hidrostático.
Recarregar o aparelho e colocar a etiqueta presa na tampa com
nome de quem examinou e recarregou o aparelho e respectiva data.
Modo de usar:
Retirar o aparelho com cuidado e levá-lo
até as proximidades do fogo;
Inverter o aparelho;
Dirigir o jato contra a base do fogo, em
casos de materiais sólidos;
Dirigir o jato contra as bordas ou peças
salientes, em casos de líquidos.
3.6.1.2- Aparelho extintor
carregado com H2O
Aprovado pela norma EB-149, da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas). Existem dois tipos:
Pressão injetada
(pressurizável);
Pressurizado.
Pressão injetada
(pressurizável):
Aparelhos formados por cilindro metálico
contendo água e outro cilindro de aço anexo contendo C02, provido de
válvula, que quando aberta libera o CO2 para o cilindro que contém água, possibilitando a
expulsão da mesma sobre pressão .
Pressurizado:
Aparelho formado por cilindro metálico
contendo água que é diretamente pressurizado por gás carbônico, nitrogênio ou
ar comprimido possui um manômetro indicativo da pressão, que com uma simples
consulta pode se verificar se está carregado ou não. A sua descarga pode ser
controlada pelo operador, e para acioná-lo basta soltar o pino de segurança que
prende o gatilho existente em sua parte inferior. Com uma mesma carga pode ser
utilizado várias vezes.
Atuando a água como agente extintor por
resfriamento, é recomendado para combates a incêndios da classe "A".
Possui vantagens sobre a espuma dado o seu
poder de penetração em combustíveis sólidos, de combustão lenta. Totalmente
contra indicado em incêndios da classe "B" e "C", no primeiro
caso, por aumentar o volume do líquido em combustão, além do que a força do
jato pode espalhar mais o fogo. No segundo, a água é boa condutora de
eletricidade se o material estiver carregado pode colocar a vida do bombeiro em
risco.
Existem extintores portáteis de 10 litros e
carretas de vários tamanhos, com cilindro de gás externo ou internos de CO2 ou ar comprimido. As válvulas de comando se
localizam nos cilindros de gás onde possuem manômetros e redutores de pressão
para tipos maiores. As carretas possuem mangueiras de 8 a 15 metros com
esguichos.
Os aparelhos devem ser distribuídos de modo
que o seu emprego seja o mais fácil possível, levando-se em consideração os
elementos que poderão manejá-los e as condições do trabalho e local para as
instalações dos aparelhos, leva-se em conta que o operador não percorra, em
caso de princípio de incêndio, uma distância maior do que:
20 m para local de pequeno risco;
15 m para local de risco médio;
10 m para local de risco elevado.
Inspeção e manutenção:
Semanalmente: verificar acesso ao aparelho;
Mensalmente: verificar se o extintor está
carregado, observando o nível de água dos extintores de água pressurizável;
Semestralmente: pesar a cápsula de gás
carbônico, substituindo-a
caso o peso esteja baixo do indicado;
Anualmente: esvaziar e levar o extintor
para testá-lo hidraulicamente, e examinar o vasilhame, verificando se o mesmo
está corroído ou acidentado. Trocar a cápsula se estiver corroída ou selo de
válvula violado. Verificar o mangontinho contra obstruções e o substituir, se
for o caso;
Cada três anos: descarregar fazendo
funcionar e inspecionar.
Recolocar nova cápsula de gás e recarregar, neste
extintor colocar uma etiqueta com a data e nome de quem fez a verificação e
peso da cápsula. Verificar se o mecanismo de percussão ou a válvula, segundo o
tipo, estão funcionando bem;
Cada cinco anos: submeter os extintores a
testes hidrostáticos NBR 142/70 ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas).
Modo de usar (pressurizado):
Retirá-lo de seu suporte;
Conduzi-lo pelo punho até as proximidades
do fogo;
Soltar a trava de segurança;
Acionar o gatilho;
Dirigir a água para a base do fogo.
Modo de usar (pressurizável):
Retirá-lo do suporte;
Conduzi-lo até as proximidades do fogo;
Abrir a válvula do pressurizador do fogo;
Acionar o gatilho;
Dirigir a água para a base do fogo.
