NR 25 - DESPERDÍCIO DE MATERIAL NO TRABALHO
DIGA : "NÃO!" AO DESPERDÍCIO E RECICLE!!!
Descarte de Resíduos
"O lançamento/emissão de contaminantes na
atmosfera externa deve estar em conformidade
com as exigências da Legislação Federal, Estadual
e Municipal"
Num país em desenvolvimento como o Brasil, com alarmantes
índices de desemprego e com uma distribuição de renda inaceitável para os
padrões humanos, é notório que teremos carência de moradias para a população
pobre. Isto nos empurra, independentemente da péssima distribuição de renda,
para uma análise da atuação da construção civil, dado que ela tem papel
fundamental nas questões habitacionais brasileira.
Através de uma análise centrada no movimento Ciência,
Tecnologia e Sociedade (CTS), examinamos características da construção civil que
interferem na organização das diferentes sociedades humanas, tanto nas questões
econômicas como nas sociais, evidenciadas no Brasil pela carência de moradias
para seus cidadãos. Fundamentados nestes pressupostos, voltamos nossas reflexões
ao pouco uso e ao desenvolvimento insuficiente de novas tecnologias, ao
desperdício de materiais aliados à baixa qualificação profissional e, em grande
parte, à qualidade de vida dos trabalhadores, percebendo estas características
como uma das fontes da problemática da moradia. Finalmente, apontando algumas
recomendações, buscamos mostrar de que modo o estabelecimento de tecnologia
endereçada aos problemas sociais pode desencadear grandes transformações, também
na construção civil, beneficiando nossa população como um todo.
O DESPERDÍCIO...
O desperdício não pode ser visto apenas como o material refugado
no canteiro (rejeitos), mas sim como toda e qualquer perda durante o processo.
Portanto, qualquer utilização de recursos além do necessário à produção de
determinado produto é caracterizada como desperdício classificado conforme: seu
controle, sua natureza e sua origem.
De acordo com o controle, as perdas são consideradas
inevitáveis (perdas naturais) e evitáveis. Segundo sua natureza, as perdas podem
acontecer por superprodução, substituição, espera, transporte, ou no
processamento em si, nos estoques, nos movimentos, pela elaboração de produtos
defeituosos, e outras, como roubo, vandalismo, acidentes, etc. Conforme a
origem, as perdas podem ocorrer no próprio processo produtivo, como nos que o
antecedem, como fabricação de materiais, preparação dos recursos humanos,
projetos, planejamento e suprimentos. Observe-se que, em todos os casos, a
qualificação do trabalhador está presente.
Antonio Sergio Itri Conte (presidente do Lean Construction
Institute, no Brasil) corrobora nossa última afirmação ao dizer que a grande
causa do desperdício na construção, hoje, é o estoque de mão-de-obra, devido a
pouca clareza do plano de produção, que leva os engenheiros a elevarem o número
de trabalhadores para não correr o risco de que a obra pare por falta de
pessoal.
Apesar disso, as perdas de material são destaque quando se
trata de desperdício na construção civil, por ser a parcela visível e também
porque o consumo desnecessário de material resulta numa alta produção de
resíduos, causa transtornos nas cidades, reduz a disponibilidade futura de
materiais e energia e provoca uma demanda desnecessária no sistema de
transporte, além da alta participação dos materiais na composição do CUB (70%).
São muitas as causas das perdas na construção civil, como pode
ser constatado nos estudos de Skoyles (1976); Pinto (1989); Picchi (1993); Grupo
de Gerenciamento UFSC (1997); Moraes (1997) e tantos outros.
Mais recentemente, o desperdício na construção foi estudado
por uma investigação bastante abrangente em nível nacional, onde foram
pesquisados 85 canteiros de obras de 75 empresas construtoras em 12 estados,
medindo o consumo e perdas relativos a 18 tipos de materiais e diversos
serviços.
A pesquisa, coordenada pelos professores Ubiraci Espinelli
Lemes de Souza e Vahan Agopyan (Departamento de Engenharia de Construção Civil
da Escola Politécnica da USP), constatou, uma variedade grande de desempenho
entre uma e outra empresa, tais como perdas mínimas (2,5%) comparáveis aos
melhores índices internacionais ao mesmo tempo que um desperdício alarmante
(133%) devido às muitas falhas cometidas na empresa. Também foram constatadas
diferenças dentro de uma mesma empresa, de um serviço para outro. O estudo
mostrou, principalmente, que o desperdício, em média, é muito menor que o
legendário e divulgado desperdício de 30%, ou de uma casa a cada três
construídas. Por exemplo no caso do concreto usinado a maior perda registrada
foi de 23,34%, a média ficou em 9,59%, e a mediana em 8,41% (Souza; Agopyan,
1999).
