quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CURSO DE LICITAÇÃO E PREGÕES ‘STAR C.O. TRAINEE’

 
Público-alvo: Empresários, Discentes de Administração e áreas afins.

Data: 09/10/2010

Horário: 14H ás 18Hs

Investimento: R$ 120,00

25 Vagas - Certificado

Maiores Informações: (069)9963-0188 /9916-1920


 SEJA MAIS UMA ESTRELA A BRILHAR NOS CÉUS DE RONDÔNIA!!!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PORQUE FALAMOS TANTO SOBRE SUA SAÚDE E SEGURANÇA EMOCIONAL TRABALHADOR?!?? VEJAMOS...

DOENÇAS DO TRABALHO

Afastamentos por transtornos afetivos aumentam 71%

Os transtornos afetivos estão levando cada vez mais brasileiros a se afastarem do trabalho. Dados do INSS mostram que, no ano passado, 6.704 pessoas deixaram seus postos por esse motivo, o que representa um aumento de 71% em relação a 2007, quando 3.918 se afastaram do trabalho.
Segundo a assessoria de imprensa do INSS, o aumento se deu por conta da adoção do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP), instituído em abril de 2007. O documento estabelece uma metodologia para identificar as doenças e os acidentes relacionados com a prática do trabalho no Brasil. Sem a existência do NTEP, muitas doenças não eram contabilizadas no sistema da previdência social. As pessoas afastadas por conta dos transtornos afetivos recebem auxílio-doença e são encaminhadas para tratamento na rede pública de saúde.

Mas, se olhados com cautela, os números revelam muito pouco da realidade corporativa brasileira. Os dados, de acordo com a assessoria de imprensa do INSS, ainda estão subnotificados. Ou seja, existem mais pessoas com transtornos afetivos no mercado de trabalho do que se pensa.
Para se ter uma ideia, este ano, já foram gerados mais de 1,6 milhão de empregos formais no Brasil, segundo o Ministério do Trabalho. A depressão, de acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), está presente em pelo menos 18% das pessoas do mercado de trabalho. Além disso, dados da OMS, divulgados no final de 2009, apontam que a depressão deverá se tornar a doença mais comum do mundo nos próximos 20 anos. Além disso, a doença deve afetar mais pessoas do que o câncer ou as doenças cardíacas.
 
FONTE: Revista EXAME e PROTEÇÃO
POR TODO EXPOSTO ACIMA É QUE FALAMOS TANTO SOBRE SAÚDE E SEGURANÇA EMOCIONAL/AFETIVA!!!
 
REFLETINDO: COMO VEMOS O GRANDE VILÃO DA PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS BRASILEIRAS SE DEVE AO ENORME E CRESCENTE NÚMERO DE ABSENTEÍSMO E ROTATIVIDADE DE FUNCIONÁRIOS COM PROBLEMAS AFETIVOS/EMOCIONAIS. O QUE NOS LEVA A REFLETIR NA IMATURIDADE PROFISSIONAL E PESSOAL DO TRABALHADOR BRASILEIRO, POSTO QUE MUITOS ALMEIJAM, MAS POUCOS PENSAM SE ESTARÃO FELIZES OU SATISFEITOS COM O EMPREGO SONHADO OU SIMPLESMENTE CONQUISTADO. SE LONGE DA FAMÍLIA E DO LAR TÊM EQUILÍBRIO SUFICIENTE PARA ENFRENTAR ROTINAS ADMINISTRATIVAS DE TRABALHO E CONCILIÁ-LAS COM SEU LADO AFETIVO-EMOCIONAL. 
PARA PENSAR!!! 

CONVITES:

domingo, 19 de setembro de 2010

MATARAM A MORTE!!! DELÍCIA...

ITEM 13
DO LIVRO " DEPOIS DA MORTE" 

DE LEON DENNIS
(CONTEMPORANEO DE ALLAN KARDEC)

As Provas e a Morte

Estabelecido o alvo da existência, mais alto que a fortuna, mais elevado que a felicidade, uma inteira revolução produz-se em nossos intuitos.

O Universo é uma arena em que a alma luta pelo seu engrandecimento e este só é obtido por seus trabalhos, sacrifícios e sofrimentos. A dor, física ou moral, é um meio poderoso de desenvolvimento e de progresso. As provas auxiliam-nos a conhecer, a dominar as nossas paixões e a amar realmente os outros. No curso que fazemos, o que devemos procurar adquirir é a ciência e o amor alternadamente. Quanto mais soubermos, mais amaremos e mais nos elevaremos. A fim de podermos combater e vencer o sofrimento, cumpre estudarmos as causas que o produzem e, com o conhecimento dos seus efeitos e a submissão às suas leis, despertar em nós uma simpatia profunda para com aqueles que o suportam. A dor é a purificação suprema, é a escola em que se aprendem a paciência, a resignação e todos os deveres austeros. É a fornalha onde se funde o egoísmo, em que se dissolve o orgulho. Algumas vezes, nas horas sombrias, a alma submetida à prova revolta-se, renega a Deus e sua justiça; depois, passada a tormenta, quando se examina a si mesma, vê que esse mal aparente era um bem; reconhece que a dor tornou-a melhor, mais acessível à piedade, mais caritativa para com os desgraçados.

Todos os males da vida concorrem para o nosso aperfeiçoamento. Pela dor, pela prova, pela humilhação, pelas enfermidades e pelos reveses o melhor desprende-se lentamente do pior. Eis por que neste mundo há mais sofrimento que alegria. A prova retempera os caracteres, apura os sentimentos, doma as almas fogosas ou altivas.

