A Comunicação é Ferramenta Essencial para a Prevenção e Forte Aliada
“Acidente mata 14 trabalhadores que voltavam de lavoura de café”. “Acidente mata seis operários”. “Acidente mata trabalhador da construção civil”. “Caminhão tomba e mata 10 trabalhadores”. “Acidente com elevador mata cinco trabalhadores em mina”.
Já se tornou rotina nos depararmos com manchetes como essas estampando capas de jornais, sites e noticiários de rádio e televisão pelo País. Se, por um lado, sabemos que os veículos de comunicação de massa estão muito mais preocupados com o impacto que as notícias podem ocasionar ao focarem somente nas estatísticas negativas para atrair a atenção de leitores, ouvintes e telespectadores, por outro, este cenário impõe um sério problema ao setor de Saúde e Segurança do Trabalho.
Enquanto os veículos gastam seu tempo reforçando e até “ajudando” a construir uma imagem negativa da área de SST, eles deixam de mostrar os efetivos resultados que esforços e investimentos em saúde e segurança trazem para as pessoas e as empresas.
A comunicação está entre as ferramentas que pode colaborar para a mudança deste paradigma, fazendo com que a sociedade e os trabalhadores entendam a prevenção em SST como promoção da vida. Na opinião do jornalista e diretor da Oboré - Projetos Especiais em Comunicações e Artes (São Paulo/SP), Sérgio Gomes, as questões de Saúde e Segurança nunca foram tratadas a sério pelos veículos de comunicação de massa.
“É preciso ter informações sobre os efeitos positivos dos investimentos que fazem em saúde e segurança. “É necessário apostar na divulgação da mudança de comportamento dentro das organizações, nas boas práticas que revertem em resultados positivos para a vida dos trabalhadores”, reforça o jornalista.
INTRAMUROS
Além de estimular os veículos de comunicação de massa a pautarem temas relativos à SST, é preciso que empresas e órgãos de classe utilizem a comunicação para informar os trabalhadores sobre o tema.
Informativos internos, jornal mural, programas internos de rádio e televisão podem ser muito bem aproveitados nesse sentido. Gomes lembra que as entidades de classe que representam os trabalhadores também dispõem de meios de comunicação que podem ser aproveitados para tratar de temas relacionados à SST.
“O ideal é abastecer os responsáveis por esses meios de comunicação com boas informações, seguras, precisas e compreensíveis para que repassem aos trabalhadores”, indica. O jornalista lembra que as salas de espera dos sindicatos e mesmo as assembleias que eles organizam também podem ser espaços aproveitados para tratar do tema.
Dentro das empresas, a comunicação interpessoal pode ser fortalecida através da própria CIPA, que pode registrar o conteúdo de suas reuniões e disponibilizar para os trabalhadores. Gomes lembra de uma experiência onde foram reunidas uma seleção de músicas de artistas brasileiros que retratavam as condições de vida dos trabalhadores, a exemplo de canções de Chico Buarque, Gilberto Gil e Noel Rosa, e as gravaram em um CD para distribuir aos trabalhadores.
“A ideia era que essas canções que hoje já não tocam mais no rádio pudessem chegar às mãos das pessoas e até servir como mote para conversas em reuniões da CIPA”, sugere.
Outro canal que pode ser explorado são os estudantes de comunicação. “É preciso incitar que eles produzam reportagens que retratem a Saúde e Segurança do Trabalho, que esses futuros profissionais de comunicação sejam chamados para esse desafio de comunicar sobre o setor”, finaliza Gomes.
VIDA COMPLETA
Por estar ciente e alerta para essas Quando o projeto de expansão da fábrica de alumínio do Consórcio Alumar, do Grupo Alcoa, teve início em São Luiz (MA), em 2005, a empresa criou uma campanha de valorização da vida de seus trabalhadores que vem modificando a forma como eles percebem a Saúde e a Segurança do Trabalho. Como a maioria dos operários do projeto está exposto a riscos de acidentes envolvendo mãos e dedos, a organização estruturou uma ação que os levou a refletir sobre a importância desses membros para sua vida.
