terça-feira, 17 de janeiro de 2012

LOGÍSTICA - CONCEITO, IMPORTÂNCIA E APLICABILIDADE EMPRESARIAL....


Bom dia!



LOGÍSTICA O QUE É ISSO?!?!?!?

A Logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamento e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa.

Fundamentalmente a logística possui uma visão organizacional holística, onde esta administra os recursos materiais, financeiros e pessoais, onde exista movimento na empresa, gerenciando desde a compra e entrada de materiais, o planejamento de produção, o armazenamento, o transporte e a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando informações.
Pela definição do Council of Supply Chain Management Professionals, "Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes" (Carvalho, 2002, p. 31).
Como ferramental, a logística utiliza (entre outros):

O WMS, Warehouse Management System, em português - literalmente: sistema de automação e gerenciamento de depósitos, armazéns e linhas de produção. O WMS é uma parte importante da cadeia de suprimentos (ou supply chain) e fornece a rotação dirigida de estoques, diretivas inteligentes de picking, consolidação automática e cross-docking para maximizar o uso do valioso espaço do armazéns.

O TMS, Transportation Management System, que é um software para melhoria da qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição. Este sistema permite controlar toda a operação e gestão de transportes de forma integrada. O sistema é desenvolvido em módulos que podem ser adquiridos pelo cliente, consoante as suas necessidades (Gasnier et al., 2001).

O ERP, Enterprise Resource Planning ou SIGE (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, no Brasil) são sistemas de informação que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, etc) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc).

O MRP, Material Requirement Planning (planeamento (português europeu) ou planejamento (português brasileiro) das necessidades de materiais, PNR).

 

Origem do nome

 

O termo logística vem do grego logos (λόγος), significando "discurso, razão, rácio, racionalidade, linguagem, frase", mais especificamente da palavra grega logistiki (λογιστική), significando contabilidade e organização financeira.

 

A palavra logística tem a sua origem no verbo francês loger - alojar ou acolher. Foi inicialmente usado para descrever a ciência da movimentação, suprimento e manutenção de forças militares no terreno. Posteriormente foi usado para descrever a gestão do fluxo de materiais numa organização, desde a matéria-prima até aos produtos acabados.

 

Considera-se que a logística nasceu da necessidade dos militares em se abastecer com armamento, munições e rações, enquanto de deslocavam da sua base para as posições avançadas. Na Grécia antiga, império Romano e império Bizantino, os oficiais militares com o título Logistikas eram responsáveis pelos assuntos financeiros e de distribuição de suprimentos.

 

O Oxford English Dictionary define logística como: "O ramo da ciência militar responsável por obter, dar manutenção e transportar material, pessoas e equipamentos". Outra definição para logística é: "O tempo relativo ao posicionamento de recursos". Como tal, a logística geralmente se estende ao ramo da engenharia, gerando sistemas humanos ao invés de máquinas.

História

Desde a antiguidade, os líderes militares já se utilizavam da logística. As guerras eram longas e geralmente distantes e eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos.

 

Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários o planejamento, organização e execução de tarefas logísticas que envolviam a definição de uma rota; nem sempre a mais curta, pois era necessário ter uma fonte de água potável próxima, transporte, armazenagem e distribuição de equipamentos e suprimentos.

 

Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os militares com o título de Logistikas eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.

Carl von Clausewitz dividia a Arte da Guerra em dois ramos: a tática e a estratégia.

 Não falava especificamente da logística, porém reconheceu que "em nossos dias, existe na guerra um grande número de atividades que a sustentam (...), que devem ser consideradas como uma preparação para esta".

 É a Antoine-Henri Jomini, ou Jomini, contemporâneo de Clausewitz, que se deve, pela primeira vez, o uso da palavra "logística", definindo-a como "a ação que conduz à preparação e sustentação das campanhas", enquadrando-a como "a ciência dos detalhes dentro dos Estados-Maiores".

