terça-feira, 22 de novembro de 2011

PREVENÇÃO AURICULAR - NR 15 AURICULAR PREVENTION - NR 15


O Protetor Auricular e a Aposentadoria Especial



A aposentadoria especial, em virtude da exposição ocupacional ao ruído, há muito tempo gera dúvidas e controvérsias em sua caracterização.

O primeiro diploma legal a tratar sobre o tema foi o Decreto 53.831/64, que adotou o limite de 80 Db (decibéis), porém, não mencionou o tempo de exposição e a ponderação nas frequências a ser utilizada. Depois, foi editado o Decreto 83.080/79, que alterou o limite para 90 dB, também sem mencionar a curva de ponderação e o período de tempo. O aumento foi bastante significativo, visto que a dose de ruído correspondente a 90 dB(A) é oito vezes maior que 80 dB(A).

Todavia, como o segundo decreto não revogou expressamente o primeiro, o limite de 80 Db(A) permaneceu vigente até 5 de março de 1997, havendo, desse modo, dois limites de tolerância para ruído. Em 1997, com a publicação do Decreto nº 2.172/97, os Anexos I e II do Regulamento de Benefícios da Previdência Social (RBPs), aprovados pelo Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979, foram então revogados.

Atualmente, o limite de exposição ao ruído permitido é de 85 dB(A), conforme determinava o Decreto nº 4.882, de 18 de novembro de 2003, que deu nova redação ao Anexo IV do Decreto 3048/99. A Instrução Normativa vigente (IN- 45 de 11 de agosto de 2010) determina o procedimento de enquadramento da aposentadoria especial por ruído de acordo com o período em que o trabalho foi prestado, conforme o Quadro 1, Enquadramento por período.

No mesmo sentido, a Súmula 32 da Turma Nacional de Uniformização da Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU), firmou o seguinte entendimento para fins de conversão do tempo especial para o comum: “O tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de conversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto 53.831/64; superior a 90 decibéis, a partir de 5 de março de 1997, na vigência do Decreto 2.172/97; superior a 85 decibéis, a partir da edição do Decreto 4.882, de 18 de novembro de 2003″.

Como os limites variam ao longo do tempo, é necessário analisar a exposição ao ruído durante cada período trabalhado, para que se possa determinar se a atividade exercida deve ser considerada como especial para efeito de concessão de aposentadoria.

Uniformização por muito tempo, os limites de exposição ao ruído regulamentados pela Previdência conflitaram com o limite de 85 dB(A) estabelecido em 1978 pela Norma Regulamentadora nº 15, que dispõe sobre atividades e operações insalubres. Somente em 18 de março de 2003, esses limites foram uniformizados. Em 18 de novembro do mesmo ano, o Decreto 4.882 avançou em relação à aludida NR 15 ao estabelecer o NEN (Nível de Exposição Normalizado) para fins de avaliação ocupacional do ruído, visando à possível caracterização do direito ao beneficio da aposentadoria especial.

O NEN é definido na NHO-01 (Norma de Higiene Ocupacional Procedimento Técnico – Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído) da Fundacentro.
 
Fonte: Revista Proteção




VOCÊ OUVE DIREITO TRABALHADOR?!?!?
 YOU HEAR DILIGENT RIGHT?

 
O ouvido humano é o órgão responsável pela nossa audição e pelo nosso equilíbrio. É uma máquina extraordinária que permite às pessoas a detecção de frequências sonoras entre 20 Hz e 16 000 Hz e distinguir sons musicais dentro de uma gama de qualidade muito extensa.
É também um dos órgãos mais afetados no trabalho (ruído) desenvolvendo perda auditiva irreversível. O trauma acústico ocupacional ocorre basicamente de 2 formas: o ruído de impacto, que pode causar um dano físico às estruturas do ouvido, particularmente a rotura do tímpano e provocando perda auditiva temporária. E o ruído contínuo, em que a pressão sonora exerce um progressivo desgaste dos receptores que conduzem o sinal sonoro ao cérebro pelo nervo auditivo, ocasionando perda da audição progressiva e irreversível.