A dor física também tem sua utilidade; desata quimicamente os laços que prendem o Espírito à carne; liberta-o dos fluidos grosseiros que o retêm nas regiões inferiores e que o envolvem, mesmo depois da morte. Essa ação explica, em certos casos, as curtas existências das crianças mortas com pouca idade. Essas almas puderam adquirir na Terra o saber e a virtude necessários para subirem mais alto; como um resto de materialidade impedisse ainda o seu vôo, elas vieram terminar, pelo sofrimento, a sua completa depuração.

Não imitemos esses que maldizem a dor e que, nas suas imprecações contra a vida, recusam admitir que o sofrimento seja um bem. Desejariam levar uma existência a gosto, toda de bem-estar e de repouso, sem compreenderem que o bem adquirido sem esforço não tem nenhum valor e que, para apreciar a felicidade, é necessário saber-se quanto ela custa. O sofrimento é o instrumento de toda elevação, é o único meio de nos arrancarmos à indiferença, à volúpia. É quem esculpe nossa alma, quem lhe dá mais pura forma, beleza mais perfeita.

A prova é um remédio infalível para a nossa inexperiência. A Providência procede para conosco como mãe precavida para com seu filho. Quando resistimos aos seus apelos, quando recusamos seguir-lhe os conselhos, ela deixa-nos sofrer decepções e reveses, sabendo que a adversidade é a melhor escola da prudência.

Tal o destino do maior número neste mundo. Debaixo de um céu algumas vezes sulcado de raios, é preciso seguir o caminho árduo, com os pés dilacerados pelas pedras e pelos espinhos. Um Espírito de vestes lutuosas guia os nossos passos; é a dor santa que devemos abençoar, porque só ela sacode e desprende-nos o ser das futilidades com que este gosta de paramentar-se, torna-o apto a sentir o que é verdadeiramente nobre e belo.

*

Sob o efeito desses ensinos, a que se reduz a idéia da morte? Perde todo o caráter assustador. A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. A morte é só aparente; somente muda a forma exterior; princípio da vida, a alma fica em sua unidade permanente, indestrutível. Esta se acha, além do túmulo, na plenitude de suas faculdades, com todas as aquisições com que se enriqueceu durante as suas existências terrestres: luzes, aspirações, virtudes e potências. Eis aí os bens imperecíveis a que se refere o Evangelho, quando diz: “Os vermes e a ferrugem não os consumirão nem os ladrões os furtarão.” São as únicas riquezas que poderemos levar conosco e utilizar na vida futura.

A morte e a reencarnação que se lhe segue, em um tempo dado, são duas condições essenciais do progresso. Rompendo os hábitos acanhados que havíamos contraído, elas colocam-nos em meios diferentes; obrigam a adaptarmo-nos às mil faces da ordem social, e universal.

Quando chega o declínio da vida, quando nossa existência, semelhante à página de um livro, vai voltar-se para dar lugar a uma página branca e nova, aquele que for sensato consulta o seu passado e revê os seus atos. Feliz quem nessa hora puder dizer: meus dias foram bem preenchidos! Feliz aquele que aceitou as suas provas com resignação e suportou-as com coragem! Esses, macerando a alma, deixaram expelir tudo o que nela havia de amargor e fel.

Rememorando na consciência as suas tribulações, bendirão os sofrimentos que suportaram e, com a paz íntima, verão sem receio aproximar-se o momento da morte.

Digamos adeus às teorias que fazem da morte a porta do nada, ou o prelúdio de castigos intermináveis. Adeus sombrios fantasmas da Teologia, dogmas medonhos, sentenças inexoráveis, suplícios infernais! Chegou a vez da esperança e da vida eterna! Não mais há negrejantes trevas, porém, sim, luz deslumbrante que surge dos túmulos.

Já vistes a borboleta de asas multicores despir a informe crisálida, esse invólucro repugnante, no qual, como lagarta, se arrastava pelo solo? Já a vistes solta, livre, voejar ao calor do Sol, no meio do perfume das flores? Não há imagem mais fiel para o fenômeno da morte. O homem também está numa crisálida que a morte decompõe. O corpo humano, vestimenta de carne, volta ao grande monturo; o nosso despojo miserável entra no laboratório da Natureza; mas, o Espírito, depois de completar a sua obra, lança-se a uma vida mais elevada, para essa vida espiritual que sucede à vida corpórea, como o dia sucede à noite. Assim se distingue cada uma das nossas encarnações.

Firmes nesses princípios, não mais temeremos a morte. Como os gauleses, ousaremos encará-la sem terror. Não mais haverá motivo para receio, para lágrimas, cerimônias sinistras e cantos lúgubres. Os nossos funerais tornar-se-ão uma festa pela qual celebraremos a libertação da alma, sua volta à verdadeira pátria.

A morte é uma grande reveladora. Nas horas de provação, quando as sombras nos rodeiam, perguntamos algumas vezes: Por que nasci eu? Por que não fiquei mergulhado lá na profunda noite, onde não se sente, onde não se sofre, onde só se dorme o eterno sono? E, nessas horas de dúvida e de angústia, uma voz vem até nós e diz-nos: Sofre para te engrandeceres, para te depurares! Fica sabendo que teu destino é grande. Esta terra fria não é teu sepulcro. Os mundos que brilham no âmbito dos céus são tuas moradas futuras, a herança que Deus te reserva. Tu és para sempre cidadão do Universo; pertences aos séculos passados como aos futuros e, na hora atual, preparas a tua elevação. Suporta, pois, com calma, os males por ti mesmo escolhidos. Semeia na dor e nas lágrimas o grão que reverdecerá em tuas próximas vidas. Semeia também para os outros assim como semearam para ti! Ser imortal, caminha com passo firme sobre a vereda escarpada até às alturas de onde o futuro te aparecerá sem véu! A ascensão é rude e o suor inundará muitas vezes o teu rosto, mas, no cimo, verás brilhar a grande luz, verás despontar no horizonte o Sol da Verdade e da Justiça!