“Entendemos que a saúde e a segurança do trabalhador é importante, em primeiro lugar, para ele mesmo, para a sua família e depois para a companhia”, justifica o técnico de Segurança do Trabalho da Alumar, Wilson da Costa Júnior. Uma das fases da campanha de sensibilização mostrava os trabalhadores executando atividades no seu dia-a-dia, fora do ambiente laboral. “Tiramos fotografias de pessoas tocando guitarra, no convívio com a família, fazendo atividades de lazer que necessitam do uso das mãos, e espalhamos banners com essas fotos por toda a área de trabalho”, lembra Costa Júnior.
“Entendemos que a saúde e a segurança do trabalhador é importante, em primeiro lugar, para ele mesmo, para a sua família e depois para a companhia”, justifica o técnico de Segurança do Trabalho da Alumar, Wilson da Costa Júnior. Uma das fases da campanha de sensibilização mostrava os trabalhadores executando atividades no seu dia-a-dia, fora do ambiente laboral. “Tiramos fotografias de pessoas tocando guitarra, no convívio com a família, fazendo atividades de lazer que necessitam do uso das mãos, e espalhamos banners com essas fotos por toda a área de trabalho”, lembra Costa Júnior.
Dinâmicas nas áreas de vivência do projeto estão entre as práticas utilizadas pela empresa. Esquetes teatrais, atividades que incitam o trabalhador a tentar executar atividades sem as mãos, além da apresentação de vídeo educativo são recursos de divulgação diária.
REFORÇO
O processo de prevenção ainda foi reforçado através dos murais de comunicação, com a colocação de cartazes com orientações sobre cuidados com as mãos; disposição de faixas e adesivos nas áreas operacionais e de vivência; execução de Diálogo Prático de Segurança; implantação de blitz comportamental para mãos e dedos; uso de carimbo em EPI’s como luvas. Para Costa Júnior, quando se busca envolver os trabalhadores no contexto em que atuam, além de reduzir os acidentes depara-se com pessoas mais motivadas.
Até o final da obra, que deve ser entregue em julho deste ano, o técnico de segurança acredita que a redução de acidentes desse porte siga diminuindo. Nas 37 milhões de horas trabalhadas que a Alumar registra nesse projeto, mais de 20 milhões de horas foram trabalhadas sem afastamento. Somente quatro acidentes ocorreram durante todo o projeto, num universo onde circulam diariamente mais de 12 mil trabalhadores.
Quebrar essa cortina de silêncio e sensibilizar estes profissionais para que, através de seu instrumento de trabalho, passem a enxergar o setor com um outro olhar”, acrescenta. Mas como fazer esse movimento em empresas de comunicação cada vez mais enxutas e onde Saúde e Segurança do Trabalho não integram a agenda de temas mais importantes que são pautados diariamente pelos veículos, a exemplo das editorias de economia, mundo, esporte e cultura?
PROVOCAR
Gusmão ainda lembra que, geralmente, as empresas são procuradas por veículos de comunicação quando são registradas ocorrências de acidentes, e que seus profissionais precisam estar preparados para
falar sobre o tema, mas também devem Cartazes sensibilizam para prevenção constatações citadas ao longo da reportagem, em relação à forma como a Saúde e Segurança do Trabalho vêm sendo reconhecida e tratada no País, é que a Proteção Publicações e Eventos encontrou motivação para idealizar e lançar, no final do ano passado, a campanha Trabalho Seguro Vida Completa.
“Percebemos que as estatísticas ligadas à SST revelam sempre os maus resultados da ação prevencionista e propomos uma mudança de paradigma, no sentido de valorizar os resultados obtidos através das ações em prol da SST”, explica o jornalista e diretor da Proteção, Alexandre Gusmão. A ideia é propor uma reflexão entre os trabalhadores do setor para que o tema seja discutido e, consequentemente, passe a provocar resultados efetivos dentro das empresas.
“Não queremos ser os donos da campanha, mas os pais da iniciativa”, frisa Gusmão, explicando que para participar basta aderir voluntariamente e gratuitamente e passar a adotar o seu conceito.
