PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Segundo a NBR 12543, de 1999: "Equipamento de Proteção Respiratória é o equipamento que visa a proteção do usuário contra a inalação de ar contaminado ou de ar com deficiência de oxigênio". Todos os setores da indústria, comércio e prestação de serviços possuem atividades que podem causar algum tipo de alteração dos parâmetros ou a própria composição do ar atmosférico natural. Dessa forma, todas as atividades que apresentem alguma forma de risco para o trato respiratório devem contar com projetos de engenharia desenvolvidos para impedir ou minimizar doenças aos trabalhadores. Quando por algum motivo for impossível prever ou impedir tais situações, o uso de proteção respiratória é obrigatório e deve ser seguido conforme pede a norma.
Tipos de Contaminação: O ar respirável pode ser contaminado com diversos tipos de aerodispersóides, vapores, gases tóxicos, agentes físicos ou químicos que de alguma forma possam causar algum efeito direto ou indireto ao sistema biológico.
O aspecto mais importante a ter em conta com o respeito aos
pulmões é que eles evitam que qualquer substância daninha
se introduza no sangue-substâncias que podem estar no ar
que respiramos.
Os pulmões são formados por milhões de células pequeninas
e só podem ser vistos com um microscópio muito potente. O
revestimento de cada uma das células é un filtro muito bom
permite que o oxigênio do ar passe ao sangue e ao mesmo
tempo permite que o dióxido de carbono do sangue saia
através da respiração. ...
Se o oxigênio fosse o único gás que pudesse passar através
do sangue não haveria problemas.
Sem duvida uma grande quantidade de vapores e gases
venenosos também podem passar ao sangue.
Alguns deles são muito perigosos e este é o motivo pelo qual
em muitas circunstâncias é necessário usar máscaras contra
gases apesar de que tenham tomado medidas para elimina-o
do ar. Também temos os pós. Sempre tem pó no ar mesmo
nos lugares mais limpos. Como resultado os pulmões se
acham adaptados ao pó fluente, mas quando se é muito
espesso e muito fino os pulmões não tem defesa contra eles.
A maioria do pó que se respira é exalado o pó fluente que se
assenta nas passagens grandes de ar elimina-se tossindo. É somente o pó muito leve que penetra nas células pequenas o que as tapa e causa problemas. Provavelmente seria mais correto dizer que os respiradores e máscaras são protetores dos pulmões.
O problema é que muita gente não quer usar, dizem que lhe causa incômodo, e o que não tem em conta é o incômodo que lhes pode causar os pulmões cheios de pó e fumos metálicos.
E se este pó que se respira é muito venenoso o problema pode ser muito mais sério.
O aspecto que quero insistir é que se é indicado um protetor respiratório ele tem que ser usado, se não o fazem assim estarão criando um problema muito mais sério mais sério do que se pode imaginar.
Quando a empresa em que trabalhamos recebe a informação de que tem que se usar protetor respiratório contra estas substâncias imediatamente colocou a disposição dos trabalhadores o equipamento correto!!! USE!!!
A proteção respiratória é uma das medidas universais de segurança e visa formar uma barreira de proteção ao trabalhador, a fim de reduzir a exposição da pele e das membranas mucosas a agentes de risco de quaisquer naturezas. É, portanto, um equipamento de proteção individua.
A escolha do tipo de proteção respiratória a ser utilizada deve ser determinada por uma avaliação de risco criteriosa, devendo levar em consideração a natureza do risco, incluindo as propriedades físicas, deficiência de oxigênio, efeitos fisiológicos sobre o organismo, concentração do material de risco ou nível de radioatividade, limites de exposição estabelecidos para os materiais químicos, concentração no meio ambiente; o(s) agente(s) de risco; o tipo de atividade ou ensaio a ser executado; características e limitações de cada tipo de respirador; o nível mínimo de proteção do equipamento (veja tabela a seguir), além de considerar a localização da área de risco em relação às áreas onde haja maior ventilação. Esta decisão deve ser tomada pelo chefe, ou responsável pelo Laboratório ou Departamento.
