AS
FÉRIAS VEM AÍ CUIDADOS COM LAJE AO FAZER OU POR LAZER....
Queda
de laje: o perigo está em casa!!!
Trabalhando com reabilitação sabia que as
quedas de laje nas comunidades eram frequentes, mas não fazia ideia do número
de pessoas que se machuca todos os anos assim.
O pequeno texto abaixo, publicado pela
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia mostra que o problema é tão
sério que se tornou tema frequente em trabalhos científicos…
Ortopedistas alertam que queda de laje vira
epidemia durante as férias
A queda acidental tornou-se a segunda
maior causa de mortes em São Paulo no ano passado, e 45% desses acidentes
ocorrem em casa, com crianças que sobem na laje para soltar pipa, para brincar
ou participar de churrascos.
Durante meses os pesquisadores fizeram
plantões no Hospital São Luiz Gonzaga e no Hospital Geral de Guarulhos,
administrados pela Santa Casa, e analisaram 50 casos de pacientes que caíram de
lajes, principalmente crianças. “A maioria das quedas teve efeitos graves, como
traumatismo crâneoencefálico e politraumatismo”, explica o quintoanista Bruno
Rudelli.
O pesquisador conta que as vítimas
precisam de internação demorada, até mesmo em UTI e a reparação do dano costuma
envolver cirurgia e, além do prejuízo para o paciente, que quando não morre
fica incapacitado por meses, o
custo desses atendimentos é muito alto para a Saúde Pública.
Mesmo quando instintivamente a pessoa usa
as mãos ou os braços para se proteger e evitar bater a cabeça, é freqüente a
fratura de pulso ou do braço, diz o trabalho, que foi apresentado no Congresso
de Ortopedia, em Brasília.
A pesquisa da Faculdade da Santa Casa
corrobora os levantamentos do Seade e da Prefeitura de São Paulo, que também
registram alta incidência de queda acidental em casa, 45% dos casos atendidos
em hospitais, contra 29% ocorridos na escola e 22% na rua. Outra pesquisa
mostra que no Hospital Mário Covas, num único ano foram atendidos 25 casos de
lesão medular traumática, decorrente de queda.
O estudo da Faculdade da Santa Casa
detalha o que faziam as crianças quando se acidentaram, 12 casos ocorreram
durante brincadeiras, 1 em comemoração de aniversário, 11 ao empinar pipa, mas
o pesquisador Bruno Alves insiste que o levantamento é apenas uma amostra, nem
todos os casos atendidos nos dois hospitais pesquisados foram levantados e
certamente, diz ele, há subnotificação, além dos casos em que a vítima, tendo
apenas escoriações ou contusões, não chega a procurar ajuda médica.
“O motivo da multiplicação desses
acidentes é a falta de jardins ou de terraços nas favelas e nas casas mais
pobres, o que torna a laje superior a única área disponível para o lazer”,
explica o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia –
SBOT, Claudio Santili. Ele acrescenta que, ao empinar pipa, a criança fixa o
olhar no brinquedo, não percebe que está no limite da laje e sofre a queda,
geralmente com consequências graves.
O problema está se tornando tão comum,
principalmente na época de férias, em que as crianças passam mais tempo em
casa, que a SBOT lançou um alerta e fará uma campanha para conscientizar a
população a construir muretas ou colocar outra forma de proteção sobre as lajes.
A proposta foi apresentada em pesquisa preparada por dois estudantes de
Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – FCMSCSP,
Bruno Alves Rudelli e Marcelo Valério Alabarce da Silva.
O pesquisador conta que as vítimas
precisam de internação demorada, até mesmo em UTI e a reparação do dano costuma
envolver cirurgia e, além do prejuízo para o paciente, que quando não morre
fica incapacitado por meses, o custo desses atendimentos é muito alto para a
Saúde Pública.
Mesmo quando instintivamente a pessoa usa as mãos ou os braços
para se proteger e evitar bater a cabeça, é freqüente a fratura de pulso ou do
braço, diz o trabalho, que foi apresentado no Congresso de Ortopedia, em
Brasília.