Para isso, foram criadas logomarcas, incluindo o selo da campanha, que podem ser usadas livremente por profissionais, entidades e organismos públicos. A própria logomarca desenvolvida pela Proteção já reflete o espírito da campanha: a mão de um trabalhador estendida sendo tocada pela mão de uma criança, representando a relação entre trabalho e família, e indicando que a prevenção, mais do que colaborar para evitar acidentes de trabalho, promove a vida do trabalhador.
Possibilita que, ao final de sua jornada laboral, volte para sua casa saudável para viver momentos de lazer e bem-estar junInformativos e murais internos são importantes canais. “É uma mudança de abordagem, substituir a cultura do acidente e do adoecimento pela cultura da vida”, reforça o diretor. Todo o conteúdo da campanha pode ser acessado no site www.trabalhosegurovidacompleta.com.br e está disponível para os profissionais utilizarem dentro de suas empresas, seja em materiais de promoção da saúde e segurança ou adotando o conceito para campanhas e ações internas.
APOIE ESSA IDEIA
Através do site também é possível que empresários, profissionais e trabalhadores registrem depoimentos de histórias que já vivenciaram e que confirmam a importância dos resultados de uma postura prevencionista positiva, colaborando para modificar a forma como as pessoas encaram a prevenção de acidentes e doenças ligadas ao trabalho. “Acreditamos que asempresas que aderirem ao conceito da campanha passarão a ter resultados mais efetivos, podendo ser uma ferramenta para que mais trabalhadores e empresas adotem a SST como aspecto vital para o País”, enfatiza Gusmão.
O diretor ainda lembra que aqueles que quiserem integrar a campanha estão autorizados a utilizar o material e se intitularem “apoiadores” da iniciativa. Para isso, a Revista Proteção somente solicita ser informada, através do site da campanha, da decisão de apoio à proposta. Uma das empresas que já manifestou seu apoio à Trabalho Seguro Vida Completa é a Fetterolf SchuF do Brasil (Indaiatuba/SP), fabricante de válvulas industriais.
O diretor ainda lembra que aqueles que quiserem integrar a campanha estão autorizados a utilizar o material e se intitularem “apoiadores” da iniciativa. Para isso, a Revista Proteção somente solicita ser informada, através do site da campanha, da decisão de apoio à proposta. Uma das empresas que já manifestou seu apoio à Trabalho Seguro Vida Completa é a Fetterolf SchuF do Brasil (Indaiatuba/SP), fabricante de válvulas industriais.
Rafael Eduardo Araújo, técnico de Segurança do Trabalho da empresa, conta que ao saber da iniciativa percebeu uma oportunidade de ampliar ainda mais o conceito de SST que a Fetterolf SchuF trabalha hoje entre seus colaboradores.
“Entendemos que, ao proteger o nosso colaborador, não estamos somente protegendo ele, mas aquele indivíduo que leva o sustento para a sua família e que desfruta do convívio com os filhos”, comenta Araújo. Ainda de acordo com o técnico, a próxima SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes) já deve passar a utilizar o conceito da campanha.
“Os filhos são o maior valor de qualquer pessoa, por isso vamos envolvê-los no nosso próximo encontro”, adianta Araújo. Para isso, os integrantes da área de SST da empresa foram até a casa dos trabalhadores registrar fotos dos filhos dos colaboradores utilizando EPI’s. Além disso, os pequenos gravaram mensagens estimulando comportamentos seguros. Os materiais serão exibidos em telões durante o evento.
“Os filhos são o maior valor de qualquer pessoa, por isso vamos envolvê-los no nosso próximo encontro”, adianta Araújo. Para isso, os integrantes da área de SST da empresa foram até a casa dos trabalhadores registrar fotos dos filhos dos colaboradores utilizando EPI’s. Além disso, os pequenos gravaram mensagens estimulando comportamentos seguros. Os materiais serão exibidos em telões durante o evento.
Assim que tomou conhecimento da campanha Trabalho Seguro Vida Completa, a empresa Seção Demais Suzuki (São Paulo/SP), que atua na produção de peças teatrais para treinamentos e sensibilizações, encontrou uma identificação com a iniciativa, já que desde 1995 vem produzindo peças que tratam a SST com um foco positivo. Nas encenações, os acidentes e adoecimentos do trabalho dão lugar a sensibilizações sobre os efetivos resultados que a prevenção traz aos trabalhadores e seus familiares, como conta o diretor da empresa, Marcos Horta.