A voz que assim nos fala é a voz dos mortos, é a voz das almas queridas que nos precederam no país da verdadeira vida. Bem longe de dormirem nos túmulos, elas velam por nós. Do pórtico do invisível vêem-nos e sorriem para nós. Adorável e divino mistério! Comunicam-se conosco e dizem: Basta de dúvidas estéreis; trabalhai e amai. Um dia, preenchida a vossa tarefa, a morte nos reunirá.

BOM DOMINGO TRABALHADOR(A) E EXCELENTE DIA DE DESCANÇO E REFLEXÕES ÚTEIS!!!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

MACONHA - PESQUISADORES MINEIROS E PAULISTAS ENCONTRAM E TESTAM SUBSTÂNCIA QUE PODE CURAR OS USUÀRIOS DA DROGA!!!


A desconhecida anandamida gera efeitos semelhantes aos do principal componente da erva. Cientistas fazem estudos em busca de uma droga para tratar dependentes.

O remédio ideal para se combater a dependência da maconha pode estar dentro do próprio cérebro do dependente. A substância "mágica", capaz de realizar esse feito, já foi descoberta por especialistas e tem nome: anandamida. Como ela tem efeitos muito parecidos com os da droga, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade de São Paulo (USP) agora tentam descobrir como utilizá-la no combate ao vício da erva.


Esperança. Fabrício de Araújo Moreira, professor da UFMG, desenvolve estudos com a anandamida para tratar dependência por maconha


Os pesquisadores ainda não conhecem a função da anandamida no cérebro, mas já sabem que ela tem propriedades semelhantes às do Tetra Hidro Carboneto (THC), principal componente da maconha. Ambos possuem efeitos analgésicos, ansiolíticos e antidepressivos.

De acordo com o biólogo, professor do Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e coordenador da pesquisa, Fabrício de Araújo Moreira, o grande desafio é o de descobrir uma forma de manipular a anandamida de modo que ela supra a necessidade do uso da droga.





"O que estamos em busca é de uma forma de interferir no nível de anandamida para tratar viciados na maconha ou até em outras drogas. Como ela é uma substância do próprio cérebro, não deve causar os efeitos negativos que a maconha induz, como sintomas psicóticos", afirma.
O especialista explica que o THC é negativo para o usuário por causar um desequilíbrio cerebral. Isso porque os receptores existentes no cérebro deveriam reagir apenas com a anandamida. Mas, quando consumido, o THC ocupa o espaço dessa substância natural e se liga a esses receptores. Os resultados disso na prática são perda de memória, lentidão de pensamentos, entre outras consequências negativas. (veja quadro)

O médico psiquiatra, professor da USP e membro do grupo de estudos e pesquisas em psicose e ansiedade da universidade José Alexandre Souza Crippa também participa da pesquisa feita em conjunto entre a USP e a UFMG. Com a experiência de quem já participou de um grupo de estudos na Inglaterra ele explica que pelo menos 80 das, aproximadamente, 400 substâncias contidas na droga podem ser usadas como remédios para uma série de doenças. O próprio THC, se usado na dose correta e sob prescrição médica, pode curar crises de náuseas.

Outro composto que poderia ser utilizado medicinalmente é o canadibiol ou CBD. Segundo ele, já foram realizados testes com seres humanos na USP que demonstraram a eficácia da substância para o tratamento de ansiedade e esquizofrenia. Agora, eles começaram a realizar o teste em dependentes de maconha e tabaco. A expectativa é que daqui a três anos seja descoberto se de fato a substância seria capaz de combater esses vícios. Caso fique comprovado, a intenção é a de se pensar medicamentos a base de CBD. "O CBD é positivo porque não parece causar dependência, como ocorre com o THC", disse.

O pesquisador ressalta que o objetivo das pesquisas não é o de levar as pessoas a usarem a droga, mas descobrir formas de utilizar os componentes dela separadamente no combate de doenças. "Somos favoráveis à utilização das substâncias com prescrição médica e não à forma como as pessoas utilizam atualmente", ressalta.

"Há risco de abstinência", diz médico
Ao contrário do que muitos usuários de maconha acreditam, a droga causa dependência sim, alerta o médico e psiquiatra José Alexandre Souza Crippa. "Algumas pessoas dizem que a maconha não causa crise de abstinência, mas é mentira. Assim como o álcool e as outras drogas, ela leva ao vício", defende.


Para o especialista, o argumento de que a maconha tem substâncias com funções medicinais não é válido para justificar a liberação da droga. "Dizer que fumar maconha é permitido porque tem substâncias medicinais é quase a mesma coisa que afirmar que feijoada e feijão são iguais. No meio da feijoada, assim como da maconha, há uma série de coisas misturadas", disse.

Crippa defende ainda que, no uso medicinal, a erva não seja fumada e, sim, ingerida como um medicamento (pílula, por exemplo). (TL)

Semelhança


Outro caso. Não só a maconha tem substâncias que podem ser utilizadas para fins medicinais. O ópio também é uma droga que causa dependência. Dele, é retirada a morfina, usada no tratamento contra a dor. O cérebro também produz uma substância parecida com ela, chamada endorfina.


FONTE: UNIAD/INPAD
Jornal O Tempo - TATIANA LAGÔA
Publicado em: 15/09/2010
 
ASSISTA NESTE FINAL DE SEMANA AINDA DÀ TEMPO!!!
E MUDE DE VEZ SUA VIDA!!!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

SEGUNDA - FEIRA É DIA DE DIETA...SERÁ?!?!??...! OU REEDUCAÇÃO ALIMENTAR?!???

