"SUCESSO É A JORNADA E NÃO O DESTINO"
VOCÊ É PROATIVO TRABALHADOR(A)?!??
It’s really
dificult to have people who do only and exclusively what we expect from
them.
Requisito básico para a maioria das vagas de emprego, a proatividade é uma das competências mais requeridas no mercado hoje, e isso não fica apenas no papel.
Requisito básico para a maioria das vagas de emprego, a proatividade é uma das competências mais requeridas no mercado hoje, e isso não fica apenas no papel.
As empresas tem demandas cada vez maiores por esses
profissionais, e o grande desafio das seleções é identificar a competência nos
candidatos, que já têm discursos prontos para vender habilidades que, na
prática, nem sempre existem, afinal não basta entender o que é proatividade para
ser proativo.
Ter iniciativa, fazer além do esperado, ser capaz de se
antecipar a problemas, estar sempre antenado e superando expectativas - essas
são algumas características de profissionais proativos, e acredite, o mercado
está cheio deles. "Hoje nós podemos encontrar muitos desses profissionais no
mercado e eles sempre se destacam, porque apresentam um brilho diferenciado.
São
pessoas que realmente encaram o trabalho como seu próprio negócio, são
empreendedoras mesmo numa estrutura organizacional", conta a consultora Adriana
Néglia. Segundo ela, profissionais com essa competência tem alto nível de
produtividade e costumam apresentar resultados positivos às empresas em que
trabalham. "É complicado ter pessoas que fazem única e exclusivamente aquilo que
se espera delas.
As organizações precisam de colaboradores que façam além,
que desenvolvam, que criem. São esses que encantam e conseguem crescer na
carreira", afirma Adriana.
Mas cuidado, pois existe um limite entre ser
proativo e ser invasivo. "Como para qualquer coisa na vida, tudo em excesso se
torna negativo. Quando o profissional ultrapassa os limites da proatividade e
começa a entrar em questões que não lhe dizem respeito ou que interferem
diretamente no trabalho de outras pessoas, já deixa de ter um aspecto positivo.
Por isso, é preciso ter bom senso e saber trabalhar a favor das pessoas e não
contra elas", diz Adriana.
"Nada nos impede de ter uma idéia com relação à outra
área, ou ao trabalho de um colega, o que não podemos é passar por cima das
pessoas para aparecer, isso não é proatividade", pondera Adriana.
Para não
cair nesse erro é simples: seja natural, colaborativo e sempre agregue. "Com bom
senso e tendo a consciência de sempre acrescentar, as chances de tornar a
proatividade algo negativo serão quase nulas e sabendo usá-la, ela só agrega ao
profissional", finaliza Adriana.
A proatividade é o comportamento de antecipação e de responsabilização pelas próprias escolhas e ações frente às situações impostas pelo meio. O uso da palavra proativo foi limitado ao domínio da psicologia experimental na década de 1930.
Grande parte desta teoria foi formada nos campos de concentração nazistas, onde Viktor Frankl perdeu sua esposa, pai, mãe e família, mas decidiu que, mesmo sob as piores circunstâncias, as pessoas podem criar e encontrar um significado para a existência.
Alain Paul Martin observou que a ideia original de Frankl foi gradualmente reduzida a uma oposição binária entre as opções reativa e proativa. Restringindo as escolhas apenas às opções reativas e proativas podemos impedir a liberdade de escolha e corremos o risco de prejudicar gravemente a inovação e a criatividade.
Segundo Meiry Kamia, o comportamento proativo é definido como sendo um conjunto de comportamentos extrapapel em que o trabalhador busca espontaneamente por mudanças no seu ambiente de trabalho, solucionando e antecipando-se aos problemas, visando metas de longo prazo que beneficiam a organização.
Suas principais características são:
- Busca ativa por oportunidades de mudança;
- Planejamento e execução de ideias;
- Enfrentamento de obstáculos.
Proatividade é a capacidade (ou o hábito) de se antecipar aos acontecimentos. É a atitude daquele que não espera chover para consertar o telhado e não tem medo de mexer no time que está ganhando.
