Danos à audição começam na infância
Michael ficou viciado em fones de ouvido na adolescência. Andou pelas ruas do Brooklyn dia após dia com as músicas favoritas entrando direto em seus ouvidos.
Quando tinha cerca de 20 anos, as células sensoriais no ouvido interno tinham sido permanentemente danificadas e Michael perdeu grande parte da audição.
De acordo com o Instituto de Audição das Crianças, é cada vez maior a perda de audição entre as crianças e jovens adultos nos Estados Unidos, e um terço do problema é causado pelo barulho.
A cada oito crianças, uma tem perda de audição por causa do barulho, segundo a Academia Americana de Audiologia. Isso significa que 5 milhões de crianças têm uma deficiência, capaz de ser evitada, que vai acompanhá-los para o resto da vida.
A academia iniciou uma campanha para evitar que gerações atuais e futuras de jovens prejudiquem a audição.
Geralmente, o problema não é detectado até que as crianças desenvolvam um zumbido persistente nos ouvidos ou comecem a ter problemas de comportamento e de aprendizado na escola por não entenderem direito o que os professores falam.
Apesar de recém-nascidos serem examinados rotineiramente para checar a perda de audição, não há ordem federal para examinar a audição de crianças em idade escolar. Os exames feitos geralmente falham na hora de verificar a audição em volumes de som suficientemente altos, destacou uma equipe de pesquisa federal no jornal Pediatrics.
Cercado por barulho
Vivemos num mundo barulhento. Jovens e idosos são bombardeados por sons sobre os quais talvez tenham pouco ou nenhum controle: cortadores de gramas, ventiladores, alarmes de casas e carros, sirenes, motocicletas, jet skis, alto-falantes, e até mesmo pré-estréias de filmes.
Vamos a shows de rock, casamentos, festas e eventos esportivos nos quais a música é tão alta que dificilmente se consegue ouvir a pessoa sentada próxima a você. Em casa, televisões, aparelhos de som e jogos de computador são tão altos que as pessoas não conseguem ouvir a campainha da porta ou mesmo um telefone.
Muitos restaurantes modernos optaram por aumentar em vez de reduzir o barulho. E tente ter uma conversa numa lanchonete de uma escola na hora do recreio. Toda vez que você precisa gritar para ser ouvido por alguém próximo, sua audição pode estar em perigo.
Como se barulho ambiente não fosse suficiente, agora presenteamos as crianças com brinquedos barulhentos e aparelhos de som pessoais que podem afetar a audição.
Brinquedos que atendem os padrões de segurança da Sociedade Americana de Testes e Materiais podem produzir som até 138 decibéis, tão alto quanto um jatinho decolando. Além disso, as regras dos locais de trabalho exigem proteção auditiva para aqueles expostos a barulho acima de 85 decibéis.
Uma série de estudos conduzidos em 2002 com 116 crianças por pesquisadores da Johns Hopkins indicou que até mesmo barulho moderado pode interferir em como aprendem uma língua.
O efeito de uma casa barulhenta na audição de bebês é semelhante ao que uma pessoa mais velha com perda de audição relacionada à idade encontra numa festa cheia.
Um estudo de 1975 descobriu que as crianças nas salas de aula no lado mais barulhento de uma escola tinham notas mais baixas do que as que estavam no lado silencioso.
A perda de audição devido ao barulho pode vir de duas formas: a partir de uma breve exposição a um som muito alto ou a partir de exposição freqüente a sons de níveis moderados. Conseqüentemente, há muita preocupação com os duradouros efeitos dos tocadores de MP3 que ficam altos o suficiente para bloquear o som ao redor, como o barulho das ruas.
Um tocador de MP3 num volume máximo produz cerca de 105 decibéis - 100 vezes mais intensos que os 85 decibéis, em que o dano à audição começa. (Para cada 10 decibéis, a intensidade do som aumenta dez vezes).
O Instituto Nacional de Segurança Ocupacional e Saúde diz que 110 decibéis prejudicam a audição depois de um minuto e 29 segundos de exposição. A Liga de Dificuldades de Audição alerta que os níveis acima de 85 decibéis vão danificar a audição com o tempo e que os acima de 140 decibéis (nível que causa dor) prejudicam a audição depois de uma exposição.(Fonte: The New York Times / JB Online)
Quando tinha cerca de 20 anos, as células sensoriais no ouvido interno tinham sido permanentemente danificadas e Michael perdeu grande parte da audição.