RAÇÃO HUMANA - O QUE É ISSO?!?!?
SAÚDE NUTRICIONAL
A ração humana virou o item que não pode faltar na despensa de quem precisa emagrecer. O complemento alimentar, produzido a partir de cereais integrais e oleaginosas, como nozes, castanhas e avelãs, é rico em vitaminas, sais minerais e gorduras insaturadas (benéficas para o coração). No entanto, para perder os indesejáveis quilinhos extras é preciso atenção na hora de consumir o complemento.



De acordo com a nutricionista da rede Mundo Verde, Bruna Murta, para que a ração humana auxilie no emagrecimento, deve substituir de uma a duas refeições por dia, ao invés de ser utilizada como complemento da alimentação. "Se a pessoa acrescenta a ração ao seu cardápio habitual, inclui mais calorias na sua dieta e pode ganhar peso. Por esse motivo, é importante que o produto substitua o café da manhã ou o lanche da noite", alerta a especialista.

Quanto consumir?!??!?
O ideal é consumir duas colheres de sopa do produto por dia. Para isso, basta misturá-la ao leite, sucos, frutas ou iogurtes. O produto é um coadjuvante no processo de emagrecimento. Mesmo com o seu consumo, devem ser realizadas de 5 a 6 refeições diárias. "Se a pessoa fizer poucas refeições ao dia, ao substituir uma refeição pela mistura, por um período longo, podem ocorrer deficiências nutricionais", alerta a nutricionista.

Por ter muita fibra em sua composição, a ração ainda ajuda na redução do colesterol e causa a sensação de saciedade, diminuindo o apetite. Além disso, a mistura pode ajudar a melhorar o humor, por ter magnésio e vitaminas do complexo B na composição. No entanto, devido ao seu alto teor de fibras, é importante uma boa ingestão de líquidos, como água, sucos ou chás, para que haja um bom funcionamento intestinal.

Contraindicações


Apesar dos seus benefícios, a ração humana é contraindicada no caso de pessoas com intolerância ao glúten, hipertensos e mulheres que estão amamentando. A mistura contém guaraná e cacau, que são estimulantes e podem alterar a pressão arterial, além de passarem pelo leite materno, podendo causar efeitos colaterais no bebê. No caso de diabéticos, é importante optar por uma composição sem adição de açúcares.

Modo de preparo e validade


É possível encontrar a ração humana em lojas de produtos naturais ou prepará-la em casa. É simples e fácil!
Ingredientes:

200g de farelo de trigo

200g de extrato de soja

200g de linhaça

200g de açúcar mascavo

200g de aveia

200g de gergelim

200g de gérmen de trigo

200g de gelatina em pó hidrolisada ou colágeno

25g de levedo de cerveja

25g de guaraná em pó

50g de cacau em pó

Misture todos os ingredientes e armazene em um recipiente fechado, na geladeira. Em média, o prazo de validade da mistura é de um mês.
 
REFLEXÃO...
SERÁ QUE NÃO ESTAMOS SENDO VÍTIMAS DA ILUSÃO E DA DITADURA DA INDÚSTRIA DAS DIETAS E DA BELEZA INALCANSÁVEL?!?!? SERÁ QUE REDUZINDO OS EXCESSOS QUE COMETEMOS Á MESA E AO COPO E NOS ALIMENTANDO COM FRUTAS, LEGUMES, VERDURAS E CARNES NATURAIS EM NOSSA DIÉTA DIÁRIA NÃO ESTAREMOS COM UM ORGANISMO LIMPO E EQUILIBRADO?!?!?
PENSEMOS NISSO SENÃO A FOTO ACIMA NOS FAZ REFLETIR... 
 
EXCELENTE SEGUNDONA
 PRA VOCÊ TRABALHADOR(A)!!!

sábado, 11 de setembro de 2010

COMO SE RELACIONAR MELHOR... SUA SAÚDE SENTIMENTAL...

Quando nos relacionamos com alguém estamos na verdade trocando com o outro. Trocamos carinho, contato, palavras, experiências, afeto. Trocamos também energia, formando vínculos ou ganchos invisíveis com o outro. Um relacionamento é feito por duas pessoas que criam uma energia única e moldam a relação. Mas antes disso acontecer, existe algo importante que devemos tomar consciência: atraímos para a nossa vida pessoas com energias compatíveis com a nossa. Aliás, assim é com tudo na vida. Funcionamos como um rádio que, ao sintonizar determinada frequência, toca certa música.


As coisas que acontecem em nossa vida, nós atraímos. O mesmo vale para as nossas relações. Isso fica fácil notar quando observamos atentamente o perfil de todos aqueles com quem já nos relacionamos e identificamos traços comuns. Ou quando olhamos com sinceridade para as crenças que temos sobre relacionamento e amor e vemos que de fato nossas relações afetivas estão em sintonia com elas. Por isso, se estamos infelizes por atrair sempre o mesmo tipo de relação ou por não termos sorte nesta área, o primeiro passo é sempre olhar para si mesma.

Veja quais crenças e pensamentos que alimenta em relação ao amor e as relações e o que gostaria de fato de atrair para você. Tenha certeza que muito ou quase tudo de suas relações está baseado nesse sistema de crenças que possui. Além disso, deve prestar mais atenção em si mesma, suas necessidades, desejos, vontades e ser muito sincera ao fazer isso, para que perceba que sinais são emitidos para o universo e o que recebe de volta.

Há também a necessidade de perceber o valor que dá a si mesma. Isso sem dúvida interfere nos relacionamentos que atrai. Com certeza quem tem maior autoestima atrai pessoas mais dispostas a amá-la e oferecer amor e afeto.