Aprovado pela norma EB-150 da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas). Compõe-se especialmente de um
cilindro de aço, uma válvula e um esguicho com ou sem mangueira. A válvula de
funcionamento destes aparelhos, localiza-se na sua parte superior e os mesmos
funcionam na posição vertical que é a normal do aparelho.
Estes extintores tem grande sucesso na
extinção de incêndios da classe "B" e "C", devido o CO2 agir como agente de abafamento e resfriamento e não
ser condutor de eletricidade.
O CO2 não é corrosivo, não deixa resíduos, não é condutor
de eletricidade, não se estraga com o tempo, não tem nenhuma ação química em
condições normais. É particularmente eficiente em incêndios de numerosos
líquidos inflamáveis que dissolvem a espuma comum. Sua ação é de extrema
rapidez independentemente da temperatura; por se tratar de um gás pode atingir
pontos normalmente inacessíveis, devido a formação de uma nuvem na descarga,
podem facilmente dominar incêndios em escapamento de gases. Este extintor é o
preferido para incêndios em equipamentos elétricos, por isso o esguicho difusor
deve ser de material isolante ou no mínimo isolado.
Entre suas limitações observa-se a não
possibilidade de verificação imediata da carga, o que obriga uma constante
verificação para se detectar um possível vazamento ou mesmo a ruptura do disco
de segurança; tem que retornar ao fornecedor para ser recarregado.
Como não
forma uma cobertura permanente sobre o inflamável ou qualquer superfície
incendiada, permite o retorno das chamas, quando estas não forem totalmente
extintas, por este motivo quando se extingui um incêndio em líquido inflamável
com o CO2, mesmo depois da extinção, deve-se continuar a usar o gás
por mais alguns segundos, dirigindo-o contra as bordas da vasilha, pois, estas
poderão estar aquecidas acima do ponto de ignição do inflamável que poderá ter
seus vapores novamente incendiados.
Possuem diversos e diferentes tamanhos, os
quais correspondem à capacidade em peso de gás liquefeito que admite o
cilindro. Obs.: para tempo de descarga: 1 Kg – 19 Seg., 2 Kg – 22 Seg., 4 Kg –
25 Seg., 7 Kg – 27 Seg., 10 kg – 30 Seg., 25 Kg – 57 Seg.
Estes extintores devem estar localizados em
locais acessíveis, próximos ao risco a proteger, para a proteção de
equipamentos elétricos volumosos, recomenda-se extintores de 7 Kg e 10 Kg,
laboratórios ou similar os de 4 Kg, em automóveis os de 1 Kg a 2
Kg.
Inspeção e manutenção:
Semanalmente: verificar a acessibilidade,
se o pino de segurança, e o selo de lacração estão sem alteração;
Cada seis meses: pesar o aparelho e
registrar na etiqueta, recarregar o mesmo se a perda de gás for superior a 10%;
Cada 5 anos: descarregar o aparelho e
submeter ao teste hidrostático, se aprovado deve ser remarcado no recipiente,
recarregado, receber selo azul, da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) de vistoriado.
Modo de usar:
- Retirar do suporte da parede;
- Conduzi-lo pelo punho até a proximidade do fogo;
- Retirar o pino de segurança;
- Retirar mangueira do suporte segurando o difusor;
- Acionar a válvula ou gatilho;
- Dirigir o jato contra a base do fogo.
3.6.1.4- Extintor de Pó Químico
Seco
Aprovado pela norma EB-148 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas. O extintor de pó químico utiliza como agente
extintor o bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio, cloreto de potássio,
tratados com estereato afim de torná-los anti-higroscópios e de fácil descarga.
O agente propulsor pode ser o dióxido de carbono ou o nitrogênio.
Extintor de pó químico
pressurizado:
Consta de um único recipiente onde fica o
pó continuamente pressurizado por CO2, ar comprimido ou nitrogênio;
uma válvula que comanda a saída do pó, equipada com manômetro que indica a
pressão interna; uma mangueira.
Extintor de pó químico
pressurizável:
Consta de dois recipientes, um para o pó
químico e outro para o gás
excedente; uma mangueira para a saída do pó com
válvula para abrir e fechar o jato; outra válvula no cilindro do gás para
comandar e controlar sua saída.
