segunda-feira, 22 de agosto de 2011

ANALISTA DE QUALIDADE GANHA CAMPO NA CONSTRUÇÂO CIVIL...

 Este profissional pode atuar em diversas áreas ligadas ao controle de qualidade dentro de uma determinada indústria ou laborátório. Ele pode, por exemplo, fornecer suporte no desenvolvimento, na produção e no acompanhamento de produtos e processos.
O analista de qualidade pode também executar inspeções, preencher relatórios, identificar produtos ou serviços que não estão dentro do padrão exigido, solicitar a aprovação de produtos, promover treinamento de funcionários, etc.

Para quem estiver interessado em tornar-se um profissional da área, deve ter especialização em análise de controle de qualidade. Além disso, muitas empresas exigem que o profissional tenha curso superior completo na área desejada (Farmácia, Física, Química).
 Acostumado a trabalhar em outras indústrias, profissional agora encontra mercado promissor na construção civil

Com a crescente procura por certificações, o analista, ou engenheiro da qualidade, vem sendo cada vez mais requisitado pelas construtoras. Na prática, as funções são similares, de modo que a diferença entre as denominações está mais associada ao setor da atuação.

A denominação engenheiro da qualidade é mais atribuída ao profissional que trabalha especificamente na construção civil, já o analista pode ser encontrado em outras indústrias. "Seja analista ou engenheiro da qualidade, a sua responsabilidade é a de realizar a coordenação da implantação, manutenção e melhoria do sistema de gestão da qualidade da empresa", define Luciana Maciel, gerente técnica da Unidade de Consultoria Empresarial do CTE (Centro de Tecnologia e Edificações).

O SGQ (Sistema de Gestão da Qualidade) é desenvolvido a partir do diagnóstico da estrutura organizacional da empresa, no qual os procedimentos da qualidade visam à condução e ao controle dos processos, seja ela de construção ou qualquer natureza. Uma vez implantado o SGQ, ele é continuamente monitorado pelo analista da qualidade, com acompanhamento das atividades, auditorias internas etc. "O Sistema de Gestão da Qualidade envolve também o monitoramento da percepção do cliente sobre o atendimento, os produtos entregues ou serviços prestados", conclui Luciana.
O mercado para este profissional vem crescendo, e, no setor da construção, o aumento do número de obras exigiu a contratação de novos profissionais: "eles precisam conhecer suas atribuições, os procedimentos e a própria cultura da empresa para garantir o cumprimento dos custos, prazo e a qualidade da obra", afirma Luciana. A analista continua: "No caso das empresas construtoras, essa demanda acaba sendo maior em função da exigência da certificação ISO 9001, ou do SIAC nível A do PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat) para obtenção de financiamento bancário".


Por isso, é indispensável um curso de interpretação da ISO 9001, que apresenta os requisitos para o SGQ. Também existem os cursos de formação de auditores internos ou auditores líderes da qualidade. Para a formação específica na área, "há cursos de pós-graduação, especialização, mestrados, doutorados e MBAs com foco em gestão da qualidade", conta Luciana.
Como a função no setor ganha mais espaço agora, de início algumas construtoras treinam seus profissionais para a atuação nessa área. "Analiso o perfil do candidato. Na área da qualidade, a pessoa deve ser centrada e organizada, mas também deve ser comunicativa, pois ela lida com praticamente todos os funcionários da empresa", conta Fernanda Camilla Bronizeski Viana, engenheira de qualidade da construtora Tibério. Também é comum a especialização do profissional durante o processo de certificação da empresa. Foi o caso da engenheira Kelly Vivanco, analista da qualidade da Trisul. Para obtenção da certificação, a empresa chamou uma consultoria, que estruturou, junto a um comitê de funcionários, toda a documentação do SGQ. "Eu acompanhava as auditorias internas e externas, reuniões de análises críticas com o diretor da empresa", conta Kelly, que também frequentou cursos e workshops.
Segundo a analista da Trisul, um dos maiores desafios é a conscientização de todos os públicos da empresa, que é diverso. Qualquer que seja seu tamanho, a mesma informação deve chegar a todos os funcionários. "As obras hoje são pulverizadas, os canteiros devem ser padronizados e alguns procedimentos são específicos para cada região", observa. Por isso, a organização é um dos itens mais exigidos no perfil desse profissional, além de sua constante atualização, por conta de mudanças em normas, nos processos e mesmo no mercado.