Devemos ter consciência de que a construção civil não é a
grande vilã do desperdício. Os demais setores da indústria e também de serviços
têm um grande desperdício, porém como, na maioria dos casos, não gera entulho,
este não é percebido pela população em geral.
Ainda que não seja a única indústria a ter um alto
desperdício, que as perdas de materiais não atinjam o índice de 30%, há que se
ter consciência de que o desperdício na construção é bastante grande, envolvendo
diversos outros fatores. Assim sendo, na citada investigação, destaca-se um
fator de maior relevância que a quantificação das perdas, ou seja, a detecção de
onde e o motivo porque as perdas ocorrem, gerando um banco de dados destas
informações.
Disso, percebemos emergir a possibilidade de criação, também,
de um banco de dados das possíveis melhorias dos diversos fatores que geram as
perdas, pois entendemos que não basta medir, saber quanto se perde, ainda que
isso seja importante, mas sim, a partir dos estudos já feitos, buscar
alternativas para solução. Estas alternativas devem ser partilhadas por todo o
setor, e não serem apenas soluções únicas de cada empresa. Ainda que cientes das
especificidades locais, percebemos a possibilidade de se pensar em nível
estratégico na busca da solução ou minimizarão deste problema e de suas
implicações sociais.
4. Uma visão CTS
Até aqui pensamos no desperdício, voltado às suas causas e
quantificações, visando a questão econômica e técnica. A partir de agora nosso
interesse assume com mais ênfase o caráter social da Construção Civil. Através
de algumas inserções nas questões discutidas neste artigo podemos unir a questão
capitalista (lucro) com uma questão que já passa a não ser apenas de caráter
altruísta mas de sobrevivência neste modelo que está posto. Não é uma postura
ideológica dos autores defender o modelo vigente, na sociedade contemporânea.
Muito pelo contrário. Nosso posicionamento é sim tentar mostrar que, com uma
abordagem mais voltada para estas preocupações podemos começar a diminuir esta
desumana distribuição de renda que impera no nosso país, propiciando, ao menos,
perspectivas de moradia para esta legião de trabalhadores da própria construção
civil.
Se o mercado vem exigindo das empresas uma outra qualidade dos
produtos finais, se o desperdício de materiais na indústria da construção civil,
ainda que não seja de 30%, é bastante alto, e se há relação entre os fatores de
qualidade e produtividade com a qualificação e a qualidade de vida do
trabalhador, emerge a necessidade de uma mudança de foco destas empresas. Ou
seja, cada vez mais se faz necessária uma mudança da consciência coletiva, uma
mudança nos paradigmas que guiam a trajetória das organizações. É preciso haver
uma mudança de valores, assumindo a conservação, a qualidade e a parceria em
lugar simplesmente da expansão, da quantidade e da dominação. É preciso
substituir a ideologia do crescimento econômico pela idéia do desenvolvimento
econômico e social e da sustentabilidade ecológica, pois, enquanto indivíduos e
sociedades, estamos todos encaixados nos processos cíclicos da natureza, somos
parte de uma rede que forma a vida em nosso planeta.
Neste novo paradigma evidencia-se que as empresas têm também
um papel social e ecológico, não podendo permanecer desvinculadas da sociedade
onde se inserem e do ser humano que nelas trabalham. Como vem acontecendo com
empresas de outros setores produtivos, a indústria da construção civil precisa
mudar o foco, centrando suas ações no trabalhador e no ambiente que o envolve.
Precisa investir na melhoria do seu potencial humano, vendo-o inserido na
sociedade e em seus problemas. Precisa também focar a interferência que provoca
no ambiente quando da opção de uma construção ou quando da sua execução pela
questão do desperdício, como consumo de insumos além do necessário e como
geração de poluição.
Os trabalhadores deste setor constituem uma significativa
parcela da população brasileira que vive em condições habitacionais precárias.
Além disso, têm no trabalho da construção civil, independente das condições que
ele apresenta, a única possibilidade de não piorar suas condições de vida. Estes
aspectos nos levam a resgatar algumas questões já formuladas. Por exemplo: como
esperar qualidade, produtividade no trabalho de quem constrói moradias para
outros e nem sequer possui a sua ou, quando possui, é algo em precárias
condições? Como esperar qualidade no trabalho de sujeitos que não vêem
perspectivas de melhoria na sua qualidade de vida?