É recomendado para incêndios em líquidos
inflamáveis ou combustíveis e em equipamentos elétricos de grande porte, é
também recomendado para incêndios em inflamáveis líquidos e gasosos em tanques
abertos, depósitos ou espalhados pelo solo.
A principal ação do pó no fogo é fazer
sobre uma superfície em chamas uma nuvem de pó para isolar o oxigênio. Além
desta ação do pó no estado normal há ainda produção de CO2 e vapor de água em conseqüência da queima do
bicarbonato de sódio, que auxilia no abafamento.
A ação do extintor de pó químico demonstra
mais eficiência que o CO2, pois sendo sólida a nuvem cai e tem ação
de permanência e o fogo, antes de tornar a avivar tem que queimar o
bicarbonato. Não tem efeito de umidificação, logo não extingue fogos em
combustíveis comuns. O alcance do jato deste extintor é maior que o CO2 e menor que o de espuma.
Tamanhos: 2, 6 e 12 kg para os portáteis e
80, 100, 150 e 250kg para carretas.
Os aparelhos de pó devem ser instalados de
maneira que seu emprego seja o mais rápido possível, devido tratar-se de
equipamentos que via de regra, cobrem áreas de risco elevado. Por isso devem
estar localizados de modo que o operador não tenha de percorrer mais do que 10m
para alcançá-los.
Inspeção e manutenção:
Semanalmente: verificar o acesso ao
extintor, o pino de segurança e o lacre;
Mensalmente: verificar o estado geral do
aparelho para ver se ele não apresenta avarias;
Semestralmente: extintor pó químico
pressurizado ler manômetro:
- Vermelho: descarregado
- Verde: campo de operação normal
- Amarelo: excesso de carga ou pressão
No extintor de pó químico pressurizável
deve-se verificar o peso do cilindro de gás, se for constatado um peso de 10%
para menos, é
necessário recarregá-lo.
Anualmente: examinar o estado do pó químico,
se constatado empedramento do pó, o extintor deve ser recarregado;
Cada 3 anos: descarregar o extintor e
trocar a carga, nesta fase aconselha-se usar o mesmo para se ministrar
instrução;
Cada 5 anos: Submeter o aparelho extintor a
teste hidrostático.
Modo de usar (extintor de pó químico
pressurizado):
Soltar a trava de segurança, destravando o
gatilho;
Procurar ficar a favor do vento se possível
e acionar o gatilho em jatos intermitentes, procurando formar uma cortina com o
pó sobre o local sinistrado;
Todo o tempo em que o operador estiver
usando o aparelho o mesmo deverá estar suspenso.
Modo de usar (extintor de pó químico
pressurizável):
Abrir ampola de gás, girando-a para a
esquerda;
Procurar ficar a favor do vento se possível
e acionar o gatilho em jatos intermitentes procurando formar uma cortina com o
pó sobre o local em leque;
Quando o estiver sendo utilizado deverá
estar suspenso.
A instalação de extintores deve obedecer à
seguinte tabela 4:
Tabela 4 – Unidade extintora – Área de
atuação
Área coberta por unidade de extintores
|
Risco
|
Classe de ocupação segundo IRB
|
Distância máxima percorrida pelo operador
|
500 m2
|
Pequeno
|
1 e 2
|
20 m
|
250 m2
|
Médio
|
3,4,5 e 6
|
15 m
|
150 m2
|
Grande
|
7,8,9,10,11,12 e 13
|
10 m
|
Fonte: Pará, lei n.º 5088, 1983.
Observação: independentemente da área
ocupada, deverão existir pelo menos dois extintores para cada pavimento.
A unidade extintora é calculada pela tabela
5:
Tabela 5 – Unidades de extintores –
quantidade
Substância
|
Capacidade dos extintores
|
Números de extintores que constituem a unidade extintora
|
Espuma
Água
|
10 litros
|
1
|
Gás carbônico
(CO2)
|
6 quilos
4 quilos
2 quilos
1 quilo
|
1
2
3
4
|
Pó químico
|
4 quilos
2 quilos
1 quilo
|
1
2
3
|
Fonte: Pará, lei n.º5088, 1983.
