sexta-feira, 11 de outubro de 2013






DOENÇAS OCUPACIONAIS RELACIONADAS COM A PELE 
(DEFINIÇÃO E PREVENÇÃO)



O que é Doença Ocupacional?
Doença ocupacional é a alteração na saúde do trabalhador, provocada por fatores ambientais associados ao trabalho. Como por exemplo, podemos citar incidência de câncer de traquéia em trabalhadores de minas e refinações de níquel.

Como se Adquire uma Doença Ocupacional? 
A doença ocupacional pode ser adquirida através de exposição do trabalhador a agentes químicos, físicos, biológicos ou radioativos, em situações acima do limite permitido por lei, sem a utilização de roupas e/ou equipamentos de proteção coletiva ou proteção individual compatíveis com o risco exposto.

Qual a diferença entre Doença Ocupacional e Acidente de Trabalho? 
Doença ocupacional é a alteração na saúde do trabalhador causada por exposição excessiva a agentes químicos danosos em curto, médio e longo prazo. Em geral, as doenças ocupacionais levam algum tempo para se manifestarem e, quando isto ocorre, aparecem sob a forma de tumores malignos (câncer) ou lesões em órgãos, entre outros. Já os acidentes de trabalho poder ser definidos como acidentes de ação imediata, provocados por situações adversas. Englobam acidentes de trabalho, queimaduras, quedas, cortes e amputações de membros, entre outros.
Quais as implicações legais para o empregador e técnicos responsáveis pela segurança nas empresas quanto às Doenças Ocupacionais? 
Todo o empregador é obrigado a oferecer proteção adequada ao trabalhador no seu ambiente de trabalho. Para executar essa tarefa, a legislação exige que cada empresa tenha uma equipe técnica responsável por decidir e implantar processos de segurança (engenharia, equipamentos e treinamentos de segurança) para os funcionários. Caso algum funcionário, comprovadamente, adquira uma doença ocupacional por falta de uso de equipamentos para sua proteção, a empresa - na figura de seu proprietário ou representante legal - assim como toda a equipe técnica, podem ser responsabilizados e sofrerem processo criminal pela lesão causada ao funcionário. Além disso, o funcionário pode solicitar indenização pelo dano causado.

O que é a pele e por que protegê-la? 
A pele é o maior órgão do corpo humano e atua em funções extremamente importantes para a vida, tais como: 
• Barreira de proteção
• Sensibilidade física
• Regulação da temperatura
• Sintetização de vitaminas
• Sustentação para outros órgãos
• Indicativo de diagnóstico para certas doenças.

A pele é composta por 3 camadas: 

Epiderme - Camada mais externa, principal responsável pela proteção da pele. Nela está contida a camada córnea, composta de células mortas, que oferece barreira contra agentes externos agressivos.

Derme - Camada intermediária, onde se encontram vasos sangüíneos, terminações nervosas, glândulas sebáceas e outros componentes. Quando a epiderme é danificada, a derme fica exposta, ocasionando dor e possíveissangramentos.

Subcutâneo - Camada mais interna, onde está localizada a reserva de gordura utilizada em eventuais necessidades calóricas. Essa reserva também pode atuar como um amortecedor para os órgãos internos contra choques externos.

Quais as Doenças Ocupacionais que podem afetar a pele, e quais suas conseqüências? 

As doenças ocupacionais que afetam a pele em geral se manifestam sob forma de dermatites, muitas vezes causados por agentes irritantes (água, ácidos, álcalis, fluídos de cortes, agentes físicos. Agentes redutores e agentes oxidantes, entre outros).

• Dermatite de contato por irritação. 
Num primeiro contato da pele com um agente irritante a epiderme pode perder sua barreira proteção inicial, uma pequena camada de gordura. Se o contato com o agente irritante for contínuo, (ou seja, ocorrer uma rotina de trabalho com o agente irritante), a camada córnea da epiderme será removida, permitindo que a derme fique exposta. Quando isso ocorre, o membro atingido pode passar a apresentar sangramentos, infecções e lesões mais severas e em alguns casos, o trabalhador perde a capacidade de utilização do membro. Além disso, qualquer substância química terá acesso facilitado para a corrente sangüínea. Esse processo pode levar dias, semanas ou meses, dependendo do agente químico e da suscetibilidade do trabalhador.

