terça-feira, 19 de março de 2013

NOSSA SINGELA HOMENAGEM Á MENINA JANINE CORRÊA
 QUE FALECEU NA TARDE DE ONTEM DEPOIS DE 34 DIAS NA U.T.I. E QUE MOBILIZOU PELAS REDES SOCIAIS O ENORME CORAÇÃO DE 600 PORTOVELHENSES QUE DOARAM SANGUE E COM ISSO ABASTECERAM O BANCO DE SANGUE DA CIDADE!!!
VÁ EM PAZ JANINE!!!



Refletir e discutir sobre a forma como a Saúde e a Segurança têm sido tratada dentro e fora das empresas é essencial. 

O foco deve ser a valorização da vida e não apenas a obrigação legal.

Desde que a Medicina do Trabalho ganhou força no Brasil, em meados do século XX, a preocupação com a Saúde e Segurança esteve mais atrelada à expectativa de conservar os níveis de produtividade do que a um interesse real de promover melhores condições de trabalho e de saúde.

Essa é a impressão de alguns especialistas da área que entendem que, por este motivo, a SST ganhou dentro das empresas, ao longo dos anos, um status baseado apenas no cumprimento da legislação. Sua atuação em relação à divulgação dos reais benefícios que os investimentos e esforços na área pudessem trazer aos trabalhadores sempre foi bastante tímida.

Nos últimos tempos informações sobre saúde e segurança tem até tido maior visibilidade, mas, sempre através das estatísticas de acidentes e de adoecimentos dos trabalhadores, em detrimento dos resultados que trazem para a vida dos indivíduos.

Este não tem sido um comportamento somente das organizações e dos profissionais do setor, mas também da própria mídia e demais atores sociais que acabam contribuindo para fortalecer ainda mais o modelo de cultura prevencionista adotado no país.

Refletir e discutir sobre a forma como a saúde e segurança tem sido tratada dentro e fora das empresas é sem dúvida uma iniciativa de primeira necessidade. Pesquisadores e especialistas entendem como
urgente uma mudança de paradigma que passe a tratar deste assunto como vida e preservação de pessoas. 

Quem já vem apostando e criando ações a partir deste conceito, acredita que este é o caminho para transformar a relação que os trabalhadores têm com a sua própria atividade e o seu entendimento sobre a importância do tema.

Quando chegam às nossas mãos as estatísticas de Saúde e Segurança do Trabalho do País os dados são sempre negativos mostrando apenas o número de trabalhadores acidentados e mortos em acidentes de trabalho. Dificilmente vemos a divulgação de informações sobre quantos operários deixaram de se acidentar por causa de investimentos em SST. 

Uma projeção baseada nos índices existentes no Brasil na década de 1970 indica que de 1980 até o ano passado teriam sido evitadas pouco mais de 100 mil mortes nas empresas. O levantamento, realizado pelo jornalista e diretor da revista Proteção Alexandre Gusmão, usou a mortalidade em acidentes de trabalho entre 1970 e 1979 - cerca de 29 mortes para cada 100 mil trabalhadores - e aplicou ao total de profissionais com carteira assinada a partir da década de 80. 

No período, o levantamento revelou que foram registradas 147.510 mortes, mas a projeção com base nos índices da década de 70 nos levaria a Ana: contradição DIVULGAÇÃO ter 248.373 mortes no trabalho. “Com isso, podemos dizer que o trabalho prevencionista brasileiro já economizou a vida de 100.863 trabalhadores”, constata Gusmão, mesmo reconhecendo que a subnotificação nestes casos pode comprometer a projeção. 