Estas questões têm de ser postas à discussão e seguramente não
terão mínimas possibilidades de solução se não contarem com uma mudança de
comportamento do empresário. Quando este empresário deixar de ver a baixa
qualificação e qualidade de expectativa do trabalhador como uma vantagem e
também perceber a rede intrincada que estas questões formam com as questões de
desperdício, qualidade e produtividade, ele será capaz de atacar o problema
educacional e habitacional do trabalhador da construção civil na perspectiva da
competitividade de sua empresa. Então ele será capaz de desenvolver seu trabalho
com enfoque econômico e social ao mesmo tempo.
Acreditamos na possibilidade de três grandes problemas sociais
– educacional, habitacional e ambiental – serem atacados pelas empresas na
perspectiva de ganhos em termos de competitividade, e que resultariam também em
ganhos para a sociedade como um todo. Entendemos que através de um processo de
educação/capacitação do trabalhador é possível, por exemplo, alcançar uma
redução do desperdício pela melhoria obtida nos serviços e nas expectativas do
trabalhador. Além disso, nesse processo, o problema habitacional dos
trabalhadores, poderia ser atacado, utilizando-o como motivador para a redução
do desperdício na medida que a empresa aplicasse em moradia para seus
trabalhadores parte dos ganhos obtidos pela economia de materiais.
Para que tal intento seja alcançado, acima de tudo, se faz
necessário “um querer” por parte do gerenciamento do setor. Mesmo que atentemos
apenas à questão do desperdício, é nele que está o centro da questão, e a
possibilidade de mudança, pois, como vimos, a causa das perdas está muito mais
na ação da gerência que do trabalhador (operário). Assim, sucintamente
poderíamos dizer que o que falta, para mudar a realidade atual do setor, é uma
decisão do empresário em reduzir/eliminar perdas, e também de investir na
mão-de-obra da construção civil, na perspectiva de uma vantagem competitiva,
porém com uma consciência nova, uma ideologia voltada ao desenvolvimento
econômico e social e da sustentabilidade ecológica, um desenvolvimento que
atenda aos interesses do homem, da sociedade e da natureza.
Nessa perspectiva de mudança vemos a filosofia da Gestão da
Qualidade Total, que envolve vários agentes internos e externos à organização,
como um instrumento eficaz na promoção da competitividade das empresas, agindo
sobre os diversos aspectos que vemos refletir diretamente na produtividade
(inovação tecnológica, qualificação do trabalhador, desperdício), pois aborda a
questão de forma ampla na busca de um aperfeiçoamento contínuo de processos,
produtos, pessoas e da empresa como um todo, ou seja, num cuidado amplo dos
fatores que formam a empresa. Nessa perspectiva a Gestão da Qualidade Total pode
também ser um caminho para a solução dos problemas sociais relacionadas com o
setor produtivo, dado que possibilita a promoção da necessária mudança cultural
que abordamos.
Assim sendo podemos destacar que as organizações, como toda
humanidade, precisam assumir o desafio de mudar os paradigmas que aí estão para
modelos que possibilitem outras formas de pensar-fazer o mundo, especialmente de
repensar as nossas formas de produção. Dentre estas organizações, as empresas de
construção civil precisam, mais do que nunca, pensar sobre “o que”, “como”,
“para que” e “para quem” estão produzindo, ou qual o significado de sua produção
para a sociedade, para a natureza e para a vida humana.
Sem abandonar o que já está posto, como outra forma de pensar,
uma abordagem CTS se insere nesse novo paradigma propondo novos óculos,
oferecendo uma visão que vai além do caráter eminentemente técnico e econômico
que ainda predomina no setor da construção civil. Mas, e que fique bem claro,
adotar uma abordagem CTS não implica abandonar o que já se assume em termos de
gestão da produção. Implica sim somar a isso uma visão acerca das implicações
sociais e ambientais do que será produzido, na perspectiva da sustentabilidade e
da qualidade de vida.
RECICLAGEM DE ENTULHO...
Na maioria das vezes, o entulho é retirado da obra e disposto clandestinamente em locais como terrenos baldios, margens de rios e de ruas das periferias.
Por Que Trabalhadores É Tão Difícil Controlar os Ga$to$ no Dia a Dia?