Observação:
Os locais designados aos extintores devem
ser assinalados por um círculo vermelho ou por uma seta larga, vermelha, com
bordas amarelas.
Deverá ser pintada de vermelho uma larga
área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser obstruída por forma
nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00 x 1,00 m (um metro por um
metro).
Os extintores não deverão ter sua parte
superior a mais de 1,60 m (um metro e sessenta centímetros) acima do piso.
3.6.2- Hidrantes
O sistema de proteção por hidrantes é o
conjunto de canalizações, abastecimento d’água, válvulas ou registros para
manobras, hidrantes (tomadas de água) e mangueiras de incêndio com esguichos e
equipamentos auxiliares. Podem ser instalados, situados em abrigos ou caixas de
incêndio e para permitir o abastecimento por fonte externa pode ser instalado
no passeio público ligado à tubulação de incêndio, sendo denominado hidrante de
fachada ou hidrante de recalque.
3.6.2.1- Canalização de
alimentação dos hidrantes
A canalização de alimentação dos hidrantes
deverá ser usada exclusivamente para o serviço de proteção contra incêndio,
saindo do fundo do reservatório superior possuindo seu próprio barrilete.
Deverá Ter diâmetro mínimo de 63 mm (2 ½") e ser executada com aço
galvanizado, ferro fundido ou cobre.
3.6.2.2- Mangueira, abrigo e
esguicho
O comprimento máximo da mangueira do
hidrante é de 30 m, sendo
duas de 15 m, e seu diâmetro mínimo de 38 mm (1
½"), devendo o esguicho Ter diâmetro mínimo de 13 mm (1/2"). Não
serão aceitáveis mangueiras sem forro interno de borracha ou confeccionadas de
plástico. As mangueiras deveram estar aduchadas ou serem acondicionadas em
ziguezague, sofrer manutenção constante e permanecerem desconectadas.
É necessário ser instalado, junto de cada
hidrante e em lugar visível e de fácil acesso, um abrigo especial para
mangueira e demais acessórios. A porta do abrigo deve está situada em um dos
lados de maior dimensão, deve ser confeccionada em chapa de aço, com trinco,
pintada de vermelho, provida de vidro transparente com o dístico incêndio. A
mangueira e o hidrante poderão estar dentro do mesmo abrigo, desde que permita
a manobra e a substituição de qualquer peça.
O hidrante externo deverá ser colocado em
caixa embutida no passeio, com tampa metálica identificada, sendo que esta não
deve situar-se em profundidade superior a 0,15 m em relação ao nível do
passeio.
3.6.2.3- Distribuição e
instalação de hidrantes
O número de hidrantes será determinado pela
quantidade de pavimentos e extensão da área a proteger, localizados de tal
maneira que qualquer ponto da edificação possa ser atingida por um jato de
água.
Devem ser distribuídos de forma a proteger toda a área da edificação por
dois jatos simultâneos, dentro de um raio de 40 metros (30 m das mangueiras e
10 m do jato).
A altura do hidrante em relação ao piso não deve ultrapassar
1,50 m.
Todo hidrante deve ser constituído de:
registro (Globo) de 63 mm (2 ½");
conexões de engate rápido de 63 mm (2
½") acoplado ao registro previsto no item anterior;
uma redução de 2 ½" a 1 ½" do
tipo engate rápido;
os hidrantes devem ser vermelhos,
protegidos por caixa de ferro ou de alvenaria nas seguintes dimensões internas:
0,60 x 0,60 m.
Além da tubulação (1 ½" ou 2 ½"),
dos registros das mangueiras (30 m ou 15 m.), deve-se escolher requintes que
possibilitem a utilização da água em jato pleno ou sob a forma de neblina
(requinte tipo universal).
Finalidade:
Em cada andar das edificações com mais de 4
pavimentos (inclusive térreo), existe uma caixa de cor vermelha, tendo na porta
a palavra "INCÊNDIO", e no seu interior um hidrante equipado
com
mangueira e esguicho, destinado a combater incêndios.
Utilização:
Deve ser utilizado nos incêndios de classe
A: madeira, papel,
cadeira, poltronas, etc.