Vínculos e sintonia

Estabelecido o relacionamento, fortalecemos os vínculos e ganchos que nos atraíram ao captar a sintonia e frequência do outro. Além destes iniciais, vamos formando outros ganchos que ficam mais fortes conforme o tempo passa. Alguns são positivos, outros negativos. Alguns são mentais, ligados ao que pensamos e achamos sobre o outro e o outro de nós. Outros são emocionais, estão relacionados ao que sentimos pelo outro e o que o outro sente por nós. Todos estes ganchos influenciam na relação e também em nós e em nossa vida como um todo.

Estamos ligados ao outro por fios invisíveis que nos ligam e nos influenciam. Ruppet Sheldrake chama estes fios de elásticos e mostra em seus estudos que uma pequena mudança em um lado reflete muito no outro. Ele diz, por exemplo, que a telepatia entre casais tem a ver com esses elásticos que conectam as duas pessoas. Um de seus exemplos é que quando algo de ruim acontece com uma das pessoas, se o vínculo é forte o outro sente ainda que à distância.

O mesmo vale para tudo que enviamos diretamente para o outro, que pode captar vibrações de amor, de raiva ou de qualquer outro sentimento ou pensamento que temos a seu respeito. Assim, muitas das ações de um podem ser reações às energias enviadas pelo outro. Isso significa que, quando desejamos uma mudança em nosso relacionamento, em geral basta mudarmos nossa vibração, nossas crenças, nossos pensamentos, sentimentos e atitudes. Automaticamente o outro tende a mudar.

Quando a sintonia deixa de existir, o outro pode simplesmente se afastar. Se isso acontece é porque não há mais ressonância, tampouco sentimentos ou vínculos fortes que unam os dois. É comum, por exemplo, que em um trabalho de autoconhecimento as relações passem por mudanças. Isso é uma consequência de um processo individual, que altera o vínculo energético e reflete na relação. Assim, uma relação pode se fortalecer ou se desfazer quando um dos dois decide mudar.

Mas o fato é que quanto mais em sintonia com nossa própria essência estivermos e quanto mais gostarmos de nós mesmos, certamente atrairemos relações mais saudáveis e que tornam nossa vida muito mais feliz. Por isso, o caminho para um relacionamento melhor deve sempre começar por uma autoavaliação muito sincera e consciente, que vise encontrar em nós mesmos o que queremos e o que atraímos no amor.
 
EXCELENTE INÍCIO DE SEMANA!!!
Culinária Fácil
ARROZ DE DOMINGO

6 xícaras de arroz cozido



1/2 kg de carne seca cozida e desfiada


1/2 kg de cebola cortada em rodelas
 
Alho
4 ovos

Uvas Passa ou banana passa
1 pacote de batata palha ou 1/2 kg de batatas raladas grossas e fritas


Salsinha picada


1 fio de óleo
 
 
MODO DE PREPARO
Separe o arroz normalmente



A carne deve estar cozida e desfiada, reserve


A cebola cortada em rodelas 

Alho
 
Uvas Passas
 
Os ovos devem ser feitos mexidos, reserve

Coloque uma panela de pressão no fogo e aqueça com um fio de óleo e doure a carne seca, a cebola e o alho e o arroz com sal á gosto, coloque água até cobrir tudo jogue a salsinha ou cebolinha e coentro, feche a panela de pressão e após subir a pressão conte 5 á 7 minutos,  desligue, tire a pressão e sirva em uma travessa. 
Em uma travessa misture o  arroz, carne seca, o ovo mexido, as Uvas ou bananas passa, salsinha extra, e salpique a batata palha, nesta ordem até acabar os ingredientes


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

INDEPENDÊNCIA BRASIL!!!! - GRAÇAS Á DEUS SOU BRASILEIRAAAAAAA!!!!


Denomina-se Independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política desse país do reino de Portugal, no início do século XIX. Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, quando ocorreu o episódio do chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a história oficial, nesta data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe Regente D. Pedro bradou perante a sua comitiva: Independência ou Morte!. Determinados aspectos dessa versão, no entanto, são contestados por alguns historiadores.



A moderna historiografia em História do Brasil remete o início do processo de independência à Transferência da corte portuguesa para o Brasil (1808-1821), no contexto da Guerra Peninsular, a partir de 1808.



A partir de 15 de Julho de 1799, o Príncipe do Brasil, D. João, tornou-se Príncipe Regente de Portugal. Os acontecimentos na Europa, onde Napoleão Bonaparte se afirmava, sucederam-se com velocidade crescente.



Desde 1801 que se considerava a idéia da transferência da Corte Portuguesa para o Brasil. As facções no governo português, entretanto, se dividiam:



• a facção anglófila, partidária de uma política de preservação do Império Colonial Português e do próprio Reino, através do mar, apoiados na antiga aliança Luso-Britânica; e



• a facção francófila, que considerava que a neutralidade só poderia ser obtida através de uma política de aproximação com a França.



Ambas eram apoiadas pelas lojas maçônicas quer de origem inglesa, quer de origem francesa. Considere-se ainda que as idéias iluministas francesas circulavam clandestinamente em livros, cada vez mais abundantes.



A decretação do Bloqueio Continental em Berlim (1806) tornou mais difícil a neutralidade Portuguesa. Em 1807, o Tratado de Fontainebleau dividiu arbitrariamente Portugal em três reinos. Desde Outubro desse ano, Jean-Andoche Junot, antigo embaixador francês em Lisboa, preparava-se para invadir Portugal. Foi nesse contexto que D. João pactuou com a Grã-Bretanha a transferência do governo para o Rio de Janeiro, sob a protecção dos últimos.



Com a invasão francesa de Portugal em progresso, a 29 de Novembro iniciou-se a viagem da Família Real e da Corte Portuguesa para o Brasil. Dezoito navios de guerra portugueses e treze ingleses escoltaram mais de vinte e cinco navios mercantes de Lisboa até à costa do Brasil. A bordo seguiam mais de quinze mil portugueses. O Reino ficava a ser governado por uma Junta de Regência que Junot logo dissolveu.