Como Hoje é Sexta - Feira, dia de Balada, Do Happy-hour depois do trabalho, Saidinha pra tomar aquele chopp...Cuidado com os Gastos...
“Organização financeira é como fazer regime: Não adianta se controlar apenas um dia. É um exercício constante”, afirma economista.
A expressão “educação financeira”, tão disseminada
ao longo dos últimos anos, causa arrepio em muita gente que não consegue se
organizar e acompanhar as contas para mantê-las em dia. A contabilidade de todas
as despesas no mês deve ser feita por uma equação simples: o que se ganha menos
o que se gasta. Mas porque na prática é tão difícil realizar esse
controle?
Segundo os especialistas, a educação financeira não depende do quanto se ganha, mas da forma como se gasta. A principal dica de economistas na hora de controlar os gastos mensais não é apenas colocar os valores no papel e organizar as dívidas em uma planilha para deixar claro o saldo disponível para compras. É ter disciplina e manter um controle rigoroso, passo a passo, de tudo o que sai da conta bancária. Boa parte dos brasileiros encontra dificuldade em fazer esse controle. Dados divulgados no último mês pela Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) mostram que a inadimplência no país avançou 24,9% entre janeiro e agosto deste ano.
Quem gerencia o bolso é a cabeça!!!Segundo os especialistas, a educação financeira não depende do quanto se ganha, mas da forma como se gasta. A principal dica de economistas na hora de controlar os gastos mensais não é apenas colocar os valores no papel e organizar as dívidas em uma planilha para deixar claro o saldo disponível para compras. É ter disciplina e manter um controle rigoroso, passo a passo, de tudo o que sai da conta bancária. Boa parte dos brasileiros encontra dificuldade em fazer esse controle. Dados divulgados no último mês pela Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) mostram que a inadimplência no país avançou 24,9% entre janeiro e agosto deste ano.
Para não
se tornar um integrante da lista de inadimplentes e fugir das estatísticas dos
devedores é preciso colocar as finanças em dia. É justamente nisso que a
biomédica Mariana Moreto, de 28 anos, acaba se atrapalhando por não conseguir
vencer o desejo compulsivo de comprar e comprar até que não reste nem um único
real em sua conta. “Mesmo que eu tenha consumido todo o meu salário para pagar
dívidas, ao olhar o cartão de crédito, se vejo que ainda tenho saldo, não me
contenho e acabo estourando o limite. No próximo mês, claro, não terei todo o
dinheiro para pagar, então acabo quitando apenas o valor mínimo do cartão e me
afundando nas taxas de juros abusivas cobradas pelas administradoras. É uma bola
de neve”, afirma.
Mariana já tentou colocar seus gastos em uma planilha,
mas na prática não funcionou. “Tudo bem, você olha o saldo e percebe que não
sobrou um tostão. Eu não consigo deixar de comprar o que eu preciso ou até mesmo
sair com meu namorado ou amigos. Com isso, os gastos se ampliam. Fiz essa
planilha que todo mundo aconselha, mas acabei desistindo depois de alguns dias.
Não fui muito disciplinada e vivia esquecendo de fazer a planilha. Resolvi
parar”, diz.
Fabricio Pessato, mestre em
economia e coordenador do curso de Finanças da Veris Faculdades, afirma que a
organização financeira é igual a um regime para perder peso. “Não adianta se
controlar apenas um dia. É um exercício constante e que requer, principalmente,
disciplina. É chato, precisa ser detalhado, mas é a única forma de ter
maturidade financeira e construir uma base sólida para conseguir comprar bens
mais caros, por exemplo, um carro ou uma casa e não precisar se preocupar em não
ter dinheiro para quitar as contas básicas. Não existe milagre. Quando digo aos
meus alunos para preencher a planilha e verificar quais são os ganhos e gastos
em um mês, cerca de 80% gastam mais do que recebem”, conta.
O consultor
financeiro da empresa de gestão Your Life, Rubens Gurevich, afirma que quem
gerencia o bolso é a cabeça. “Antes de comprar alguma coisa, pare na frente da
loja e espere cinco minutos. Nesse período reflita a real necessidade de comprar
determinado objeto. Se realmente a vontade passar é sinal de que a compra seria
feita por impulso e não necessidade”, alerta.
O consultor também aconselha aos mais descontrolados a fazer uma reserva de dinheiro semanalmente, colocar em um envelope e utilizar apenas esse valor. De acordo com Gurevich, esquecer a existência do cartão de crédito e débito auxilia no controle das finanças. “Outra dica é colocar o dinheiro na poupança, em banco que você não tenha muito acesso. Em seguida quebre o cartão de saque. Assim será mais difícil retirar o dinheiro do investimento no primeiro impulso.”