A ISO 9001 tem seus itens obrigatórios, que são atendidos pelas empresas de acordo com suas características. O plano anual, por exemplo, deve definir quando serão feitas as auditorias internas, análises críticas, atualização de documentos, treinamento de pessoal etc. "Próximo a essas datas, os profissionais da qualidade marcam reuniões para verificar as possíveis dificuldades do pessoal, a documentação", conta Fernanda.
Não se pode dizer que haja um dia típico de trabalho. O engenheiro ou analista de qualidade divide-se entre escritório e obra. "No mês são realizadas visitas às obras, onde fazemos treinamentos, verificação dos serviços executados e materiais recebidos e desenvolvemos os relatórios de acompanhamento", explica Kelly. Essas informações são trabalhadas no escritório, quando se desenvolve a retroalimentação das áreas envolvidas. "O trabalho no escritório é acompanhar cada processo por indicadores e auditorias internas, e retornar os problemas encontrados nas obras para ações", conta.


No final, o importante é conseguir comunicar aos diversos funcionários sobre a natureza do sistema da qualidade. A analista Kelly resume: "É preciso aplicar o SGQ de forma simples e produtiva. As pessoas têm que entender por que trabalham de determinada forma, por que usam essa documentação e realizam o serviço conforme determinações da empresa. É preciso entender o sistema e demonstrar suas vantagens, ou a qualidade sempre será tratada como assunto chato ou burocrático".
   
O mercado de trabalho é variado e o salário fica em torno dos R$1.500,00 mensais.

 Fonte: Luciana Tamaki - Revista Téchne

CULINÁRIA FÁCIL: CAPELLETTI COM LINGUÍÇA E BRÓCOLIS!!!


                                                                         INGREDIENTES:
 500g de lingüiça toscana cortada em rodelas

1 cebola média (100g) ralada
  • 2 dentes de alho amassados
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva
  • 2 kg de tomates picados sem pele e sem semente
  • 1 colher (chá) de sal
  • ½ colher (chá) de açúcar
  • ½ colher (chá) de pimenta-do-reino
  • 1 maço de cheiro verde (cebolinha, salsa, louro e orégano)
  • ½ maço de brócolis limpos (utilize as flores, folhas e talos)
  • 2 colheres (sopa) de extrato de tomate
  • 5 litros de água
  • 1 colher (sopa) de sal
  • 1 pacote (500 g) de capeleti
  • PREPARO:
    Numa panela grande, coloque as rodelas de lingüiça, leve ao fogo brando e frite em sua própria gordura.
Junte cebola, alho e azeite e continue fritando, mexendo com uma colher de pau, até a cebola ficar dourada. Acrescente tomate, sal, açúcar, pimenta-do-reino e o cheiro verde. Misture bem.
 Abaixe bem o fogo, tampe a panela e cozinhe o tomate em seu próprio suco por 40 minutos ou até se desfazer, juntando água quente a medida que o molho secar.
Junte os brócolis e o extrato de tomate. Prove o tempero e acrescente mais sal se for necessário. Cozinhe por mais 20 minutos ou até os brócolis ficarem macios. Mantenha o molho aquecido em banho-maria enquanto prepara o capeleti.
Num caldeirão ou panela grande coloque a água leve ao fogo alto e deixe ferver. Junte o sal e deixe abrir fervura novamente. Acrescente o capeleti e cozinhe sem tampar a panela até ficar al dente, isto é, macio mas resistente ao ser mordido.
Retire o capeleti do fogo e passe imediatamente no escorredor de macarrão. Coloque numa travessa, junte o molho aquecido, misture bem e sirva.

Rendimento: 5 á 6 porções!!!
EXCELENTE INÍCIO DE SEMANA TRABALHADORES!!!

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