Observação:
Não empregue em equipamentos elétricos
energizados: televisores,
geladeiras, ferro de engomar, aparelhos de ar
condicionado, etc.
Modo de usar:
- Abra a caixa;
- Abra o registro (torneira);
- Estenda a mangueira e coloque-se a uma distância segura;
- Ataque o fogo, dirigindo jato para a base das chamas.
- Cuidados:
- O hidrante só deve ser utilizado no combate a incêndios;
- Em hipótese alguma o hidrante deve ser utilizado na lavagem de pisos, paredes, carros ou outros fins;
- A mangueira deve permanecer constantemente ligada ao registro e no esguicho;
- O registro de manobra geral, situado logo abaixo do reservatório superior d’água e acima da válvula de retenção, deve permanecer aberto para que a canalização fique sempre cheia;
- A caixa de incêndio (hidrante de fachada), com tampa de ferro; tendo gravada a palavra incêndio, localizada na calçada principal da edificação, é destinada ao uso exclusivo do Corpo de Bombeiros, por isso deve permanecer sempre limpa e desobstruída;
- Não estacione veículos sobre a caixa de incêndio (hidrante de fachada) evitando obstruir o acesso.
- Deve ser proibida a utilização das instalações indevidamente.
3.6.3- Mangueira de incêndio
Define-se mangueira de incêndio como sendo
um duto flexível que conduz água em grande quantidade, normalmente a uma
pressão relativamente alta para permitir um bom alcance de jato.
Este duto normalmente é constituído por um
tubo de tecido de pontos bem fechados, revestidos internamente por outro tubo
de borracha, ambos sem emendas, possuindo conexões de latão nas duas
extremidades.
Para manter as mangueiras em condições de
uso, a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas possui uma Norma
específica para o assunto. Trata-se da NBR 12779, publicada em Dezembro de 1992
com o título "Inspeção, manutenção e cuidados em mangueiras de incêndio
A classificação da mangueira é definida na
norma de fabricação NBR 11861, devendo o tipo estar gravado no seu corpo.
Tabela 6 – Classificação da mangueira
quanto à utilização
MANGUEIRA TIPO
|
APLICAÇÃO
|
PRESSÃO DE TRABALHO
|
1
|
Edifícios Residenciais
|
10 kgf/cm2
|
2
|
Edifícios comerciais, industriais e CB
|
14 kgf/cm2
|
3
|
Área Naval, industrial e CB
|
15 kgf/cm2
|
4
|
Área Industrial c/maior resistência/abrasão
|
14 kgf/cm2
|
5
|
Área Industrial c/maior resistência/abrasão e alta temperatura
|
14 kgf/cm2
|
Fonte: NBR 11861, 1998 e NBR 14349, 1999.
Tabela 7 – Classificação da mangueira por
trabalho quanto à união
UNIÃO TIPO
|
APLICAÇÃO
|
PRESSÃO DE TRABALHO
|
40-A
|
Mangueira predial 1 1/2" tipo 1
|
21 kgf/cm2
|
40-B
|
Mangueira industrial 1 1/2" tipo 2 a 5
|
30 kgf/cm2
|
65-B
|
Mangueira Industrial 2 1/2" tipo 2 a 5
|
30 kgf/cm2
|
Fonte: NBR 11861, 1998 e NBR 14349, 1999.
3.6.3.1- Seleção da mangueira
A escolha do tipo de mangueira é
fundamental para um desempenho adequado e maior durabilidade do produto. Devem
ser consideradas três características básicas.
Local de aplicação:
Tipo 1: destina-se a edifícios de ocupação
residencial;
Tipo 2: destina-se a edifícios comerciais e
industriais ou Corpo de Bombeiros;
Tipo 3: destina-se às áreas navais e
industriais ou Corpo de Bombeiros, em que é desejável uma maior resistência à
abrasão,
Tipo 4: destina-se à área industrial, na
qual é desejável uma maior resistência à abrasão;
Tipo 5: destina-se à área industrial, na
qual é necessária uma alta resistência à abrasão e superfícies quentes.
Pressão de trabalho:
A Norma estabelece pressões de trabalho
relativamente altas, que atendem com uma boa margem de segurança à maioria das
necessidades.