A pessoa proativa toma a iniciativa de realizar alguma tarefa antes que seja cobrada por isso ou que outro perceba a necessidade. Ela está sempre analisando o seu ambiente e vendo o que pode ser feito para melhorar. É um conceito intimamente relacionado à iniciativa e contínuo aperfeiçoamento.
Acidentes de Trabalho: Uma Expressão da Violência Social
Occupational Accidents: An Expression of Social Violence
The main objective of this study is to underscore the link between violence and the work process. Brazil is presently characterized by a very high level of occupational accidents, which amount to a form of structural violence in the workplace. The study considers the situation in the international context, with a brief analysis of different data in a variety of economic sectors.
Brazilian data on occupational accidents obtained from National Social Welfare System records and death certificate archives are also discussed.
In apparent contrast to international data, the Brazilian records demonstrate that outdoor activities, and in particular traffic accidents, are the major causes of death at work.
Problems relating to the quality of data and to the classification of different types of accidents are also examined.
Key words:
Occupational Accidents; Violence at Work; Accidents; Mortality;
Occupational Healt
A violência decorrente de
situações de trabalho responsável por uma parcela significativa dos óbitos —,
apesar de estar representada na classificação internacional da mortalidade por causas
externas, não se evidencia em toda a sua relevância.
Este estudo parte desta
constatação e estabelece uma relação entre violência e processo de trabalho, a
partir dos registros oficiais, nacionais e internacionais, de acidentes de
trabalho.
Essas informações são analisadas
com base em estudos existentes sobre o tema, os quais permitem apontar suas
limitações e a possibidade de ampliação do enfoque das áreas de conhecimento que
tratam tradicionalmente do acidente de trabalho.
O entendimento do acidente como uma
forma de violência impõe à área de saúde do trabalhador novas relações no
interior da Saúde Pública, bem como interfaces disciplinares e setoriais.
Sob esta perspectiva, a
mortalidade por acidente de trabalho torna-se socialmente visível. Apresenta-se
inicialmente um panorama internacional dos acidentes de trabalho, o qual possibilita
dimensionar a freqüência dos mesmos por ramos de atividade econômica. Trata-se de
uma primeira aproximação para caracterizá-los na sua relação com os diversos
processos de trabalho.
Os dados, obtidos do conjunto de
informes nacionais compilados no Anuário Estatístico da Organização
Internacional do Trabalho (OIT), de 1988, têm como limitação a diversidade de
critérios adotados para o registro dos mesmos em cada país.
NO BRASIL...
Embora os estudos por ramos de
atividade econômica sejam importantes para identificar as bases tecnológicas
envolvidas nos acidentes, localizá-los e avaliar as políticas de prevenção, nenhum
órgão, no Brasil, dispõe de uma sistematização periódica desta informação.
Entretanto, alguns estudos tentam categorizá-los.
Em relação à freqüência de casos
de acidentes de trabalho, a construção civil é apontada, na maior parte desses
estudos, como a atividade mais crítica. Entretanto, esta situação é
relativizada em análises da incidência (Negrão, 1988) e da mortalidade
(Machado, 1991).
Comparando-se o Brasil com os
países anteriormente selecionados, quanto ao número total de acidentes, à
incidencia, ao número de óbitos e à letalidade, constata-se um maior número de
óbitos por acidentes de trabalho em relação a este grupo. Cabe ainda ressaltar
que a letalidade brasileira, apesar de elevada e resistente, é inferior à de
vários países: Indonésia, Marrocos, Coréia do Sul, Turquia e Venezuela.
Este dado constitui-se, portanto,
num bom indicador nacional das condições de trabalho, em que pesem critérios distintos
de registro e subnotificações diferenciadas.
Em relação à taxa de incidência,
a Alemanha ocupa a primeira posição e a Espanha, a segunda.
Países como Inglaterra, E.U.A. e
México situam-se antes do Brasil.