O RUÍDO...


O ruído causa efeitos sobre a audição e em todo organismo. Na audição pode produzir a mudança temporária no limiar (MTL): por um curto prazo o limiar de sensibilidade auditiva é aumentado devido à exaustão metabólica das células ciliadas na presença de sons intensos. Eliminado o ruído, após o repouso auditivo, a audição volta ao seu limiar normal. Os indivíduos que atuam expostos a ruído podem adquirir mudança permanente de limiar (MPL). Uma das formas de evitar a MTL/MPL é usar o protetor auditivo quando em presença de ruído.

The noise causes effects on the hearing and all organism. In hearing it may produce a threshold temporary shift (TTS): for a short term the auditory sensitivity is increased due to the metabolic exhaustion of the hair cells in the presence of intense sounds. When the noise is eliminated, the hearing returns to its normal threshold. The individuals who work exposed to noise may acquire a permanent threshold shift (PTS). One of the ways to avoid the TTS/PTS is using the auditory protection when in the presence of noise. Objective: The objective of this research was to verify the efficacy of the auditory protections used by workers exposed to noise of 96.5 dB (L) in a metallurgic factory in the countryside of the State of São Paulo. Method: Tonal audiometry before and after the working journey in 13 workers users of auditory protection of insertion type, exposed to 96.5 dB (L), to determine whether there is TTS.

O ruído é caracterizado como o fator mais prevalente na origem de doenças ocupacionais e também como o agente físico nocivo à saúde mais comum nos ambientes de trabalho.



A perda auditiva induzida por nível de pressão sonora elevada (PAINPSE) é a mudança permanente do limiar decorrente de exposição contínua, é do tipo neurossensorial, geralmente bilateral e simétrica, irreversível, com grau que varia entre normal e leve, e configuração audiométrica do tipo entalhe, na faixa de frequências de 3000, 4000 e/ou 6000 Hz. Progride lentamente, podendo atingir as frequências de 8000, 2000, 1000, 500 e 250 Hz e atinge seu nível máximo, nas frequências mais altas, nos primeiros 10 a 15 anos de exposição continuada em nível de pressão sonora (NPS) elevado. A prevalência da perda auditiva se eleva à medida que se aumenta o tempo de exposição ao ruído (3,4).
A Norma Regulamentadora N.º 15 (NR-15), da Portaria N.º 3.214/1978 (BRASIL, 1978), fixou 85 dB como limite de tolerância para uma exposição durante 8 horas diárias, a ruídos contínuos ou intermitentes (1,5).






 

Dentre as providências necessárias para a promoção da saúde e a prevenção no combate a doenças ocupacionais e acidentes do trabalho em uma empresa, estão à implantação e implementação de programas.