A legislação brasileira estabelece alguns critérios que devem ser observados pelo empregador, tais como: o estabelecimentos de procedimentos operacionais padrões específicos para a seleção e uso destes equipamentos, procedimentos emergenciais, treinamento do trabalhador/usuário, monitoramento ambiental periódico,dentre outros.
Fatores de proteção atribuídos
| ||||
Tipo de respirador
|
Tipo de cobertura das vias respiratórias
| |||
Peça semifacial
|
Peça facial inteira
|
Capuz capacete
|
Sem vedação facial2
| |
Purificador de ar
|
10
|
100
|
-
|
-
|
Purificador de adução de ar
-Máscara autônoma3 (demanda)
-Linha de ar comprimido (demanda)
|
10
10
|
100
100
|
-
-
|
-
-
|
Purificador de ar motorizado de adução de ar
|
50
|
1.0004
|
1.000
|
25
|
Linha de ar comprimido
-De demanda com pressão positiva
-Fluxo contínuo
|
50
50
|
1.000
1.000
|
-
1.000
|
-
25
|
Máscara autônoma (circuito aberto ou fechado)
-De demanda com pressão positiva
|
-
|
5
|
-
|
-
|
1- Inclui a peça quarto facial, a peça semifacial filtrante e as peças semifaciais de elastômeros 2- tipo de cobertura das vias respiratórias projetada para proporcionar vedação parcial da face, não cobrindo o pescoço e os ombros, podendo ou não proporcionar proteção da cabeça contra impactos e penetrações.
3- máscara autônoma de demanda não deve ser usada para situações emergenciais, como por exemplo os incêndios.
4- os fatores de proteção apresentados são de respiradores com filtro P3 ou sorbentes (cartuchos químicos pequenos ou grandes). Com filtro P2, deve se usar o fator de proteção atribuído 100, devido às limitações do filtro.
5- em situações de emergência em que as concentrações dos contaminantes possam ser estimadas, deve-se usar um fator de proteção atribuído não maior que 10.000
- A) Associação Brasileiras de Normas Técnicas, ABNT, através da NBR n012.543, de 1999, agrupa os respiradores em dois tipos:
a) respiradores de adução de ar
São aqueles que recebem o ar de uma fonte externa ao ambiente de trabalho. Exemplos: respiradores de ar natural, respiradores de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para fuga, respiradores de linha de ar comprimido, etc.
b) purificadores de ar
São aqueles que filtram o ar do ambiente com a ajuda de filtros específicos, removendo gases, vapores, aerossóis ou a combinação destes. Os filtros podem ser mecânicos, químicos ou uma combinação dos dois. Abaixo apresentamos uma tabela com as diversas classes e tipos de filtro químico:
Classes
|
Tipos
|
Concentração máxima – ppm2,3
|
Tipo de peça facial compatível
|
Filtro de baixa capacidade FBC-1
|
Vapores orgânicos1
Gases ácidos1,3
|
50
50
|
Semifacial filtrante, quarto facial e semifacial
|
Filtro de baixa capacidade FBC-2
|
Vapores orgânicos1
Cloro
|
1.000
10
|
Semifacial, facial inteira ou conjunto bocal (fuga)
|
Filtro da Classe I: cartucho pequeno
|
Vapores orgânicos1
Amônia
Metilamina
Gases ácidos1,2
Ácido clorídrico
Cloro
|
1.000
300
100
1.000
50
10
|
Quarto facial, semi facial inteira ou conjunto bocal (fuga)
|
Filtro da Classe II: cartucho médio
|
Vapores orgânicos1
Amônia
Metilamina1,2
Gases ácidos
|
5.000
5.000
5.000
5.000
|
Facial inteira
|
Filtro da Classe III: cartucho grande
|
Vapores orgânicos1,2,3
Amônia
Gases ácidos1,3
|
10.000
10.000
10.000
|
Facial inteira
|
Fonte: Fundacentro, 2002.