Com a presença da Família Real Portuguesa no Brasil a partir de 1808, registrou-se o que alguns historiadores brasileiros denominam de "inversão metropolitana", ou seja, o aparelho de Estado Português passou a operar a partir do Brasil, que desse modo deixou de ser uma "colônia" e assumiu efetivamente as funções de metrópole.



A Revolução liberal do Porto (1820)

O passo seguinte, que conduziu à independência do Brasil, ocorreu com a eclosão da Revolução liberal do Porto (24 de agosto de 1820), que impôs o regresso de D. João VI a seu país, visando forçar o retorno do chamado Pacto Colonial. A notícia do movimento chegou ao Rio de Janeiro em 12 de outubro, causando intensa comoção.



Reflexos no Pará



O movimento liberal do Porto já havia sido acolhido com entusiasmo na Ilha da Madeira e no arquipélago dos Açores quando a notícia chegou, a 1 de dezembro, a Belém do Pará. Como a província estava entregue a uma Junta interina, essa circunstância facilitou um pronunciamento de apoio entusiástico à causa constitucional. A bordo da mesma embarcação que trouxe a notícia, as Novas Amazonas, veio o estudante Filipe Patroni, que desafrontado e ardente, "logo alcançou o concurso dos chefes militares, coronéis João Pereira Vilaça e Francisco José Rodrigues Barata"[carece de fontes?]. Este último, no dia 1 de janeiro de 1821, em nome do povo e da tropa proclamou a Constituição que iria ser elaborada pelas Cortes portuguesas. Desse modo, foi eleita por aclamação uma Junta Constitucional provisória de nove membros, dando-se comunicação ao Rio de Janeiro. Filipe Patroni e Domingos Simões Cunha foram eleitos procuradores da província e encarregados de representar, perante as Cortes e a Junta Suprema, os interesses da Província do Pará.



Reflexos na Província da Bahia

Incitada por Cipriano José Barata de Almeida e José Lino Coutinho, um levante registrou-se na Bahia a 21 de fevereiro de 1821. O Governador da Província, o conde da Palma, ordenou ao marechal Felisberto Caldeira Brant Pontes, inspetor das tropas, que reunisse as tropas fiéis. Desse modo, enfrentou os rebeldes com apenas cento e sessenta homens, pois a maior parte da tropa o abandonara. Não houve meio de os demover de constituir na Bahia uma Junta Constitucional Provisória, a exemplo de Belém, pela qual se manifestasse completa obediência às Cortes de Lisboa, jurando-se desde logo a Constituição. Palma cedeu, propondo ele mesmo os nomes das pessoas que formariam a Junta. E a Junta foi mais longe, dirigindo-se a Lisboa como se tal governo fosse já o único legítimo da monarquia e pedindo tropas portuguesas. Foram-lhe enviados 1.184 homens, a chamada Legião Constitucional Lusitana. A Junta nomeou ainda o marechal Luís Paulino de Oliveira Pinto de França para o cargo de Governador das Armas e o coronel Inácio Luís Madeira de Melo para o de inspetor das tropas, uma vez que Caldeira Brant acompanhara o conde da Palma ao Rio de Janeiro.



Reflexos na Província de Pernambuco



O governador da Província de Pernambuco, Luís do Rego Barreto, tinha um cenário difícil desde a Revolução de 1817, pois a terra ainda gemia com o "depravado e estúrdio despotismo", como refere Rocha Pombo em sua História do Brasil. Animado com as mensagens de Lisboa e a convite da Junta da Bahia, mas temeroso de desaforos, conservou toda a plenitude da autoridade e dirigiu um manifesto ao povo, expondo as bases da Constituição que iria ser promulgada e convocando eleitores de todas as paróquias. Os pernambucanos receberam com desconfiança as promessas e votaram com independência, elegendo as pessoas que lhes pareceram mais dignas, as quais "quase todas pertenciam mais ou menos ostensivamente aos vencidos de 1817".



A 29 de agosto de 1821 nomeou-se por aclamação uma Junta Provisional Temporária em Goiana, para contrabalançar outra, do partido português, em Recife. Mesmo pedindo reforços à Paraíba, Rego Barreto foi cercado, assinando a capitulação a 5 de outubro, junto à povoação do Beberibe.



Reflexos na Província da Paraíba



A vitória dos pernambucanos ecoou na vizinha Paraíba, onde a 25 de outubro foi eleita uma Junta Governativa para administrar a província em nome da Constituição portuguesa.



Reflexos na Província do Maranhão



A província do Maranhão era governada desde 1819 pelo marechal Bernardo da Silveira Pinto da Fonseca. Este, sem poder deixar de admitir a autoridade de um Conselho Consultivo, conseguiu transformar em farsa a eleição da Junta no dia 13 de abril, sendo ele próprio proclamado Governador provisório. Mandou, em seguida, deportar diversos patriotas, procedendo à eleição de dois deputados às Cortes de Lisboa. Posteriormente, no dia 15 de fevereiro de 1822 foi eleita uma Junta Provisória e o marechal embarcou de volta para Portugal.



A partida da família real
Pedro I do Brasil retratado por Simplício Rodrigues de Sá.



Pressionado pelo triunfo da revolução constitucionalista, o soberano retornou com a família real para Portugal, deixando como príncipe regente no Brasil o seu primogênito, D. Pedro de Alcântara.



As divergências



Não se pode compreender o processo de independência sem pensar no projeto recolonizador das Cortes portuguesas, a verdadeira origem da definição dos diversos grupos no Brasil. Embora o rompimento político com Portugal fosse o desejo da maioria dos brasileiros, havia muitas divergências. No movimento emancipacionista havia grupos sociais distintos: a aristocracia rural do Sudeste brasileiro, as camadas populares urbanas liberais radicais, e, por fim, a aristocracia rural do Norte e Nordeste, que defendiam o federalismo e até o separatismo.