O consultor também aconselha aos mais descontrolados a fazer uma reserva de dinheiro semanalmente, colocar em um envelope e utilizar apenas esse valor. De acordo com Gurevich, esquecer a existência do cartão de crédito e débito auxilia no controle das finanças. “Outra dica é colocar o dinheiro na poupança, em banco que você não tenha muito acesso. Em seguida quebre o cartão de saque. Assim será mais difícil retirar o dinheiro do investimento no primeiro impulso.”
Sonhos e Organização
O sonho da empresária Cristiane de Albuquerque Barros, de 32 anos, é comprar sua casa. Para isso, deixou de sair de carro, só para economizar o dinheiro da gasolina e limitou os gastos com lazer, o que para ela, somavam anteriormente R$ 400,00 mensais. Há pelo menos três semanas cortou as saídas para bares e restaurantes. “Parece pouco, mas se tivesse feito isso antes, hoje teria meu apartamento”, conta. Cristiane não usa planilhas para contabilizar ganhos e despesas. Sua tática é não deixar dinheiro disponível na conta corrente. A empresária adotou as aplicações financeiras como forma de conter seus gastos.“Eu retiro desta aplicação somente o necessário para pagar as contas. O resto fica guardado e rende. Caso contrário você cai em tentação e, quando percebe, já utilizou os valores. Sou organizada financeiramente porque tenho sonhos”, afirma. Para quem não tem tanta disciplina quanto Cristiane, Pessato afirma que ter duas contas distintas é o ideal: uma para aplicações e outras para movimentações diárias.
Força de vontade e determinação...
Desde que foi morar
sozinha, a advogada Andrea Pereira, de 43 anos, se acostumou a colocar todos os
seus gastos em uma planilha. Nunca entra no vermelho. A advogada é o exemplo
perfeito utilizado pelos economistas para identificar um bom gestor do próprio
dinheiro. Andreia tem total conhecimento dos valores disponíveis para gastar com
lazer, compras e na aquisição de bens. “Controlar os gastos é uma coisa que
sempre fez parte da minha vida. Depois que eu casei, essa mania continuou. Meu
marido tem um perfil oposto ao meu. Nossos amigos brincam que ele me pede
autorização para gastar e que eu só libero R$ 10,00 por semana”, disse.
A advogada conta que seu planejamento permite que se gaste com consciência. “Por exemplo, se eu vou a um restaurante, sei exatamente qual é a verba disponível para isso. Se vejo um vestido na vitrine, sei qual é o orçamento que posso gastar. Isso tudo garante a minha saúde financeira e evita dores de cabeça ao final do mês”, diz a advogada. Gurevich elogia as planilhas “Elas são ótimas. É o primeiro passo para você começar a se organizar financeiramente. Servem para se ter uma noção do que entra e sai de dinheiro e colocar uma meta da onde se quer chegar”, ressalta.
Segundo o consultor financeiro Rubens Gurevich, o
ideal é começar investindo 2% do que se ganha e ampliar aos poucos as reservas
até chegar a 20%. Esses pequenos hábitos, de acordo com o especialista, provocam
automaticamente uma mudança de comportamento. “A idéia é fazer o dinheiro
trabalhar para você e não o contrário. Tudo isso é uma questão de força de
vontade, determinação. As pessoas sabem exatamente o que elas têm de fazer. É
como perguntar por que não consigo emagrecer ou parar de fumar.”
Jardim Delimitado
Dicas para escolher, posicionar e criar uma jardineira dentro de casa neste final de semana para embelezar e fazer terapia ocupacional de excelente qualidade...
Nada como ter flores e aqueles temperos fresquinhos sempre à mão. Para isso, basta
montar uma jardineira. Elas podem ser suspensas ou de chão e
comportam diferentes espécies. Basta adequar as escolhas a cada caso.
Conheça as plantas mais indicadas para
jardineiras
"Para os modelos colocados no alto, prefira
plantas pendentes que, geralmente, têm caule escondido e floração e folhagem à
mostra”, indica a arquiteta paisagista Angélica Ignacio, da Flor Folha. Bons
exemplos são o gerânio-pendente, o brinco-de-princesa, o jasmim-amarelo, o rabo-de-burro, a
bola-de-neve-mexicana e a flor-da-fortuna. “Todos devem ser cultivados a pleno
sol”, recomenda a profissional. Heras, aspargos, algumas samambaias e colar-de-pérolas também são bem-vindos
e indicados para locais com sombra.