Um indicador empregado no
estabelecimento da gravidade da lesão são os dias perdidos por acidente. Obteve-se
neste indicador uma mediana de 19,6 dias de afastamento por acidente. No caso brasileiro inexiste esta informação. O
acompanhamento da série temporal deste indicador seria útil para que fosse
vizualizada a tendência crescente na gravidade dos acidentes,
explicável pelo aumento no sub-registro dos acidentes leves, bem como pela
mudança gradativa na base tecnológica e na formação social, tornando-os menos freqüentes
e mais violentos.
Quanto à letalidade, encontra-se
uma mediana de 3,15 óbitos por 1.000 acidentes. O Brasil está 47,9% acima desta
mediana, com uma taxa de 4,66 óbitos por 1.000 acidentes, ou seja, 1,51 óbitos
a mais em cada 1.000 acidentes.
Uma vez que os dados de
letalidade podem guardar relação com a qualidade do registro, a diminuição
deste indicador só poderia ser considerada quando associada a um sistema de registro
apurado. A alternativa de um aumento da letalidade dos acidentes com o avanço
tecnológico parece descartada, ao se concentrarem as taxas menores de
letalidade em países com bases tecnológicas mais avançadas.
Outra hipótese
possível seria a desses países não registrarem preferencialmente os óbitos na população
migrante. À luz do caso brasileiro, percebe-se
ser mais difícil a subnotificação do óbito do que do acidente leve.
Por utro lado, a sobrevivência do trabalhador, no acidente grave, possibilita que este seja
melhor registrado.
Os limites da cidadania em países
do chamado Terceiro Mundo, como o Brasil, levariam a um maior sub-registro dos
óbitos, porém relativamente menor que o sub-registro geral dos acidentes,
decorrente da não notificação dos casos de menor gravidade, como se verifica a seguir,
nas estatísticas brasileiras.
A análise da série histórica
nacional, iniciada com a unificação previdenciária e com a gestão do seguro acidente
de trabalho no âmbito do Governo Federal, em 1966 e 1968, respectivamente,
propicia algumas observações, dadas a magnitude e a transcendência dos
acidentes, caracterizando-os como uma questão de saúde pública e uma expressão
da violência relacionada ao trabalho.
Na descrição da casuística
nota-se uma diminuição da incidência, acompanhada de uma menor redução da mortalidade e um
conseqüente aumento da letalidade, configurando um quadro de maior gravidade e
menor magnitude ao final do período.
A tipologia adotada nos informes
da Previdência pressupõe a divisão do acidente de trabalho em típico, de trajeto e
doença do trabalho ou profissional. A predominância é dos acidentes tipo ou típicos,
que representam 95,25% da casuística total no período de 1978 a 1985, enquanto os
acidentes de trajeto correspondem a 4,46% e as doenças do trabalho ou profissionais, a
apenas 0,29%.
Evidencia-se que a tendência
geral dos casos é influenciada exclusivamente pelas variações no registro dos
acidentes típicos.
Quanto aos acidentes de trajeto,
constata-se uma elevação gradativa em números absolutos.
Representam uma tendência
inversa, principalmente em números relativos, nos quais é mais percebida. Tal fato
significa uma ligação progressiva da exposição dos segurados aos fenômenos urbanos e
uma relativa expulsão do acidente do interior da empresa, tornando significativa a
interação da violência urbana com o deslocamento dos trabalhadores.
Em relação às doenças do trabalho
ou profissionais, é reconhecido seu sub-registro, resultante de procedimentos
restritivos por parte da Previdência Social, da incapacidade diagnóstica dos serviços de saúde
da rede pública, da leviandade da maioria dos serviços de Medicina do Trabalho
das empresas e do despreparo técnico dos profissionais de saúde em geral.