A aristocracia rural do Sudeste, a mais poderosa, era conservadora, lutando pela independência, defendendo a unidade territorial, a escravidão e seus privilégios de classe. Os liberais radicais queriam a independência e a democratização da sociedade, mas seus chefes, Joaquim Gonçalves Ledo e José Clemente Pereira, permaneceram atrelados à aristocracia rural, sem revelar vocação revolucionária. A aristocracia rural do norte e nordeste enfrentava a forte resistência dos comerciantes e militares portugueses, Josué fortes no Pará, Maranhão e Bahia. Além disso, desconfiavam da política centralizadora de José Bonifácio.



O partido português no Brasil chamado por vezes de "os pés de chumbo", estava do lado das Cortes; o partido brasileiro e os liberais radicais eram contra elas, mas divergiam quanto aos objetivos. Para o partido brasileiro, o ideal era a criação de uma monarquia dual (Brasil e Portugal) para preservar a autonomia administrativa e a liberdade de comércio. Mas a intransigência das Cortes Portuguesas, que nada tinham de liberais, fez o partido inclinar-se pela emancipação, sem alterar a ordem social vigente e os seus privilégios adquiridos. Já os liberais radicais formavam um agrupamento quase revolucionário, bem próximo das camadas populares urbanas, sendo alguns de seus membros republicanos. No conjunto, tratava-se do grupo mais receptivo às mudanças mais profundas e democráticas da sociedade.



A concretização das aspirações de cada um desses agrupamentos era distinta. Os grandes proprietários rurais ligados ao partido brasileiro dispunham dos meios efetivos para a realização de seus objetivos. O anseio por um comércio livre de entraves mercantilistas encontrava apoio em forças internacionais, lideradas pela burguesia britânica. A sólida base econômica e social escravista garantia ainda os recursos materiais para resistir com êxito à provável ameaça recolonizadora de Lisboa.



Na disputa contra os conservadores, os radicais cometeram o erro de reduzir a questão à luta pela influência sobre o Príncipe Regente. Era inevitável que este preferisse os conservadores. Ademais, os conservadores encontraram em José Bonifácio de Andrada e Silva um líder bem preparado para dar à independência a forma que convinha às camadas dominantes.



O "Fico" e o "Cumpra-se"

A situação do Brasil permaneceu indefinida durante o ano de 1821. Em 9 de dezembro, chegaram ao Rio de Janeiro os decretos das Cortes que determinavam a abolição da Regência e o imediato retorno de D. Pedro de Alcântara a Portugal, a obediência das províncias a Lisboa (e não mais ao Rio de Janeiro), a extinção dos tribunais do Rio de Janeiro. O Príncipe Regente começou a fazer os preparativos para o seu regresso, mas estava instaurada uma enorme inquietação. O partido brasileiro ficou alarmado com a recolonização e com a possibilidade de uma explosão revolucionária. A nova conjuntura favoreceu a polarização: de um lado o partido português e do outro, o partido brasileiro com os liberais radicais, que passaram a agir pela independência.

Sondado, o Príncipe Regente mostrou-se receptivo. Foram então enviados emissários às Províncias de Minas Gerais e de São Paulo para obter a adesão à causa emancipacionista, com resultados positivos.

A decisão do príncipe de desafiar as Cortes decorreu de um amplo movimento, no qual se destacou José Bonifácio. Membro do governo provisório de São Paulo, escrevera em 24 de dezembro de 1821 uma carta a D. Pedro, na qual criticava a decisão das Cortes de Lisboa e chamava a atenção para o papel reservado ao Príncipe na crise. D. Pedro divulgou a carta, publicada na Gazeta do Rio de Janeiro de 8 de janeiro de 1822 com grande repercussão. Dez dias depois, chegou ao Rio uma comitiva paulista, integrada pelo próprio José Bonifácio, para entregar ao Príncipe a representação paulista. No mesmo dia, D. Pedro nomeou José Bonifácio ministro do Reino e dos Estrangeiros, cargo de forte significado simbólico: pela primeira vez na História o cargo era ocupado por um brasileiro.

No Rio de Janeiro também havia sido elaborada uma representação (com coleta de assinaturas) em que se pedia a permanência de D. Pedro de Alcântara no Brasil. O documento foi entregue ao Príncipe a 9 de janeiro de 1822 pelo Senado da Câmara do Rio de Janeiro. Em resposta, o Príncipe Regente decidiu desobedecer às ordens das Cortes e permanecer no Brasil, pronunciando a célebre frase "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Digam ao povo que fico!". O episódio tornou-se conhecido como "Dia do Fico".

D. Pedro ganhou forte apoio popular com a decisão do "Fico". Para resistir às ameaças de recolonização foi decretada, em 16 de fevereiro de 1822, a convocação de um Conselho de Procuradores Gerais das Províncias do Brasil. Teoricamente, este órgão tinha por finalidade auxiliar o Príncipe mas, na prática, tratava-se de uma manobra dos conservadores, liderados por José Bonifácio, contra os radicais, representados por Joaquim Gonçalves Ledo, um funcionário público para quem a preservação da unidade político-territorial do Brasil deveria ser feita convocando-se uma Assembléia Constituinte eleita pelo povo. A finalidade do Conselho era, na prática, a de manter a unidade sob controle do poder central e dos conservadores.