“Temos mais de 20 opções de encenações teatrais na área de SST, mas nenhuma delas encena o acidente ou mesmo retrata um trabalhador mutilado. Boa parte delas são ambientadas na casa do trabalhador, retratadas no seu convívio com a família”, acrescenta. De acordo com Horta, a ideia da Demais Suzuki é desenvolver mais um argumento teatral, desta vez, com foco bem específico neste assunto. “Já aderimos à campanha, porque temos consciência do quanto essa abordagem positiva em relação à Saúde e Segurança do Trabalho favorece o ambiente de trabalho”, completa. A partir do mês de março a Suzuky pretende colocar a peça à disposição daqueles que tenham interesse em tratar o tema dentro de suas empresas.
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DISCOS DE VINIL:
CULINÁRIA FÁCIL...
RECEITA: BACALHAU ESPIRITUAL...
INGREDIENTES:
1,200 kg de Bacalhau Desfiado Dessalgado
( ou 1 kg de Bacalhau Desfiado Salgado e Seco )
600g de natas (creme de leite fresco)
2 xíc. de molho bechamel
4 dentes de alho
3 cenouras raladas
3 cebolas picadas
100g de queijo ralado
100g de margarina
1 xíc. de azeite extra-virgem
Sal
Pimenta
Salsa Picada
Noz Moscada
MODO DE PREPARAR:
( Se o bacalhau é salgado e seco, deve antes ser dessalgado conforme as instruções. )
Levar ao fogo a margarina com o azeite, a cebola e o alho picados e as cenouras raladas. Juntar o bacalhau desfiado e temperar com sal e pimenta. Fazer o molho bechamel e misturar o bacalhau. Levar ao fogo, juntando as natas (creme de leite fresco), o queijo ralado e a salsa picada. Retirar do fogo e colocar num tabuleiro untado. Levar ao fogo a gratinar, polvilhando com queijo ralado e noz-moscada.
MOLHO BECHAMEL:
1 colher (sopa) de manteiga
1/2 colher (sopa) de farinha de trigo
1/2l de leite integral
Sal a gosto
Derreter a manteiga em uma panela média. Adicionar a farinha de trigo e mexer bem para não formar bolinhas. Tirar do fogo e acrescentar, aos poucos, parte do leite e sal, até dissolver a farinha. Retornar ao fogão, em fogo baixo, e continuar acrescentando, aos poucos, o restante do leite, até engrossar.
OVO DE PÁSCOA DE COLHER!!!
Rende 2 metades de ovo sem fôrmas de
500 g ou 4 de 250 g
Para a casca 1/2 kg de chocolate meio amargo fracionado (eu uso o harald top ou norcau premium
Faça o precedimento normal de fazer as casquinhas , colocando o chocolate derretido na fôrma girando e espalhando bem o chocolate derretido e deixando escorrer o excesso, leve a geladeira e repita o processo duas ou tres vezes , é importante que a casquinha fique grossa pra sustentar o peso do recheio .
Recheio de Brigadeiro Mole
1 lata de leite condensado
1 colher de sopa de margarina
2 colheres de sopa de chocolate em pó
1 caixinha de creme de leite
Modo de preparo
Leve ao fogo o leite condensado , margarina e chocolate em pó , quando começar a aparecer o fundo da panela despeje na tigela da batedeira e bata por 2 minutos junto com o creme de leite de caixinha gelado . Leve a geladeira e deixe esfriar totalmente antes de colocar na casquinha do ovo.
Depois de frio , com o auxilio de uma colher, encha as casquinhas com o brigadeiro e despeje confetes de chocolate e confeitos power ball.
Neste segundo fiz uma base preenchendo um fundo de um pote de margarina , depois desenformei e ficou um retângulo de chocolate e com chocolate derretido colei a base na casquinha do ovo e embalei com a colher em pé .
MENSAGEM...
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