sábado, 3 de julho de 2010

ALGODÃO GERA EMPREGO EM RENDA - BRASIL UM DOS MAIORES PRODUTORES DE ALGODÃO!!!

QUE DIA É HOJE?!?!?
Dia do Algodão



O algodão é uma das principais lavouras no Brasil e no mundo sendo, no Brasil, um dos produtos agrícolas que mais contribuem no PIB do País. No final da década de 90 e início do novo século, a área cultivada cresceu, em várias regiões do país, onde se produz algodão de qualidade superior ao que era tradicionalmente cultivado no Brasil.

COMO ESTÁ A PRODUÇÃO MUNDIAL DE ALGODÃO!?!??
A produção global de algodão na temporada 2010/2011 deve crescer 10,5%, para 113,5 milhões de fardos (2,47 milhões de toneladas), afirmou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em seu Fórum de Perspectivas Agrícolas. O principal motivo seria a elevação os preços globais da commodity.



Se isso ocorrer, haverá uma interrupção de três anos consecutivos de declínio. A expectativa também é de maior consumo global de algodão, assim como de comércio, no ano comercial 2010/2011. O resultado é um menor estoque final, de acordo com o USDA.
A agência do governo dos Estados Unidos espera que a área plantada seja 5% maior do que no ano anterior, com 32 milhões de acres (12,94 milhões de hectares). A produtividade deve ser 6% superior, com 775 kg por hectare. O USDA avalia que, levando em consideração condições climáticas normais, os principais produtores do mundo (China, Índia, Estados Unidos, Paquistão, Brasil e Austrália) terão maiores safras.
O departamento avalia que a produção 2010/2011 da China será 9% maior do que no ano passado, com 35 milhões de fardos (7,62 milhões de toneladas). Os chineses são os maiores produtores e importadores mundiais da commodity, e também os principais fabricantes de têxteis.

Apesar da expectativa de maior produção, o algodão terá dificuldade em competir com safras alternativas em algumas áreas do Leste da China, por conta de subsídios do governo para os grãos, além de pouca força de trabalho e intensa demanda para safras de frutas e vegetais, segundo o USDA. A China deve ter produtividade 3% maior do que no ano passado, com 1,361 kg por hectare, conforme relatório do USDA.

Na Índia, o segundo maior produtor mundial de algodão, a safra deve crescer 6% para 25 milhões de fardos (5,44 milhões de toneladas). Embora o USDA espere menor área plantada em 2010/11, a produtividade deve ser 9% maior do que um ano antes, com 644 kg por hectare.

O USDA informou que prevê consumo global 2,6% superior ao do ano passado, com 118,5 milhões de fardos (25,79 milhões de toneladas). Trata-se de um crescimento um pouco maior do que a média dos últimos anos, de 2%, resultante da recuperação da economia, principalmente nos países em desenvolvimento. Entretanto, a elevação do consumo enfrenta limitações por causa da oferta apertada, do desemprego e dos preços altos em comparação com o poliéster.
O comércio global de algodão deve crescer cerca de 8,8% para 37 milhões de fardos em 2010/11 (8,05 milhões de toneladas), o que significaria um o segundo ano de crescimento significativo, disse o USDA. Nesse sentido, o governo acredita que os estoques de passagem globais sejam 8,5% inferiores, com 16,8 milhões de fardos (3,65 milhões de toneladas). A relação de estoques para uso, uma medida de oferta disponível, cairá para 41,8% em 2010/11, ante 45,1% no ano passado, segundo o USDA. As informações são da Dow Jones.


Indústria Têxtil e de Confecção: Emprego e Renda para o Brasil
Com base nos dados do IBGE divulgados em janeiro/2010 fica ainda mais evidente a importância da Cadeia Têxtil e de Confecção. O setor contribui para o PIB da Indústria Geral com 4,9% do total. Bem mais do que vários outros segmentos. Quase o mesmo do que toda a Indústria Extrativa (5%).

Na verdade, a Cadeia Têxtil e de Confecção fica na 7ª colocação do ranking contribuição para o PIB da Indústria de Transformação, dentre os 24 subsetores analisados. Contudo, se adicionarmos o setor de Calçados, tal qual como propõe o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), com o conceito de SMB (Sistema da Moda Brasil) o peso no PIB industrial sobe para 6,8% e a posição no ranking sobe para 5ª mais importante.

De outro lado, se o ranking priorizar a geração de empregos a lista é alterada. A Cadeia Têxtil e de Confecção sobe para 2ª colocação, com 10,6% de todo o emprego da Indústria Geral. Isto é, muito acima do que outros 22 setores em destaque. Com o critério do SMB – portanto incluso o setor calçadista – teríamos 16,5% de todos os empregos da Indústria brasileira.

Por fim, fica, mais uma vez, evidente a relevância desses setores para a geração de emprego e renda em nosso País. Preservá-los da concorrência desleal e predatória é missão de todos (empresários, governos, academia e trabalhadores). Há muito para ser feito nesse ano de 2010, para que possamos vencer vários desafios. Mas, entusiasmo e coragem para perseverar não nos falta.
Fonte: Aguinaldo Diniz Filho - Presidente da ABIT ; e
 Agência Estado.


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