MAUS OBREIROS
"Guardai-vos dos maus obreiros." - Paulo. (FILIPENSES, 3:2.)
Paulo de Tarso não recomenda sem razão o cuidado a observar-se, ante o assédio
dos maus obreiros.
Em todas as atividades do bem, o trabalhador sincero necessita preservar-se
contra o veneno que procede do servidor infiel.
Enquanto os servos leais se desvelam, dedicados, nas obrigações que lhes são
deferidas, os maus obreiros procuram o repouso indébito, conclamando companheiros à
deserção e à revolta. Ao invés de cooperarem, atendendo aos compromissos assumidos,
entregam-se à crítica jocosa ou áspera, menosprezando os colegas de luta.
Estimam as apreciações desencorajadoras.
Fixam-se nos ângulos ainda inseguros da obra em execução, despreocupados das
realizações já feitas.
Manuseiam textos legais a fim de observarem como farão valer direitos com
esquecimento de deveres.
Ouvem as palavras alheias com religiosa atenção para extraírem os conceitos
verbais menos felizes, de modo a estabelecerem perturbações.
Chamam covardes aos cooperadores humildes, e bajuladores aos eficientes ou
compreensivos.
Destacam os defeitos de todas as pessoas, exceto os que lhes são peculiares.
Alinham frases brilhantes e complacentes, ensopando-as em óleo de
perversidades ocultas.
Semeiam a dúvida, a desconfiança e o dissídio, quando percebem que o êxito vem
próximo.
Espalham suspeitas e calúnias, entre os que organizam e os que executam.
Fazem-se advogados para serem acusadores.
Vestem-se à maneira de ovelhas, dissimulando as feições de lobos.
Costumam lamentar-se por vitimas para serem verdugos mais completos.
"Guardai-vos dos maus obreiros."
O conselho do apóstolo aos gentios permanece cheio de oportunidade e
significação.
LIVRO: FONTE VIVA - Emmanuel/Chico Xavier
REFLETIR PARA CRESCER!!!
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