• Dermatite ou eczema de contato alérgico 

As alergias da pele, dentro ou fora do ambiente de trabalho, são muito freqüentes. No entanto, as dermatites alérgicas por contato com agentes químicos são tão ou mais freqüentes que as demais alergias. Não é raro encontrar funcionários com agentes químicos em ambientes controlados queixando-se de problemas de pele. Isso ocorre devido à sua suscetibilidade em relação ao agente químico (geralmente em baixas concentrações) ao qual ele está exposto. Em relação aos danos à pele, as conseqüências da dermatite de contato alérgica são as mesmas das dermatites causadas por agentes irritantes, exceto pelo seu período de manifestação. 

Em algumas situações, a dermatite de contato alérgica pode se manifestar a partir de cinco dias ou até vários anos de exposição à substância química. É importante entender que o funcionário pode passar anos trabalhando com um certo agente químico e desenvolver um processo alérgico bastante severo de forma repentina.

Outros casos de doenças ocupacionais da pele:
• Indústrias de Borracha
Vitiligo ocupacional causado pelo monobentil
éter de hidroquinona (MBEH).

Fonte: Atlas de Doenças Ocupacionais - Dr. Salim Amed Ali

• Indústrias de cimento

Dermatite alérgica de contato em pedreiro polissensibilizado a cromato, aceleradores da borracha e tópicos (sulfa, furacin e prometazina).
Fonte: Atlas de Doenças Ocupacionais - Dr. Salim Amed Ali
O contato freqüente com massa de cimento causou alergia severa, comprometendo os menbros superiores e inferiores do trabalhador.
Fonte: Atlas de Doenças Ocupacionais - Dr. Salim Amed Ali

• Indústria de galvanoplastia

Sarna dos niqueladores severa, atingindo abdome e antebraços do trabalhador.
Fonte: Atlas de Doenças Ocupacionais - Dr. Salim Amed Ali

• Indústrias metalúrgicas

Dermatite alérgica de contato (DAC) por óleo de corte solúvel. Trabalhador em torno revólver sofreu arranhões por farpas metálicas, que resultou em lesões lineares, vesiculosas e pruriginosas. Teste epicutâneos positivos com óleo solúvel puro e diluído a 50% em óleo de oliva.Fonte: Atlas de Doenças Ocupacionais - Dr. Salim Amed Ali

• Indústria de extração de sal
Pitiríase versicolor comprometendo tronco e membros superiores. O quadro é pruriginoso, o que é incomum nesta dermatose.Fonte: Atlas de Doenças Ocupacionais - Dr. Salim Amed Ali

• Indústrias de fibra de vidro

Dermatite de contato pela fibra de vidro (DCFV).
Observe lesões de aspecto purpúrico no tronco
e flanco do trabalhador.
Fonte: Atlas de Doenças Ocupacionais - Dr. Salim Amed Ali

Como os produtos químicos podem atingir a corrente sangüínea e os órgãos através da pele?
 
A pele, quando danificada, facilita a penetração de agentes químicos na corrente sangüínea. Dessa forma, esses agentes podem atingir os órgãos do corpo, ocasionando lesões ou doenças.

• Agentes químicos podem ocasionar doenças ou lesões
Substâncias como solventes orgânicos, óxido de etileno e chumbo, entre outros, podem provocar várias doenças no funcionário, com sérias conseqüências, entre elas invalidez permanente ou até mesmo a morte. As substâncias químicas atingem os órgãos pelos quais elas têm mais afinidade, podendo ser desde o sistema nervoso até o sistema hepático e renal.