A pesquisa da Faculdade da Santa Casa
corrobora os levantamentos do Seade e da Prefeitura de São Paulo, que também
registram alta incidência de queda acidental em casa, 45% dos casos atendidos
em hospitais, contra 29% ocorridos na escola e 22% na rua. Outra pesquisa
mostra que no Hospital Mário Covas, num único ano foram atendidos 25 casos de
lesão medular traumática, decorrente de queda.
O estudo da Faculdade da Santa Casa
detalha o que faziam as crianças quando se acidentaram, 12 casos ocorreram
durante brincadeiras, 1 em comemoração de aniversário, 11 ao empinar pipa, mas
o pesquisador Bruno Alves insiste que o levantamento é apenas uma amostra, nem
todos os casos atendidos nos dois hospitais pesquisados foram levantados e
certamente, diz ele, há subnotificação, além dos casos em que a vítima, tendo
apenas escoriações ou contusões, não chega a procurar ajuda médica.
O
significado das lajes, em vez de
telhados, sobre as casas – um traço
típico das moradias brasileiras
Esta é uma história que começa com pessoas desabando do topo de
suas casas e termina com uma interpretação do Brasil. O médico Sérgio Branco
Soares Jr., recém-formado pela Universidade Federal Fluminense, deparou com um
fenômeno que o intrigava quando começou a trabalhar, em meados da década de 80,
no hospital Antônio Pedro, voltado para a população pobre de Niterói: pacientes
vitimados por tombos do alto das lajes de suas casinhas constituíam um caso
dolorosamente rotineiro. Sérgio Branco ganhou uma bolsa para estudar
neurocirurgia em Osaka,
no Japão, e a permanência por aquelas bandas, que era
para durar um par de anos, prolongou-se por uma década. Retornou ao Brasil em
1999. Foi então trabalhar em São Paulo, de novo numa área pobre, e o fenômeno
voltou a espantá-lo, agora com redobrada força: as pessoas não só continuavam a
despencar das lajes, mas a freqüência com que o faziam era maior.
A casa coberta por uma laje, em lugar de telhado, é uma
manifestação tão típica da arquitetura brasileira de moradia quanto os iglus
cobertos de gelo na arquitetura dos esquimós. Nos bairros pobres ou favelas, a
laje é universalmente preferida a outro tipo de cobertura. Casas em forma de
caixote, com as paredes de blocos aparentes – eis a visão dominante nas áreas
mais populosas das cidades brasileiras.
As casas-caixotes, muitas vezes
encarapitadas nas encostas de morros, sempre espremidas umas junto às outras,
não sugerem, ao gosto convencional, a mesma elegância de casas arrematadas com
as alternativas angulosas das coberturas de telhas. Mas, com boa vontade,
pode-se olhar para a Rocinha, no Rio de Janeiro, e concluir que não se trata
propriamente de falta de estética, e sim de uma outra estética.
Por que as pessoas caem das lajes?
Sérgio Branco pôs-se a pesquisar
o assunto.
Para começar, é preciso ter em mente o princípio de que a laje não é
um pedaço morto da casa, ao qual não se tem acesso, como os telhados. É uma
área de serviço e de lazer. As mulheres estendem roupa lá em cima. As crianças
brincam. Os jovens se estendem ao sol ou namoram. No fim de semana, o churrasco
é lá.
Enquanto brincam, as crianças podem dar um passo em falso e despencar.
Nos fins de semana, depois de uns tantos copos de cerveja, os adultos estarão
propensos a perder o equilíbrio. Sérgio Branco, que hoje comanda o departamento
de neurocirurgia do hospital municipal de Ermelino Matarazzo, na periferia de
São Paulo, conta de um a três casos diários de tombo de laje.
Se o número
aumentou com relação à década de 80, quando ele começou a atentar para o
problema, não é apenas por estar em São Paulo, onde a população é maior. É
também por ter crescido por todo o país, nesse intervalo, a opção pelas
coberturas de laje.
Há dois anos e meio, Sérgio Branco criou o Projeto Laje. Para esse
médico insatisfeito com o comercialismo da medicina de hoje, e convencido da
dignidade do serviço público, foi uma oportunidade não só de atacar um
problema, mas de mergulhar na realidade das comunidades atendidas pelo hospital
onde trabalha, algo que considera fundamental para o desempenho de suas
funções.