O Programa de Prevenção de Perdas Auditivas (PPPA) é parte integrante das estratégias do P.P.R.A. (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - NR 9), P.C.M.S.O. (Progra-ma de Controle Médico de Saúde Ocupacional - NR 7) e do Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho. O PPPA tem como objetivo a promoção da saúde auditiva e prevenção dos danos auditivos e efeitos extra-auditivos, provocados pela exposição a níveis de pressão sonora elevados e agente químicos ototóxicos.
A exposição ao ruído pode provocar diferentes sintomas nos trabalhadores, que podem ser de ordem auditiva e/ou extra-auditiva, dependendo das características do risco, da exposição e do indivíduo exposto. São reconhecidos como efeitos auditivos o zumbido (sintoma mais frequente), a perda auditiva e as dificuldades na compreensão da fala. São considerados sintomas extraauditivos as alterações do sono e os transtornos da comunicação, os problemas neurológicos, vestibulares, digestivos, comportamentais, cardiovasculares e hormonais.
O ruído causa efeitos sobre a audição e em todo organismo. Na audição ocorre mudança temporária no limiar (MTL): por um curto prazo o limiar de sensibilidade auditiva é aumentado devido à exaustão metabólica das células ciliadas na presença de sons intensos. Após repouso auditivo , a audição volta ao seu limiar normal.
Em relação à periculosidade do ruído, estudos realizados  destacaram que, se um ruído não ocasionar MTL(MUDANÇA TEMPORÁRIA NO LIMIAR), não ocasionará perda auditiva permanente .
Estudos publicados, destacaram os principais fatores que contribuem para esse risco: o nível sonoro, a distribuição espectral do som, a duração e a distribuição da exposição ao ruído. Relatou que para que ocorra MTL, os níveis de ruído devem ultrapassar 60 a 80 dBNA em exposições que durem de 8 a 16 horas. Valores acima desse limite são suficientes para causar dano coclear.
Quando as medidas de controle coletivo na fonte não são suficientes, faz-se necessário o uso de equipamento de proteção auditiva (EPA), sendo um método considerado temporário e o último recurso para a proteção auditiva.
Morata e Santos relataram que indivíduos que atuam expostos ao ruído sem usar EPA, e não fazem repouso auditivo entre as jornadas de trabalho, são mais suscetíveis a adquirir mudança permanente de limiar (MPL). Os protetores auditivos podem prevenir alterações na cóclea. A suscetibilidade do indivíduo e a característica do ruído têm relação com a facilidade para adquirir perda auditiva.
Por isto a NIOSH e OHSA (órgãos federais de pesquisa e fiscalização nos EUA) recomendam aplicar fatores de correção (de baixa precisão) para baixar os altos valores de atenuação. Desta forma foi aprovada em 1997, uma nova norma a ANSI S12.6 - 1997 (B) que baseada na realização de ensaios com ouvintes não experientes, sem treino e sem ajuda pelo executor do ensaio para colocar o protetor. Este método se chama "Subject fit = sf" ou colocação por ouvintes, e o correspondente NRR se chama NRRsf.
Existem cerca de 1.500 marcas de protetores auditivos, que variam conforme o tipo de adaptação realizada: inserção, concha, capa do canal e acoplado a capacete. Os parâmetros principais para a seleção do protetor são o conforto, nível de redução de ruído (NRRsf) do protetor, tipo do ambiente, tempo de uso e compatibilidade com outros equipamentos de segurança. Além desses fatores, há necessidade de um adequado treinamento de como utilizá-los.
Protetores mais confortáveis, mas que são menos atenuantes podem ser mais eficientes, porque se o EPA é muito bom do ponto de vista técnico mas, não é usado, seu efeito não é obtido. No entanto, a atenuação do EPA é de difícil mensuração, pois as condições acústicas para sua avaliação não correspondem à condição real de uso, e há variabilidade de tempo e diferença entre sujeitos.
Diversos estudos buscam medir a eficácia do EPA na prevenção da PAINPSE. Se realmente o EPA está atendendo seu objetivo, proteger a orelha do ruído, pode se hipotetizar que as mudanças temporárias de limiar não estarão presentes nos trabalhadores que usam essa proteção.
O objetivo deste artigo foi verificar a eficácia dos protetores auditivos usados pelos trabalhadores expostos á ruído de 96,5 dB (L).
O MÉTODO UTILIZADO... 
Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com o protocolo número 067/08, em 13/08/08. Trata-se de um estudo transversal quantitativo.
Esta amostra foi composta por 13 trabalhadores que atenderam ao seguinte critério de inclusão: 1-ter audição dentro dos padrões de normalidade em ambas as orelhas, segundo o critério estabelecido pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia - (Audiometria tonal até 25 dB NA); 2trabalhar em ambiente cujo nível de ruído fosse igual ou maior que 96,5 dB (L); 3- fizesse uso regular do protetor auditivo do tipo inserção da marca 3 M e CA 5674; 4treinamento prévio do uso do correto do EPA.