Já as jardineiras de chão são usadas normalmente
para delimitar espaços ou até mesmo disfarçar o ar-condicionado na varanda. Aposte em murtas e buxinhos (espécies que necessitam de sol pleno) ou
bambuzinho-de-jardim e palmeira-ráfia, ideais para espaços com
meia-sombra.
Acerte na escolha..
Saber escolher a jardineira é outra atitude importante. Antes de tudo, é
preciso analisar o espaço disponível para o modelo não atrapalhar a
circulação.
Os tons também pesam na decisão. “Vale optar por cores neutras, pois oferecem
maior liberdade criativa e permitem o plantio de espécies com tonalidades
distintas”, afirma Angélica.
E mais uma boa notícia: é possível acomodar três
tipos de plantas, desde que as necessidades de água e sol sejam similares.
Depois que tudo estiver pronto, é imprescindível
cuidar dos exemplares com carinho. Cada um tem a sua particularidade para poda. Então, siga as orientações do jardineiro ou
paisagista. Já a adubação deve acontecer de seis em seis meses e, de
preferência, com substratos orgânicos.
Onde instalar
Foto: Divulgação Flor Folha
Mantenha a jardineira em um local que não dificulte a manutenção das espécies
Alguns aspectos devem ser levados em consideração antes da escolha do local
onde as jardineiras serão colocadas. “O espaço deve permitir a manutenção,
limpeza, poda, irrigação e adubação das espécies, sem interferir na dinâmica do
ambiente, como dificultar a abertura das janelas, por exemplo”, aponta a
arquiteta paisagista Luciana Brandão.
A luminosidade é outro fator importante, pois a incidência de sol interfere
diretamente na decisão das espécies. “É importante escolher um espaço de acordo
com as necessidades da planta. Assim, ela crescerá mais saudável”, afirma
Angélica.
Evite exemplares com raízes agressivas e profundas,
como famílias de fícus, patas-de-elefante e yucas, pois podem provocar
rachaduras. “É fundamental não colocar as jardineiras perto de ralos, já que as
folhas que caem podem entupir a tubulação”, alerta
a arquiteta e paisagista Ana Claudia Costa Pinto, da Takuarobi.
Para os modelos suspensos, fixados na parede, recomenda-se realizar a
impermeabilização da superfície primeiro. Medida que pode evitar futuras dores
de cabeça com infiltrações.
RECEITA RÁPIDA PARA SEU FIM DE SEMANA...
MATAMBRE
Ingredientes:
- 1 e ½ quilo de matambre
- 250 gramas de lingüiça de porco picada
- 1 maço médio de cheiro verde
- 1 pimenta dedo-de-moça picada
- 100 gramas de bacon picado
- 3 cebolas médias
- 4 dentes de alho
- óleo de soja para fritar
- sal a gosto
Modo de Preparo:
Lave a carne, seque-a, retire as aparas e tempere-a com sal dos dois lados. Reserve . Lave o cheiro-verde, separe somente as folhas e pique finamente. Descasque as cebolas e pique-as em pedaços bem pequenos. Descasque o alho e corte em tiras finas. Numa superfície lisa, abra a carne com a parte gordurosa para baixo. Espalhe o cheiro-verde, as cebolas, o alho, a pimenta, o bacon e a lingüiça. Enrole a carne como um rocambole e amarre com um barbante bem grosso. Prenda bem para o recheio não escapar. Coloque 1 litro de óleo na panela de pressão, disponha o matambre, tampe a panela e leve ao fogo por 2 horas. Na metade do tempo de cozimento, retire a panela do fogo e vire o matambre de lado. Disponha a carne numa travessa, retire o barbante e corte em fatias de 2 a 3 cm de largura.
- Dicas:
- O matambre (carne localizada entre o couro e a costela do boi) é tradicionalmente assado no braseiro, coberto com papel-alumínio (a 50 cm de distância da brasa) por 5 horas, virando-se a carne a cada meia hora. Depois elimina-se o papel-alumínio e deixa a carne dourar por mais 1 hora.
Pronto! Agora, basta...Hora de Saborear...
MENSAGEM PRO SEU REFLETIR NESTE FIM DE SEMANA TRABALHADOR...
MENSAGEM PRO SEU REFLETIR NESTE FIM DE SEMANA TRABALHADOR...
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