“Os resultados são muito positivos e podem ainda ser melhorados se os investimentos e esforços em prol da qualidade dos ambientes de trabalho continuarem sendo uma tendência dentro das empresas e os profissionais da área tiverem mais espaço para suas ações”, reforça o diretor.
CENÁRIO 
Na opinião da pesquisadora e coordenadora do Núcleo USP (Universidade de São Paulo) de Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho Ana Cristina Limongi-França, este cenário que trata a SST do ponto de vista negativo revela que o próprio exercício do trabalho é contraditório em relação à preservação da saúde pessoal e organizacional. Embora a cultura prevencionista pressuponha a presença de valores, políticas, ferramentas e práticas que tenham como horizonte uma produtividade saudável e possua em seu conjunto um modelo de normas claras e factuais, infelizmente não existe educação para a valorização da vida no o trabalho. “Isso é reforçado por necessidade de resultado a qualquer preço e é o tipo de prática que cega os gestores e, às vezes, os próprios trabalhadores para o cuidado com a eliminação dos acidentes de trabalho”, opina.

Para avaliar o modelo atual de prevenção em SST adotado por grande parte das empresas, o mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/Minas) Carlos Carrusca indica que é preciso, em primeiro lugar, caracterizá-lo e indicar porque suas ações podem ser ineficazes.

Na opinião do especialista, a cultura de SST tradicionalmente presente em muitas empresas possui características que podem ser facilmente identificadas. Uma delas é a tendência de observar e garantir que certos fatores de risco estejam dentro dos “limites de tolerância” e a ênfase para que as ações de SST recaiam sobre o indivíduo trabalhador, considerado objeto das ações de prevenção e não protagonista. “Embora os discursos empresariais apregoem que é fundamental a colaboração dos trabalhadores, não se trata, na maioria dos casos, de um convite legítimo para que eles participem da identificação dos riscos e da construção das ações em SST.

Ao contrário, o discurso de colaboração tem visado mais a adesão passiva dos trabalhadores às normas e procedimentos já definidos pelos gestores”, pontua o psicólogo. Ele reforça que as margens de participação são ainda muito estreitas, talvez porque as situações reais de trabalho, os problemas vividos, as estratégias, os saberes e os valores que os trabalhadores utilizam para definir suas decisões ainda são desconhecidos pelos supervisores ou gestores.
NEGAÇÃO...
Outra tônica atribuída à perspectiva tradicional refere-se à responsabilização dos trabalhadores por ocasião dos acidentes de trabalho em detrimento da análise do processo laboral, uma vez que os esforços se dirigem mais à procura dos “culpados” do que para a análise e modificação das condições de trabalho. “É muito comum a adoção de um modelo de formação que segue o estilo da educação bancária.

Mas é preciso mais do que depositar informações na cabeça dos trabalhadores para criar ações efetivas em SST”, aponta o psicólogo Carlos Carrusca.

Nelson Passagem, professor da disciplina de Saúde do Trabalhador no curso de Psicologia do Centro Universitário Unicapital e psicólogo do Serviço de Segurança e Saúde do Servidor na Prefeitura de Guarulhos (SP), também defende que ao se destacar o acidente e o acidentado, atribui-se implicitamente ao trabalhador a responsabilidade pelos acidentes de trabalho. Para ele, exagerar, expor os casos mais graves, e muitas vezes letais, incitando o medo, nunca traz o efeito desejado, mas pode mobilizar a aversão e a negação.

Passagem cita os desenvolvimentos teóricos do psicanalista francês Cristophe Dejours para apontar que a negação é um dos principais mecanismos de defesa posto em ação no trabalho.

“As situações de perigo no trabalho evidentemente provocam medo em qualquer pessoa. Não dá para continuar trabalhando com medo, com insegurança, com ameaça constante à sua integridade física.