 

Em 1888, o Tenente Rogers introduziu a Logística, como matéria, na Escola de Guerra Naval dos Estados Unidos da América. Entretanto, demorou algum tempo para que estes conceitos se desenvolvessem na literatura militar. A realidade é que, até a 1ª Guerra Mundial, raramente aparecia a palavra Logística, empregando-se normalmente termos tais como Administração, Organização e Economia de Guerra.

A verdadeira tomada de consciência da logística como ciência teve sua origem nas teorias criadas e desenvolvidas pelo Tenente-Coronel Thorpe, do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos da América que, no ano de 1917, publicou o livro "Logística Pura: a ciência da preparação para a guerra".

Segundo Thorpe, a estratégia e a tática proporcionam o esquema da condução das operações militares, enquanto a logística proporciona os meios". Assim, pela primeira vez, a logística situa-se no mesmo nível da estratégia e da tática dentro da Arte da Guerra.

 

O Almirante Henry Eccles em 1945, ao encontrar a obra de Thorpe empoeirada nas estantes da biblioteca da Escola de Guerra Naval, em Newport, comentou que, se os EUA seguissem seus ensinamentos teriam economizado milhões de dólares na condução da 2ª Guerra Mundial.

Eccles, Chefe da Divisão de Logística do Almirante Chester Nimitz, na Campanha do Pacífico, foi um dos primeiros estudiosos da Logistica Militar, sendo considerado como o "pai da logística moderna" Até o fim da Segunda Guerra Mundial a Logística esteve associada apenas às atividades militares.

Após este período, com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra, a logística passou também a ser adotada pelas organizações e empresas civis.

Desenvolvimento

 Tecnólogo em logística : Salário, Cursos e Informações

As novas exigências para a atividade logística no mundo passam pelo maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios.

Apesar dessa evolução, até a década de 40 havia poucos estudos e publicações sobre o tema. A partir dos anos 50 e 60, as empresas começaram a se preocupar com a satisfação do cliente. Foi então que surgiu o conceito de logística empresarial, motivado por uma nova atitude do consumidor.

Os anos 70 assistem à consolidação dos conceitos como o MRP (Material Requirements Planning).

Após os anos 80, a logística passa a ter realmente um desenvolvimento revolucionário, empurrado pelas demandas ocasionadas pela globalização, pela alteração da economia mundial e pelo grande uso de computadores na administração.

Nesse novo contexto da economia globalizada, as empresas passam a competir em nível mundial, mesmo dentro de seu território local, sendo obrigadas a passar de moldes multinacionais de operações para moldes mundiais de operação.

 A Logística organizacional integrada

Numa época em que a sociedade é cada vez mais competitiva, dinâmica, interactiva, instável e evolutiva, a adaptação a essa realidade é, cada vez mais, uma necessidade para que as empresas queiram conquistar e fidelizar os seus clientes. A globalização e o ciclo de vida curto dos produtos obriga as empresas a inovarem rapidamente as suas técnicas de gestão.

Os produtos rapidamente se tornam commodities, quer em termos de características intrínsecas do próprio produto, quer pelo preço, pelo que cada vez mais a aposta na diferenciação deve passar pela optimização dos serviços, superando a expectativa de seus clientes com atendimentos rápidos e eficazes.

 

O tempo em que as empresas apenas se orientavam para vender os seus produtos, sem preocupação com as necessidades e satisfação dos clientes, terminou.

 

 

Hoje, já não basta satisfazer, é necessário encantar.

Os consumidores são cada vez mais exigentes em qualidade, rapidez e sensíveis aos preços, obrigando as empresas a uma eficiente e eficaz gestão de compras, gestão de produção, gestão logistica e gestão comercial.

Tendo consciência desta realidade e dos avanços tecnologicos na área da informação, “é necessária uma metodologia que consiga planear, implementar e controlar da maneira eficaz e eficiente o fluxo de produtos, serviços e informações desde o ponto de origem (fornecedores), com a compra de matérias primas ou produtos acabados, passando pela produção, armazenamento, stockagem, transportes, até o ponto de consumo (cliente) (Alves, Alexandre da Silva; 2008; 14) .