Como identificar os riscos ocupacionais relacionados com doenças de pele? 
Os agentes que podem agredir a pele são os seguintes: 
• Químico (ácidos, metais, solventes, etc.)
• Físicos (calor, frio, umidade)
• Biológicos (bactérias, fungos, vírus)
• Radioativos ( urânio, cobalto, etc.)


Agentes químicos - Praticamente 80% das doenças ocupacionais de pele (dermatoses) são provocadas por agentes químicos (substâncias orgânicas, inorgânicas, irritantes e sensibilizantes).
Quando e como selecionar uma roupa de proteção? 
As roupas de proteção devem ser utilizadas em todas as atividades que lidem com agentes danosos e que possam vir a provocar doenças ocupacionais. Para tanto, deve ser avaliado qual agente químico utilizado, o grau de contato do funcionário com tal agente (tipo de contato, tempo de exposição, etc.) a quantidade e o estado físico que esse produto estará presente e os efeitos adversos provocados por ele em contato com seres humanos, entre outros.

A partir da determinação da necessidade de uso de roupa de proteção, a sua seleção deve seguir alguns critérios: 

1- Qual o trabalho que o funcionário está executando? (por exemplo: transporte de agentes químicos, carregamento de tanques, envasamento de vasilhames, carregamento de máquina, etc.) 

2-  Quanto tempo o funcionário fica exposto a essa atividade? 

3- Qual a quantidade de produto químico a que está exposto? (por exemplo: apenas uma névoa, trabalho em condições úmidas, apenas por acidente ele entrará em contato com o agente químico, etc.)

Respondidas essas questões, o profissional da área de segurança deverá selecionar a roupa de proteção ideal para cada atividade baseando-se, sobretudo, em 2 critérios: a resistência química (permeação) do material de proteção e sua resistência física em situações de esforço.

 Paralelamente a isso, o profissional deverá avaliar o máximo de conforto possível ao funcionário frente à sua necessidade de proteção.
Quais as regulamentações e as normas internacionais exigidas para as roupas de proteção? 

Vários órgãos americanos e europeus estão envolvidos na elaboração de diretrizes para o uso seguro e correto de roupas de proteção química. Entre eles podemos citar o OSHA (Occupational Safety and Health Administration) e o EPA (Environment Protection Association). 

Esses e outros órgãos governamentais estabeleceram alguns testes de eficiência capazes de trazer segurança ao usuário quanto ao uso de roupas de proteção química. Entre os principais testes podemos citar o Teste de Permeação e o Teste de Pressão. 

O Teste de Permeação ou método ASTM F739-91 ("Método de Teste de Resistência e Permeação por Líquidos ou Gases em Condições de Contato Contínuo com Materiais para Roupa de Proteção") determina a resistência de um material em termos de barreira para agentes químicos. 

Consideramos de uso seguro uma roupa cujo material tenha sido capaz de manter sua barreira por 8 horas (os testes são realizados em até 8 horas de exposição). 

Outro teste muito utilizado é o Teste de Pressão, específico para materiais de roupas de proteção contra gases. Esse teste consiste em inflar a roupa de proteção, a fim de se verificar a existência de quaisquer tipos de vazamentos de ar, decorrentes de problemas nas costuras e vedação.
Como se adquire o Certificado de Aprovação para roupas de proteção? 

Assim como os outros equipamentos de proteção individual, a roupa de proteção química, no Brasil, também necessita do Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho, para ser comercializada. Para se obter atualmente o CA, o fabricante deve redigir um termo de responsabilidade, no qual estabelece garantias em relação ao equipamento de proteção a ser comercializado. Isso significa que o fabricante não é obrigado, por força de lei, a submeter seu produto a testes reconhecidos internacionalmente. 

Por isso, cabe ao consumidor certificar-se de que o produto que está sendo comprado realmente é capaz de suprir suas necessidades de segurança.

Roupas de proteção sem manutenção x reutilizáveis. 
Qual a diferença e quando utilizá-las?