A Imperatriz Maria Leopoldina, então regente do Império Brasileiro.
Em maio, a cisão entre D. Pedro e as Cortes aprofundou-se: o Regente determinou que qualquer decreto das Cortes só poderia ser executado mediante o "Cumpra-se" assinado por ele, o que equivalia a conferir plena soberania ao Brasil. A medida teve imediato apoio: quando dos festejos pelo aniversário de João VI de Portugal, a 13 de maio, o Senado da Câmara do Rio de Janeiro pediu ao Príncipe Regente que aceitasse para si e para seus descendentes o título de "Defensor Perpétuo do Brasil".

Neste contexto, houve uma investida militar da Divisão Auxiliadora, estacionada no Rio de Janeiro, sob o comando do Tenente-general Jorge de Avilez, que acabou sendo expulso do Brasil com as suas tropas.

Os liberais radicais mantinham-se ativos: por iniciativa de Gonçalves Ledo, uma representação foi dirigida a D. Pedro para expor a conveniência de se convocar uma Assembléia Constituinte. O Príncipe decretou a convocação em 13 de junho de 1822. A pressão popular levaria a convocação adiante, dando continuidade ao processo.

José Bonifácio resistiu à idéia de convocar a Constituinte, mas foi obrigado a aceitá-la. Procurou descaracterizá-la, propondo a eleição indireta, que acabou prevalecendo contra a vontade dos liberais radicais, que defendiam a eleição direta. Embora os conservadores tenham obtido o controle da situação e o texto da convocação da Constituinte apresentasse declarações favoráveis à permanência da união entre Brasil e Portugal, as Cortes de Lisboa insistiam: o Príncipe Regente deveria retornar imediatamente.

A Declaração de Independência

Independência do Brasil: óleo sobre tela por François-René Moreaux (Museu Imperial de Petrópolis). Foi executado em 1844, a pedido do Senado Imperial.

No final de agosto de 1822, D. Pedro deslocou-se à província de São Paulo para acalmar a situação depois de uma rebelião contra José Bonifácio. Apesar de ter servido de instrumento dos interesses da aristocracia rural, à qual convinha a solução monárquica para a independência, não se deve desprezar os seus próprios interesses. O Príncipe tinha formação absolutista e por isso se opusera à Revolução do Porto, de caráter liberal. Da mesma forma, a política recolonizadora das Cortes desagradou à opinião pública brasileira. E foi nisso que se baseou a aliança entre D. Pedro e o "partido brasileiro". Assim, embora a independência do Brasil possa ser vista, objetivamente, como obra da aristocracia rural, é preciso considerar que teve início como compromisso entre o conservadorismo da aristocracia rural e o absolutismo do Príncipe.

O Parque da Independência, em São Paulo, o local onde foi proclamada a independência do Brasil.

Em 7 de Setembro, ao voltar de Santos, parado às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai para que voltasse para Portugal, se submetendo ao rei e às Cortes. Vieram juntas outras duas cartas, uma de José Bonifácio, que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da esposa, Maria Leopoldina de Áustria, apoiando a decisão do ministro e advertindo: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".

Impelido pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a famosa frase "Independência ou Morte!", rompendo os laços de união política com Portugal.

Culminando o longo processo da emancipação, a 12 de outubro de 1822, o Príncipe foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1 de dezembro na Capital.

A guerra da Independência
Príncipe Pedro ordena o oficial português Jorge Avilez retornar a Portugal após sua rebelião malsucedida. José Bonifácio (em roupas civis) pode ser visto ao lado do príncipe.

Consolidado o processo na região Sudeste do Brasil, a independência das demais regiões da América Portuguesa foi conquistada com relativa rapidez. Contribuiu para isso o apoio diplomático e financeiro da Grã-Bretanha. Sem um Exército e sem uma Marinha de Guerra, tornou-se necessário recrutar mercenários e oficiais estrangeiros para comandá-los, do mesmo modo que adquirir meios.

Desse modo, foi sufocada a resistência portuguesa na Província da Bahia, na do Maranhão, na do Piauí e na do Pará.

O processo militar estava concluído já em 1823, restando encaminhar a negociação diplomática do reconhecimento da independência com as monarquias européias.

Consequências
Á semelhança do processo de independência de outros países latino-americanos, o de independência do Brasil preservou o status quo das elites agroexportadoras, que conservaram e ampliaram os seus privilégios políticos, econômicos e sociais.

Ao contrário do ideário do Iluminismo, e do que desejava, por exemplo, José Bonifácio de Andrada e Silva, a escravidão foi mantida, assim como os latifúndios, a produção de gêneros primários voltada para a exportação e o modelo de governo monárquico.

Para ser reconhecido oficialmente, o Brasil negociou com a Grã-Bretanha e aceitou pagar indenizações de 2 milhões de libras esterlinas a Portugal. A Grã-Bretanha saiu lucrando, tendo início o endividamento externo do Brasil. Quando D. João VI retornou a Lisboa, por ordem das Cortes, levou todo o dinheiro que podia — calcula-se que 50 milhões de cruzados, apesar de ter deixado no Brasil a sua prataria e a enorme biblioteca, com obras raras que compõem hoje o acervo da Biblioteca Nacional. Em conseqüência da leva deste dinheiro para Portugal, o Banco do Brasil, fundado por D. João ainda 1808, veio a falir em 1829.

Considerações historiográficas

A data comemorada oficialmente é 7 de setembro de 1822, uma vez que nesse dia, às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, o Príncipe Regente D. Pedro, ao receber a correspondência da Corte, teria proclamado o chamado "grito da Independência", à frente da sua escolta: "Independência ou Morte!"

Outras datas consideradas historiograficamente para a Independência, embora menos populares são a data da coroação do Imperador (1 de dezembro de 1822) ou mesmo a do reconhecimento da Independência por Portugal e pela Grã-Bretanha (29 de agosto de 1825). FONTE: Wikipédia

COMEMORE TRABALHADOR(A)!!!
VOCÊ MERECE O PAÍS QUE CONSTRÓI!!!