O projeto começou com palestras de conscientização e desdobrou-se em
duas outras vertentes: mutirões para construir muretas de proteção nas lajes e
trabalhos para a reinserção social das vítimas graves de quedas. As palestras
no começo ocorriam no hospital e reuniam de 100 a 150 pessoas. Depois passaram
a ser feitas também em escolas, igrejas e centros comunitários, e chegaram a
atrair até 400 ouvintes.
A mais singela providência de prevenção à queda de lajes é a
construção de muretas. Dos mutirões para esse fim participa o próprio Sérgio
Branco, e não custa nada para o beneficiário, mas mesmo assim a medida encontra
resistência. "Por que construir isso se vamos destruir depois?",
perguntam os moradores. É que, para entender a laje, é preciso ter em conta que
ela embute um sonho.
As famílias imaginam que, um dia, construirão sobre ela
mais um pavimento. É por isso, mais que por outro motivo, que preferem esse
tipo de cobertura. Trata-se de uma afirmação de esperança. Confia-se que, um
dia, a família conseguirá bancar a expansão do espaço residencial. Os mais
propensos a concordar em erguer as muretas são aqueles em cujas casas já
ocorreram acidentes.
A interpretação do Brasil que decorre do estudo da laje tem início
com as comparações que Sérgio Branco faz com outros países. No Japão, assim
como na Europa e nos Estados Unidos, não há construções desse tipo. Os países
ricos as dispensam de suas paisagens. Na África também não há. Ali, ainda se
está na fase do barraco de madeira.
Cobertura de laje existe em outros países
da América do Sul, na Índia e no Sudeste Asiático, regiões em estágio similar
ao do Brasil. Economistas distinguem na história dos países as fases dos
produtos primários, da substituição de importações, da industrialização etc. As
observações de Sérgio Branco conduzem a critério diferente. O Brasil, por elas,
se encontra na fase da laje...
FONTE: ROBERTO POMPEU DE TOLEDO – REVISTA VEJA
$$$EMPREENDA, FAÇA E VENDA$$$
UNHAS DECORADAS JUNINAS
BOM EMPREENDIMENTO BEM HUMORADO!!!
CULINÁRIA FÁCIL...
TORTA POLENTA COM CALABRESA
Ingredientes
2 1/2 litros de água
2 cubos de caldo de galinha
3 1/2 xícaras de fubá pré
cozido
3 gomos de linguiça calabresa
em rodelas finas
3 colheres (sopa) de azeite
4 cebolas em meia lua
1 colher (sopa) de alho picado
10 tomates sem pele e sem
sementes picados
Sal e pimenta do reino a gosto
1 xícara (chá) de queijo
parmesão ralado
1 xícara (chá) de queijo
mussarela ralado
Modo de preparo
Em uma panela grande, coloque 2
litros da água com os caldo de galinha e leve ao fogo alto até ferver.
Dissolva o fubá na água
restante e adicione na panela, aos poucos, mexendo por 10 minutos.
À parte, em outra panela, em
fogo médio, frite a calabresa no azeite até dourar.
Acrescente a cebola e frite até
ficar macia.
Adicione o alho e os tomates e
refogue por 3 minutos.
Tempere com sal e pimenta e
desligue o fogo.
Despeje metade da polenta em um
refratário médio untado com azeite, distribua a calabresa e cubra com a polenta
restante.
Polvilhe com os quejos
misturados e leve ao forno alto, preaquecido, por 10 minutos.
Sirva em seguida.
Rendimento: 4 porções
Tempo de preparo: 60 minutos
BOLO DE CENOURA COBERTO COM
CHOCOLATE
Massa
3 cenouras picadas
3 ovos
1 xícara (chá) de óleo de soja
3 xícaras (chá) de farinha de
trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de fermento
químico em pó
Cobertura
1 colher (sopa) de margarina
½ xícara (chá) de leite
5 colheres (sopa) de
achocolatado em pó
4 colheres (sopa) de açúcar
Modo de preparo
Massa
Massa
Coloque os ingredientes no
liquidificador, e acrescente aos poucos a farinha.
Leve para assar em uma fôrma
untada por 20 minutos ou até que enfiando um palito, ele saia limpo.
Depois de assado cubra com a
cobertura.
Cobertura
Misture todos os ingredientes e
leve ao fogo e deixe ferver até engrossar.
Rendimento: 15 porções
MENSAGEM...
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