Assim, na ausência de efetivas mudanças no ambiente de trabalho, o indivíduo passa por uma transformação psíquica que o leva a minimizar o perigo, eufemizar o risco - o que muitas vezes leva a comportamentos de desafio ao perigo, tomados pela equipe de segurança como ações imprudentes ou exposição voluntária ao risco”, explica. De acordo com o psicólogo, a negação do risco permite encarar as situações de perigo e superar o medo para que se consiga continuar a trabalhar e somente deve ser enfrentada e dirimida quando há efetivas mudanças nas situações de risco. “O destaque a acidentes e adoecimentos atua no sentido de desestabilizar tais defesas psíquicas, e mesmo esse efeito seria indesejável, pois o que o indivíduo coloca no lugar da negação quando não há outras possibilidades de ação?”, questiona Passagem.
APATIA...
A maneira como o trabalhador constrói sua relação com a atividade laboral e mesmo com a própria Saúde e Segurança do Trabalho também está intimamente relacionada com o modelo de cultura prevencionista adotado ppelas empresas. Organizações que limitam a participação dos trabalhadores, em questões de SST, à execução de estratégias pré-definidas por supervisores ou gestores tendem a provocar um envolvimento limitado por parte dos colaboradores. “Isso estimula uma visão simplesmente passiva ao modelo, ou muito mais grave, uma apatia no dia-a-dia de trabalho, como se o que estivesse acontecendo na empresa não tivesse nada a ver com quem trabalha nela”, contribui o pesquisador em Psicologia Social e do Trabalho e Pós-Doutor em Ciências Humanas, José Vieira Leite. 




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CULINÁRIA FÁCIL...

RECEITA: FRITADA FÁCIL...
Ingredientes

2 cebolas grandes bem picadas

4 tomates, sem pele e sem sementes, picados

10 azeitonas verdes sem caroço, em rodelas 

(30 g)

1 pacote de queijo tipo parmesão ralado (100 

g)

8 colheres (sopa) de farinha de trigo

4 ovos batidos

4 colheres (sopa) de salsa picada

1/2 xícara (chá) de óleo

1 colher (sopa) de fermento em pó

1 colher (chá) de sal

1/2 colher (chá) de AJI-NO-MOTO®


Modo de preparo


Em uma tigela grande, coloque a cebola, o 

tomate, as azeitonas, o queijo ralado e a 

farinha de trigo. Misture bem.

Junte os ovos, a salsa, o óleo e o fermento. 

Tempere com o sal e o AJI-NO-MOTO® .

Transfira a mistura para um refratário untado 

e enfarinhado (26 x 16cm), e leve ao forno 

médio (180 graus), preaquecido, por cerca de 

35 minutos, ou até que a superfície esteja 

dourada.



Dica: Pode ser servida quente ou fria.


Ao misturar os ingredientes, leve rapidamente 

ao forno, para que o fermento não perca seu 

poder de crescimento.

Acrescente presunto à preparação.

Rendimento: 5 porções
Tempo de preparo: 45 minutos


PAVÊ CREME DE MORANGOS


Ingredientes

1 1/2 pacote de biscoito Maizena (300g)
3 xícaras (chá) de morangos
4 gemas
1 1/2 xícara (chá) de leite
1/2 xícara (chá) de açúcar
1/2 colher (sopa) de essência de baunilha
1 lata de creme de leite
1 envelope de gelatina em pó sem sabor
1 envelope de gelatina em pó sem sabor 

vermelha
1/2 xícara (chá) de água

2 xícaras (chá) de chantilly pronto para 
decorar

Morangos para decorar


Modo de preparo
Com a faca, corte uma ponta pequena do 

biscoito, para que fiquem retas.
Arrume-os em pé contornando uma forma de 

aro removível de 20cm de diâmetro.
Coloque as pontas cortadas para baixo e 

coloque biscoitos restantes no fundo da

 forma.

No liquidificador bata os morangos e separe 

1/2 xícara de chá do purê da fruta.

Reserve.
Em uma panela misture as gemas, o leite, o 

açúcar e a baunilha e leve ao fogo médio, 

mexendo até engrossar.

Espere esfriar um pouco e misture com o 

creme de leite.


Polvilhe a gelatina na água e aqueça no 

microondas por 2 minutos.
Misture as gelatinas com o purê de morango e 

despeje no creme mexendo até incorporar.

Despeje metade na forma e faça uma camada 

com biscoitos umedecidos no purê de 

morango reservado e finalize com o creme.

Leve à geladeira por 3 horas.
Cubra com o chantilly e decore com morangos 

cortados ao meio.

Rendimento: 8 porções


MENSAGEM...

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