A qualquer busca ativa de casos
identificam-se verdadeiras epidemias:
Intoxicação por Chumbo, em Bauru,
Curitiba e Rio de Janeiro; surdez, em Camaçari;
Silicose, em São Paulo, Salto,
Niterói e Criciúma;
Benzolismo, em Cubatão, Volta
Redonda, Duque de Caxias e Camaçari;
Intoxicação por Agrotóxicos, em
Nova Friburgo, Itaguaí, Vale do Ribeira e Ribeirão Preto;
Lesões por esforços repetitivos,
em Belo Horizonte,
São Paulo e Rio de Janeiro; e,
Hidrargirismo, em São Paulo,
Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Um estudo promovido pelo
Departamento Intersindical de Estudos de Saúde e dos Ambientes de Trabalho
(Rebouças, 1986) relata alguns desses casos, sintetizando o seguinte quadro:
a) o trabalhador ou seus
representantes levantam a questão;
b) a inércia do Estado é vencida pela luta dos trabalhadores, aliados a profissionais de saúde com eles comprometidos;
c) as empresas resistem
habitualmente, negando casos, escamoteando exames, demitindo e entrando em
acordos respaldados na fragilidade diagnóstica, na conivência de autoridades ligadas
à Previdência Social e à Justiça do Trabalho. Entretanto, a reversão desta prática de sub-registro vem
ocorrendo em locais onde foram implantados Programas de Saúde do Trabalhador,
por sua vez passíveis de descontinuidade, em virtude de alterações nas
políticas de saúde.
A composição dos acidentes, de
acordo com sua gravidade e seus diversos tipos de classificação — por ramo de
atividade, ocupação ou outras características — demonstra que estes não se
constituem em um evento único, sendo desigualmente distribuídos, tanto do ponto
de vista qualitativo como do ponto de vista quantitativo.
O óbito por acidente de trabalho
vem sendo freqüentemente encoberto no ramo industrial,
devido às políticas empresariais
de gerenciamento artificial dos riscos. As transformaçõesno processo produtivo,
por outro lado, vêm gradativamente localizando o acidente de trabalho, e o óbito dele decorrente, no
espaço da rua.
A relação entre o processo de
trabalho e a violência urbana, portanto, passa a ser objeto de intervenção das políticas
preventivas de acidentes, demandando uma maior articulação do setor saúde com
outros setores, entre eles o planejamento urbano.
Os sistemas de registro de
acidentes de trabalho hoje existentes fornecem uma informação não suficientemente explorada.
Seu aprofundamento requer estudos interdisciplinares específicos; práticas de
vigilância, com busca ativa de casos, identificação e implementação de serviços de referência; análises
epidemiológicas e de alternativas tecnológicas, bem como o dimensionamento das repercussões
sociais dos acidentes e, principalmente, dos óbitos por
acidente de trabalho.REFERÊNCIAS:
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agricola. Salud y Trabajo, 56: 23-36.
Jorge M. H. Machado
Carlos Minayo Gomez
CULINÁRIA FÁCIL
ARROZ COM COSTELINHA DE PORCO
Ingredientes:
Costelinha de porco
Bacon em pedacinhos
1/2 pimentão picadinho
1 cebola picadinha
Arroz (a quantidade você determina)
Preparo:
Numa panela de barro fritar a
costelinha de porco cortada em pedaços miúdos refogar em alho e sal, mexer de
vez em quando e deixar apurar bem. Quando estiver bem moreninha retirar e
separar na mesma panela.
Verificar a quantidade do óleo que se formou (para que
a comida não fique muito gorda). Fritar então bacon em pedacinhos, separar no
cantinho da panela, juntar então meio pimentão picadinho uma cebola picadinha
esperar fritar um pouco, juntar o bacon e o arroz já lavado (a quantidade você
determina).
Refogar com a costelinha que estava separada, juntar água quente o
suficiente para cozinhar. Mexer de vez em quando para distribuir bem a
costelinha. Provar o sal. Depois de pronto polvilhar bastante cheirinho verde.
Pode ser servido com uma salada verde bem temperada.
BOLO DE BANANA DE LIQUIDIFICADOR
Ingredientes
6 a 8 bananas nanicas médias, bem maduras
3 xícaras de chá bem cheias de açúcar
3 xícaras de chá bem cheias de farinha de rosca
1/2 xícara de chá de óleo
3 ovos inteiros
1 colher de café de fermento royal
100 g de uvas passas
2 colheres cheias de canela em pó
1/2 xícara de leite
7 colheres de açúcar
Adicionar o conteúdo do liquidificador e misture bem
MENSAGEM...
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