Critérios de exclusão: 1- trabalhadores terceirizado; 2- funcionários que trabalhavam no setor com nível de ruído menor que 96,5 dB (L); 3- trabalhadores com alterações visíveis à otoscopia e/ou alguma alteração auditiva (perda auditiva, otites e zumbido); trabalhadores que se recusaram a participar ou retiraram seu Consentimento Livre e Esclarecido.
No setor da indústria (usinagem) que apresentava o nível de ruído determinado, trabalhavam 38 indivíduos, destes, 15 foram excluídos por apresentarem perda auditiva e 10 se recusaram a participar do estudo, pois já haviam realizado o exame periódico no mesmo mês da coleta da amostra.
A amostra foi constituída por 13 trabalhadores do sexo masculino, com idade entre 20 a 60 anos, e turno de trabalho de 8 horas diárias. Foram expostos a ruído de 96,5 dB (L) e utilizavam protetores auditivos do tipo inserção, espuma expandida, por toda a jornada de trabalho. A coleta das informações e os testes audiométricos foram realizados em uma empresa no interior de São Paulo, período de setembro a outubro de 2008.
Os trabalhadores assinaram o termo de consentimento, quando foram informados sobre a finalidade dos exames e como seriam utilizados os respectivos resultados. Após o consentimento, responderam a anamnese e um questionário para coleta de informações referentes à presença ou ausência de queixa auditiva, ao passado otológico do paciente e uso do equipamento de proteção auditiva.
Todos os participantes foram submetidos à inspeção visual do meato auditivo externo para verificação da presença de cerume e/ou corpo estranho ou de secreção do meato acústico externo, por meio de otoscópio TK.
Audiometria tonal convencional nas frequências de 250 a 8.000 Hz, realizada em cabina acústica, com fone supra aural TDH 39, calibrado segundo as determinações do CFFa (Resolução 364 e 365 de 30 de março de 2009). Para obtenção dos limiares de audibilidade foi aplicada a técnica descendente/ascendente e um audiômetro clínico, marca Maico - modelo MA 41.
Todos os trabalhadores tiveram sua audição avaliada em dois momentos: 1. antes da jornada de trabalho, e 2 ao final da jornada, após 8 horas de trabalho.
Para a determinação do intervalo de horas pré e pós exposição ao ruído, foi realizado um estudo piloto do qual participaram 5 indivíduos. Nesta etapa os 5 indivíduos foram submetidos à avaliação audiológica em 4 momentos: 1- repouso auditivo; 2- após 4 horas de trabalho; 3- após o almoço (sem exposição de ruído); 4- no final da jornada de trabalho (8 horas). Os resultados mostraram que o uso desta metodologia não mostrava diferença entre as medidas de limiares auditivos obtida.
RESULTADOS ALFERIDOS...
Na Tabela 1 é possível visualizar os resultados da análise descritiva das variáveis idade, tempo de trabalho no setor e tempo de trabalho em área de ruído. A Tabela 2 descreve os achados da anamnese e a Tabela 3 descreve as respostas obtidas para o questionário sobre o equipamento de proteção auditiva.
Análise dos limiares auditivos pré e pós jornada de trabalho.
Foi observado que, em todas as comparações realizadas, não foi encontrado MTL.
Constatou-se que a audição dos trabalhadores não sofreu alterações de limiares audiométricos estatisticamente significante entre o exame pré e pós jornada de trabalho.
A análise das respostas à anamnese (Tabela 2) mostraram que foram poucos casos de queixas de sintomas auditivos (perda auditiva, zumbido, infecção de ouvido e outros), semelhante ao que foi encontrado em outro estudo. Isto evidencia que o uso de EPA apresentou vantagens no aspecto preventivo. Gerges considerou o EPA um método temporário e último recurso para a proteção auditiva quando não é possível diminuir o ruído no ambiente de trabalho.
Neste estudo, (Tabela 3) os participantes não mostraram resistência ao uso de EPA, não corroborando com estudos realizados (24,25,26).Um programa voltado à saúde do trabalhador permite a conservação auditiva, prevenindo futuros danos auditivos, e promovendo o monitoramento de possíveis perdas ou de sua evolução.
Este estudo mostrou o quanto é importante realizar o monitoramento audiométrico com os indivíduos em repouso acústico e sem repouso acústico, pois se o ruído não ocasionar MTL, as possibilidades da ocorrência de perda auditiva permanente podem diminuir. A detecção da MTL em trabalhadores que fazem uso de EPA, pode ser um instrumento importante para a determinação de revisão das medidas de proteção auditiva individual. Sendo assim o EPA deve ser altamente recomendado, pois parece ser suficiente para atenuar o ruído em que os trabalhadores estão expostos prevenindo alterações na cóclea.
Sabe-se que o sucesso de programa de prevenção de perda auditiva ocupacional também depende do trabalhador, por isso precisa estar consciente dos riscos que corre ao não utilizar o EPA.
Os parâmetros principais para a seleção do protetor são o conforto, nível de redução de ruído (NRRsf) do protetor, tipo do ambiente, tempo de uso e compatibilidade com outros equipamentos de segurança. Além desses fatores, há necessidade de um adequado treinamento de como utilizá-los.