1não usar contra vapores orgânicos ou gases ácidos com fracas propriedades de alerta, ou que possam gerar alto calor de reaçàocom o conteúdo do cartucho
2a concentração máxima de uso não deve ser superior à concentração IPVS
3para alguns gases ácidos e vapores orgânicos, esta concentração máxima de uso é mais baixa
Os filtros mecânicos apresentam classificações variadas. As duas tabelas a seguir apresentam a classificação americana e a brasileira destes filtros:
Filtros Mecânicos – EUA – 42 CRF 84
| |||
Classes de filtro
|
Eficiência mínima de filtragem %
(resistência a névoas oleosas)
| ||
N
|
95
|
99
|
100
|
R
|
95
|
99
|
100
|
P
|
95
|
99
|
100
|
Filtros Mecânicos – Brasil – ABNT/NBR - 13.697/98
| ||
Classes de filtro
|
Penetração máxima inicial do aerossol %>(resistência a névoas oleosas)
| |
Cloreto de sódio
|
Óleo de parafina**
| |
PFF*-1
|
20
|
-
|
PFF-2
|
6
|
2
|
PFF-3
|
3
|
1
|
* - PFF - peça facial filtrante
** - na Europa há adicionalmente o teste dcom óleo de parafina para P2 e P3, além de classificá-los somente para líquidos, sólidos e para sólido-líquido.
Podemos exemplificar o emprego dos filtros mecânicos apresentados:
* Classe P1 ou PFF-1
Manipulação de ácido crômico, açido pícrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, estearatos, sódio e potássio, uréia, sílica, sais solúveis de ferro, hidróxidos de cálcio; Sem similar nos EUA
* Classe P2 ou PFF-2
Manipulação de fumos metálicos, óxido de ferro, fumos de parafina. Manipulação de quimioterápicos na forma de pó liofilizado.
Equivale a N95 -parâmetros de teste idênticos
* Classe P3 ou PFF-3
Manipulação de compostos inorgânicos de mercúrio, radionuclídeos. Manipulação de quimioterápicos na forma de pó liofilizado. Manipulação de agentes altamente patogênicos e para trabalhos de campo com manipulação de animais de captura.
Equivale às classes N99, N100, R99 e R100 - pequenas diferenças nos parâmetros de teste
- Obedecer o prazo de validade
- Anotar a data do início da utilização do filtro a fim de estabelecer a vida útil do mesmo
- Armazenar em áreas livres de contaminantes no ar, como vapores e gases, pois eles os captam, diminuindo a vida útil do mesmo,
- Observar a colocação correta dos filtros.
- Referências Bibliográficas
Centers for Disease Control (CDC) Chemical Glove Guidelines. Acesso em: 20.02.04. Disponível em: http//www.orcbs.msu/
Kilby,J., Kinsler,J.M., Effective glove selection: Match the materials to hazards. American Laboratory, August 1989.
Torloni, M. Programa de proteção respiratória, seleção e uso de respiradores. São Paulo:Fundacentro, 2002.
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Ingredientes
2 latas de leite condensado
2 latas de creme de leite (s/ soro)
12 colheres (sopa) chocolate em pó
1/2 xícara de conhaque
1 colher de manteiga
300g de nozes picadas grosseiramente
300g de chocolate ao leite picado e derretido
Modo de Preparo
Coloque na panela o leite condensado, o chocolate em pó e a manteiga. Leve ao fogo baixo mexendo sem parar até obter a consistencia de um brigadeiro mole. Retire do fogo, acrescente o creme de leite e deixe esfriar.
Depois que a mistura estiver fria, adicione o conhaque, as nozes e o chocolate derretido e misture bem.
Sirva com sorvete, torradas, frutas frescas, etc.
Dica: Reserve algumas lascas do chocolate para decorar. O conhaque pode ser substituído por vinho-do-porto ou licor de chocolate.
MENSAGEM...
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