De acordo com o Instituto de Audição das Crianças, é cada vez maior a perda de audição entre as crianças e jovens adultos nos Estados Unidos, e um terço do problema é causado pelo barulho.
A cada oito crianças, uma tem perda de audição por causa do barulho, segundo a Academia Americana de Audiologia. Isso significa que 5 milhões de crianças têm uma deficiência, capaz de ser evitada, que vai acompanhá-los para o resto da vida.
A academia iniciou uma campanha para evitar que gerações atuais e futuras de jovens prejudiquem a audição.
Geralmente, o problema não é detectado até que as crianças desenvolvam um zumbido persistente nos ouvidos ou comecem a ter problemas de comportamento e de aprendizado na escola por não entenderem direito o que os professores falam.
Apesar de recém-nascidos serem examinados rotineiramente para checar a perda de audição, não há ordem federal para examinar a audição de crianças em idade escolar. Os exames feitos geralmente falham na hora de verificar a audição em volumes de som suficientemente altos, destacou uma equipe de pesquisa federal no jornal Pediatrics.
Cercado por barulho
Vivemos num mundo barulhento. Jovens e idosos são bombardeados por sons sobre os quais talvez tenham pouco ou nenhum controle: cortadores de gramas, ventiladores, alarmes de casas e carros, sirenes, motocicletas, jet skis, alto-falantes, e até mesmo pré-estréias de filmes.
Vamos a shows de rock, casamentos, festas e eventos esportivos nos quais a música é tão alta que dificilmente se consegue ouvir a pessoa sentada próxima a você. Em casa, televisões, aparelhos de som e jogos de computador são tão altos que as pessoas não conseguem ouvir a campainha da porta ou mesmo um telefone.
Muitos restaurantes modernos optaram por aumentar em vez de reduzir o barulho. E tente ter uma conversa numa lanchonete de uma escola na hora do recreio. Toda vez que você precisa gritar para ser ouvido por alguém próximo, sua audição pode estar em perigo.
Como se barulho ambiente não fosse suficiente, agora presenteamos as crianças com brinquedos barulhentos e aparelhos de som pessoais que podem afetar a audição.
Brinquedos que atendem os padrões de segurança da Sociedade Americana de Testes e Materiais podem produzir som até 138 decibéis, tão alto quanto um jatinho decolando. Além disso, as regras dos locais de trabalho exigem proteção auditiva para aqueles expostos a barulho acima de 85 decibéis.
Uma série de estudos conduzidos em 2002 com 116 crianças por pesquisadores da Johns Hopkins indicou que até mesmo barulho moderado pode interferir em como aprendem uma língua.
O efeito de uma casa barulhenta na audição de bebês é semelhante ao que uma pessoa mais velha com perda de audição relacionada à idade encontra numa festa cheia.
Um estudo de 1975 descobriu que as crianças nas salas de aula no lado mais barulhento de uma escola tinham notas mais baixas do que as que estavam no lado silencioso.
A perda de audição devido ao barulho pode vir de duas formas: a partir de uma breve exposição a um som muito alto ou a partir de exposição freqüente a sons de níveis moderados. Conseqüentemente, há muita preocupação com os duradouros efeitos dos tocadores de MP3 que ficam altos o suficiente para bloquear o som ao redor, como o barulho das ruas.
Um tocador de MP3 num volume máximo produz cerca de 105 decibéis - 100 vezes mais intensos que os 85 decibéis, em que o dano à audição começa. (Para cada 10 decibéis, a intensidade do som aumenta dez vezes).
O Instituto Nacional de Segurança Ocupacional e Saúde diz que 110 decibéis prejudicam a audição depois de um minuto e 29 segundos de exposição. A Liga de Dificuldades de Audição alerta que os níveis acima de 85 decibéis vão danificar a audição com o tempo e que os acima de 140 decibéis (nível que causa dor) prejudicam a audição depois de uma exposição.(Fonte: The New York Times / JB Online)
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