QUANTO CUSTA UM ACIDENTE DE TRABALHO TST'S?!?!? VEJAMOS:
Prevenir é melhor do que remediar. Esse ditado é antigo, porém muito verdadeiro.
Nas empresas de forma geral tudo gira em torno do custo, e com a Segurança do Trabalho não é diferente.
Nesse ponto entra a questão, quanto custa um acidente de trabalho?
É uma conta impossível de fazer em um primeiro momento. Até por que, não se sabe o valor de uma vida.
Apesar de não ser possível fazer uma conta direta aqui, vários fatores podem ser levados em consideração para calcular as perdas.
Infelizmente ainda hoje existem empresas que não se preocupam com saúde no ambiente de trabalho. Para elas o funcionário é visto apenas como mão de obra. Não são vistos como pessoas.
Veremos abaixo as principais perdas em decorrência do acidente de trabalho.
PARA O TRABALHADOR
- Perda de credibilidade no emprego: Vamos supor que o trabalhador se acidentou, e além das dores físicas, o patrão provavelmente ira ficar chateado com ele.
A credibilidade desse empregado perante o empregador tende a diminuir, e muito…
- Perda de oportunidade de promoção, ou aumento de salário: Se surgir na empresa uma oportunidade de promoção interna ou aumento de salário, provavelmente ninguém irá se lembrar do funcionário.
- Sofrimento físico: Dores físicas, emocionais, tudo isso incomoda o acidentado.
E o pior é que mesmo se ele não for culpado do acidente, ainda assim, vai demorar a se convencer disso.
- Incapacidade para o trabalho, temporária ou permanente: Tem coisa pior do que se sentir incapacitado?
Esse é um sentimento que incomoda muito. É mais um fardo carregado pelo acidentado.
- Menos dinheiro em casa: O benefício do INSS para casos de acidente não é equivale ao salário de alguém que está na ativa (trabalhando).
A renda do trabalhador tende a cair de 20 a 40%. Uma redução que pode levar dificuldade financeira a toda família.
PARA A EMPRESA
- Gastos com primeiros socorros e transporte do acidentado.
- Tempo perdido: Outros funcionários terão parar para socorrer o acidentado, e os funcionários gastam tempo comentando o ocorrido;
Na maioria dos acidentes a cena é parecida, muita gente pára para ver o ocorrido.
Às vezes a quantidade de curiosos é tão grande que até causa outros acidentes. E isso gera ainda mais prejuízo para o empregador.
Vamos pensar em 20 pessoas paradas olhando e comentando a acidente por 20 minutos e ainda o prejuízo da produção parada por esse tempo, isso gera um prejuízo bem significativo, não é?
- Terá que pagar os primeiros quinze dias após o afastamento: Irá pagar salário para uma pessoa que não irá produzir.
Depois dos 15 dias o funcionário passará a receber o benefício do INSS.
- Gastos com contratação de um substituto para o funcionário que se acidentou.
- Prejuízos materiais, e com pagamento de indenizações: Isso é fato, hoje tem muita gente ganhando dinheiro com indenizações por causa de acidente de trabalho.
E mesmo quando a culpa não é do empregador, na maioria das vezes ele acaba pagando.
- Má fama no meio empresarial: Hoje as empresas que tem muitos acidentes de trabalho ficam mal vista no mercado e perdem clientes.
É comum que empresas parceiras se fiscalizem atualmente, esse processo é conhecido como auditoria externa.
PARA A FAMÍLIA
- Dificuldade financeira: Como podemos observar acima o dinheiro em casa diminui.
- Incomodo geral: Pois terão que ajudar o acidentado que em muitos casos está incapaz de se cuidar.
- Gastos com compra de remédio, tratamento, locomoção: Ou seja, diminui o dinheiro, mas aumentam os gastos.
- Dor emocional em relação ao parente que está inválido, ou enfermo: Muitos filhos de acidentados que ficaram inválidos ou faleceram, acabam entrando no mundo da prostituição ou do crime para compensar a falta de dinheiro, do pai ou mãe que sustentava o lar.
PARA O GOVERNO
- Perda de mão de obra produtiva, temporária ou permanentemente.
- Mais gente dependendo do dinheiro do INSS: Isso significa que irá gastar mais.
- Menos dinheiro recebido de contribuinte pelo INSS: Isso contribui para o aumento saldo vermelho.
CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS:
Todo acidente de trabalho geram custos para empresa. Esses custos são divididos entre custos diretos e custos indiretos.
Custos diretos
- Todas as despesas ligadas diretamente ao atendimento do acidentado, que não de responsabilidade do INSS, despesas médicas, odontológicas, hospitalares, farmacêuticas – incluída cirurgia reparadora.
- Após a alta, caso tenha ficado com alguma redução laborativa, receberá um auxílio acidente.
- Despesas de reabilitação médica e ocupacional.
- Transporte do acidentado durante o tratamento quando o estado crítico exigir
- Seguro de acidente
Custos indiretos
- Salários pagos durante o tempo perdido por outros trabalhadores que não o acidentado.
Após o acidente há sempre um período onde os companheiros param para socorrê-lo, comentar o ocorrido ou prescindem da ajuda do acidentado.
Há também a hipótese da máquina que operavam ficar danificada no acidente.
- Acidentes sem perda de tempo, quando o acidente recebe o tratamento na própria empresa.
Tempo de ida e volta ao ambulatório médico, tempo de espera para atendimento, tempo gasto em curativos.
- Salários adicionais pagos por trabalhos em horas extras
Em virtude do acidente, atrasos na produção ou serviços urgentes de reparo ou por substituição de equipamento envolvido no acidente, podem interagir trabalhos em horários extraordinários.
- Salários pagos a supervisores durante o tempo dispendido em atividades decorrentes do acidente.
O supervisor enquanto está tomando providências para normalizar o trabalho após o acidente, deixa de empregar o seu tempo produtivamente em planejamento, treinamento de trabalhadores sob sua supervisão, etc.
- Salários pagos a funcionários durante o tempo gasto na investigação do acidente.
Preenchimento de formulários e processamento de documentos.
- Diminuição da eficiência do acidentado ao retornar ao trabalho.
Normalmente, o funcionário ao retornar, produz menos (por receio de sofrer novo acidente, por desambientação, por falta de condicionamento físico, etc). A empresa está pagando o mesmo salário para o trabalhador produzir menos que na prática representa um custo adicional de salário.
- Despesas com o treinamento do substituto do acidentado.
Geralmente no período de treinamento o substituto produz menos que o normal. Além disso, existe os salários pagos aos supervisores ou outras pessoas no treinamento do substituto.
- Custo do material ou equipamento danificado no acidente
Custo de reposição ou substituição deve ser computado neste item.
- Despesas médicas não cobertas pela entidade seguradora.
Nos ambulatórios da empresa, despesas com o pessoal médico, enfermeiras, medicamentos e instrumental, etc.
- Outros (aluguel de equipamento, multas contratuais, custo de admissão de novos empregados, dificuldades com as autoridades e má fama para a empresa).
Além dos gastos com possíveis processos judiciais e indenizações e possibilidade de denegrir a imagem da empresa.
Percebemos então que os custos indiretos além de corresponderem pela maior parcela do custo em alguns casos esse custo pode ser imensurável.
A lógica de prevenção deveria ser a seguinte “gastar menos é melhor do que gastar mais”!
Sabe-se que muitas empresas tiveram que fechar suas portas por causa de um acidente de trabalho.
Tomara que possamos ser sábios e contagiar nessa busca pela prevenção.
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