Nos países europeus e nos Estados Unidos, 90% das roupas de proteção não possuem manutenção, ou seja, são descartadas logo após o uso.

 Por que isso acontece? 

Uma vez contaminada com um agente químico, a roupa de proteção não descartável deve sofrer um processo de descontaminação. A primeira ação é enxaguar a roupa ainda vestida com o máximo possível de água corrente, tomando-se sempre o cuidado de tratar a água contaminada. 

Feito isso, deve ocorrer o que se chama neutralização do agente químico, isto é, um outro agente químico é usado para neutralizar as ações do primeiro.

Essa ação deve ser realizada para que não haja efeito acumulativo do agente químico no tecido da roupa. Uma vez feita a neutralização, a roupa deve ser submetida a lavagem e a testes laboratoriais, que indicarão se ainda existem resíduos no material descontaminado e lavado. 

Analisando o processo acima, verificou-se que a manutenção de uma roupa de proteção exige muitos cuidados e detalhes minuciosos, que passam a inviabilizar financeiramente o processo, tendo em vista um grande número de etapas e elementos envolvidos. 

Por isso, optou-se pela utilização de roupas de proteção química que são descartadas uma vez contaminadas.
Como estimular o funcionário a utilizar roupas de proteção? 

Infelizmente, ainda são pouco divulgados os perigos aos quais os funcionários que lidam com agentes químicos estão expostos. Em muitos locais de trabalho não é possível, em um primeiro momento, visualizar os riscos aos quais os funcionários estão expostos. No entanto, uma vez diagnosticado, é de suma importância envolver o trabalhador no processo de sua proteção. 

Primeiramente, ele deve ser comunicado, de forma clara, que o material com o qual ele está trabalhando pode prejudicar sua saúde e que issi implica na sua capacidade de trabalhar e de sustentar sua família. 

O segundo passo é envolver o funcionário na escolha do equipamento de segurança, tornando-o comprometido com seu uso. Deve-se sempre lembrar que sua opinião é um dos passos mais importantes para a utilização segura e correta de uma roupa de proteção química. 

Nunca esconda do funcionário o risco ao qual ele está sujeito. Assim ele se torna um colaborador.










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AOS ANIVERSARIANTES...


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CULINÁRIA FÁCIL...
FRANGO AO CREME DE MILHO
INGREDIENTES:
Para o frango:
  • 1 peito de frango cozido e desfiado
  • Azeite quanto baste
  • 1/2 cebola picada
  • 2 dentes de alho amassados
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • 1/2 pote de requeijão
Para o creme:
  • 1 lata de milho verde escorrida
  • 1 lata de leite
  • 1 colher de sopa de amido de milho
  • 1 tablete de caldo de galinha
  • 2 dentes de alho amassados
  • 1/2 cebola picada
  • Azeite quanto baste
  • Queijo ralado para polvilhar
Frango:
  1. Em uma panela refogue no azeite a cebola e o alho
  2. Adicione o frango e tempere a gosto
  3. Incorpore o requeijão
Creme:
  1. Bata o milho, o leite, o amido de milho e o caldo de galinha no liquidificador
  2. Em uma panela refogue a cebola e o alho no azeite
  3. Incorpore a mistura do liquidificador, mexendo até borbulhar
Montagem:
  1. Disponha o frango na refratária, por cima o creme de milho
  2. Cubra com queijo ralado e leve ao forno alto por cerca de 30 minutos ou até dourar
  3. Sirva com batata palha

BOLO AMEIXA
Massa:
3 ovos (claras separadas)
2 xícaras de açúcar rasas
1 xícara de leite morno
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher de sopa rasa de fermento para bolo
Calda:
250 g de ameixa sem caroço (separar algumas para decorar)
2 colheres rasas de açúcar
1/2 copo de água (150 ml mais ou menos)
Cobertura:
1 caixinha de leite de coco de 200 ml
1 colher de açúcar




MENSAGEM...



 

 
 


 











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