Resistência à abrasão:
Toda mangueira sofre um desgaste quando
arrastada. A mangueira tipo 1 é indicada para pisos lisos. A mangueira tipo 2 é
indicada para pisos de áreas comerciais e industriais. As mangueiras tipos 3 e
4 são indicadas para pisos nos quais é desejável uma maior resistência à
abrasão. A mangueira tipo 5 é indicada para pisos altamente abrasivos.
3.6.4- Caixas de incêndio
As caixas de incêndio são comumentes
encontradas nos halls e corredores. O seu acesso deverá estar permanentemente
desimpedido e não devem ser transformados em depósitos de objetos ou de lixos.
Em seu interior deverão estar enroladas as
mangueiras e outros acessórios, tais como: uniões de engate.
3.6.5- Chuveiros automáticos
("sprinklers")
O sistema de extinção de incêndios por
chuveiros automáticos consiste na distribuição de encanamentos cujos diâmetro
diminuem à proporção que se afastam do equipamento central. Os bicos sensíveis
ao calor, à fumaça ou a gases resultantes de um princípio de combustão, são
distribuídos pelas instalações da edificação. Automaticamente se abrem,
permitindo passagem do agente extintor que pode ser água, gás carbônico ou
halogenados.
Os Sprinklers ou chuveiros automáticos, são
aparelhos instalados, normalmente, no teto dos andares ao longo das tubulações.
A determinadas temperaturas fixas (aproximadamente 68ºC nas ampolas que contém
líquidos de cor vermelha, e 79ºC nas que contém líquidos de cor amarela), são
acionados através de fusão ou do rompimento de um elemento, criando-se assim,
passagem livre para o agente extintor (água da rede de distribuição, gás
carbônico ou halogenados), espalhar-se pelo ambiente, apagando o foco de
incêndio.
Observação:
Embora de alta eficiência, é um sistema com
custo inicial de instalação elevado.
Há unidades extintoras individuais,
compreendendo o cilindro com o agente extintor e o bico de abertura automática.
Tabela 8 – Área a proteger e reserva
técnica por Sprinkler
Risco
|
Área por sprinkler m2
|
Distância entre sprinkler
|
Densidade média MM / min
|
Vazão l/min
|
Reserva técnica
|
Pequeno
|
21,00
|
4,50
|
2,25
|
47,00
|
9,00 à 11,00
|
Médio
|
12,00
|
4,00
|
5,00
|
60,00
|
55 à 185
|
Grande
|
9,00
|
3,50
|
7,50
|
67,50
|
225 à 500
|
Fonte: Melo & Neto, 1988.
3.6.6- Reservatórios de incêndio
O sistema de hidrantes terá um suprimento
d’água permanente. Sendo feito preferencialmente por ação da gravidade, isto é,
por reservatório elevado ou quando necessário por reservatório subterrâneo
sendo a adução feita por bombas exclusivas ao sistema.
Poderá ser usado o mesmo
reservatório para consumo normal e para o de combate ao incêndio, desde que
fique a reserva prevista (reserva técnica) para cada caso, não sendo permitido
a utilização da reserva de incêndio pelo emprego conjugado de reservatórios
subterrâneo elevado.
A capacidade armazenada no reservatório
deve ser suficiente para
garantir o funcionamento simultâneo de dois hidrantes.
Sendo que para efeito de cálculo da capacidade da reserva técnica a área predomina
sendo utilizada tabelas hidráulicas pré fixadas
(Tabela 9).
Tabela 9 – Reserva de incêndio (m3)
ÁREA CONSTRUÍDA
|
RESERVATÓRIO
|
CLASSE DE RISCO
|
||
A
|
B
|
C
|
||
Até 2.000 m2
|
Elevado
Subterrâneo
|
5
15
|
10
20
|
15
30
|
De 2.001 a 5.000 m2
|
Elevado
Subterrâneo
|
10
30
|
15
40
|
20
50
|
De 5.001 a 10.000 m2
|
Elevado
Subterrâneo
|
15
40
|
20
50
|
20
60
|
De 10.001 a 15.000 m2
|
Elevado
Subterrâneo
|
20
50
|
30
60
|
40
70
|
Acima de 15.000 m2
|
Elevado
Subterrâneo
|
30
70
|
40
80
|
60
100
|
Fonte: Pará, lei n.º 5088, 1983.