De forma simplificada podemos identificar este fluxo no conceito de logística. No entanto, o conceito de logística tem evoluído ao longo dos anos. A partir da década de 80 surgiu o conceito de logística integrada “impulsionada principalmente pela revolução da tecnologia de informação e pelas exigências crescentes de desempenho em serviços de distribuição”.

 Atividades envolvidas

A logística é dividida em dois tipos de atividades - as principais e as secundárias (Carvalho, 2002, p. 37):

  • Principais: Transportes, Gerenciar os Estoques, Processamento de Pedidos.
  • Secundárias: Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem, Obtenção / Compras, Programação de produtos e Sistema de informação.

 Formação profissional

Houve tempo em que se exigia do profissional de logística formação universitária em engenharia. Hoje existem no Brasil alguns cursos de formação específica nesta área, como cursos técnicos, graduação tecnológica e pós-graduação específicos em logística.

Segundo Daniel Silva, pode-se dizer que a logística é responsável pelo processo físico integral do produto, desde a obtenção de insumos até o planejamento para o descarte do mesmo, passando pelas fases de produção, armazenagem e distribuição dos produtos finais, influenciando também nos setores de vendas e marketing ao prover as soluções necessárias para garantir a disponibilidade do produto no momento exato do requisitado pelo cliente.


TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA FAZ O QUE?!?!?!?

O Tecnólogo em Logística é o profissional especializado em armazenagem, distribuição e transporte. Atuando na área logística de uma empresa, planeja e coordena a movimentação física e de informações sobre as operações multimodais de transporte, para proporcionar fluxo otimizado e de qualidade para peças, matérias-primas e produtos.

Ele gerencia redes de distribuição e unidades logísticas, estabelecendo processos de compras, identificando fornecedores, negociando e estabelecendo padrões de recebimento, armazenamento, movimentação e embalagem de materiais, podendo ainda ocupar-se do inventário de estoques, sistemas de abastecimento, programação e monitoramento do fluxo de pedidos.

O foco do profissional de Logística deve ser baseado na definição da logística do Council of Supply Chain Management Professionals (CSCMP):
“Gerenciamento logístico é a parte do gerenciamento da cadeia de suprimento que planeja, implementa e controla, de maneira eficiente e eficaz, o fluxo direto e reverso e armazenagem de bens e serviços e informações relacionadas, entre o ponto de origem e o de consumo, com vistas ao atendimento das necessidades dos consumidores”.
Segundo analistas de recursos humanos, a média salarial varia de acordo com a empresa, com o setor em que ele atua e com a sua especialização.

Algumas disciplinas abordadas
O curso é composto por três conjuntos de disciplinas:
Básicas: Estatística, Contabilidade, Matemática e Custos
Complementares: Comunicação Empresarial, Modelos de Gestão, Projetos, Princípios da Pesquisa Operacional, Planejamento e Controle da Produção, Estratégia Empresarial, Legislação Tributária, Planejamento de Carreiras, Ética e Responsabilidade Social, Técnicas de Apresentação e Tomada de Decisão.
Especificas: Fundamentos de Logística, Estoques, Movimentação e Armazenagem de Materiais, Localização de instalações, Distribuição e Transporte, Logística Internacional, Serviços a Clientes, Qualidade em Processos Logísticos e Cadeia de Suprimentos.
A carga horária exigida pelo MEC é de no minímo 1600 horas.

O que faz um Tecnólogo em logística ?

De acordo com algumas empresas de recursos humanos, o Tecnólogo em Logística tem a qualificação para assumir os seguintes cargos: Controlador, Encarregado de Estocagem, Chefe de Estocagem, Analista de Logística, Encarregado de Logística, Analista de Expedição, Encarregado de Expedição, Assistente de Almoxarifado e Encarregado de Almoxarifado.
QUANTO GANHA UM PROFISSIONAL DE LOGÍSTICA?!?!?
O salário varia de região para região e também de função para função, porém geralmente variam de 1.000 – 3.500 reais podendo ser muito mais se você for especializado e ter vários cursos.

