quarta-feira, 11 de agosto de 2010

FOFOCA NO LOCAL DE TRABALHO - COMO INDENTIFICAR E SE PREVENIR!!!

FOFOCA E AMBIENTE DE TRABALHO UMA PARCERIA DESTRUTIVA!!!

A sabedoria diz que ninguém deveria fofocar no ambiente de trabalho, e ponto final. Mas se a minha amiga Helena, tivesse seguido este conselho, ela talvez hoje estivesse procurando emprego. Acontece que, ao ouvir um boato sobre o fechamento da divisão de um banco que ela trabalhava, saiu em busca de um novo emprego antes de sua divisão ser cortada. A Helena me disse: "Fofoca nem sempre é verdadeira, mas se você ouve a mesma história várias vezes, há uma probabilidade de ser real."

Já a fofoca inventada, parte de pessoas com o seguinte perfil: Tem baixa auto-estima, são desconfiados, gostam de jogar uma pessoa contra a outra, necessidade de dividir e conquistar grupos, sentimento permanente de raiva e ódio, e necessidade de auto-afirmação. Um amigo meu disse que deixou sua empresa porque lhe disseram "em off" que a promoção que ele tanto esperava não aconteceria. No dia que informou aos seus superiores sua saída, seu chefe imediato entristecido, disse: "Que pena, logo agora que sua promoção havia sido aprovada pela diretoria!".
Além destes dois tipos de fofoca, existem os estilos de fofoca no ambiente de trabalho. Por exemplo:

Fofoca estilo sem querer. "Olha, eu não queria dizer, mas isso está me incomodando muito!".

Fofoca estilo sinceridade. "Olha, vou lhe contar uma coisa sobre o fulano, mas porque sou amigo dele. O meu intuito é apenas ajudar."

Fofoca estilo afirmação. "Será que o novo gerente é homossexual?"

Fofoca estilo baixaria."O Marcos estava com a Lúcia no restaurante, mas não conta nada para o chefe senão, já viu né?"

Fofoca estilo tiro de misericórdia. "Vou contar uma coisa da Hana que é para prejudicá-la mesmo, pois ela merece!"

Fofoca estilo tapete. "Olha, não quero puxar o tapete de ninguém, mas..."

A pior combinação que pode existir num ambiente de trabalho é o fofoqueiro puxa-saco. É uma mistura perigosa. O puxa-saco é a profissão mais antiga do mundo empresarial. Em algumas empresas, o puxa-saco tem status hierárquico, tendo o poder de criar, inventar e distribuir as fofocas de acordo com seus interesses ou dos interesses de quem protege.

A fofoca do puxa-saco é distribuída como se fosse um memorando da diretoria. Tem origem e destinatário certos, o campo do assunto é preenchido de maneira bem clara e o texto normalmente é curto e grosso. Ele utiliza somente a fofoca do tipo inventada, e os estilos são variados de acordo com a vítima a ser alvejada.

Conheci uma vez numa organização que tinha muitos fofoqueiros puxa-sacos. Eram distribuídos por andar na sede central e tinham o telefone celular do Presidente da organização. A promoção era dada a quem fosse mais hábil e eficaz nas fofocas. Derrubar alguém, denegrir um gerente, desestabilizar um projeto, eram tarefas para os fofoqueiros profissionais. Anos mais tarde, o Presidente foi demitido pelo conselho. Razão: Disseram que estava saindo com uma estagiária..... E isso não era fofoca...


Aqui vão 4 regras básicas de como lidar um esse tipo de gente, tão comum em qualquer ambiente social:


1 – Identifique o fofoqueiro

No ambiente de trabalho, nas conversinhas de corredor é possível perceber em pouco tempo aquelas pessoas que gostam de falar pelos cotovelos, que curtem uma especulação da vida dos outros. Tudo ele acha, deduz e já sai espalhando para quem queira ouvir. Preste atenção para não ser seduzido por sua fácil conversa.

2 – Evite fazer parte de seu grupo

Identificado o “elemento”, seja o mais profissional possivel com ele. Se você percebeu que ele é um fofoqueiro, possivelmente outros também o reconheceram assim. Daí a importância de não andar com pessoas desse tipo, pois mesmo que não compartilhe de suas fococas, será tachado igualmente como ele. É a velha máxima “diga-me com quem andas e lhe direi quem és”.

3 – Fofoca sobre você? confronte o fofoqueiro

Mesmo que você siga as regras básicas acima, ainda assim pode ser alvo do veneno do fofoqueiro. Aí não tem jeito, a saída é confrontá-lo de forma madura e adulta, envolver as pessoas que tiveram conhecimento das invenções do fofoqueiro e que podem estar sendo influenciadas por essas mentiras e assim tirar tudo a limpo.

4 – E se tudo isso não funcionar?

Calma, “pegar o cara na saída” não vai ajudar…Se não der certo não exite em levar o assunto aos superiores para que tomem as devidas providências. E não espere muito para isso, porque fococa espalha mais rápido que a gripe suína. Não deixe que informações distorcidas ou completamente irreais sobre você cheguem aos ouvidos superiores e seja “queimado” por algo que não fez ou não tenha relação com seu trabalho.


FONTE
*Alexandre Freire é Consultor Sênior do Instituto MVC, Professor dos MBAs da Fundação Getúlio Vargas.
*Carreiras e certificações em TI

A MALEDICÊNCIA

De acordo com o Evangelho de Lucas,
“a boca fala do que está cheio o coração”.

Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.

Qual a razão última dessa mania de maledicência?

É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.

Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.

A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.

Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.

São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.

Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.

Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros.

Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.

As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledicência.

Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor – algo parecido com whisky, gin ou cocaína – que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.

A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.

Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras.

Fala-se muito por falar, para “matar tempo”. A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta.

Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades.

Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano.

Falando, não há muito, Hitler hipnotizou multidões, enceguecidas, que se atiraram sobre outras nações, transformando-as em ruínas.
Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra.

Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel.

Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São enfermos em demorado processo de reajuste.

Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.

Pense nisso!

Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.

Evitemos a censura.

A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno.

Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente.

Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz.

Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina.

(Texto extraído do livro “A Essência da Amizade” – Huberto Rohden* – Editora Martin Claret).

(Huberto Rohden (1893-1981) foi professor, filósofo, conferencista e escritor com mais de 65 obras sobre Ciência, Filosofia e Religião, várias delas traduzidas para outras línguas, inclusive o Esperanto e até mesmo em Braille, para institutos de cegos.)

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