  
SE CONCLUIU QUE... 



Sendo assim, conclui-se que o uso dos protetores auditivos do tipo inserção, espuma expandida, foi eficaz, pois não produziu mudança temporária de limiar. Os resultados mostraram eficácia dos protetores auditivos em um Programa de Prevenção da Perda Auditiva.
Acreditamos que uma amostra maior deveria ser feita para confirmar esta pesquisa e que a avaliação com emissões otoacústicas também deveria ser realizada para esta finalidade, já que, é um exame mais sensível a mudança temporária de limiar comparado com a audiometria.


O RH COM VOCÊ TRABALHADOR... APRENDA A:



Tiago escreveu que todo homem deveria ser pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar (1:19).

Estabeleceu que ouvir é mais importante que falar




Geralmente as pessoas ouvem e não escutam!

  Ouvir é simplesmente receber o som das palavras ditas pelo outro. 

Escutar é estar interessado, entender e assimilar o que o outro disse.

 É muito importante saber escutar as pessoas! Entender o que e como elas pensam. Assim possibilitando  o entendimento de suas atitudes.

 Infelizmente, hoje em dia, grande parte das pessoas estão interessadas em falar e não escutar. Muitos até ouvem, mas não escutam. Julgam o que ouviu o outro falar, mas não tentam escutar e entender os pensamentos e sentimentos deste.

Outros, nem ouvem, só falam e querem que o outro ouça/escute o que eles tem a dizer. Porém, quando o outro vai falar não se interessa, nem ouve, ou se ouve é por educação.

Saber escutar o que os outros dizem também é uma forma de amor ao próximo! Está doando a sua presença à aquela pessoa! Portanto é muito importante!

À partir do momento em que não se escuta o que alguém diz, implica-se algumas idéias que ficam subentendidas:
1º Você não está interessado no que a pessoa está dizendo;
Julga o que tens a falar mais importante do que o que a pessoa está falando;
3º Está impondo seus ideais e sentimentos.

Mesmo que a intenção não seja essa, à partir do momento em que não se escuta alguém, subentende-se isso. Pior ainda é quando se fala por cima de alguém, além de ser falta de educação e respeito, é incômodo e demonstra egoísmo, por não querer que o outro fale e só escute.
  

Considero o “saber ouvir/escutar” muito mais importante do que “saber falar“! Pois escutado os outros, pode-se aprender muito, além de compreender os sentimentos e pensamentos do outro.

Não estou dizendo que saber falar não é importante, creio que é essencial também. Pois é a forma que temos de nos comunicar. Uma idéia brilhante que não é transmitida de forma efetiva (através de uma fala mal articulada) poderá não ser aceita, pela falta de entendimento desta.

Portanto, deve-se saber falar e escutar na medida certa!