$U$TENTABILIDADE NO CARNAVAL...

$$$FAÇA &VENDA$$$
Carnaval - Recados e Imagens (8711)

 UNHA$ DECORADA$ CARNAVALE$CA$

BOMBOM...HUMMMM!!!

Nail art inspirada na Mulher Maravilha
MULHER MARAVILHA!!!
CARNAVALESCA TOTAL!!!
REGIONAL/TROPICAL!!!
DECALCADAS!!!
DOURADO LUXO!!!UAU...
ARTICIAIS!!!
DOCE BRINCADEIRA!!!
SÓ NO GLITTER!!!

ACREDITE EM VOCÊ TRABALHADOR(A)
E MÃOS Á OBRA!!!

CULINÁRIA FÁCIL...

OMELETE AO FORNO...

04 gemas;
sal e pimenta-do-reino, a gosto;
04 colheres (sopa) de parmesão ralado;
100 g de queijo prato picado em quadradinho;
01 colher (sobremesa) de salsinha;
01 colher (sobremesa) de margarina;
01 colher (sopa) de farinha de trigo;
leite a gosto;
04 claras;
margarina para untar, a gosto.

PREPARO
Bata as gemas e tempere com o sal e pimenta-do-reino.

Adicione então o queijo ralado, o queijo prato, a salsinha, a margarina e a farinha de trigo deluida em um pouco de leite.

Misture muito bem.

Bata as claras em neve e junte ao omelete mexendo delicadamente.

Coloque numa forma refratária untada e asse em formo moderado por 30 minutos.

Sirva ainda quente.

Nota: use um refratário pequeno

GELADO DE ABACAXI E MORANGO
INGREDIENTES
06 folhas de gelatina vermelha ou 1 pacote de gelatina em pó;
01 kg de leite condensado;
01 lata de creme de leite;
Morangos á gosto;
01 lata de abacaxi picado em calda.
PREPARO
1- Misturar o leite condensado com o creme de leite e acrescentar a gelatina diluída conforme instruções (usar o caldo de abacaxi).
2- Acrescentar levemente as claras em neve, mexer delicadamente.
3- Espalhar em um refratário ou forma própria de pudim de abacaxi picado e o creme por cima.

Levar a geladeira por 5 hs mais ou menos, para endurecer!!!

MENSAGEM...
Sintonia com Deus

Carnaval - Recados e Imagens (8740)
Carnaval - Recados e Imagens (8749)

A

OUSE, USE &ABUSE COM CAMISINHA!!!

FONTES:
  • ALVARENGA, Antônio C. NOVAES. Antonio G. N. Logística Aplicada: suprimento e distribuição física. 3ª edição. São Paulo. Ed.Edgar Blucher ltda. 2000.
  • BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais, distribuição física. São Paulo. Ed. Atlas. 1993.
  • BRASIL Marinha do Brasil - Estado-Maior da Armada. Manual de Logística da Marinha (EMA-400 2ª Revisão). Brasília, 2003.
  • CAIXETA-FILHO, João V. MARTINS, Ricardo S (Org). Gestão logística do transporte de cargas. São Paulo. Ed. Atlas. 2001.
  • CARVALHO, José Meixa Crespo de - Logística. 3ª ed. Lisboa: Edições Silabo, 2002. ISBN 9789726182795
  • DIAS, João Carlos Quaresma - Logística global e macrologística. Lisboa: Edições Silabo, 2005. ISBN 9789726183693
  • DORNIER, Philippe-Pierre. ERNST, Ricardo. FENDER, Michel. KOUVELIS, Panos. Logística e operações globais: textos e casos. São Paulo. Ed. Atlas. 2000.
  • FERREIRA, Aurélio Buarque De Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
  • FLEURY, Paulo F. WANKE, Peter. FIGUEIREDO, Kleber F. (Org). Logística Empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo. Ed. Atlas. 2000.
  • KUNRATH, Rodrigo Diedrich - Logística Empresarial.
  • NOVAES, G. A. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro. Ed. Campus. 2000.

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