3.7- Normalização e legislação
A Norma Regulamentadora n.º 23 (NR-23), do
Ministério do Trabalho (ver anexos), apresenta os requisitos exigidos em
relação à Proteção contra Incêndio. Alguns de seus itens são analisados neste
trabalho, porém deverá haver uma preocupação em estuda-la com maior
profundidade.
Em termos de legislação, deve-se também
procurar conhecer o que estabelece a legislação estadual, municipal, inclusive
as normas do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) do Corpo de Bombeiros da
localidade, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) entre outros.
Os aspectos principais abordados pela NR-23
são:
- saídas
- portas
- escadas
- ascensores
- portas corta-fogo
- combate ao fogo
- exercícios de alerta
- classes de fogo
- extinção por meio de água
- extintores (tipo, inspeção, quantidade, localização, sinalização)
- sistemas de alarme
Em relação a extintores, existe
obrigatoriedade de manutenção de uma ficha de controle, com um mínimo de
informações (ver quadro 3 nos anexos, onde é apresentado modelo básico, que pode
ser acrescido de outras, informações julgadas importantes; tal modelo deve ser
entendido como recomendação). Essa ficha pode ser guardada no setor de
Segurança, e dever ser apresentada sempre que solicitada pela fiscalização.
$$$ EMPREENDA, FAÇA E VENDA$$$
CULINÁRIA FÁCIL...
MACARRONADA DE DOMINGO...
5oogr de macarrão parafuso
300gr de carne moida
100gr de champignon
300 gr presunto
300 gr de mussarela ralado grosso
1 lata de extrato de tomate
2 dentes de alho grandes amassados
2 colheres de sopa de oleo
1 cebola media picada
1 pimentão pequeno picado
1 tomate grande picado
3 colheres(sopa) bem cheias de maionese
light
sal,cheiro verde e pimenta a gosto
modo
de preparo
coloque o oleo numa panela e faça um molho a bolonhesa com o alho, a
cebola, o pimentão, o tomate, a carne moida, o extrato de tomate e tempere a
gosto com sal pimenta do reino e cheiro verdeou com ervas de sua preferência.
coloque num refratario o macarrão cozido al dente, misture a maionese e
acrescente um pouco de queijo mussarela, deixando de fora uma quantidade
suficiente para cobrir a travessa depois.
quando o molho estiver pronto adicione o presunto cortado em
cubos e o champignon em laminas para apurar com o molho.
junte o molho ao macarrão e
misture bem cubra com o molho e leve ao forno até gratinar o queijo.
PAVÊ DE MORANGO
Ingredientes:
1 caixa de
morangos lavados e fatiados
1 caixa de biscoito inglês (açúcar fino)
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
Suco de um limão
1 copo de água
½ copo de açúcar
1 caixa de biscoito inglês (açúcar fino)
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
Suco de um limão
1 copo de água
½ copo de açúcar
Modo de fazer:
Misturar o
leite condensado com o suco de limão e reservar.
Lavar, picar os morangos e deixar de molho em um copo de água e açúcar por 1 hora
Escorrer os morangos e molhar os biscoitos nesse caldo (se gostar, misturar ½ cálice de rum).
Misturar ao leite condensado com limão o creme de leite e mexer bem.
Forrar o fundo de uma travessa com os biscoitos e sobre eles colocar o creme. Enfeitar com morangos inteiros e levar à geladeira para gelar. Fazer de véspera.
Lavar, picar os morangos e deixar de molho em um copo de água e açúcar por 1 hora
Escorrer os morangos e molhar os biscoitos nesse caldo (se gostar, misturar ½ cálice de rum).
Misturar ao leite condensado com limão o creme de leite e mexer bem.
Forrar o fundo de uma travessa com os biscoitos e sobre eles colocar o creme. Enfeitar com morangos inteiros e levar à geladeira para gelar. Fazer de véspera.
MENSAGEM...
CAPACITE-SE TRABALHADOR(A)!!!
ALÉM DE CURSOS DE ORATÓRIA, HUMANIZAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE, COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL!!!
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