 
O livro “O Monge e o Executivo

– Uma história sobre a essência da liderança” do autor James C. Hunter aborda um certo ponto esse assunto, mostrando a importância do “escutar” para um líder. Saber escutar o que os empregados, funcionários e principalmente clientes tem a dizer é importantíssimo.


 
Uma de nossas maiores dificuldades é saber ouvir.










E isso ocorre tanto no âmbito pessoal quanto no profissional. Independentemente do ambiente, o fato é que, normalmente, não ouvimos o que os outros nos dizem.

A causa desse problema é que pensamos mais rápido do que ouvimos e, portanto, desviamos nossa atenção. Assim, formulamos respostas sobre o que está sendo dito antes mesmo de o interlocutor concluir seu raciocínio. Resultado: acabamos não ouvindo de fato o que o outro tem a nos dizer.
No entanto, existem algumas técnicas de escuta ativa que podem ajudar. Uma delas é se aproximar do interlocutor, mas sem, é claro, invadir seu espaço. Emitir sinais de confirmação do recebimento da mensagem, como “hum”, "aham”, “sim”, “ok”, também é útil. Outra dica é usar expressões faciais que mostrem ao interlocutor que você está atento.

Ok, mas isso não significa que você irá ouvir a pessoa. Ouvir é um exercício de autoconsciência. Não adianta demonstrar uma expressão facial ou emitir um sinal sonoro se você não estiver prestando atenção. Se você estiver “aéreo”, um mero barulho pode ser um ponto de distração e lá se foi o saber ouvir.

O que você deve fazer, então, é trabalhar a sua concentração, aumentando
  sua autoconsciência. Procure o seu jeito de “fechar” os outros sentidos humanos quando estiver ouvindo. É uma questão de prática. Cada um tem o seu jeito de se concentrar. Por exemplo,  fixar o olhar nos olhos do interlocutor. Não deixe seu olhar se desviar para nada. Dessa maneira, consiguirá se concentrar e assimilar o que está sendo dito.

Isto é fácil? Não, não é. Mas praticar a escuta ativa e realmente ouvir pode transformar sua vida profissional e pessoal.
 




PARA SUA PESQUISA LIVROS QUE AJUDAM:



1. Almeida SIC, Albinas PLM, Zaia, PA, Xavier OG, Karazava EHI. História natural da Perda auditiva ocupacional provocada por ruído. Rev Assoc Med Bras. 2000, 46(2):145



58.
2. Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva (CONARCA). Perda auditiva induzida pelo ruído relacionado ao trabalho. Boletim nº1. São Paulo, 29/06/94.
3. Guerra MR; Lourenço PMC; Bustamante-Teixeira, MT; Alves, MJM.Prevalência de perda auditiva induzida por ruído em empresa metalúrgica. Rev Saúde Pública. 2005, 39(2):238-44.
4. Caldart, AU, Adriano, CF, Terruel I, Martins, RF, Caldart, AU, Mocellin, Prevalência da Perda Auditiva Induzida pelo Ruído em trabalhadores de Indústria Têxtil. Rev @rquivos Internacionais de Otorrinol. 2006, 10:192-6
5. Kwitko A, Koch E. Audiometria industrial de "screening": conceitos e bases de um programa de gerenciamento de dados. Acta AWHO. 1994, 13(3):90-98.
6. Oliveira TMT. Implantação de um programa de conservação auditiva de uma indústria de bebidas. Rev Bras Sau Ocup. 2002: 24:31-6.
7. Araújo SA. Perda auditiva induzida pelo ruído em trabalhadores de metalúrgica. Rev Brasileira de Otorrinolaringologia. 2002, 68:47-5


8.Oliveira JAA. Fisiopatologia clínica da audição. In: Cost SS, Cruz OLM. Otorrinolaringologia: Princípios e Prática.Porto Alegre, Artes Médicas; 1994, P51-65.



9. Morata TC, Carnicelli, MVF - Audiologia e saúde dos trabalhadores. Série Distúrbios da Comunicação, 2:150-79, 1988.
10. Melnick, W. Saúde Auditiva do Trabalhador. In: Katz, J., Tratado de Audiologia Clínica., 4. ed. São Paulo. Manole. 1999, 529-47.

CULINÁRIA BRASILEIRA: MANDIOCA/AIPIM/MACAXEIRA...
TORTA DE MANDIOCA NAPOLITANA 
INGREDIENTES: 
1 kg de mandioca cozida
1 lata de creme de leite sem soro
1 colher (sopa) de margarina
2 ovos
50 g de queijo parmesão ralado
Sal a gosto
Para o recheio de pizza:
Molho de tomate temperado
400 g de queijo mussarela ralado
250 g de presunto cortado em tiras


Modo de preparo
Para a massa:



Amasse 1 kg de mandioca cozida ou passe na máquina de moer ou processador
Misture os outros ingredientes
Ela deve estar ainda quente para juntar os outros ingredientes e formar uma massa homogênea de textura mole.
Para o recheio napolitano:
Unte o refratário retangular (32 cm x 22 cm x 4 cm) com
margarina, coloque metade da massa de mandioca, o molho de tomate temperado, 400 g de queijo mussarela ralado e 250 g de presunto cortado em tiras
Depois, cubra com a outra metade da massa de
mandioca
Polvilhe queijo parmesão ralado
Leve ao forno por mais ou menos 20 min em 180ºC.

BRIGADEIRO DE MACAXEIRA/MANDIOCA/AIPIM...



Ingredientes
1 1/2 xícara de mandioca
2 colheres sopa de margarina light
10 colheres sopa de açúcar
1 xícara de leite em pó
3 colheres sopa leite em pó
5 colheres sopa chocolate granulado


Modo de Preparo:
Cozinhe a mandioca até desmanchar, escorra, amasse e reserve.
Derreta a margarina, acrescente a mandioca e misture bem.
Junte os demais ingredientes e cozinhe até desprender da panela.
Modele os docinhos e passe-os no chocolate granulado.

Dica: para fazer beijinhos, troque o chocolate em pó por coco ralado!!!


A ORIGEM DO NATAL



O Natal é a data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração.

Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.

As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três Reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.

A Árvore de Natal e o Presépio



Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial neste período.

Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.

Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial.
No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, vida, paz e esperança.

Dia de montar a árvore de Natal

De acordo com a tradição católica, a árvore de Natal deve ser montada a partir do dia 30 de novembro, que é o começo do período do advento. Sua montagem deve ser aos poucos, intensificando-se a partir de 17 de dezembro (momento em que a Bíblia começa a falar do nascimento de Jesus). Em 06 de janeiro (Dia de Reis), de acordo com esta tradição, é o dia de desmontar a árvore de Natal.


Presépio

O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta linda festa. O presépio significa, em sua essência, simboliza o momento e o ambiente em que Jesus Cristo nasceu.

Origem e tradição do Papai Noel


Estudiosos afirmam que a figura do “bom velhinho” foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

Atualmente, a figura do Papai Noel está presente na vida das crianças de todo mundo, principalmente durantes as festas natalinas. É o bom velhinho de barbas brancas e roupa vermelha que, na véspera do Natal, traz presentes para as crianças que foram obedientes e se comportaram bem durante o ano. Ele habita o Pólo Norte e, com seu trenó, puxado por renas, traz a alegria para as famílias durante as festas natalinas.

A roupa do Papai Noel

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.


O nome do Papai Noel em outros países

Diversos nomes são atribuídos ao Papai Noel, dependendo do país. Na Alemanha ele é chamado de Weihnachtsmann, (o “Homem do Natal”), Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai (Papá Noel), Chile (Viejito Pascuero), Dinamarca (Julemanden), França (Père Noël), Itália (Babbo Natale), México (Santa Claus), Holanda (Kerstman, “Homem do Natal), Portugal (Pai Natal), Inglaterra (Father Christmas), Suécia (Jultomte), Estados Unidos (Santa Claus), Rússia (Ded Moroz).
SEMINÁRIO...



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